A Little Rock'n Roll escrita por Ryuu
Notas iniciais do capítulo
Cada capítulo tem seu próprio protagonista, personagem do anime 'Naruto', esses são todos escritos em primeira pessoa. O título estará sempre acompanhado do nome do personagem que narra o capítulo. Estejam atentos ~
Boa leitura. É uma fic clichê, mas gosto dela.
Ah; está fic está sendo postada no AS pelo mesmo nome de usuário, antes que achem que sou falsa ou minha outra conta seja D:
Sempre: Ryuu ~
Mais um dia amanheceu sobre o império japonês.
Abri meus olhos devagar, franzindo o cenho por causa da luz que entrava pela enorme janela, cujas cortinas alguém acabara de abrir abruptamente. Me sentei e encarei a empregada que continuava a abrir as janelas arrumar minhas roupas jogadas de qualquer jeito pelo quarto.
Bufei me deixando cair novamente na cama.
- Me deixe dormir! – resmunguei grogue puxando o cobertor por cima da cabeça.
- Está na hora de acordar, Hinata-sama. – ela disse gentilmente.
Eu a ignorei, ainda meio irritada.
- HINATA-HIME! – uma voz feminina que sabia ser muito doce gritou e logo senti os cobertores me abandonarem – Levante-se! AGORA! – ela ordenou.
- Kurenai-sensei... – resmunguei piedosamente para minha tutora.
- Você ainda tem muito que fazer hoje. – ela disse com tom de “ponto final e não discuta”.
Suspirei me virando de barriga para cima e fitando o teto.
- Que ótimo. – murmurei ironicamente.
- Pare de reclamar, Hinata! Muitas outras garotas dariam a vida para estar no seu lugar.
Revirei os olhos para aquele argumento.
- E eu daria tudo isso para trocar de lugar com elas.
Uma segunda empregada entrou no quarto com uma bandeja e eu me sentei enquanto ela vinha e a pousava na minha cama.
- Morangos... – murmurei pegando um – Isso me lembra um anime de que gosto muito... – meditei.
- Coma, Hinata! – Kurenai-sensei revirou os olhos com um sorriso reprimido.
- Ah... – exclamei baixinho mordendo a fruta, imersa em meus pensamentos – Era um shonen... – me lembrei. – Tinha uma musica legal na abertura... Era uma musica nova... Antes de dormir anotei mentalmente que devia comprar o CD dessa banda... mas... não consigo me lembrar do nome...
Kurenai suspirou, cansada dos meus devaneios.
- Coma logo, Hinata-hime, quero ajudá-la com as suas malas ainda...
- Ah! É verdade... – lembrei sorrindo.
No dia seguinte, no fim da tarde, eu estaria livre daquilo tudo por um longo mês. Passaria minhas férias em companhia dos Uzumaki em Londres e seria muito, muito divertido, até porque Naruto-kun era uma pessoa essencial para mim, uma pessoa importante que eu admirava muito. Havia ficado tão feliz quando ele ligou me convidando... Ele mesmo! Em pessoa! Falou comigo primeiro e depois com meu pai. Compartilhávamos a esperança de que talvez eu pudesse cursar a faculdade em Londres em companhia dele, o que seria um sonho realizado... ficar à companhia de Uzumaki Naruto, a pessoa que eu mais gostava no mundo.
- Está devaneando sobre um futuro casamento com o herdeiro de Kushina-sama? – Kurenai sugeriu com um sorriso largo.
Por impulso, sem pensar, quase respondi que sim.
- Cl-Claro que não! – senti minha face corar e baixei a cabeça escondendo o rosto com a franja – Não diga bobagens como essa, sensei. – disse a ela, mordendo uma torrada e bebericando o meu suco de laranja do Brasil – Hm... Acha que um dia visitaremos o Brasil, Kurenai-san? – perguntei distraidamente.
- Talvez... – ela deu de ombros.
- Hm... – resmunguei apenas – Naruto-kun foi para lá... Disse que é um lugar quente, que o idioma deles é muito estranho e a musica que ouviu no Rio de Janeiro é muito interessante, mas acaba irritando um pouco...
- Chama-se samba... eu acho... – Kurenai me disse incerta.
- Sam-ba. – repeti fitando o teto – Isso é um tipo de rock?
- Acho que não.
- Não tem Rock no Brasil, Kurenai-san?
- Bem, deve ter, né?
- Sim, todo lugar deveria ter. – conclui num tom sonhador.
- Certo, Hinata, você está me enrolando. Termine logo com isso.
- É meu café da manhã. – argumentei – Não me apresse.
Houve duas batidas na porta e uma garota de 15 anos de idade entrou sorrindo de orelha a orelha. Os cabelos compridos, castanhos como o do pai, uma mecha solta sobre o rosto e os mesmos olhos perolados que os meus.
- Onee-sama! – ela veio se sentar comigo na cama – Posso? – gesticulou para o morango.
- Esteja servida.
Ela sorriu e pegou um.
- Do que estavam falando? – perguntou interessada para mim e Kurenai-sensei.
- Que você é muito intrometida. – sorri ironicamente.
- Há! – ela fingiu uma risada – Muito engraçado, Onee-sama...
Revirei os olhos.
- Onee-sama... – repeti – Isso é muito estranho... me trata tão informalmente, mas me chama de Onee-sama...
Ela deu de ombros mordiscando outro morango.
- Papai me ensinou assim... – disse enquanto mastigava.
Suspirei.
- Certo. – terminei meu suco – Estou pronta. – me levantei.
Kurenai sorriu.
- Ótimo, agora, vamos arrumar suas malas.
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Me deixem comentários, sim? É meu único consolo. Obrigada.