A Seleção-por Olhos De Maxon Schreave escrita por JustMe


Capítulo 4
O Ataque- pt.1


Notas iniciais do capítulo

Geent, n posto a um tempo, mas poddeixar q eu vou postar mais okk? obrigada pelos comentários super fofos :3 OBS: eu fiquei desde as 16 ate as 2 da manha de hj fazendo esse cap., pq eu perdi ele e tive q começar td d novo... tomara q fique bom :p



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Acordei esta manha com uma dor na coxa. Ainda não entendi porque america fez aquilo, mas de uma coisa eu quero saber: o que ela achava que eu queria?

Não a tinha deixado jantar conosco ontem, mas a deixei tomar cafe da manha junto com todos os outros. Levantei da cama, me arrumei e encontrei meus pais no corredor. Fomos comer. Nao estava com muita fome, entao não comi muita coisa. Passei os olhos pela sala, e vi que America parecia um pouco envergonhada. Apesar de tudo isso, nao pude parar de pensar sobre como ela estava linda. O que estava acontecendo comigo? ,Ela estava conversando com as outras selecionadas. Provavelmente sobre nosso desastroso encontro de ontem a noite.

Mas, de certo modo, nao tinha com o que me preocupar, pois foi so o primeiro... ainda teremos outros, certo?

Foi ai que ouvi gritos. E isso só poderia significar uma coisa.

Um ataque dos rebeldes.

Sai correndo de meu assento e fui correndo para uma janela para fechar a persiana, minha mãe e meu pai foram tambem, e ouvi ele gritar:

– Para o fundo da sala, senhoritas!

As garotas correram para a mesa priincipal, parecendo confusas. Os guardas entraram, fecharam as portas e reforçaram combarras, e um deles, Markson disse:

–Eles invadiram a propriedade, Majestade, mas conseguimos conter o avanço. Seria bom se as senhoritas saíssem, mas estamos muito próximos da porta...

–Entendido, Markson- disse meu pai, cortando sua fala. Mas o que importava era que os rebeldes estavam invadindo o palácio. Os rebeldes não gostamde Illéa, da família real (nós) e muito menos da seleção. Eles tem uma ideia, podemos dizer, contrária a nossa. Quando eles invadem, eles procuram algo, nossa biblioteca. E acho que eles querem nos matar. Passei os olhos pela sala mais uma vez, e vi America se levantando tao rapido da cadeira, que a cadeira tombou. Foi correndo para uma das janelas fechar as persianas, e as outras garotas foram ajudar a fechar as restantes.

Senti algo batendo contra o palácio, e ouvi um grito. Quando olhei, America estava indo para tras, e tropeçou em sua cadeira. Sai correndo em sua direção, mas consegui alcançá-la somente quando ja estava no chão. Perguntei:

–Você está ferida?

Ela pareceu estar processando tudo por um instante, e então respondeu:

–Não, estou bem.

–Para o fundo da sala. Agora!- disse a ela. Ficar perto da janela durante um ataque dos rebeldes não é uma boa ideia, acredite experiência própria... As outras garotas parecias paralizadas de medo, então corri para ajudá-lasa ir parao canto. Passei de uma por uma, tentando acalmá-las, mas não deu certo. Não deu certo! Eu realmente não sei lidar com garotas chorando! Precisava me acostumar, pois parece que vai começar a acontecer muito por aqui... ouvia choros por todo lado, misturados com gritos e soluços. Espero que as que ficarem para a Elite se acostumem com os ataques.. .

Finalmente, chegou a vez da America.

Ela estava encostada na parede olhando diretamente para um vaso de flores. Fui ao seu lado e fiquei olhando para ele tambem. Não fazia ideia do que fazer, do que falar. E parecia que ela tambem não. Mas eu precisava. Precisava falar com ela. Então, simplesmente disse:

–tudo bem com você?

–Sim – ela disse tão baixinho, que quase não ouvi. Mas, pelo seu rosto, não parecia estar bem. Mas não sabia porque.

–Você não parece bem.- eu não sei como pude dizer isso, soou tão estúpido e insensível...

–O que vai acontecer com as criadas?- eu não acredito que ela me perguntou isso. Nem para antes perguntar algo sobre ontem a noite, como eu estava, ou pedir desculpas... ela queria saber sobre...

–...As criadas?-oooops... esse é um dos tipos de pensamento que se deve conter para não sair em voz alta, e ainda no meio de um ataque de um bando deloucos que querem provavelmente te matar! E saiu com uma voz que parecia estar, zoando dela, parecia estar falando que ela ela é idiota. Mas ela não é uma idiota. Eu sou um idiota. Um estúpido príncipe idiota. imbecil!

–Sim, as criadas.-ela respondeu. Ela respondeu. Ela respondeu.e ainda respondeu me olhando fundo com seu olhos brilhantes, que pareciam reluzir o brilho de alguem que acha que o que esta acontecendo é uma injustiça. Elaestava deixando a respiração mais acelerada a cada minuto. E lágrimas pareciam estar brotando de seus olhos. Não podia, não conseguia parar de olhar para seus olhos. Tambem nao podia faze-la ficar triste. Disse então:

–Elas devem estar escondidas. Também têm onde esperar o fim dos ataques.Os guardas avisam rapidamente todo mundo. Elas vão ficar bem. Costumávamos ter um sistema de alarme, mas na última invasão os rebeldes o destruíram completamente. Estamos tentando consertar, mas...- suspirei. Não sabia o que falar. Estava tentando escolher as palavras com cuidado, mas... não sabia o que dizer. Ela tinha abaixado a cabeça começou a olhar para o chão. Acho que estava mais tirando suas esperanças do que deixando elas maiores.

–America...-tinha de deixa-la feliz. Tinha de deixá-la esperançosa. Estávamos no meio de um ataque! Após te-la chamado, ela olhou para cima, e eu continuei falando.

–Elas estão bem.os rebeldes agiram devagar, e todo mundo aqui sabe o que fazer em caso de emergência.- ficamos alguns minutos sem falar nada, e ela parecia estar pensando em algo.

–Maxon-sussurrou ela. Fiquei surpreso. Ela não havia me chamado pelo meu nome desse jeito, com esse tom de voz. Acho que ela ia dizer o porque de ela ter me chutado. Não foi agradável. E eu realmente gostaria de saber o porque ela me chutou.

–Sobre a noite passada. Eu quero explicar. Quando foram nos preparar para a viagem, um homem disse que jamais poderia rejeitar você. Não importava o que pedisse. Em nenhuma hipótese.-o quê? O quê? O quê??????????????? Como assim? Do que ela estava falando? Isso... isso não podia estaracontecendo. Precisava saber mais, precisava saber mais!

–O quê?- perguntei, esperando que ela me explicasse do que estava falando.

–pelo que ele me disse, parecia que voce ia me pedir algumas coisas.E voce mesmo me contou que não conviveu com muitas mulheres. Depois de dezoito anos... e você dispensou as câmeras. Fiquei com medo de que chegasse perto demais.

Balançei a cabeça. Tentei processar tudo, mas não consegui. Era muita coisa. Muita coisa que poderiam ter pelo menos me contado. Fiquei com ódio. Meu corpo se encheu de raiva. Não podia acreditar.

– disseram isso a todas?- estava abismado. Como fizeram isso comigo?

–não sei. Não conheço muitas meninas que precisam desse tipo de aviso. elas provavelmente esperam uma oportunidade para atacar.- ela disse, apontando para o resto das garotas. Não sei porque, mas acho que devia saber que ela iria fazer alguma piada sobre isso. Nã aguentei, ri.

–mas você não é como elas,até porque não teve receio de me acertar uma joelhada bem ali, certo?

–Eu acertei a sua coxa.

–Por favor. Um homem não precisa de tanto tempo para se recuperar de uma joelhada na coxa.- disse a ela, e coloquei ceticismo nisso. E fiz America rir, e sua risada me fez rir junto com ela. Sua risada era ate que bonitinha. Mas engraçada. Beeem engraçada. Estavamos passando por um momento feliz juntos, e eu gostei muito. Mas então, paramos de rir, porque outro projetil atingiu a janela. Então, ela me perguntou:

– e então, como é lidar com uma sala cheia de mulheres em prantos?

Ai estava. Tinha que confessar. Precisava que alguem soubesse que eu não ia conseguir lidar com aquilo. Então, falei baixinho a ela:

–Nada no mundo pode ser mais confuso! Não tenho a menor ideia de como fazê-las parar! – do jeito que disse, meu rosto deveria estar parecendo horrível.

–Você pode tentar por a mão no ombro delas e dizer que vai ficar tudo bem. Quando choram, as mulheres nem sempre querem que você resolva o problema. Elas só querem ser consoladas.

–Sério?- perguntei. Isso era interessante. Ela parecia estar se esforçando para me ajudar.

–Sim.

–Não pode ser tão simples. – simplesmente não pode. Seria... estranho eu não conseguir lidar comisso se fosse assim. E já que não consigo... é realmente estranho.

–Eu disse nem sempre, e não nunca.


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Notas finais do capítulo

Jaja eu posto a pt.2, prometo!!!