Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 5
- No limite.


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS. É IMPORTANTE: NESSE CAPITULO VCS TERAM UMA REVELAÇÃO. QUE FARA VCS RIREM MTO E LEVAR NA ESPORTIVA OU ACHAR OFENSIVO E NUNCA MAIS LEREM MINHAS HISTÓRIAS. SEI QUE FICOU PEQUENO, É PQ AMANHÃ VOU POSTAR MAIS UM...



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Comparada às mãos de Ric as suas até que estavam limpas. Como era possível um homem de trinta e um anos se sujar com canetão de tinta. Alaric Saltzman não podia ser normal. Mas era um ótimo amigo, isso não havia duvidas. Ficar duas horas aqui com ele empacotando roupas em caixas de papelão, quando poderia estar em casa, depois que a namorada comprou uma lata inteira de chantilly no mercado? Não era qualquer um que fazia isso. Mas uma prova de que ele definitivamente não era normal.

Ao menos eles haviam terminado de empacotar o essencial. A maioria dos moveis aqui ainda eram de Mason, então ele não tinha muito. Ao menos uma coisa tinha acontecido de bom por hoje, Stefan havia ligado pelo skype. Estava diferente, pensava Damon, mais feliz e com um sorriso bobo no rosto. Bem diferente daquele garoto expulso de casa há cinco anos pelos próprios pais. Stefan só tinha 20 anos na época, e teve que assumir tanta responsabilidade por apenas mostrar sua verdadeira face. Isso era... Era tão... Tão... Tão revoltante. Não poderia, acho que, nunca mais, responder com certeza, se voltaria a perdoar meu pai por fazer o que fez com ele...

Estilhaços minúsculos de memórias vinham em sua mente com uma velocidade quase como a de um foguete. Aquele dia em que tudo mudou. A grande encruzilhada de sua vida. E principalmente a da de seu irmão mais novo. Seu pai sempre fora tão conservador, e Damon era o filho encrenqueiro e de gênio forte, mas Stefan normalmente tão calado e tímido. Quem diria que enquanto procurava por fotos da festa de aniversario de sua mãe no computador de para mostrar aos amigos... Papai encontraria aquelas conversas salvas. Damon nunca o vira tão furioso

— Gay? – Gritou Giuseppe.

Olhava o filho mais novo sentado no sofá, como um bicho insignificante de esgoto. Os olhos verdes de Stefan agora pareciam duas bolas cheias d’ águas prestes a explodir. Sua mãe, por sua vez, achou melhor se calar. Depois de receber aquele grito de seu marido quando tentou impedir que desse aquele tapa em seu filho, ela se calou, decidiu chorar no canto do cômodo. A marca dos grossos dedos de seu pai já havia sumido do rosto branco de Stefan, mas ainda estavam vermelhos, assim como seus olhos.

Só que ele não ligava, não tinha porte ou coragem para encarar Giuseppe nesse momento, só olhou para o chão e deixou que seus ouvidos escutassem os gritos saltados da boca dele. Uma vez ou outra se permitia olhar para Damon, lá em cima, agachado no andar superior, no corrimão da escada. Ao menos seu irmão guardou a promessa e não contou para ninguém, mas agora ele tinha entendido o que Damon quis dizer ao falar que papai sempre acabava descobrindo tudo.

— Isso é um pesadelo – dizia ele furiosamente – Vou falar isso só uma vez, e é melhor você entender. Porque pra pessoas como você, eu nem me dou ao trabalho de explicar duas vezes...

Mesmo não o encarando, Stefan sabia que ele andava de um lado para o outro, em passos curtos. Parava, e apontava o dedo para sua direção.

Cansou de assistir as brigas de seu pai com Damon, por seus problemas de dirigir embriagado. Conhecia aquela coreografia de có. Chovia forte lá fora, provavelmente em alguns dias, toda a cidade já saberia de tudo. E imagem limpa era um inquebrável mandamento em Mystic Falls. Um raio cortou a cidade em um estrondo tão alto se gritou , mas ainda sim não era superior a voz de seu pai, alta e clara.

— Quero você fora da minha casa, Stefan. E não volte mais aqui, não volte nunca mais.

Damon virou-se bruscamente na cama, diferente do tempo chuvoso que fazia em suas lembranças, a noite atual estava quente, o que era raro naquela região. O ventilador barulhento aliviava, mas não diminuía o cheiro do perfume de Rose no travesseiro branco do lado esquerdo. Não era a primeira vez que essas memórias o atingiam dessa maneira, mas porque se agarrar aquele passado? Stefan estava bem agora, estudando medicina numa importante universidade de Nova Iorque, e era um dos melhores alunos; Prestes a começar um estagio no mesmo hospital do requisitado médico, Dr. Oz. Meu irmão mais novo está feliz raciocinava Damon. Tentando decorar essa frase como um mantra de ajuda para auto estima, Com bons amigos e namorando um cara legal chamado Shane, que estudava com ele, na qual Stefan parecia gostar. Era comigo que eu deveria estar preocupado, estou prestes a ficar sem ter onde morar... Stefan está muito melhor do que eu. Melhor do que estive em anos.

Ele sempre fora o vencedor da família. Apesar de nós dois sempre sermos muito inteligentes, Stefan era aquele que levava a vida a sério e responsavelmente. Não teria como ele se tornar um João ninguém. Ao contrario de mim que aos treze anos já sofria ameaça da parte do juizado de menores da Virginia.

Nós dois fomos expulsos de casa... Os dois irmãos. Só que o a grande diferença é que ele se tornaria o grande vencedor, aquele que daria a volta por cima de todo preconceito... Já eu... Seria um simples professor bêbado que não aproveitou as oportunidades que a vida trouxe por ser quem eu sou. E por fazer as coisas que fiz.

A luz forte em vermelho do relógio no criado mudo informava as duas e quarenta e quatro da manhã aos olhos ainda sonolentos de Damon. Teria de acordar em um pouco mais de três horas. Definitivamente não era uma boa ideia levantar para beber água. Não queria ser seduzido pela atraente caixa preta eletrônica da televisão, e cair aos seus encantos. Amanhã mesmo ele iria começar a procurar um apartamento, ou uma casa, um quarto. Quem sabe até um lugarzinho em baixo da ponte Wickery. Qualquer coisa e qualquer lugar lhe serviria.


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Notas finais do capítulo

gente tava dando uma revisada nos antigos capitulos da fic e cacete como eu erro na escrita kkkk. Coloco coisas q esqueço de apagar, repito mtas palavras, faço uns dialogos bestas... ixi, mto ruim. Então aproveitem q a fic ta pequena ainda e deem uma revisada nela, afinal quando tiver maior é q vai ser mais complicado, entende? Como eu sempre acabo apagando algumas merdas ou acrescentando uns detalhizinhos a mais... Revisem os capitulos. Minha dica. Queria agradecer a sonhos de inverno e a thamysomerholic pelas lindas recomendações. Brigada mesmoooo de verdade. Adorei.Bom a fic tá com 18 leitores, o que é otimo e me deixa mto contente. Queria q vcs comentassem afinal gosto de saber o que estão gostando e o que acham q precisa melhorar, assim me faz achar q vcs simplesmente ñ ligam e não ficam animados pela história e me deixa triste um pouquinho, mas tudo bem... fazer o que. Se quiserem falar comigo e tirarem duvidas me sigam no twitter: yasmin_folha . Lá agnt pode conversar e bater papo sobre tudo e todos até os dedos cairem. Brigada pessoal