Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 38
- Just let it be? NO WAY.


Notas iniciais do capítulo

Girls... Não pude postar ontem porque minha internet deu uns problemas. Capitulo pequenino, mas prometo que o próximo será gigante como os que eu tenho mania de fazer.

Boa leitura amores.



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A apresentação do trabalho na escola. Onde Elena fez aquela ridícula homenagem para ele sem sentindo algum. A irritação ao descobrir que Rose poderia voltar e as tentativas e desculpas para adiar partes do plano. Tudo agora ganhava senso enquanto Tyler, indignado contava tudo. Rebekah fazia um leve carinho nos ombros do rapaz, enquanto ele esparramado no sofá laranja despejava com detalhes o que viu. Estava nervoso, com pequenas gotículas de lagrimas nos olhos e a loira em vão tentava o confortar.

Todos tentavam, mas ao mesmo tempo estavam ocupados demais com os pensamentos absolutamente embaralhados. Como isso foi acontecer?

Provavelmente era o que todos ali pensavam.

Matt voltou da cozinha com um copo de água com açúcar para o amigo. Pôs o recipiente em cima da mesa de centro e sentou-se no sofá, lançando um olhar preocupado para Rebekah.

‘’Ele tá bem?’’ O loiro perguntou, sem som à namorada, que mexeu a cabeça negativamente.

Ontem Tyler não voltou para a igreja. Não foi para a escola hoje e todos ficaram preocupados; Matt conseguiu uma folga no bar e o grupo veio ver como o amigo estava e o que havia acontecido para não dar noticias. Na noite anterior após a missa, mandaram diversas mensagens e ligaram milhares de vezes, mas nem sinal.

Após a aula, vieram imediatamente para a mansão dos Lockwood.

Ao chegar o choque foi pior. Tyler malhava na esteira como um louco, na tentativa de descarregar toda sua fúria. Depois de muita conversa e insistência para que ele dissesse o que estava acontecendo, Tyler apenas falou que precisava de um banho primeiro. Não quiseram força-lo ainda mais, pois sabiam que assim não chegariam a lugar nenhum. O garoto, após em media quinze minutos, desceu as escadas e os dirigiu para o escritório de seu pai, que estava na prefeitura. Lá poderiam ficar mais a vontade.

Mason jogava basquete na casa de uns amigos e Carol, sua mãe e também primeira dama, não estava em casa. Mantinha-se ocupada demais planejando o próximo evento de Mystic Falls.

Ao longo da conversa, Tyler descrevia o ocorrido com tanta raiva e nojo que era como se cada um deles estivessem, ao vivo, assistindo a cena. Damon e Elena deitados no jardim aos beijos. Ninguém acreditava no que ouvia. Caroline teve de conter um grito. Ao menos ambos eram espertos o bastante para fazer o que faziam na parte traseira e fechada da casa. Mas como imaginariam que Tyler iria até lá na tentativa de descobrir alguma coisa?

A resposta?

Não imaginavam.

Não imaginam.

Caroline recostava a cabeça na poltrona cinza que Bonnie sentava. Bem de frente ao sofá em que o resto do grupo ocupava.

– E agora? – Rebekah trouxe o assunto de volta. Estavam em silêncio há minutos. Sem peito para dizer nada.

– Agora eu não sei. – Bonnie sussurrou olhando para o vazio. – Eu sinceramente não sei.

Ninguém ali sabia. Essa era a verdade.

– Eles estavam... Mesmo... Se beijando? – Caroline direcionou-se para Tyler. A loira parecia ainda não acreditar no que seus ouvidos haviam escutado há exata meia hora atrás. E nenhum deles poderia culpa-la por isso. Aquela era uma das coisas na vida que tem de ver para crer, ao contrário parece impossível.

Tyler, ainda coberto pelas lágrimas secas, assentiu em lentidão, fazendo Caroline soltar um suspiro decepcionado e jogar a cabeça para trás, desejando acordar daquele pesadelo.

– É loucura. É muita loucura. – Matt tinha razão. Perante a visão do grupo não existia palavra melhor para definir o que estava acontecendo.

Bonnie ainda encarava o vazio:

– Quero ir embora. – Afirmou tentando se levantar. Sua cabeça girou com a velocidade na qual elevou o corpo e caiu novamente ao couro da poltrona.

Ninguém a acudiu ou percebeu a pequena tontura. Todos ocupados demais com o choque e bagunça que seus pensamentos próprios estavam.

– O que a gente vai fazer? – Disse Tyler, enquanto Rebekah tentava o convencer a beber aquela água.

– Anda... Você tá muito nervoso. Toma logo.

Em protesto, ele bufou alto e engoliu o liquido. Odiava água com açúcar. Não conseguiu evitar a cara de nojo ao beber.

– Não tem o que fazer. – Bonnie manifestou-se apanhando a mochila ao chão, finalmente conseguiu levantar sem sentir tontura.

– Aonde você vai? – Matt interferiu-se.

– Pra casa. – Respondeu com indelicadeza. – Acho que já deu o suficiente de emoções por hoje, pelo menos pra mim. Chega.

Depois foi a vez de Tyler, indignado, levantar-se:

– Você não pode ir. Tem que ficar. A gente tem que pensar em alguma coisa por que...

– Pensar? Tyler, com todo respeito, não quero ser grossa, mas eu não to em condição nenhuma de pensar em nada agora.

– Você tá maluca? – Rebateu o garoto perante a resposta da baixinha. Os outros olhavam em postura atônita à pequena discussão. – Bonnie. – Voltou a falar mais calmo, como se estivesse tentando a convencer de algo. – Pensa bem. Em sã consciência, você acha mesmo que tem condição desse relacionamento continuar. As consequências... Tudo. É loucura. – Mesmo não desejando, Bonnie entendia o sentido do que Tyler dizia, a única coisa na qual ela não conseguia compreender era onde ele queria chegar com aquilo. – Pelo bem da Elena, que é nossa amiga a cima de tudo. A gente tem que fazer alguma coisa... Esse... Namoro, ou sei lá o que é isso... Essa coisa tem que acabar o mais rápido possível.

Nem Bonnie, nem Caroline, nem Matt e nem muito menos Rebekah. Nenhum deles nunca vira Tyler gesticular tanto. Ele sacudia as mãos para todos os lados e depois as passavam pelos cabelos e apertava as têmporas. Mal conseguia acompanhar com os olhos.

– Ty a gente ama você. Eu te conheço desde os dois anos. – Caroline tentava explicar-se de maneira gentil, mesmo com aquele sorriso amarelo de vergonha no rosto. – Só que você vai ter que me desculpar, mas eu não concordo. A gente não sabe o que aconteceu... Eu não quero que a Elena nos odeie depois. E você tem sentimentos fortes por ela, provavelmente não quer que ela te odeie também.

Os outros presentes na sala, por mais que amassem Tyler e o respeitassem perante a amizade que tinham desde a infância, mesmo Rebekah que o conhecia somente há quatro anos, que era pouco em comparação aos outros três amigos.

Mesmo assim, amavam Tyler em igual e ele retribuía esse amor, só que não podiam concordar com aquilo que estava supondo.

Em respeito, ele se agachou em frente à loira e beijou uma de suas mãos. Depois, voltou a levantar e a encarar o restante dos amigos.

Parecia bem tranquilo, embora apresentasse expressão decisiva e rígida.

– Eu amo vocês. E a Elena chegou há tão pouco tempo e todos nós a amamos também. A gente se apegou muito a ela e foi... Tão rápido, tão de repente. Se alguém além da gente descobrir sobre essa relação? Ela vai ficar mal falada pelas pessoas na cidade. A noticia provavelmente vai se espalhar pelo país inteiro; A Elena é uma personalidade, é famosa e a exposição negativa que ela vai ganhar se isso chega no ouvido de alguém é gigante. Vocês querem isso?

Silêncio. Nenhum deles havia pensado naquilo. Na cabeça de Bonnie também vinha o detalhe de que Damon poderia ser preso. Por mais que todos o odiassem, ela não queria isso para ele. Seu objetivo inicial com aquele plano era fazer com que Damon, além de sair da casa de Elena, também se reconciliasse com a família e se reunisse com a mulher que ama. Talvez até trazer de volta aquele Damon divertido que todos conheciam na infância.

Aquilo destruiria a vida dos dois. E por mais sigilo que fizessem, um lugar como Mystic Falls nada fica em segredo por tanto tempo.

– Você tem razão. – Concordou Matt olhando diretamente para Tyler.

Pela expressão de Rebekah, ela também estava de acordo:

– Pelo bem dos dois... É melhor a gente fazer alguma coisa.

Caroline ainda tímida assentiu em positividade perante a última frase de Rebekah. ‘’Fazer alguma coisa’’. Passava pela sua cabeça não ouvir Tyler afinal, dos presentes nessa sala, ele era o mais afetado por estar apaixonado por Elena; E um coração apaixonado quando se é partido poderia fazer incríveis desastres. Mas por outro lado, nenhum desastre conseguiria tornar-se de maior escala se esse namoro fosse descoberto. Por mais louco que soasse, Caroline percebeu que era o melhor a se fazer.

– Eu to com vocês... Vou ajudar. – Disse a loira, levantando-se para abraçar Tyler, Rebekah e Matt.

Bonnie, já de pé, observou a cena sendo completamente domada por duvidas. Pela primeira vez em sua vida, ela não possuía ideia de qual era a coisa certa a se fazer. Lentamente, os olhares de seus amigos se dirigiram para os seus. Era a única que faltava para topar ajuda-los.

Estava sim se sentindo pressionada, mas por incrível que se possa parecer não era por nenhum deles quatro.

Era pelas consequências que viriam. Fazendo ou não.

O jeito era evitar que o pior acontecesse.

– E você Bonnie? – Perguntou Tyler com um olhar implorante, ainda com os braços entrelaçados nos de Caroline e de Matt, que abraçava Rebekah.

Respirou fundo e olhou para o chão diversas vezes na esperança de que ele se abrissem. Seria o melhor para Elena. Seria o melhor para Damon.

Aquilo era loucura demais.

Em hesitação ela sussurrou:

– Fiquem tranquilos. – Respirou fundo mais uma vez. Ainda não acreditava no estava prestes a dizer. – Eu tenho um plano.


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Notas finais do capítulo

Apresento a vocês os nossos vilões. Sim, mas é temporário terão mais vilões daqui pra frente, mas esse grupinho são os primeiros.

O que será que eles vão fazer, hein? Próximo capítulo vocês vão ver...