Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 27
Capítulo 26- Federais


Notas iniciais do capítulo

Oi :)
Sorry se tiver algum erro de ortografia e obrigada de verdade a todas que apoiam Drops ♥
Boa leitura



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POV Katherine

Quando eu voltei da casa do Erick, fui direto tomar um banho e depois separei o material que vou usar para estudar.

Liguei o meu MacBook e coloquei minha playlist de músicas calmas para tocar. Eu a nomeei de ‘‘Para chorar’’ porque além das músicas terem uma melodia calma, são depressivas (pelo menos ao meu ver).

Pouco depois de quarenta minutos sem conseguir ter feito quase nenhuma questão, ouvi um barulho. Não foi alto e sim bem baixinho então deixei para lá e voltei a me concentrar na matéria que está me fazendo pirar, ou pelo menos tentei.

Essa minha tentativa de concentração não durou muito tempo porque o barulho se repetiu e dessa vez eu fiquei curiosa. Olhei ao redor do meu quarto e não vi nada que pudesse estar o provocando então voltei o olhar para o meu caderno.

Minha mãe abriu a porta, me assustando.

– Oi- olhei para ela.

– O que vai querer para o jantar?- ela perguntou- os meninos votaram por pizza, o que não vai acontecer então escolha algo relativamente saudável.

– Ahn...sei lá. Que tal pizza?- sugeri segurando meu riso.

Ela revirou os olhos e saiu.

Decidi desligar a música para tentar ouvir o tal barulho de novo e sim, eu o ouvi e dessa vez eu vi. Alguém arremessou uma pedrinha no vidro da porta que dá acesso a varanda.

A silhueta de uma pessoa surgiu na frente da porta, e ela a abriu.

Nathan tirou o capuz preto, revelando o seu rosto. Abri um sorriso e ele, outro.

– O que você tá fazendo aqui?- perguntei o abraçando.

– Vim ver a pessoa que eu amo- ele disse no tom ‘‘isso é lógico’’.

– E o que aconteceu com o ‘‘devemos ficar separados’’?

– Ninguém me seguiu e estamos aqui dentro, certo?- ele fechou as cortinas- e eu estacionei meu carro longe então relaxa.

Ele olhou para a minha mesa.

– Você está estudando?

– Ah, eu já ia parar mesmo. Eu não consigo entender o assunto.

Ele sentou na minha cadeira e deu uma olhada no meu livro e no meu caderno.

– Senta aqui- ele indicou o colo dele.

Nathan pegou o meu lápis e começou a resolver a questão, me explicando ao mesmo tempo.

– Você é um gênio- falei surpresa.

– Você entendeu?

Confirmei.

Ele deu um beijo no meu pescoço.

– Quer que eu te ensine mais alguma?- perguntou.

Apontei para outra questão e ele a resolveu, me explicando.

– Quer fazer a prova por mim?- perguntei e rimos. Fiquei de pé e o puxei pelo braço, o forçando a ficar de pé- isso foi lutando?- perguntei sobre a bochecha roxa dele.
– Foi. Tenho certeza que uns beijos vão ajudar a passar a dor.
Dei três beijos de leve na bochecha dele.
– Na boca também conta- Nathan abriu um pequeno sorriso nada inocente.
– Você não presta- falei baixinho.
– Você ama falar isso, né?
Enlacei o pescoço dele e juntei nossos lábios. Rapidamente pedi passagem com a língua e ele cedeu sem hesitar.
Senti a sua mão apertando levemente a minha cintura, indo até as minhas costas e subindo até o meu pescoço.
Mordi o lábio inferior dele com um pouco de força e o puxei para mim.
Minha mãe entrou no quarto então paramos.

– Oi, mãe- abri um sorriso- obrigada por nos atrapalhar- brinquei.
Ela e Nathan se abraçaram.
– Eu pensei que vocês tivessem que ficar separados por causa da Ayla- ela disse confusa.
– E temos. Olha, a gente já desce, tá?
– Eu só queria te entregar isso- ela colocou algumas folhas em cima da minha mesa- mais tarefas.
Joguei a cabeça para trás e grunhi.
Quando ela saiu do quarto, Nathan me chamou e eu subi na cama. Ele me abraçou por trás e depositou um beijo no meu pescoço.
– Eu posso te ajudar- ele ofereceu.
– Faz uma massagem em mim?- fiz beicinho e ele riu.
Senti suas mãos subindo e descendo em meus ombros e costas.
– Você não devia estar fazendo questões- falei.
– Mas se for para te ajudar, eu não ligo.
– Não precisa, o Erick tá...- deixei escapar- opa.
Nathan parou a massagem.
– Te ensinando?- Nathan completou- então ele te ensina melhor que eu?
– Não, você ensina melhor- falei a verdade e desci da cama- vem aqui comigo.
Fomos até a cozinha. Peguei uma bolsa térmica do congelador e coloquei na bochecha dele.
– Não precisa- Nathan disse.
– Cala a boca- mandei.
– Eu admiro o carinho que vocês dois tem um pelo outro- Justin disse com ironia.
– Isso é porque você não nos viu no começo quando eu odiava ele- falei.
– Vamos na casa da Danna. Que tal?- Nathan perguntou- ela nos chamou para jantar lá.
– Ela te contou sobre o castigo e o porquê do jantar?- perguntei.
– A-hã.

– Então tá- concordei- quer ir, Jus?

– Não. Eu estou em uma super disputa de vídeo game com o John- ele terminou de encher o copo com suco de laranja de caixa e saiu.

– Eles estão viciados- comentei.

Voltei para o quarto com o Nathan e fui até o meu closet.

Apenas troquei meu short por uma calça azul claro com algumas partes rasgadas e calcei botas e cano curto.

Coloquei meu celular no meu bolso e avisei para a minha mãe para onde eu vou.

Saí até o jardim.

– John me emprestou o carro dele- Nathan o destravou- é um disfarce para não nos verem juntos.

– Isso é tão chato- entrei no carro- precisamos fazer a Operação Jassy.

– Tá, mas o que diabos é isso?- Nathan girou a chave na ignição e deu a ré, saindo pelo portão que o John abriu pelo controle para a gente.

– Possy e James- expliquei- primeiro ele tem que nos ouvir, o que vai ser difícil. Acho que ele está com raiva da gente porque não contamos sobre a Possy e o Spencer. Ele não me atende, não responde as minhas mensagens e nem os recados da caixa postal.

– Também não consegui falar com ele- Nathan olhou para o retrovisor- eu acho que esse carro está nos seguindo.

Olhei para trás e vi um carro preto.

– Você tá paranoico por causa da Ayla e toda a loucura- falei- eu queria tanto ver a cara dessa vadia.

– Não queira.

– Vai dirigindo, dobrando- dei a ideia- eu vou ver se ele nos segue.

Nathan fez o que eu disse e o carro preto continuou nos seguindo.

– Merda- Nathan murmurou e encostou o carro na calçada.

– O que você tá fazendo?- perguntei- Nathan, continua a dirigir- falei levemente nervosa.

Nathan desceu do carro.

– Droga- saí também.

Dois homens de terno saíram do carro preto, ambos usando ternos. Eles nos mostraram seus distintivos do FBI.

– Agente Keller e agente Smith. Precisamos conversar com você- Keller falou com o Nathan- pode nos seguir?

– Claro- Nathan disse- mas depende. O que querem?

– Sua ajuda- Smith respondeu.

Foi o suficiente para convencer o Nathan.

Demorou bastante para chegarmos no lugar, um prédio bem alto e sem nenhuma vizinhança.

Começamos a andar pelos arredores.

– Precisamos da sua ajuda para pegar uma procurada do FBI...- Keller começou- Victoria Densen. Vocês tem algo, tem contato um com o outro e você luta muito bem. Estamos tentando pegar essa mulher há anos. Ela fugiu dos nossos melhores agentes. Também vamos chamar a Possy Porter. Vocês vão formar um belo par. Observamos vocês durante um tempo e talvez, juntos, consigam armar para a Victoria e entregá-la para nós. A recompensa é grande. Você tem a ficha suja e temos provas que podem te colocar na cadeia.

– Ou seja, eu não tenho escolha, né?- Nathan perguntou retoricamente.

– A não ser que queira ir para a cadeia...de novo. Se conseguir entregá-la para nós, temos outra missão para você e estará livre. Em troca sua ficha vai ficar completamente limpa e caso seja preso mais alguma vez ou seja suspeito de algo ilegal, iremos limpar a sua barra.

– Ótimo, o FBI está me chantageando para ser um agente temporário- Nathan disse sarcástico- meu sonho. Eu não sabia que vocês eram de certa forma ‘‘ilegais’’.

– Você é um cara que não faz mal para as pessoas que não merecem, diferente da Victoria. É uma quebra de lei necessária. E então, vai ser preso ou vai nos ajudar?- Keller perguntou.

– Faço questão de ajudar a prender a Victoria- Nathan decidiu.


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Notas finais do capítulo

Nathan, me chama de aluna e vem aqui em casa me ensinar como que a química acontece KKKK ai mds
xoxo



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