O Adeus De Willy Wonka escrita por dayane


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura.Não esqueçam de deixar um comentário, pois eles me ajudam a encontrar os pontos em que ainda preciso melhorar.=D



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Nunca vou entender como ele conseguiu sorrir.

Quando viu a notícia no jornal mais importante de seu país, Veruca Salt encarregou todas as suas mais fieis empregadas a arrumar uma mala para uma viagem de urgência. Também pediu para sua prima, mais confiável, cuidar da coleção que já estava adiantada. Depois, começou a escrever uma carta.

Augustus Gloop chorou assim que pegou o jornal culinário daquela manhã de sexta. Gritou por sua mãe que prontamente apareceu já sabendo o motivo de seu filho estar chorando.

Violete Beauregarde parou de mascar o chiclete daquele dia e espirrou. Era impossível aquela notícia ser verdade e logo uma crise de espirros lhe atingiu. A jovem aprendera que chorar na frente dos outros era entregar-se a derrota. Suas lágrimas haviam sido trocadas por crises de espirros.

Mike Tevee estava boquiaberto. Em todos os sites a mesma noticia. Fossem sites de horror ou comédia, femininos ou masculinos, a noticia era a mesma.

E naquela manhã de sábado, o correio entregou, na porta da grande fábrica, uma pilha de cartas.

– Acho que vou voltar a usar o incinerador.

Charlie havia descartado a carta e a noticia de que Willy Wonka havia falecido explodiu em todos os jornais do mundo assim que o dia amanhecera. Logo depois veio uma pilha de cartas que diziam que aquela noticia era muito triste e que o mundo dos chocolates estava perdido.

Charlie achava a mesma coisa, afinal, ainda estava aprendendo sobre o mundo fantástico daquela fábrica maluca.

Pegando todos os Oompas Loompas que estavam disponíveis, Charlie pediu para que desenhassem as letras de um papel - era a resposta para todas as cartas que foram enviadas. Como maioria dos Oompas Loompas não sabiam escrever a língua dos homens, eles copiaram perfeitamente.

Assim que terminavam, entravam no lugar deles outros que sabiam ler e escrever. Suas funções eram simples: escrever os endereços das pessoas que haviam mandado as cartas.

Charlie permaneceu sentado na velha poltrona lilás que Willy Wonka tanto amava.

Coberto com um cobertor pesado e acompanhado de uma caneca com achocolatado, o menino deixou as pernas penduradas no braço do objeto. Mesmo que desconsiderasse a morte de seu mentor, o herdeiro não conseguia manter-se trabalhando. Os devaneios viam e íam, fazendo Charlie acretidar que era um barco a deriva das lembranças.

Quando já estava para anoitecer, um Oompa Loompa entrou no quarto do antigo dono e entregou quatro cartas para o jovem. Não havia dito nada, apenas entregue e saído.

Charlie olhou as cartas e reconheceu os nomes de quem havia enviado. Retirou o papel que havia dentro de cada envelope e leu mensagens que alertavam a ida deles até a fabrica, para prestar os pêsames.

O herdeiro sentiu uma pequena pontada de raiva surgir. O senhor Wonka sempre comentava o quanto odiou conhecer aquelas crianças. Perdeu uma grande parte de seu precioso chocolate, quando o gorducho do Gloop caiu dentro de seu rio.

Também não deixou de comentar o quanto se irritou com a senhorita Beauregarde, mãe de Violet. Odiou fielmente as investidas nojentas da velha.

Charlie sempre ria quando escutava os pesares de Willy. Mas tremia assim que ele comentava que adoraria ter deixado o incinerador ligado e que Tevee e seu odiado pa...pa... criador, deveriam estar presos por invadirem seus sistemas.

Willy era sádico. Charlie sabia e nem assim deixou de amá-lo.

Charlie pediu para alguns Oompa Loompas prepararem um café da manhã com diversos tipos de comida. Também pediu que armassem uma tenda no lado externo da fábrica. Os pequenos seres tremeram com ideia de saírem da fábrica, mas, ainda assim, fizeram o que Charlie pediu.

E foi ao amanhecer que Veruca Salt pôde observar aquela fábrica maluca e que lhe deixou apavorada pela primeira vez na vida. Pensou em voltar. Pensou realmente em puxar uma folha de papel da bolsa, escrever um bilhete qualquer que mostrasse o quão triste ela estava com a perca de Willy Wonka, jogar o papel portão a dentro e ir embora.

Tal desejo passou, também, pela cabeça de Violete Beauregarde e Augustus Gloop, mas assim que piscaram, os portões se abriram. Mesmo Tevee, que enfrenteva Wonka desde que entrara na fábrica, estava cogitando uma forma de correr daquele lugar sem parecer um covarde.

Cada um chegou com alguns minutos de diferença e não tiveram que esperar do lado de fora, como quando crianças. Veruca havia sido a primeira a encarar a fábrica e Tevee o ultimo. Eles eram acolhidos e aguardavam em frente a grande porta de madeira em que Willy apareceu pela primeira vez.

Assim que todos estavam reunidos a porta se abriu. Um homem alto e magro, com pele branca feito a neve que caia, apareceu.

Por um momento, voltaram à 1984, quando um excêntrico homem surgiu entre eles e, feliz da vida, aproveitou o show que acontecia em frente ao seus olhos.

Um sorriso infantil e roupas finas compunham o visual enigmático. A elegância da cartola, dos óculos escuros e da bengala desnecessária, foi a primeira visão que tiveram do dono da fábrica.

Em frente ao seus olhos, anos depois, surgiu novamente a silhueta. O casaco vermelho sangue que cobria o fraque de mesma cor. Os sapatos negros que brilhavam sob o fraco sol que brilhava. A bengala em uma mão e a cartola, levemente ocultando seu olhar, sobre os cabelos. A mão livre impedia que o acessório caísse.

O cheiro doce atingiu os quatro adultos e eles sentiram-se como naquele dia.

O fatídico, em que conheceram uma fabrica fantástica e um criador maluco.

Faltava a música, mas a sensação mágica havia sido instalada em cada um deles e o desejo de entrar e conhecer cada mísero canto daquele castelo, bateu de forma alucinante em cada um.

O homem bateu a bengala no chão nevado e sorriu.

Elevou o braço, rodou a cartola e curvou-se perante os quatro convidados dizendo:

– Bem vindos estrelinhas!

Um forte flash de memória passou por Augustus Gloop que lembrou do desespero que estava para entrar naquela fábrica. Lembrou de como foi agoniante esperar todos assinarem o termo de sigilo e como foi maravilhoso sentir o gosto daquele jardim.

Sua mãe guardava pedaços de cada coisa, que comeu com muito prazer enquanto esperava todos terminarem suas visitas e serem dispensados pelo Oompa Loompa designado à tal função.

Mas tragicamente lembrou-se do desejo insano de experimentar aquele rio. Da sensação desesperadora de cair naquele chocolate e ser sugado para longe. Conseguiu sobreviver porque naquele treco cheio de chocolate havia um pouco de ar.

Assim que sua mãe entrou na sala onde ele estava, recebeu uma forte bronca por estar comendo seus dedos.

Violete Beauregarde se lembrou da aflição para saber de Augustus Gloop ficaria preso naquele tubo e do desespero que sua mãe estava. Lembrou-se de quando questionaram Willy Wonka sobre como os Oompas Loompas sabiam o que cantar.

“É muito simples, é como rimar. Veja, você menininha, me fale uma palavra!”. A rima que ele havia feito era péssima, qualquer ser conseguiria fazer algo melhor do que aquela rima que Willy Wonka havia feito.

Lógico que os Oompas Loompas não haviam feito aquela música aquela hora. Estavam ensaiados demais para tal ato repentino. Wonka ainda alertou que eles eram brincalhões e que adoravam cantar, mas era impossivel, ainda assim, fazerem o que faziam por um simples ato de improviso.

E assim, entraram naquele barco maluco e cheio daquelas criaturinhas com trinta centímetros de altura. Lembrou-se, também, de sua mãe forçando cantadas em Willy, mas o cara tinha a mentalidade de uma criança levada que vivia para o chocolate e para fazer traquinagens.

Quando chegaram na sala de criações, confirmou que o cara era maluco mesmo, mas ainda assim um gênio. Aquele chiclete refeição era a melhor coisa que já havia mascado, pena que acabou virando uma blue berry no final.

Estava apavorada e sendo rodada para uma sala maluca e cheia de frutas a serem espremidas. Os Oompas Loompas continuavam cantarolando a música feita para ela e a agonia de ser espremida era marcante. Inesquecível.

E vendo a bola azul ir embora, Veruca Salt percebeu que não deveria comer nada daquela sala.

Enquanto iam embora, Wonka comentava de mais algumas invenções que tinha feito. Comentou de um refrigerante que fazia as pessoas flutuares, mas que desistiu de sua criação quando deu para um Oompa Loompa e o danado flutuou ao infinito.

“Eu gritei: 'Arrote seu idiota! Arrote!' Mas acho que ele era educado demais para tal ato, ou então já estava longe demais para ser ouvido. Nunca mais o vimos.”

Assim seguiram para a sala lotada de esquilos treinados. Seus olhos cresceram e sua mente só pensou em uma coisa: “papai eu quero!”

Seu pai negociava com Willy Wonka que negava toda e qualquer oferta. Olhou irritada para seu pai que mostrou derrota. Seu pai nunca poderia ser derrotado!

Indignada, ouviu Willy Wonka imitar perfeitamente a voz de seu pai e estressou-se. Passou pela cerca pronta para escolher seu novo bichinho de estimação e assim que os esquilos perceberam a garota e sua intenção, avançaram com extinto de proteção.

Presa contra o chão foi vista como lixo e por sorte não era dia de incinerar.

Ficou presa por horas ouvindo seu pai bufar irritado ao seu lado.

Uma raiva estúpida, e que Veruca sabia ser sem fundamentos, tomou conta da moça assim que viu a vestimenta e se lembrou do dia em que conheceu a fábrica.

Mike Tevee também não tinha boas lembranças. Lembrou-se de ter conhecido uma invenção maluca perfeita e que poderia ter mudado o mundo. Não se importava com o que os outros tinham passado, se importava apenas em estar dentro daquela TV.

Mas assim que estava, percebeu a loucura e deveria ter dado mais ouvidos à Willy Wonka. Rapidamente foi levado pelo seu pai para uma sala onde foi esticado e mesmo sentindo dor não gritou, afinal aquele programa que passava no telão a sua frente era maravilhoso!

Assim que a voz atingiu os quatro jovens perceberam que se tivessem lutado contra seus desejos poderiam estar ali, no lugar de Charlie.

O menino educadamente curvou o corpo e depois observou cada um. Estavam diferentes, mas ainda carregavam um olhar de criança mimada. O garoto já não era tão ingênuo, mas também não era tão arrogante quanto Willy conseguia ser. Na verdade, o próprio chocolateiro comentou que Charlie era o ponto exato que dividia sua face infantil da arrogante.

“Eu gosto.” Brincou o chocolateiro imitando vovó Georgina.

– Não sei se vão querer entrar para comer alguma coisa.

A voz do garoto continuava rouca e fraca, mas conseguiram entender perfeitamente o que ele havia dito. E era incrível como ele conseguia ser tão doce e receptivo, mesmo tendo sido relativamente maltratado pelos outros.

Violete Beauregarde e Veruca Salt não conseguiram segurar um sorriso meigo e ao mesmo tempo triste. Aqueles sorrisos que desejam passar alguma força para alguém, mas não querem machucar a pessoa com as palavras.

Charlie sorria com leveza e Augustus Gloop não sabia como ele conseguia sorrir depois de ter perdido Wiily Wonka e ter sua mãe no hospital - As noticias corriam rapidamente.

Mike Tevee achou que o garoto ainda era um idiota e que ele deveria ser o dono daquela fábrica, mas que ela estava melhor nas mãos do garoto. Tevee concordava que, se fosse o ganhador dela, a mesma faliria ou ele estaria atras de grossas barras de ferro.

– Definitivamente não vou querer entrar, ainda sonho com o dia em que virei uma Blue Berry. - Violete Beauregarde comentou francamente e Charlie sorriu compreendendo.

O garoto seguiu para os fundos da fábrica contornando-a por fora e pediu para os jovens acompanha-lo. Lá estava uma mesa repleta de comidas, algumas doces, algumas salgadas.

Veruca Salt, vestida lindamente em um traje pesado e verde musgo, sentou-se ao lado de Augustus Gloop e em frente a Violete Beauregarde que estava ao lado de Mike Tevee.

Charlie ficou em pé, encostado em uma pilastra que sustentava a pequena cabana de lona transparente que os Oompas Loompas haviam montado ao entardecer do dia passado.

O clima dentro da lona era mais ameno, mas ainda assim frio.

O jovem herdeiro observava a neve e algumas vezes os convidados que vieram por vontade própria. Sorrido e até mesmo piscando divertido.

Mas quando olhava para a neve...

Ah... Lembrava da falsa neve que havia dentro da fábrica e que Willy Wonka projetara para cair especialmente na casinha pequena e aconchegante que vivera por anos.

Lembrava-se de seus pais e do próprio Willy que dissera adeus sem nada mais a declarar.

– Ele não vai comer? - Violete Beauregarde sussurrou enquanto inclinava-se para pegar algo que estava em um ponto mais longe dela.

– Assim é melhor, sobra mais. - Chegava a ser ridículo de tão obvio que Augustus Gloop conseguia ser. Parecia até mesmo aqueles meninos de filmes que só se preocupam em saciar sua fome e que deixam o resto do mundo para o nada.

– Acho que ele só fez isto para ser gentil. Ele sabe que se nos tratar inadequadamente contaremos ao mundo como o mais novo dono da fábrica de Wonka é rude e isso traria problemas. - Mike Tevee não teve medo de falar em seu costumeiro tom e através de seus dentes cerrados.

– Tente ser discreto! - Violete Beauregarde sussurrou com raiva.

– Acredito que não seja necessário, Charlie parece ter ouvido desde que você falou pela primeira vez, Violete. - Veruca Salt observava o menino que mantinha sua cabeça inclinada na direção da neve, mas que tinha seus olhos pregados na mesa.

– Muito observadora senhorita Salt. - Charlie disse com sua voz rouca e fraca, chamando a atenção de três dos quatro, pois um parecia manter a mente na comida.

Charlie desencostou da pilastra e arrumou a cartola na cabeça. Segurou a bengala com a mão direita, mas manteve a ponta que, normalmente, tocava o chão equilibrada, de forma leve e delicada, em seu dedo indicador da mão esquerda. O menino mantinha-se magro, não tanto quanto antes, mas ainda assim magro.

– Mas acho que mais importante do que saber se eu vou ou não vou comer, é saber o motivo de estarem aqui.

Mike Tevee abriu a boca para chamar aquele menino de idiota, afinal o motivo estava escrito nas cartas, mas foi cortado pela continuação de Charlie:

– Não acreditei nas cartas que me enviaram. Vocês não tinham ligação nenhuma com Willy e não foi ele que vos tornou pessoas importantes e sim a modificação de seus defeitos em qualidade.

Todos mantiveram-se calados e ao contrario do que muitos imaginariam, Augustus Gloop parou de comer. Observou a todos naquela mesa e engoliu o restante de biscoito mastigado o que possuía em sua boca. Limpou os farelos da face em seu guardanapo de colo e falou as palavras que ninguém havia conseguido formar:

– Willy foi o único que conseguiu mostrar nossos defeitos e transformá-los em qualidade. Certo, eu tive que me tornar um chocolate para me tornar em um dos maiores poetas de minha cidade. Veruca Salt teve que ser um verdadeiro lixo, para aprender que precisa-se lutar pelos que desejamos e até mesmo criou moda sustentável, alias umas das únicas coleções que prendeu minha atenção.

A senhorita Salt sorriu ao ver que Violete Beauregarde concordava. Augustus continuou:

– Violete Beauregarde bateu recordes e tornou-se a melhor ginasta de todos os tempos, mas para isso teve um preço forjado pelo desejo de sempre estar em primeiro lugar. Mike Tevee teve que ser esticado e ainda é levemente anormal em seu tamanho, mas foi a única pessoa que viajou por um tele transporte. - Ele fez uma pausa. Bebeu o chocolate quente de sua caneca e prosseguiu. - O senhor Wonka também nos ensinou que as pessoas aparentam ser algo, mas podem ser muito maiores do que poderíamos esperar.

Aquelas palavras calou a todos e Charlie digeriu cada pequena palavra que havia ouvido. Augustus Gloop havia impressionado a todos e quem um dia iria dizer que aquele chocólatra comilão possuía uma mente dessas? Talvez ele fosse mais do que poeta, talvez Augustus Gloop fosse uma caixinha preenchida por pedaços de papel contendo diversas charadas diferentes.

Charlie viu, naquele rechonchudo, um pouco de Willy.

Pensando bem, todos devem ser assim: uma caixinha com pedaços de papeis embebidos em charadas e com respostas que surpreendem o mundo que nos rodeia.

Ah, como era maravilhosa a vida. Pensava o herdeiro.

Charlie sorriu novamente e apoiou a ponta da bengala, que tocava seu dedo indicador esquerdo, na cabeça quase que ao mesmo momento em que a cartola ainda permanecia por lá, porem a mão esquerda subiu rápida para a cabeça retirando o chapéu antigo e impecável e deixando os fios lisos serem acariciados pelo clima da cabana:

– Não acredito que Willy tenha morrido, mas acredito que tenha abandonado a fábrica por falta de criatividade para novos lançamentos. Willy era cabeça dura e estava começando a se irritar com minhas ideias que surgiam ao longo das semanas. Bom, pelo menos é o que eu acho.

– Isso não parece algo com que Willy Wonka se importaria. - Mike Tevee comentou sem entender como Charlie conseguia ser tão misto em expressões. Hora parado a observar a neve, hora a ser frio e até mesmo áspero para com eles e agora parecia se divertir com o sumiço do senhor Wonka.

– Tenho que concordar com o Tevee, o senhor Wonka estava atrás de um herdeiro, não tem motivos para se irritar e desistir por uma bobagem dessas.

– Acredita mesmo, senhorita Beauregarde? Willy era excêntrico e era maluco por novas ideias, mas quando elas surgiam de sua cabeça.- Charlie piscou e puxou o relógio de bolso. - Minha nossa, nossa minha! Tenho que resolver alguns assuntos, podem terminar de comer e dentro daquela caixa - Apontou para uma mesa de madeira - está um vale passagem e um vale hotel para cinco dias em certa rede de luxo. Bom, nos vemos pela cidade e aproveitem-me por aí! Não, espera! Aproveitem a cidade e nos vemos por ai!

Charlie partiu rápido.

– Mais um maluco. - Mike Tevee comentou antes de se levantar e pegar um dos envelopes que estava dentro da caixa citada pelo herdeiro.

Era hora de ir embora. Pensou com malícia.


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Notas finais do capítulo

Observação: esta historia será postada todas as quartas.Observação 2: Está história também está sendo postada em outro website.Enquanto eu escrevia esta história, pensava: Essas crianças (as quatro mimadas) são horripilantes! Mas ainda assim, saberiam como usar seus "acidentes" à seu favor.Augustus foi o mais complicado. Sério.Veruca precisava atrair a atenção, então pensei nas marcas que fazem as meninas esgotarem seus preciosos salarios. Veruca sempre buscará o topo, e isso nem sempre é negativo!Violete, quebraria recordes. Competitiva, ela sempre seria e será.Mike... Bom, à ele disponibilizei o melhor dos papeis. Um garoto destrutivo...Sempre tentará destruir algo.Até o proximo capitulo,Não deixem de comentar!



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