Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 18
Escolha.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é MUITO LINDO. Sério, acho que na fic toda eu estava esperando para isso acontecer, tomara que vocês também achem isso... Porque finalmente as coisas estão se ajeitando, enfim, amanhã eu n sei se posto.
Mas porque Bê? Porque amanhã é aniversário da minha vovodi *-* é hahahahaha, e eu vou ficar aqui e tal, vai ter feijoada e tudo mais - fazendo inveja para vocês - hahahahah.
Também queria desejar um feliz dia dos pais para vocês meus amores, aproveitem bastante o papi de vocês, porque eles merecem! Boa leitura e tomara que gostem ♥



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POV Tony.

Eu estava sentado no sofá enquanto a minha mãe gritava comigo, berrava para ser mais exato.

- COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO ANTONY? – ela gritou mais uma vez, eu fechei mais olhos controlando o impulso de dar uma resposta mal criada para ela. – MEU DEUS, VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL! SEM NENHUMA CONSCIENCIA DO QUE UM FILHO APLICA NA VIDA DE UMA PESSOA! – ela começou a andar de um lado para o outro. – SEU MOLEQUE! – ela gritou e então meu pai se pôs no caminho dela.

- Já chega Laura. – ele sussurrou para ela. – já chega.

- EU VOU TE DESERDAR! – ela gritou pra mim, eu rolei os olhos e encostei no sofá relaxando o corpo.

- TIRA ELE DA MINHA FRENTE SE NÃO EU VOU... – ela começou a falar novamente e eu comecei a pensar na Ana, onde será que ela estava, o que será que ela estava fazendo? Com quem? Será que ela ia me perdoar? – ELE NEM AO MENOS ESTÁ ME ESCUTANDO VITÓRIO! – ela berrou e meu pai me encarou, era impossível não ouvir os gritos dela.

- Eu ainda não estou surdo mãe. – eu respondi baixo, ela suspirou alto e saiu batendo os pés até as escadas, meu pai sentou do meu lado e tudo ficou silencioso de novo.

- Um filho hein? – ela disse soltando um suspiro alto.

- É. – eu disse esperando vir o outro sermão.

- E eu que achei que nunca veria um filho seu andando pela nossa casa. – ele sorriu de lado e eu fiquei surpreso com sua reação.

- Você não vai me deserdar? – eu disse confuso.

- Você é o filho que mais me dá orgulho Antony. – ele disse segurando no meu ombro e eu sorri de lado. – sempre se pareceu comigo quando eu era mais novo, só acho que você pisou na bola agora. – ele disse fazendo uma careta.

- Mamãe nunca vai me perdoar né? – eu disse sorrindo ironicamente.

- Vai sim, quando ela ver o bebê ela com certeza vai te perdoar. – ele sorriu largo. – mas vejo que não é perdão dela que te preocupa. – ele sussurrou e olhou para o lado.

- Nem um pouco. – eu disse baixo. – íamos fugir, nos casar escondido, mas deu tudo errado, a Alexia chegou e jogou a bomba no meu colo. – eu gesticulei com as mãos.

- Você não tem um pingo de juízo né? – ele disse batendo na minha testa.

- Vou fazer o que? – eu disse dando de ombros. – eu não consigo pensar quando a Ana está perto de mim. – eu sussurrei e então ouvimos um pigarro, eu virei automaticamente e a Ana estava parada no batente da porta, com as duas mãos segurando sua bolsa e ela me olhava encabulada.

Maldito coração acelerado!

- Bom. – meu pai pigarreou. – vou deixar vocês dois a sós. Ele se levantou e saiu pela porta, acariciando o braço da Ana, ela sorriu de lado e eu me levantei.

Coração maldito, parecia que ela podia ouvir os batimentos cardíacos.

- Eu ouvi os gritos da sua mãe... – ela sorriu de lado, mas ainda parada no mesmo lugar.

- Normais, ela sempre grita muito. – eu sorri de lado e engoli em seco. – quer sentar? – perguntei.

- Hãn... Não. – ela disse sorrindo de lado. – eu só vim falar uma coisa. – ela apoiou o peso do corpo no outro pé e então eu percebi que ela estava linda.

Linda era um adjetivo tão pequeno perto do quão perfeita ela estava.

- Falar o que? – o Augusto disse aparecendo ali, o clima ficou tenso e meus lábios ficaram rígidos.

- Eu pensei que ia ter que te chamar, mas não vou precisar mais.

Fechei meus olhos já prevendo o soco no estomago. Rá!

- Não quero ouvir isso... – eu disse dando a volta no sofá.

- Fica! – ela disse estendendo a mão. – é sério.

Eu parei onde eu estava e a olhei.

- Fala. – o Augusto disse baixo.

- Eu percebi que estamos fazendo uma grande besteira aqui, eu, você e o Tony. Desde começo era um erro. – suspirei. – Eu e você Augusto, nunca devia ter rolado, porque o sentimento nunca foi reciproco. – arregalei os olhos. – então, estou botando um fim no que tínhamos e espero que você não fique com raiva ou chateado, porque é bem melhor do que você ter se casado com uma mulher que nunca se apaixonou por você como você é apaixonado por ela. Então, aqui está... – ela se aproximou dele e entregou para ele as duas alianças que ela usava. – o Augusto pegou elas e então saiu dali rápido, ela suspirou baixo e eu fiquei a encarando.

- E nós? – eu perguntei.

- Não sei o que fazer com o nós ainda. – ela disse suspirando.

- Você me ama? – perguntei receoso pela resposta.

- Mais do que qualquer pessoa no mundo. – ela disse séria.

Minhas pernas ficaram moles, era tão bom ouvir aquilo dela, era melhor do que qualquer sensação do mundo.

- Mas o amor não é suficiente. – ela disse por fim. Suspirei alto.

- No final, é só isso que importa, você sabe. – eu afirmei.

- Não sei, porque acho que ainda não é o fim. – ela disse baixo.

Eu dei dois passos na sua direção, e ela deu dois passos para trás e ergueu a mão para que eu parasse no mesmo lugar.

- Eu te amo. – eu disse parado no mesmo lugar.

- Eu sei. – ela disse com os olhos marejados.

- Então fica comigo? – pedi, ela abaixou a cabeça.

- Não dá, não consigo. – ela fez menção de sair dali, mas eu segurei seu pulso e puxei seu corpo para o meu.

- Você me ama. – eu rocei nossos narizes e ela fechou os olhos, quando eu aproximei nossos lábios ela virou o seu e colocou o cabelo atrás da orelha.

- Me dá um tempo. – ela pediu.

- Claro. – eu disse sorrindo forçado, a soltei e ela sorriu de lado para mim.

- A gente se ama, todo tempo é o tempo do mundo. – ela acariciou o meu rosto e eu fechei os olhos, quando tornei a abri-los ela já tinha ido embora.

Senti como se o mundo tivesse desmoronado aos meus pés, meus olhos ficaram cheios de lágrimas porque eu tinha absoluta certeza que ela não voltaria mais.

- Perdemos a garota afinal de contas. – o Augusto disse parado no batente da porta com os braços cruzados.

Eu virei o rosto para olha-lo e ele tinha um sorriso de lado enquanto uma lágrima caia pelos seus olhos.

Apesar de tudo eu me senti culpado.

- Augusto eu... – ele levantou a mão em sinal para eu ficar calado e eu fechei minha boca.

- Acho que eu realmente nunca fui sincero com você. – ele disse levantando o rosto e fungando. – eu sempre gostei da Ana, sempre achei ela linda, simpática, divertida, - eu senti minhas mãos fecharem em punhos, mas me controlei. – quando botei meus olhos nela, você se lembra? – ele sorriu de lado. – eu me apaixonei por ela ali. – engoli em seco. – mas eu fui estupido Tony. – ele sustentou meu olhar. – porque a garota que eu amei mais do que qualquer coisa, ama você. Ela é louca por você, sempre foi louca, sempre estava explícito que ela é completamente apaixonada por você. – eu quis sorrir, mas ver no rosto do meu irmão uma expressão de sofrimento fez meu sorriso retroceder. – no primeiro ano que você foi embora ela sofreu demais Tony, ela ficou em depressão, e eu sabia que ela estava sofrendo... – cerrei meus olhos. – e sabia que você estava sofrendo também, porque eu me lembro como se fosse hoje, as suas ligações de madrugada chorando sentindo falta dela... – ele sorriu de lado. – eu sempre escondi isso de ambos, várias vezes eu pude fazer com que vocês dois conversassem, mas eu não quis, porque eu sabia que no momento que ela ouvisse sua voz ou até te visse, eu teria perdido a garota que eu amava... – ele riu baixo. – meu Deus como eu fui burro! – ele encostou a cabeça no parede. – eu achei que ela me amava, que te ver não mudaria em nada o sentimento, eu achei que você teria superado, porque se você tivesse superado tudo seria mais fácil... Mas você não superou. – ele abriu um sorriso irônico. – e eu sabia que eu ia perde-la, tanto é que eu apressei tudo, quis fazer uma festa de noivado antecipada quando eu sabia que vocês dois estavam envolvidos. – ele fez aspas com a mão na parte do envolvidos. – a única coisa que eu tenho que eu tenho que pedir é perdão pra você Tony. – a voz dele ficou embargada. – por ter te feito sofrer, por ter roubado a sua garota, por tê-la perdido e agora por você tê-la perdido também. – eu sorri com os olhos marejados. – eu fui egoísta e o pior de tudo, eu te fiz sofrer. – ele fungou. – você não tem ideia de como isso está me fazendo mal. Nós somos como carne e unha, nós éramos pelo menos. Eu amo você. – ele abaixou a cabeça. – você é a pessoa que eu mais pude contar em toda a minha vida, e eu fui um idiota com você, eu espero que você me perdoe um dia. – ele começou a chorar. – porque eu nunca vou me perdoar por ver essa expressão no seu rosto. - meu coração ficou apertado. – eu nunca vou me perdoar por ter perdido o cara que eu mais amo no mundo inteiro. – as lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. – eu só quero o meu irmão de volta.

- Eu também. – eu sussurrei baixo. Ele levantou a cabeça.

- Você também quer? – ele disse sorrindo de lado, balancei a cabeça assentindo.

- Sempre quis. – nós dois sorrimos em uníssono e então ele deu dois passos para me abraçar, eu o apertei forte em mim e então senti que o mundo começava a entrar no seu devido lugar.

Minha mãe se aproximou de nós e nos abraçou forte, e logo em seguida gritou o meu pai que apareceu na porta do escritório com um sorriso nos lábios, a Fernanda apareceu do lado dele o abraçando e sorriu ao nos ver.

- Finalmente temos uma família. – minha mãe disse acariciando meu rosto e o do Augusto em seguida.

- Sempre tivemos uma, estranha, complexa e fora do comum. – eu sussurrei a olhando.

- Mas nossa. – a Fernanda disse se metendo no meio de nós dois e passou o braço pela nossa cintura.

- Nossa. – o Augusto sorriu e passou o braço pelo seu pescoço.

Eu olhei para o Augusto e depois para a Fernanda sorrindo.

- Quem quer pizza? – o papai gritou indo para a sala, eu me desfiz do abraço e comecei a andar na sua direção.

- Eu quero de quatro queijos! – eu disse alto.

- Ah não! Pizza não! – a Fernanda gritou atrás de mim.

- Eba, pizza! – o Augusto disse passando um dos braços pelo meu pescoço e me dando uma espécie de croque.

- Querido, mas e sua dieta? – mamãe se sentou do lado dele e eu me senti pela primeira vez em uma família de verdade. 


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Notas finais do capítulo

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