Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Caralhooooooo, sou muito rápida, mas é que eu tinha que criar logo essa segunda temporada, n estava me aguentando de curiosidades de vocês UHAUAHAUHAUAHAUH ♥ lindas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/387778/chapter/1

POV Tony. 

Maldita viagem. Maldita ligação.

A garota que estava deitada em cima do meu peito se mexeu e eu a empurrei sem prudência nenhuma, coloquei os pés pra fora da cama e me abaixei pegando minha calça jeans, apalpei o bolso e tirei uma nota de cem e joguei em cima da mesinha, vesti a calça jeans, coloquei as botas e peguei minha blusa no chão vestindo a mesma, a garota se mexeu na cama.

- Onde você vai? – ela perguntou baixo.

- Comprar comida. – eu sorri amarelo.

- Hum... – ela murmurou virando o rosto pro outro lado. – me liga depois? – ela perguntou.

Obvio que não.

- Claro. – respondi e sai do quarto.

Desci as escadas e me despedi do meu velho conhecido “Tom”, minha BMW estava estacionada no outro lado da rua, destravei e entrei na mesma dirigindo a toda pelas ruas escuras, não era tão longe do meu apartamento aquele “hotel”, entrei com o carro na garagem, e desci andando calmamente até o elevador, apertei o mesmo enquanto eu acendia um cigarro, vi outro carro entrar, e traguei fundo ao reconhecer o carro da minha irmã.

Fernanda desceu do mesmo e apertou o alarme, ficou surpresa ao me encontrar ali, mas em seguida abriu um sorriso.

- Voltou pra casa a margarida? – ela disse rindo.

- Quem é vivo sempre aparece. – pisquei e ela revirou aos olhos, pois a indireta também era pra ela.

- Mamãe me ligou. – ela entortou os lábios.

- Ela me ligou também. – eu disse apagando o cigarro e a encarando.

- Comprei uma passagem pra gente, semana que vem. – ela disse mexendo na bolsa, eu segurei o elevador para ela entrar e em seguida entrei também.

- Porque a gente tem que voltar? – eu a olhei.

- Você não pensou que daria pra fugir a vida toda né? – ela riu e o elevador parou no nosso andar, ela saiu e a empregada já estava lá para nos receber, eu dei um oi mal educada para ela e em seguida entrei atrás da Fernanda.

- Eu não estou fugindo. – ela parou de andar e me encarou. – não mais.

- Que bom, porque vamos voltar semana que vem. – ela jogou a bolsa em cima do sofá e foi pra cozinha, eu me joguei no sofá e fechei os olhos.

Depois de três anos, já é de se esperar que você tenha esquecido a sua namorada da adolescência, mas eu ainda conseguia lembrar o cheiro da Ana e sempre que isso acontecia eu me afogava em um belo whisky e em drogas.

Minha vida era basicamente isso, tirar fotos, expolas e depois me afundar em bebidas. Essa tinha sido minha vida durante três anos.

Era mais perigoso quando eu me via envolvido na sanidade, e ainda era ainda mais perigoso quando eu me lembrava do que eu tinha deixado em São Paulo e no que eu podia reencontrar lá. Meu corpo todo tremia com a opção de ver que eu o que eu tinha largado lá podia não estar mais lá.

Eu tremia com essa possibilidade, sempre que me concentrava nela.

- Tony! – Fernanda estalou os dedos na minha frente.

- Hãn? O que? – perguntei confuso.

- Vai tomar um banho, você está cheirando a perfume de puta. – ela franziu o nariz.

- Eu já vou. – fiz careta pra ela.

Eu e a Fernanda tínhamos nos tornado muito próximos, ela não era tão infantil e mimada quanto aparentava e eu não era um completo drogado como ela imaginava. Éramos iguais até.  Com o mesmo pensamento egoísta e as mesmas convicções, ele me ajudou a curar a dor de cotovelo com a Ana e eu a ajudei a curtir os melhores bares de Nova York, éramos a dupla de irmãos mais unidos de toda aquela cidade.

Conseguíamos conversar sobre tudo, exceto sobre Ana e sobre seu ex-namorado Bernard.

Tudo estava indo perfeitamente bem, até aquela maldita ligação, mamãe pedindo para nos voltarmos, porque papai não estava muito bem e desejava todos seus filhos ali.

Como se em algum momento da sua vida, ele tenha dado atenção à algum. Enfim, era aquela maldita ligação que faria tudo dar errado.

Eu me levantei e fui pro banho, tirei a roupa e deixei meu celular tocar as musicas no aleatório, a primeira musica a tocar era “Give me love – Ed Sheeran” O que já fodeu com tudo, era a vida me dando um tapa na cara.

Será que não podia tocar uma porra de uma musica que não lembrasse a minha ex-namorada? Eu tentei me concentrar na água tirando aquele cheiro de bebida de mim e quando a musica acabou, eu agradeci. Em seguida começou a tocar: Quem de nós dois – Ana Carolina e eu desisti completamente de ficar mais tempo embaixo do banho, terminei ele em segundos e depois desliguei o chuveiro e me enrolando na toalha, quando fui pegar o celular para desligar a musica, o papel de fundo da musica era uma foto da Ana, a única foto dela que eu tinha.

Meu coração, idiota coração deu sinais de uma animação perigosa e eu virei o celular pra baixo e sai do banheiro, a música ainda tocava e ainda me trazia lembranças de um tempo nebuloso da minha vida.

Sentei na cama e apoiei o cotovelo nas pernas e a cabeça nas mãos. Meus cabelos não estava mais compridos e cacheados, ele estavam curtos, em um topete alinhado no alto da cabeça, num castanho claro, tinha mais tatuagens pelo meu corpo, inclusive uma que eu odiava lembrar, na minha costela estava escrito em japonês: Baby. Não era grande, era bem pequeninho, mas eu sabia pra quem tinha sido aquela tatuagem e o fato dela estar impregnada em mim, já me fazia ficar mal o suficiente.

Tinha pelo menos mais uma cinco espalhadas pelo meu corpo, com vários piercings que eu tinha colocado.

Lembro-me de como as amigas da minha irmã me adoravam, diziam que eu era: Diferente...

Eu sempre sorria quando elas falavam isso, fui tirado dos meus pensamentos quando a Fernanda parou na porta.

- Vamos pedir comida chinesa? – ela disse com o celular em uma das mãos e o panfleto na outra.

- Tu não acha que essa roupa não está curta não? – eu disse olhando para sua camisola.

- O que você prefere comer? Chinês ou Pizza? – ela me ignorava assim sempre que eu dizia das suas roupas.

O que era com muita frequência.

- Pizza. – eu disse me levantando e vestindo a cueca.

- Comida chinesa né? Eu também... – ela saiu andando pelo corredor falando no celular.

Eu sorri de lado. Era reconfortante ter uma irmã no mesmo lugar que o seu, aliás família era reconfortante, mesmo que a minha fosse uma merda.

Eu vesti uma bermuda e sai atrás dela.

- Eu disse Pizza Fernanda! – eu gritei atrás dela. Ela riu e me mostrou a língua. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Because, I Love You II." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.