Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 28
Epílogo: Família!


Notas iniciais do capítulo

Pois é, pois é, esse é o final da fic.
Eu queria agradecer a vocês, por terem acompanhado a fic, por terem comentador, ou por ter sido apenas um leitor fantasma, também queria agradecer a todas as aquelas que aguardaram as minhas sumidas sem nenhuma raiva e etc e tal... Eu sei como é estar louca para ler e não poder... Gostaria de agradecer a todas as lágrimas que vocês derramaram pelos personagens, ou por simplesmente as risadas também. Sempre que eu lia alguma dessas observações, me deixava mais inspirada ainda para escrever.
Eu vou sentir muitas saudades do Tony e da Ana, principalmente porque de todas as histórias que eu escrevi, eu sempre quis ter um personagem bad boy como o Tony é, espero que vocês tenham gostado de tudo meninas, espero que tenham se apaixonado pelo Tony assim como eu me apaixonei e terem xingado ele assim como eu xinguei, aliás espero que vocês tenham gostado do Tony, da Ana, da Alanis, da Maria, do Léo, do Augusto, da Fernanda, do Matheus... De todos eles, porque eu sinceramente amei escrever cada personagem..
Até a próxima fic meninas, boa leitura e muito obrigado por acompanharem ♥



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Meu corpo estava dolorido naquela manhã, eu me espreguicei e apalpei do meu lado, mas nem sinal do Tony, abri os olhos e ele estava parado na pequena varanda que tinha naquele hotel, um vento frio entrava, mas ele parecia não sentir, sua cueca box preta dava destaque na sua pele branca, e suas tatuagens só davam um jeito mais sexy nele, envolvi o lençol contra o meu corpo e andei lentamente até ele.

Acho que ele estava tão absorvido em pensamentos que não sentiu eu me aproximar dele, quando ele deu uma tragada no cigarro e soltou a fumaça, eu envolvi sua cintura, senti seu corpo ficar rígido e em seguida ficar mole de novo, ele estava sorrindo.

Tony jogou o cigarro da sacada e se virou pra mim.

– Bom dia Baby. – o vento frio bateu em nós e eu me arrepiei e ele me abraçou.

– Bom dia. – sussurrei me encolhendo em seus braços.

– Dormiu bem? – ele perguntou alisando minhas costas que o lençol não estava cobrindo.

– Otimamente bem, eu diria. – levantei o rosto para encara-lo. – e você? – ele sorriu.

– Tive uma noite daquelas, sexo selvagem e tudo mais... – ele sussurrou no meu ouvido e eu soltei uma risada baixa.

– Como você é safado. – eu mordi meu lábio e ele me empurrou para dentro do quarto e fechou o vidro e a cortina em seguida, eu virei de costas e senti seus braços enlaçarem a minha cintura por trás.

– Isso porque você não viu a minha parceira. – ele sussurrou no meu ouvido e puxou o lençol pra baixo, me deixando nua, eu arrepiei com sua respiração no meu ouvido.

– Quer dizer que ela é uma safada? – eu perguntei maliciosamente e ele me virou de frente pra ele.

– Muito, sem total vergonha, completamente sem nenhum senso de certo e errado. – ele disse sério, eu me abaixei para tirar sua cueca e ele arrepiou com meu toque.

– Então você a ama? – perguntei encarando seus olhos quando ele já tinha terminado de se desvencilhar da cueca.

– Sou louco por ela. – ele sorriu e me beijou, caímos na cama em seguida...







Eu poderia dizer que os franceses eram muito receptivos, e principalmente as francesas, o que estava me deixando irritada.

Entendi que para elas o Tony, ter um anel na mão esquerda de ouro, não significava nada. E era só eu dar dois passos para longe delas, para elas pularem em cima do meu marido e o elogiarem.

Tudo bem que ter um garoto com uma regata do Queens e uma calça preta, botas de coro e uma jaqueta de coro, já era bem chamativo, agora ele colocar um óculos de sol o deixava completamente irresistível.

Eu estava de cara feia pela vigésima vez quando uma das garotas assoviou quando ele passou com o meu sorvete.

– Vida... – ele disse correndo atrás de mim e rindo da situação.

– Vai ficar com elas. – eu disse batendo no seu braço, ele equilibrava dois sorvetes e uma coca nas duas mãos.

– Mas eu quero você. – ele disse fazendo bico na minha frente, seu óculos desceu pelo nariz e isso o deixou com um charme a mais.

– Então porque não disse a elas que você é casado? – eu disse cruzando os braços.

– Segura aqui, por favor. – ele estendeu o sorvete pra mim.

– Por quê? – eu disse confusa.

– Segura? – ele disse me olhando.

Eu segurei o sorvete e ele me puxou pela mão até a mesa das francesas, elas ficaram eufóricas quando ele se aproximou.

– Com licença. – ele disse, elas o olharam. – essa aqui é a minha esposa. – ele levantou a mão com a aliança e elas suspiraram decepcionadas. – nós estamos em lua de mel sabe, e ela está incomodada com as piadinhas que vocês fizeram comigo. – ele me olhou e sorriu. – e eu não gostaria de brigar com ela na nossa lua de mel, será que vocês poderiam parar com isso? – elas ficaram abismadas e eu sorri de satisfação.

– Claro... – uma delas disse. – me perdoe. – ela disse com um sotaque forçado e uma certa dose de ironia.

– Obrigado. – o Tony me olhou. – vamos baby? – ele apertou minha mão e eu dei uma lambida na casquinha.

– Vamos. – eu virei as costas pra começar a andar quando tudo ficou preto e eu desmaie.

– BABY! – ouvi o Tony gritar e a última coisa que eu vi foi seu rosto, provavelmente ele tinha me segurado antes de eu chegar no chão.









O hospital era uma bagunça, eu não entendia nada que eles falavam, só entendia o que o Tony me falava, e quando o médico chegou, eu fiquei feliz em saber que ele era brasileiro, ele fez questão em nos atender.

– Então, o que aconteceu? – o Tony estava mais preocupado que eu. – qual o problema? – ele estava eufórico, eu quase estava me levantando para acalma-lo.

– Acho que não chega a ser um problema. – o médico sorriu e carregava alguns papeis na mão, ele me lançou um sorriso de lado e depois encarou o Tony.

– Não, é o que? – eu segurei na sua mão e o olhei.

– Para com isso Tony, deixa ele falar... – ele me olhou e sorriu de lado como em um pedido de desculpas e depois voltou a encarar o Tony.

– Acho que vocês terão um acréscimo. – o médico disse olhando para os papeis.

– O que? – eu perguntei confusa, ele virou o papel pra mim e apontou para uma foto onde só podia ver um pontinho branco, era um ultrassom.

Meu coração começou a bater disritimado.

– O que... O que... – o Tony pegou a folha e começou a ler o que estava escrito e em seguida um sorriso foi nascendo no canto dos seus lábios. – positivo. – ele disse depois de alguns segundos.

– O que é positivo? – eu me sentei.

– Nós vamos ter um filho vida. – ele me olhou e depois segurou meu rosto. – vamos ter um filho vida! Um filho!

Eu retribui o selinho dele e em seguida coloquei a mão dentro da minha barriga, não consegui segurar as lágrimas que brotaram nos meus olhos.

– Meus parabéns. – o médico disse saindo da sala, eu encarei o Tony por alguns segundos e depois abri um sorriso do tamanho do mundo.

– Um filho hein. – eu disse baixo.

– Vai ser um garotão. – ele me puxou pra levantar da maca.

– E se for uma garota? – perguntei.

– Que seja muito bem vindo. – ele acariciou o meu rosto. – eu já disse que você foi a melhor coisa que me aconteceu? – ele perguntou roçando o nariz no meu.

– Não. – eu sussurrei já sentindo as lágrimas brotarem.

– Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, você me transformou em um homem Ana, o que eu sou agora, eu devo tudo, absolutamente tudo a você, e agora eu sei que foi preciso eu ter te perdido para eu entender que sem você eu não seria e eu não sou nada. – ele me deu um selinho. – é tudo por sua causa, tudo que está na sua frente agora, é por sua causa. – eu abri os olhos e encontrei os dele me olhando, enlacei seu pescoço e sorri mediante as lágrimas.

– Eu te amo. – sussurrei aproximando o rosto do seu.

– Eu sei. – ele disse finalizando o espaço que havia entre nós.
















(...)


15 anos depois.


POV Tony.


Eu podia dizer que eu tinha uma vida plena, feliz e satisfatória, meu irmão tinha finalmente arranjado a “alma gêmea” dele, era uma garota estrangeira que ele encontrou em uma das muitas exposições que ele faz, ele se casou com ela e foi morar na Inglaterra, é claro que minha mãe ficou muito triste quando ele foi, mas entendeu que aquela era a vida dele e ele quem tinha que decidir ela, a Fernanda reatou com o Bernard e eles se casaram, entre tapas e beijos porque direto ela manda ele pra fora de casa e fica uns dias na casa da mamãe ou aqui em casa, o Léo tinha tomado juízo mesmo e depois de quase nove anos namorando com a Alanis ele pediu ela em casamento, eles moram a duas quadras de nós e a Maria, como previsto tinha se casado com o Matheus e eles tinham uma filha chamada Bianca, ela tinha treze anos e já tinha o gene da família, impossível. Eu até achava engraçado como a Esther, a Bianca e o Henri não se desgrudavam, me lembrava muito eu, o Léo e a Maria naquela época, meus pais tinham se aposentado de uma vez e estavam direto viajando pelo mundo, conhecendo cada país que eles ainda não tinham visitado e eu tinha assumido a empresa, e a Ana tinha construído sua própria empresa, nós estávamos felizes, nós éramos felizes, e eu podia dizer que desde aquele dia, nada mais nos separou, cada briga que tivemos foi uma confirmação do nosso amor, de como ele era forte, grande e pleno, criamos os nossos filhos dentre as dificuldades que surgiram e ensinamos a eles o que era certo e errado, dentro dos nossos padrões. Eu podia afirmar que eu jamais tinha sido tão feliz na minha vida quanto nesses quinze anos. Eu estava casado com a mulher mais linda do mundo, tinha os filhos mais “perfeitos” do mundo e eu estava piegas pra caralho...

Sai dos meus pensamentos enquanto eu andava calmamente pela calçada de casa, quando vi a Ana abrindo a porta com uma feição nada boa, uma garota saia de casa vestindo a blusa e com os sapatos na mão, ela esbarrou em mim quando tentou correr.

– Oi Tony. – ela disse acenando, eu cerrei as sobrancelhas.

– Oi Catarina. – acenei de volta, era a namorada do Henri.

Ela saiu correndo pela porta e montou na moto, eu entrei em casa, podia ver o Henri sentado na ponta da escada enquanto a Ana gritava com ele, a Esther estava sentada impecavelmente na mesa mexendo no celular.

– O que é isso? – perguntei olhando em volta, a Esther se levantou e me abraçou.

– Oi pai. – ela disse abrindo um sorriso gigantesco, que me lembrava muito o sorriso da Ana.

– Oi querida. – eu olhei pra Ana.

– É impossível! – a Ana gritou para o Henri. – ele é a sua cópia! – ela olhou pro Henri e se dirigiu onde ele estava e subiu as escadas, olhei pro Henri confuso.

– Eu só estava matando tempo. – ele disse baixo e abriu um sorriso malicioso.

A Esther tinha os cabelos pretos e os olhos como duas amêndoas, se pareciam muito com o da Alexia, mas as expressões, o jeito, ela era todinha a Ana, o mesmo jeito de falar e de me mandar, é claro.

Não havia nada que aquela pequena cópia da Ana não conseguisse de mim.

Mas já o Henri, ele se parecia comigo quando eu era mais novo, ele tinha os cabelos em um topete desalinhado, piercings nos dois lados do nariz e um alargador pequeno em uma das orelhas, ele tinha uma tatuagem na costela e uma outra na nuca que era o nome da Ana, é claro que a Ana tinha tido um crise quando ele chegou em casa desse jeito, mas como ela estava acostumada comigo, acho que foi mais fácil a aceitação.

E tudo que o Henri fazia de errado, a culpa era absolutamente minha, ele se parecia comigo!

Fora os olhos, é claro, os olhos eram da Ana, um tom de azul que eu jamais teria visto em outra pessoa, aqueles azuis do oceano.

– Você estava transando quer dizer? – eu cruzei os braços, olhei pra Esther. – tampe os ouvidos mocinha! – ela riu e foi para a sala.

– Eu tenho quinze anos! – ele disse jogando as mãos para o alto e se aproximou de mim. – eu não posso ir para um motel. – ele passou um braço pelo meu ombro.

– O que combinamos Henri? – eu o olhei. – sua mãe é emotiva. – eu sussurrei o final.

– Deixa ela ouvir você falando assim, ela vai te matar. – ele riu baixo.

– Por isso que essa conversa vai ficar só entre nós, mas você não estava namorando com uma garota loira? – eu disse confuso.

– Ai pai... – ele revirou os olhos. – eu não estava, eu estou. – ele sorriu.

– Henri... – eu o alertei.

– Não vem com essas lições de moral não! – ele disse revirando os olhos. – você ficou com metade da população feminina! – ele piscou. – além do que, eu tenho que fazer jus a sua reputação. – ele sorriu maliciosamente.

– Não tem não. – eu disse rindo. – e eu não tenho mais nenhuma reputação. – pisquei.

– Por favor, pai. – comecei a caminhar até a escada. – as amigas da Esther acham que somos irmãos! – ele disse apontando para a Esther deitada no sofá.

– E eu nem quero imaginar o que falam da Ana! – eu disse lançando um olhar mortal pra ele. – se não seus amigos vão diminuir em um numero considerável. – eu disse sorrindo ironicamente, ele ficou sério.

– Vou sondar, se alguém falar algo da mamãe, eu te aviso! – ele piscou e eu fiz joinha, subindo as escadas até o quarto, a Ana estava sentada na cama.

– Baby? – chamei entrando no quarto, ela estava só de calcinha e sutiã procurando uma roupa.

– Aposto que você deu uma bronca nele né? – ela me encarou colocando as duas mãos na cintura e com um sorriso zombeteiro no rosto.

– Com certeza, quase tirei o cinto para bater nele. – eu me aproximei dela e enlacei sua cintura.

– Mentiroso! – ela deu um tapa no meu braço e me encarou. – você nem está de cinta. – fiz bico.

– Ele é jovem meu amor. – eu comecei a andar com ela até a cama.

– Mas em casa não Tony! – ela disse fazendo careta.

– Eu falei pra ele que se ele aparecer com um filho aqui, eu vou deserda-lo. – ela caiu sentada na cama.

– Você é muito mole, não fala como tem que falar com o Henri... – eu a empurrei para deitar na cama e comecei a beijar seu pé e subindo pela batata da perna.

– Porque você não briga com ele? – eu disse já beijando a parte interna da sua coxa.

– Ele me lembra você e eu perco as forças perto dele... – ela disse quando minha boca já estava percorrendo sua barriga. – porque você não briga com a Esther? – ela disse rindo, eu subi beijando seu queixo, até que parei o olhar em cima do seu.

– Porque quando ela dá aquele maldito sorriso... – a Ana sorriu. – eu esqueço do que eu estava falando. – eu sorri em seguida.

– Somos uns pais muito moles. – ela afirmou fazendo bico.

– Você é uma mãe gostosa. – eu disse puxando sua coxa para cima.

– Digo o mesmo de você paizão. – ela riu baixo e inverteu a posição. – ai, olha o exemplo que estamos dando. – ela sentou no meu colo.

– Quem liga para o exemplo vida? – eu puxei minha camisa pra cima e puxei sue rosto para o meu a beijando com desejo em seguida.



FIM!


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Notas finais do capítulo

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