Back to black - A história de uma Black escrita por Anne Lestrange


Capítulo 4
Lufa-lufa


Notas iniciais do capítulo

Me corrijam se escrevi algum nome errado, sou pessíma para gravar nomes. Então ai vai mais um capitulo para os meus lindos leitores e leitoras. :)



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Encontrei Anastácia e Dora em um dos últimos vagões do trem. Abri a porta e elas me olharam assustadas.

- Eca! – Dora disse fazendo uma careta de nojo.

- Primeiranista assustado. – Eu disse revirando os olhos. Fechei a porta atrás de mim e coloquei meu uniforme. Dora e Ana também fizeram o mesmo. Eu sentei feliz de estar com minhas amigas depois de tanto tempo. Me perguntei se deveria comentar o ocorrido com Ted Tonks, mas preferi guarda-lo só pra mim, pelo menos até ter certeza de que elas não iriam me julgar por ter conversado com um sangue ruim.

- Olha só Andy! – Anastácia tinha vários rolos de pergaminho eu sabia o que estava por vir. Ela me olhou com empolgação antes de me perguntar: - Você vai ler todos não vai? – Eu sorri. Ela era minha melhor amiga e escrevia muito bem. Tudo bem, que eram sempre muitos textos e eram sempre enormes, mas como não ajudar sua amiga quando ela só está pedindo que você leia os seus textos? Anastácia tinha os cabelos castanhos claros e um sorriso angelical. Ela era de uma família de sangue puro e namorava com o brutamontes do Evan Rosier, era um casal improvável, mas ela amava ele loucamente. Ana jogou os pergaminhos em cima de mim e eu comecei a ler. A maioria dos textos contava histórias muito engraçadas sobre os bruxos da América, nós conversamos sobre isso por um longo tempo, quando o assunto acabou começamos a conversar sobre as nossas férias e quando o trem parou ainda estávamos tagarelando e rindo, como velhas amigas que éramos.

- Olha só o garotinho que vomitou em mim no trem. – Eu avistei o garoto enquanto descíamos do trem, fiz uma careta enquanto apontava para ele. Ana e Dora o olharam com certo nojo. Ele era um garoto gordinho e mais baixinho do que a media, o motivo de ele ter vomitado em mim estava claro, ele carregava na mão um pacote gigante de feijõezinhos de todos os sabores.

- Aposto dez galeões que ele vai para a Lufa-lufa. – Ana disse para Dora, as duas apostavam praticamente tudo.

- Apostado. – Dora respondeu decidida.

O garotinho seguia os outros alunos do primeiro ano que se dirigiam a Hagrid, o guarda caça. Quando cheguei a Hogwarts pela primeira vez era o primeiro ano de Hagrid como guarda caça e a viagem até o castelo foi um desastre, um garoto da sonserina quase se afogou, admito que a culpa foi do garoto que não parava quieto no barco, claro que o garoto omitiu essa parte na hora de contar a história ao pai, Bartolomeu Crouch, isso quase demitiu Hagrid, mas Dumbledore não achou que havia motivos adequados a situação para chegar ao ponto de uma demissão. Dumbledore era nosso diretor, minha família não gostava muito dele, mas eu o acho uma pessoa curiosa, ele tem um jeito de olhar as pessoas que é como se transpassasse nossas mentes e soubesse exatamente o que estamos pensando.

A partir do segundo ano todos se dirigiam ao castelo em carruagens, eu, Ana e Dora, sentamos em uma carruagem, logo Bella, Cissa e Rodolphus nos avistaram e se juntaram a nós. Então a carruagem partiu sozinha, sem nada a vista que a colocasse em movimento, era incrível como tudo era ainda mais mágico em Hogwarts.  

- Olha só o que o Malfoy me deu. – Cissa nos mostrou um colar de diamantes. Todos ficaram maravilhados.

- Que colar lindo! – Dora exclamou.

- Não é só um colar, ele é mágico, enquanto eu usar ele, nenhuma azaração pode me atingir. – Cissa falou empolgada, ela tinha um sorriso de orelha a orelha.

- Você se vende por muito pouco. – Bella resmungou. Eu olhei feio para ela, isso não era coisa que se fale para uma irmã.  

- Bem que o Evan podia me dar algo assim em vez de flores, quando que ele vai perceber que eu tenho alergia a flores?

- Não sei porque você namora com ele Ana. – Dora comentou. – Ele é um brutamontes.

- Já te falei mil vezes! É porque você não conhece ele de verdade tá? - Dora ficou quieta percebendo o tom irritado na voz da amiga. Eu fiquei quieta, não queria flores e muito menos colares de alguém, só queria alguém que não me fizesse surtar, isso já seria o suficiente.

A carruagem parou diante da entrada de Hogwarts. Rodolphus ajudou todas as meninas a descerem da carruagem, ele era muito semelhante ao irmão fisicamente, era forte e muito bravo quando provocado, mas ele tinha uma doçura e uma sensibilidade com as pessoas que ele gostava muito diferente da de Rasbatan. Eu confesso que tinha um pouco de inveja da Bella nesse sentido, ela parecia sempre tão feliz quando estava com Rodolphus e fazer a Bella feliz era algo muito difícil de se conseguir, acredite em mim, convivi dezesseis anos com ela.

Nos dirigimos para o salão principal juntos, no meio de muitos alunos o barulho de risos e conversas era grande, parecia que todos tinham alguma história a contar para os amigos. O salão principal era um lugar lindo, um dia quando tiver minha própria casa, quero enfeitiçar o teto para que mostre as estrelas a noite exatamente como esse salão. Nós sentamos todos na mesa da Sonserina e pouco a pouco, nossos conhecidos foram se juntando a nós, Lucius Malfoy, Rasbatan Lestrange, Evan Rosier, Severus Snape, Bartô Crouch Jr, Regulus Black, e assim a mesa da Sonserina foi ficando completa.

O salão estava barulhento, mas foi só a Professora Minerva McGonagall entrar seguida pelos alunos do primeiro ano para os alunos ficarem em silêncio. Ela se dirigiu a frente do salão, onde tinha um banquinho e em cima dele o famoso chapéu seletor que Tia Walburga tanto odiava por ter colocado Sirius na Grifinória. Minerva começou a chamar os nomes e um a um os alunos foram selecionados.

- Barnes, Ernesto. – Ela chamou e eu vi o menino gordinho do trem se dirigir ao banquinho, a professora colocou o chapéu na sua cabeça. Ele parecia muito mais assustado agora do que quando o vi pela primeira vez. Foi preciso apenas alguns poucos segundos para o chapéu anunciar.

- LUFA-LUFA!

- Me deve dez galeõs Dora! – Eu ouvi Ana falando, enquanto eu prestava atenção ao garotinho que tinha saído em disparada em direção a mesa da Lufa-lufa, ele se sentou ao lado de Ted Tonks o garoto que esbarrara em mim no trem, eles começaram a conversar e Ted transformou seu nariz em um nariz de porco. O menino riu. Eu ri.

Rasbatan que estava sentado ao meu lado olhou na direção dos meus olhos tentando encontrar o que me fazia rir.

- O que é tão engraçado Andy? – Ele perguntou ainda procurando entre as mesas o motivo do meu riso.

- Nada não, só estava lembrando de algumas coisas. – Eu disse desviando meu olhar da mesa da Lufa-lufa. 


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Notas finais do capítulo

Pesquisei e tentei descobrir de que casa o Ted tinha sido, como não encontrei nada, resolvi coloca-lo na Lufa-lufa, só pra deixar ele um pouquinho mais despresível aos olhos dos Black kkk. Que maldade a minha! :P



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