Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 8
Memórias.


Notas iniciais do capítulo

REALIZEI O DESEJO DE VOCÊS u_u
me ame UAHUAHAUHAUAHAUHAUHAUAHAUHUHHUAHAUAHUAH quero muitos reviews heinnn!



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Depois do jantar eles foram jogar na sala e eu fui olhar a piscina, parei na frente da mesma com os braços cruzados e fiquei encarando o reflexo na água, até sentir passos na grama e depois ele parar ao meu lado.

Eu sentiria seu perfume a km de distancia, não importava quanto tempo ficássemos separados.

– Me desculpa por mais cedo. – ele disse baixo.

– Não pode acontecer de novo. – eu abracei meu corpo, então ele virou o rosto pro meu no momento que o encarei.

– Que merda que você fez. – ele disse mexendo na ponta dos meus cabelos, eu fechei meus olhos e então senti seu hálito perto do meu, segundos depois eu pude ouvir meu coração batendo tão forte que eu achei que ele podia escutar. – a gente podia estar aqui juntos... – ele sorriu. – juntos Ana, eu e você! – eu abri os olhos e então sai correndo, fui na direção do campo aberto e ele correu atrás de mim.

– ME DEIXA EM PAZ! – eu gritei deixando as lágrimas caírem.

– PARA DE CORRER! – ele disse atrás de mim.

Eu corri até os meus pulmões implorarem por ar, então ele conseguiu me segurar e caímos os dois deitados na grama, ele caiu por cima de mim, nossos pulmões subiam e desciam desregulamente e ele me encarava.

Eu precisava sumir dali, mas não podia, porque o meu corpo se recusava a se mexer.

– Não corre de mim. – ele disse olhando pra minha boca.

– Você não pode fazer isso! – eu disse desesperada.

– Me desculpa. – ele saiu de cima de mim e caiu do meu lado, e então eu parei pra reparar no céu estrelado, no barulho das árvores atrás de nós, da brisa fresca que corria, do cheiro de terra... Tudo aquilo que fazia o ambiente soar mais convidativo.

– Tony... – eu sussurrei.

Ele continuava parado olhando para o céu, eu o encarei por alguns segundos e então me sentei, ficamos quietos por longos minutos e então eu me levantei dando alguns passos para voltar para a casa, quando senti uma mão forte segurando meu braço, ele começou a me puxar em passos largos até as árvores mais afastadas.

– Me solta! – eu grunhi.

Ele me encostou na árvore com força, sem encostar o seu corpo no meu e sussurrou nossos narizes.

– Nascemos para ficar juntos. – ele disse alisando meu braço e eu fechei os olhos, sua mão foi subindo até a minha nuca e então puxou meu corpo pro dele com vontade, sua outra mão alisou minha cintura desnuda e prensou nossos corpos na árvore.

– Não nascemos. – eu disse com a respiração ofegante.

– Nascemos sim, você e eu. Você não consegue resistir. – ele mordeu meu lábio inferior e eu suspirei.

Só a sensação de ter os seus lábios perto dos meus era a melhor coisa que tinha me acontecido em anos.

– Você não está me deixando escolha. – eu disse baixo.

Ele me soltou e deu um passo pra trás.

– VOCÊ NÃO VÊ? – ele berrou pra mim. – SOMOS COMO IMÃS ANA, VOCÊ SEMPRE VAI VOLTAR PRA MIM, NÃO IMPORTA O QUANTO VOCÊ TENTE FUGIR! – ele deu dois passos para trás e eu o segui, ele sorriu. – isso é física. – ele se aproximou novamente de mim, e eu dei dois passos para trás novamente, assim nossos corpos colarem na árvore de novo. – somos completos quando estamos juntos... – eu fechei os olhos.

– E nem a metade quando estamos separados. – eu disse baixo e abri os olhos, ele sorriu e então sua boca veio ferozmente pra minha, minha mão enlaçou sua nuca com vontade e a dele para minha cintura me trazendo para si.

Eu não conseguia descrever a quantidade de sentimento envolvido naquele beijo, a quantidade de sorrisos que demos entre ele e a quantidade de desejo que estava envolto naquele clima.

Ele parou o beijo encostando a testa na minha.

– Fica comigo? – ele disse segurando meu rosto.

– Não posso. – sussurrei baixo.

– Porque não? – ele roçou seus lábios no meu.

– Porque eu namoro o Augusto, esse beijo não devia nem ter acontecido Tony... – eu choraminguei.

– Você não o ama. – ele disse sério, com os lábios rígidos e os olhos tingidos de um preto petróleo.

– Você não sabe! – eu disse cerrando os olhos.

– Eu sei, porque você não sorri pra ele como você sorriu pra mim, porque eu duvido que você deixe ele tocar em você... – ele alisou minha pele por dentro da blusa, até a altura do fecho do sutiã, eu arrepiei. – como eu toco, porque está obvio que não é ele que você quer.

– Ele é o cara certo. – eu disse tentando me afastar dele, mas ele segurou minha cintura fortemente.

– Ele é o cara errado Ana! – ele segurou meu rosto com força. – o cara certo é que levaria uma bala por você! – nós nos encaramos.

– E quem é esse cara Antony? – eu disse séria.

– Eu. – ele respondeu firmemente.

Meu corpo ficou mole e ele me beijou de novo.



.


POV Tony.



A Maria foi a primeira pessoa que percebeu como estávamos estranhos, ela me lançou um olhar sugestivo e eu entrei no corredor sumindo por um dos cômodos da casa, ela me seguiu discretamente.

– O que aconteceu? – ela disse fechando a porta da sala.

– Não vai rolar sabe? – eu a olhei. – talvez ela não me ame mais, você deu o conselho errado. Droga Maria! – eu soquei a parede. – três malditos anos pra tentar esquecer essa maldita garota, pra quê? – ela continuou me encarando. – toda porra de sentimento voltou como um soco na minha cara, aquele sentimento idiota que mexe com a barriga... Tudo voltou, ela voltou, ela aqui na minha frente. – eu segurei seus ombros. – e eu não posso toca-la, beija-la, eu não posso sentir ela a noite, não posso amar ela... Não posso provar que quero ela, que sou diferente.

– Você pode. – ela disse baixo.

– Ela não quer. – eu andei até janela e vi ela saindo pelo jardim com o Augusto, os dois rindo.

– Ela disse isso? – ela parou do meu lado, eu encarei os dois.

– Não, mas eu vi nos seus olhos. – eu sussurrei.

– Eu duvido. – ouvi a voz do Léo atrás de nós, e eu me virei. – eu ouvi ela falar com o Matheus. – ele mordeu a maçã e eu o encarei curioso. – ela disse que não sabe o que está sentindo, confusa... Mas que no final das contas, é você.

A merda da esperança começou a crescer dentro de mim.

– Sou eu o que? – eu só precisava ouvir.

– O homem da vida dela. – a Maria completou a frase.

– Vocês acham isso? – eu perguntei sinceramente.

– Se depois de três anos, tu pegando todas as minas mais gostosas do planeta, pegando ruiva, morena, loira, meio termo, indiana, euroupeia, brasileira, chinesa, você não esqueceu essa mina, então com certeza vocês nasceram pra ficar juntos. – o Léo disse sério.

A gente começou a gargalhar.

– Com licença. – a Marcela bateu na porta, e eu fiquei rígido.

– Entra! – a Maria disse simpática.

– Não quero ficar sozinha... – ela disse sorrindo de lado, eu chamei ela com a mão e ela entrou junto com o Matheus e a Alanis, eu a abracei pela cintura e começamos uma conversa razoável, com brincadeiras e safadezas.

– Você sumiu. – a Marcela disse no meu ouvido, ela não era idiota e era obvio que ela tinha sacado porque eu tinha sumido.

– Mas voltei. – eu disse no seu ouvido e aproveitei pra distribuir beijos pelo seu pescoço, ouvi a porta abrir e fechar com força e então levantei a cabeça, era a Ana, ela me encarava sem nem disfarçar e o Matheus a encarava confuso.

– Vai quebrar a porta. – eu disse sorrindo amarelo.

– Quero quebrar é outra coisa... – ela sussurrou.

– O que? – o Augusto perguntou a olhando confuso.

– Nada, amor, vai buscar uma bebida? – ela sorriu pra ele, ele lhe deu um selinho e meu estomago girou.

– Vamos! – a Marcela disse se soltando de mim e indo até a Maria, a Ana aproveitou pra parar perto da mesa de bilhar e eu fui até ela.

– Essa porta custou muito caro. – eu disse sentando do lado dela.

– Custou? – ela disse sorridente.

– Aham. – eu afirmei a encarando.

Ela bateu com a bola de bilhar no meu “melhor amigo” e eu gemi alto, ela saiu andando até o Augusto que chegou e eu cai de costas na mesa.

– Puta que pariu. – eu disse colocando as duas mãos lá, e cruzando os braços.

– O que foi? – a Marcela disse correndo até mim.

O Léo ria descontroladamente a Maria tentava segurar o riso.

– Meu Deus, o que aconteceu com ele? – o Augusto disse preocupado.

– Deve ter brincado com o que não devia. – a Ana respondeu sarcástica.

– Vem Tony, eu te ajudo a descer... – a Marcela disse tentando segurar a minha mão.

– Não... – eu sussurrei. – me deixa aqui, me deixa aqui... – eu disse me contorcendo na mesa.

Aos poucos a dor foi passando e eu consegui sentar, meu rosto estava vermelho e a Ana me olhou com os olhos num azul bem claro, pareciam o mar e se eu não estivesse querendo mata-la com certeza eu ia dizer o quão linda ela ficava daquele jeito.

– Tá melhor? – o Augusto disse me olhando.

Eu levantei da mesa e fui mancando até a saída.

– Eu estou ótimo. – eu disse sorrindo ironicamente e encarei a Ana. – Marcela você não quer vir me ajudar em uma coisa? – eu perguntei a chamando com o meu melhor sorriso.

– Eu... Hãn... – ela ficou vermelha. – claro! – ela afirmou e se levantou andando rápido até mim.

– Boa noite. – eu passei meus braços em volta do pescoço dela e acenei de costas enquanto sumia pela porta.


Nós subimos para o quarto e eu tirei minha camiseta jogando no chão enquanto ela sentou na cama.

– Vocês estão... Hum... – eu me virei pra ela com os botões da bermuda abertos.

– Vocês o que? – eu perguntei sorrindo maliciosamente, ela acompanhou o meu sorriso, eu andei até ela me livrando dos meus tênis e ela tirou sua blusinha, eu entrelacei a mão nos seus cabelos com força e a beijei com vontade caindo na cama em seguida.

Minha bermuda escorregou até o chão e eu aproveitei para puxar a sua para baixo junto.

Queria fazer a Marcela gemer bem alto essa noite, tão alto que a Ana escutasse do outro corredor e se assegurasse que da próxima vez que ela fosse fazer algo, que fizesse bem feito porque meu brinquedinho, com certeza, ainda estava funcionando.


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Notas finais do capítulo

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