Tenha Fé ( Finalizada) escrita por dcm, Thaises Cullen


Capítulo 7
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic chega ao fim meninas.
Espero que ela tenha sido tão especial para vc como foi para mim
Bjs e boa leitura



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POV Bela

3 meses...... 3 meses em que eu não fiz mais nada da vida a não ser cuidar do Edward.

Eu praticamente me mudei para o seu quarto no hospital.

Primeiramente eu ocupei um leito ao lado do seu na UTI na primeira noite. Ele se recuperava da cirurgia e eu da minha.

É, a surra que o cachorro do Jacob me deu acabou rompendo meu baço e eu tive hemorragia interna e eu tive que passar por uma cirurgia reparadora, mas nada grave de mais, apenas uma noite na UTI e depois fui para o quarto. Depois que Edward estabilizou eu consegui o que mandassem para o mesmo quarto onde eu estava. É, ser enfermeira tem suas vantagens, como conhecer todos do hospital.

Uma semana depois eu já estava de alta mas eu me recusei a sair do seu quarto. Eu permaneci ali todos os 3 meses em que ele esteve hospitalizado.

A família dele esteve ao meu lado em todos os momentos que eu precisei. Ficaram ao meu lado enquanto eu dava meu depoimento no hospital, quando eu precisei fazer o exame de corpo de delito e quando eu tive que ir ao meu apartamento para limpar todas as lembranças da desgraça que aconteceu aquele dia.

Obviamente que a policia havia retirado o copo, mas o sangue, minhas roupas rasgadas e coisas quebradas ainda estavam todas por lá, assim como a picape dele ainda estava em frente a minha casa.

Esme e Alice me ajudaram a limpar tudo enquanto Carlisle levava a picape até a policia para que de lá eles encaminhassem aos responsáveis.

Eles também se mudaram novamente para minha casa. Eu nem precisei pedir uma segunda vez. Carlisle me garantiu que eu nunca mais voltaria a ficar sozinha.

Alice passou a ser minha sombra, ficou ao meu lado por todos os dias de folga que o trabalho deu a ela para que acompanhasse o estado do irmão e resolvesse a situação. E mesmo depois de voltar a trabalhar era sempre para o hospital que ela ia depois que o expediente acabava. Ela permanecia lá até que eu dormisse, sempre segurando minha mão e me garantindo que tudo acabaria bem. Que logo Edward acordaria para ficar definitivamente ao meu lado.

Esme então eu nem sei o que dizer..... ela se transformou verdadeiramente em uma mãe para mim, mãe essa que eu nunca tive. Ela trazia sempre comida para mim nas horas das refeições alegando que comida de hospital não ajudava ninguém a melhorar. Me ajudava nos banhos e me deixava chorar em seu colo nos meus momentos de desespero.

Não tenho vergonha de dizer que mesmo sendo eles a família de Edward era eu quem precisava ser consolada, eu não me conformava com o estado dele.

Não era justo que depois de tudo ele passasse por isso. Ele tinha que melhorar logo para ver tudo que a vida ainda poderia lhe dar. Tudo de bom que poderia acontecer com ele.

Eu senti raiva de mim mesma por muito tempo, por ter fugido dele naquele dia, talvez se eu tivesse correspondido ao beijo ele nunca tivesse ido embora e talvez então nada daquilo teria acontecido.

Mas tudo isso já é passado. Ele acordou e depois de 5 dias em observação e uma bateria de exames ele foi finalmente liberado para ir embora. E fico muito feliz em dizer que ele saiu daquele quarto de hospital direto para meu quarto na minha casa. Na nossa casa.

Ele ficou um pouco sem graça no primeiro dia e alegou que eu não precisava fazer aquilo. Que podíamos ir devagar, que eu podia me acostumar com a nossa relação primeiro antes de enfia-lo no meu quarto, mas quem disse que eu queria fazer isso?

Eu queria era ele ao meu lado pelo resto da vida, e queria a partir de agora, não queria esperar nem um minuto amais e logo o fiz entender isso. Contei a ele tudo que senti e passei ao seu lado enquanto estava desacordado.

Pedi perdão por não ter correspondido ao beijo naquele dia, contei o quanto eu já o amava, mas eu por besteiras eu decidi adiar o nosso romance.

Naquele mesmo dia nós nem nos demos ao trabalho de descer para jantar com a família. Passamos a noite e a madrugada nos amando, nos adorando com nossos corpos, mentes e almas.

Nunca antes imaginei que isso pudesse ser possível..... um amor nessa intensidade.......... não sentimos apenas desejo um pelo outro.... claro que isso também, mas isso apenas completa o que sentimos. Tudo é mais profundo e mágico.

É como se o mundo fosse um lugar silencioso e em preto e branco, onde as cores e sons só chegavam a mim quando Edward estivesse ao meu lado. Como se ele fosse o meu ar. Eu me alimento do amor dele por mim. E ele pelo meu amor por ele. Nós respiramos um ao outro.

É algo complicado de explicar que apenas sentimos.

A família dele que hoje é a minha família diz entender. Eles viram e acompanharam cada momento da nossa vida desde aquela primeira noite em que eles apareceram em minha frente e eles confirmam que tudo foi diferente para nós dois. Tudo é único no nosso amor.

Tudo mesmo.........

Flash Back on:

Já faz 5 meses que Edward veio morar comigo. Na verdade ele se mudou do hospital direto para minha casa, pois suas coisas já estavam aqui a muito tempo.

Depois de 10 dias em casa ele voltou a trabalhar com Emmet que agora o tratava como um irmão. Ele meio que o adotou quando descobriu que literalmente ele havia dado a vida para me salvar.

Todos nós viramos uma grande família. Os Cullens moram comigo e se sentem em casa por que aqui é realmente a casa deles. Emmet vive mais aqui do que na própria casa, quase todos os fins de semana ele vem para cá, claro que isso muito tem haver com uma nova enfermeira que foi trabalhar lá no hospital e que por coincidência alugou uma casa na minha rua. Rose é muito legal e logo fizemos amizade e em uma tarde de amigos eles se conheceram e se apaixonaram. Sim, também foi amor a primeira vista.

Hoje estamos mais uma vez com a casa cheia, Alice com o namorado Jasper, um dos donos da creche onde ela trabalha. Esme, Carlisle, Emmet, Rose, Edward e eu.

Nós amamos essas bagunças que fazemos, mas amamos mais ainda quando todos vão embora a noite ou para seus quartos e nós podemos nos amar a vontade em nossa cama, sempre trocando juras de amor.

Agora mesmo ele esta ao lado da churrasqueira com Jasper e Emmet, mas esta me olhando como se me despisse com os olhos e não posso negar que eu amo quando ele faz isso, me sinto a mulher mais linda do mundo.

Resolvo que já é hora do almoço e vou para a cozinha pegar o restante da comida e arrumar a mesa quando no nada Edward surge e me puxa para seu braços.

– Aonde pensa que vai futura senhora Cullen?

Sim, ele havia me pedido em casamento a um mês. Na verdade ele me pediu em casamento no mesmo dia em que acordou do coma, mas só a um mês marcamos a data.

– Vou a cozinha pegar a comida, quer vir comigo? _ perguntei manhosa

– Claro, vai que se perde no caminho. _ ele disse sacana no meu ouvido.

– Ei, vão para um quarto, isso é nojento. Ver meu irmão dando um amasso, eca. _ Alice falou fazendo cara de nojo.

Começamos a rir e Edward foi me rebocando para a cozinha enquanto eu escondia meu rosto em seu pescoço com vergonha.

Assim que entramos na cozinha ele grudou minhas costas em seu peito e começou a beijar meu pescoço.

– O que acha de deixarmos eles esperando o almoço um pouco hein?

– Esta louco? Em 10 minutos eles vão estar derrubando a porta do nosso quarto. _ eu falei rindo

– Vamos para o quarto de Alice, vão demorar a nos achar lá.

Com essa eu gargalhei e logo ele me acompanhou.

– Mais tarde, agora estou com fome.

– Você ultimamente esta sempre com fome. Vai virar uma bolinha. _ ele disse fazendo cocegas em minha nuca com a barba por fazer.

– Esta me chamando de gorda? _ perguntei incrédula

– Nunc a. você esta mais gostosa do que nunca. Perfeita. Mas mesmo se ficar eu vou te amar do mesmo jeito, eu amo você mulher e não o seu corpo.

Ele finalizou aquela declaração de amor me beijando, eu ainda estava de costas para ele e sua mão passeava pela minha barriga procurando já a direção dos botões da minha calça jeans.

De repente do nada Edward interrompe o beijo e me vira para ele.

– O que foi isso?

– Isso o que? _ pergunto entre confusa e frustrada.

Eu estava gostando do amasso.

– Algo se mexeu em você. _ ele falou assustado.

– Esta louco Edward? Você nem começou a beber ainda.

– Eu não estou brincando Bela, algo tocou minha mão e veio de dentro de você.

Olhei para ele esperando a hora em que ele ia começar a rir e dizer que era brincadeira, mas ele continuava a me olhar sério e preocupado.

– Esta falando sério? _ indaguei.

– Bela vem cá. _ ele disse me arrastando para o sofá da sala.

– Tem sentido algo? A cicatriz da cirurgia te incomoda? Teve alguma febre?

– Edward eu estou bem. Deve ter sido impressão.

– Tem algo errado Bela, eu senti.

Então ele me fez ficar recostada no sofá e começou a apalpar toda a minha barriga.

Para minha surpresa mais uma vez algo cutucou ele de dentro de mim e dessa vez até eu senti.

– O que é isso? _ ele perguntou apavorado.

– Não faço ideia. Nunca senti isso antes.

Nessa hora Emmet chega na sala.

– Dá para parar com a sacanagem, tem gente com fome lá fora.

Mas ele fica sério assim que vê que não estamos nos agarrando e sim assustados.

– O que houve?

– Tem algo errado com a Bela.

Assim que Edward diz isso logo Emmet chama por Rose que por sua vez chama Alice e logo todos estão na sala me encarando preocupados.

– Pai, será que é algo da cirurgia?

– Edward, já se passaram 8 meses desde que ela foi operada, não existe nada que possa causar isso. Não depois de tanto tempo. E mesmo se fosse algo da cirurgia ela teria sintomas como febre, inchaço...

Carlisle começou a divagar sobre vários sintomas que eu deveria ter se fosse alguma infecção. Depois de frequentar o hospital todos os dias por 3 meses ele meio que se interessou profundamente pela medicina.

– Isabela, vamos agora para o hospital fazer um exame. _ ele falou já me puxando do sofá.

Todos concordaram com ele.

Ele me levou no seu carro e os outros se dividiram para irem conosco.

Assim que entramos na emergência assustamos a recepcionista pela quantidade de pessoas, mas a mesma se tranquilizou quando me viu.

Quando fui pedir um clinico Esme se intrometeu e resolveu pedir por um ginecologista.

– Pra que um ginecologista Esme?

– Bela, você é um pouco lenta para uma enfermeira sabia.

Ela se calou depois desse comentário e eu estava tão nervosa que resolvi ficar calada também.

Eu sabia de algumas doenças no útero que faziam com que o mesmo vibrasse a ponto de ser sentido, mas as mesmas eram tão sérias que eu preferia não pensar nisso agora e com certeza deveria ser isso que Esme queria descartar primeiro.

Assim que o médico me chamou eu entrei na sala dele apenas acompanhada por Edward. Depois de relatar tudo a ele, o mesmo me fez algumas perguntas de rotina e depois de responder a todas ele me levou a sala da ultrassonografia.

– Bela, vamos começar por esse exame que já descartará qualquer doença grave ou confirmará minhas suspeitas muito mais rápido do que um exame de sangue.

– E qual a sua suspeita doutor?_ Edward perguntou muito nervoso.

– Por enquanto prefiro não dizer, posso estar errado e vou acabar criando falsas expectativas. Se troque e volte aqui que já vamos saber Bela.

Eu fiz o que o médico me mandou e 5 minutos depois ele passava aquele gel gelado em minha em meu abdômen.

Eu me recusava a olhar para a tela. Como enfermeira eu acompanhava muitos daqueles exames e sabia dizer as vezes só pelas imagens qual era a doença.

– Fica calma amor, eu estou com você e vou estar ao seu lado para sempre. _Edward sussurrou ao meu lado.

– O que você esta vendo na tela Edward? _ eu perguntei com medo.

– Só enxergo borrões amor. Não dá para ver nada.

Assenti e continuei olhando para a parede.

– Bom, era exatamente o que eu imaginava Bela.

– E é grave doutor? _ Edward perguntou logo.

– Requer alguns cuidados, mas não é dos tipos mais perigosos não. _ o medico divagou.

– E em quanto tempo ela vai ficar boa?

– A julgar pelo tamanho que estou vendo, dentro de uns 5 meses.

Aquilo me fez quase desmaiar. 5 meses? Seria um tratamento longo então. O que eu tinha?

– Me diga logo doutor, o que eu tenho?

– Olhe para a tela e descubra.

Eu tive vontade de socar ele por sugerir isso, mas algo em sua voz soou divertido. Aquilo estava errado, se eu estivesse doente ele não acharia graça não é?

Me virei e vi Edward o olhando com uma expressão zangada, provavelmente ele percebeu o mesmo tom de voz brincalhão que eu percebi.

Mas ao olhar para tela eu parei de reparar.

Não havia ali um tumor como eu temia ou mesmo um tecido fibroso revestindo meu útero.

– Isso.... isso é...

– Sim, isso mesmo. _ ele confirmou sorrindo.

– Mas... como?

– Ora, uma mulher da sua idade vai precisar que eu explique como? _ ele brincou.

– Dá para alguém me dizer o que é? Eu não enxergo nada nessa tela.

Edward estava um pouco nervoso e zangado pelo nosso dialogo paralelo.

– Está vendo esse borrão aqui na tela Edward? _ o médico perguntou a ele vendo que eu não falava nada.

– Sim.

– Perceba como ele se mexe.

Então Edward firmou os olhos na tela e logo o borrão que ele via se revirou.

– Nossa, tem algo mesmo mexendo dentro dela?

– Ah, com certeza tem.

– E o que é?

– Bom Edward, esse borrão que não para de se mexer na tela é o seu filho.

.....

.....

.....

.....

......

O silencio na sala era tanto que eu estava ouvindo as batidas frenéticas do meu coração e aposto que ouvia a do de Edward também.

– Nosso filho? _ ele perguntou depois de uns 2 minutos

– Sim amor...... é o nosso filho ali.

Eu falei já emocionada olhando para ele.

– Na verdade_ começou o médico nos interrompendo e olhado para a tela de outro ângulo e mexendo o aparelho em minha barriga.

– Na verdade é a sua filha. Parabéns, é uma menina!

Em segundos Edward juntou seus lábios nos meus ignorando a presença do medico e eu sentia suas lágrimas caindo pelo meu rosto.

– Vamos ter uma filha. _ ele sussurrou em meus lábios.

– Sim.

Logo os lábios dele migraram para minha barriga e começaram a distribuir beijos por ali.

– Oi princesinha do papai.

Eu comecei a rir e o médico me acompanhou.

Ele se levantou me entregando uma toalha para tirar o excesso do gel e disse para ficarmos a vontade que ele nos esperava em sua sala.

Logo Edward me ajudou a levantar e a me vestir.

– Obrigado. _ ele disse me abraçando.

– Pela nossa filha? Você me ajudou não esqueça. _ falei brincando.

– Por me fazer o homem mais feliz do mundo.

– Você me fez a mulher mais feliz do mundo também, nada mais justo.

Saímos dali depois de algumas recomendações médicas pois como eu ainda menstruava a minha gestação era considerada de risco. Nada muito grave, mas precisaria de certos cuidados e remédios.

Assim que colocamos os pés na recepção 6 pessoas nos rodearam querendo saber o que eu tinha e apenas uma me olhava com os olhos marejados mas com um sorriso no rosto. Esme. Ela já suspeitava.

– E então? _ Carlisle perguntou.

– Eu vou ser pai!

Edward praticamente gritou no meio do hospital arrancando gargalhadas de todos.

Flash back off:

Depois daquilo eu fui obrigada a pedir uma licença no meu trabalho e não tinha permissão para fazer nada sozinha em casa.

Eu achava que tudo era exagero de Edward, mas ele tinha o apoio de todos. Todos mesmo. Até Emmet se aproveitou disso e se mudou de vez para casa de Rose e ajudava a me vigiar de perto.

Nossa vida mudou completamente. Eles deram inicio a uma obra na casa a aumentando. Emmet tinha experiência em reformas e Edward já tinha adquirido uma certa experiência também e eles acabaram eles mesmo fazendo quase tudo. Outro quarto foi acrescentado a casa. Assim como um quarto de brincar e um mini parquinho foi feito no nosso quintal. A casa foi adaptada para receber uma criança, grades foram postas nas janelas do andar de cima assim como grades de proteção na escada. Todos só falavam e respiravam sobre o nosso bebê a nossa filha.

No mês seguinte decidimos o nome dela. Na verdade foi quase unanime.

Esperança.

Aquilo que Edward achava que tinha perdido. Aquilo que Carlisle com muito custo manteve viva. Esperança. Esperança de um amanhã melhor, de um futuro entre Edward e eu, de que ele ficaria curado e voltaria para todos nós.

Nossa filha veio para nos completar. Completar a nossa família.

Completar o nosso amor, que já era imenso, mas que agora é infinito, pois dele surgiu uma outra vida.

4 meses depois Esperança Swan Cullen veio ao mundo.

As 5 da manhã de um domingo.

Perfeito. A esperança nascia na primeira hora do primeiro dia da semana. Representando um recomeço. Um novo ciclo. Uma nova esperança.

Ela nasceu com 4 kg e 32 cm. Ela era enorme e linda. Os cabelos eram do tom exato do pai mas os olhos eram chocolates como os meus. Uma mistura perfeita de nós dois.

Ela era perfeita.

Depois de 3 dias nos fomos para casa com ela. Com um mês ela deu seu primeiro sorriso, o primeiro de muitos. Ela sorria por tudo e para tudo, mas o que mais a fazia sorrir era quando o pai chegava em casa e a pegava no colo.

Com 6 meses ela ganhou seu primeiro dentinho assim como com 10 meses ela falou papai pela primeira vez.

Com 13 meses ela deu o primeiro passo e com 23 meses ela me fez chorar dizendo:

“ Mama, te amo”

Muitas coisas aconteceram desde então.

Nada como havíamos previsto, mas nem por isso foram menos especiais.

Edward e eu havíamos planejado casar depois que Esperança nascesse, pois queríamos aproveitar a minha gravides para planejar a sua chegada em vez de um casamento.

Mas quando ela tinha 6 meses Jasper pediu Alice em casamento e então nós decidimos deixar ela curtir esse momento sozinha e adiamos os nossos planos.

Quando ela tinha 2 anos nós voltamos a falar sobre isso, mas Rose nos pegou de surpresa anunciando sua gravidez e Emmet a pediu em casamento na mesma hora e diferente de mim ela quis casar o quanto antes.

Então mais uma vez resolvemos deixar eles aproveitarem o momento deles.

Hoje somos todos uma única família. Vários sobrenomes, mas um único amor.

Emmet e Rose ainda moram na mesma casa a uma quadra da minha e Alice e Jasper se mudaram literalmente para a casa ao lado, são nossos vizinhos.

O filho de Rose de chama Eleazar, uma homenagem que ela fez ao avô e todos amamos o nome.

Eleazar agora esta com 3 meses e Esperança acabou de fazer 3 anos.

Edward a muito tempo já havia voltado para a faculdade mas ele acabou mudando o curso, ele fez administração e hoje é sócio de Emmet e eles já tem mais uma filial da concessionária/ oficina e os negócios vão muito bem.

Eu ainda trabalho e não pretendo parar tão cedo. Já Esme desistiu de trabalhar fora e se ocupa unicamente em cuidar da neta quando eu vou trabalhar.

Alice acabou se interessando pela magistratura e hoje faz pós graduação em letras.

Tudo esta perfeito e completo em nossas vidas. As vezes nossa família nos pergunta se Edward e eu não pensamos em ter outro filho, e nós sempre damos a mesma resposta.

– Se tiver que acontecer acontecerá.

Nós não planejamos nada e eu também não previno, fica tudo nas mãos de Deus.

Pra que interferir se ele fez um trabalho maravilhoso até aqui?!

POV Edward.

– Papai? Papai?

Eu já falei que esse é o melhor nome do mundo?

Eu acho. Papai. Isso quer dizer tanta coisa. Mas o principal é que quer dizer que eu tenho um pedaço meu e de Bela ao meu lado que nos ama e que eu amo mais do que a minha própria vida. Assim como eu amo a mãe dela.

– Sim meu anjo.

– Vem ati.

Ela falou me chamando com as suas mãozinhas minúsculas.

Ela era sempre tão delicadinha e suave.

Hoje ela com 3 anos era ainda a mistura perfeita entre mim e Bela. Cabelos da cor do meu, mas ondulados como o da mãe. Olhos chocolates como Bela, mas expressivos como os meus. Branca albina como nós dois e chantagista como a tia Alice.

Ela estava encantadora com a blusinha de pônei (sua verdadeira paixão desde os dois anos), uma saia de prega rosa do mesmo tom do seu arco.

Ela sempre parecia uma princesa.

Me perdi em pensamentos e logo percebi que ela mantinha a mãozinha estendida me esperando e agora um olhar já não tão paciente em minha direção.

– Diga, o que a minha princesinha quer?

Ouvi Todos rirem baixinho e Emmet murmurar baixinho “ Quero ver como ele se sai dessa agora. “

Bela prendia o riso e olhava divertida em minha direção.

– Ela quer te fazer uma pergunta amor. _ Bela avisou.

– Papai, por que eu fui no casamento de todo mundo e não fui no seu com a mamãe?

Shiiiiiii, e agora? Como explicar isso a uma criança?

– Bela? _ eu pedi ajuda.

– Nem vem, eu já tentei explicar mas ela disse que o papai dela ia resolver isso.

Bela agora ria livremente.

– Esperança, você não tem foto no casamento do papai com a mamãe por que a gente ainda não se casou entende? Ainda não fez festa.

– Isso a mamãe já disse. _ ela falou fazendo biquinho.

– E então?

– Ora, faz festa para eu ir. Quero tilar foto no seu casamento!

Ela falava e rolava os olhinhos como se aquilo fosse a coisa mais logica do mundo.

– Isso o papai pode fazer. _ falei fazendo ela bater palminhas.

– Ebáaaaa. Tia Alice vamos amanhã num shopping para eu escolher um vestido de princesa.

Todos riram enquanto Bela arregalava os olhos e eu ficava nervoso.

– Calma Anjo, não é assim, ainda tem que marcar a data, fazer a festa.....

– O cartório exige apenas 7 dias, e eles ainda devem ter a documentação de vocês por lá, essa cidade é tão pequena que tem poucos casamentos. _ meu pai falava calmamente.

– E a festa?

– A Bela não quer nada grandioso que ela tinha dito da primeira vez, não foi Bela? _ Rose perguntou.

– Não, na verdade eu tinha pensado em algo bem pequeno, só nós mesmo.

– Edward? _ Alice se virou para mim perguntando.

– Eu penso igual a Bela, o casamento de vocês foi lindo, mas eu prefiro algo pequeno também.

– Eu e as meninas conseguimos arrumar uma festa simples em duas semanas. _ minha mãe se manifestou.

– E o que isso quer dizer papai? _minha filha perguntou não entendendo nada.

– Quer dizer que você vai ter uma festa de casamento para ir.

Na hora todos começaram a comemorar e Esperança pulou no colo da mãe a beijando feliz por poder finalmente ir no nosso casamento.

Eu me lembrei que faltava algo fundamental nisso tudo e aproveitando que todos estavam distraídos subi as escadas indo direto para o quarto.

Da minha gaveta de documentos da empresa eu tirei algo que estava guardado ali a mais de 3 anos esperando o momento certo e acho que o momento havia chegado.

Desci as escadas de dois em dois degraus e parei em frente a uma Bela feliz e risonha.

Aquilo era a realização de um sonho para nós dois, mas eu ainda tinha que tornar mais especial para ela.

– Parem todos que ainda falta a parte principal. _ eu falei alto para que me ouvissem.

– Isabela_ eu comecei a falar e me ajoelhei em sua frente fazendo na hora com que seus olhos se enchessem de lágrimas.

– Da primeira vez que fiz isso eu estava preso a uma cama e não pude fazer corretamente, então nada mais justo do que dessa vez fazer tudo certo. Isabela Swan, você me daria a honra de ser minha esposa?

– Aceito. _ ela disse já chorando e pulando em meu colo.

15 dias depois.

Eu estava nervoso. Andava de um lado para o outro ajeitando minha roupa e olhando em volta para ver se faltava algo.

O casamento acabou se realizando nos fundos de nossa casa. O lugar era enorme e não foi difícil planejar uma pequena festa ali.

Éramos a família e mais alguns amigos do trabalho das meninas e alguns funcionários mais chegados da nossa loja.

No total não chegava a 40 pessoas.

Todos já estavam em seus lugares assim como o juiz de paz e o reverendo já estavam esperando a noiva descer.

Alice e Rose já haviam se juntado a Esme no alta e agora só faltava meu pai que entraria de braço dado com Bela. Esperança viria como dama de honra jogando pétalas de rosas pelo caminho de Bela.

Eu terminava de ajeitar o punho do meu terno quando a marcha nupcial começou a tocar.

Olhei para frente apenas para perder o folego.

Meu pai trazia uma Isabela ainda mais deslumbrante eu seus braços.

Eu sabia que ela planejava algo especial, pois andava de cochichos pelos cantos da casa com Esme. Tive certeza que era algo pra hoje quando faltando pouco mais de uma hora para a cerimonia ela pediu para meu pai ir buscar algo para ela.

Eu não sei o que era, tudo que sei é que ela estava mais radiante do que nunca.

Ela parecia reluzir enquanto andava até mim. Mas era algo dela. A sua roupa apesar de linda era simples. Um vestido branco justo ao corpo marcando suas curvas maravilhosas de forma singela e delicada. Seus cabelos estavam presos em uma trança embutida e uma tiara de pedrarias completava seu visual.

Mas ela em si reluzia. E a medida que ela se aproximava de mim seu sorriso aumentava e eu sabia que o meu próprio sorriso espelhava o dela.

Nós não precisávamos de um pedaço de papel para termos a nossa felicidade completa, nós pertencíamos um ao outro através dos nossos corações que batiam no mesmo compasso e isso já nos bastava.

Mas esse momento era o complemento de uma linda história de amor. Era a fantasia da minha filha se realizando então o momento em si tinha se tornado mágico para nós também.

Finalmente meu pai entregou Isabela para mim ordenando que eu cuidasse dela, pois apesar de ser o meu pai, Isabela era uma verdadeira filha para ele.

Jurei cuidar dela com a minha vida para o meu pai da mesma maneira que repeti esse juramento na frente do reverendo e do juiz.

Trocamos alianças e selamos nossa união com um beijo.

Horas mas tarde, quando já dançava uma musica lenta com Bela e ela já estava descalça no nosso gramado eu a puxei para mim resolvendo que era hora de contar o meu segredo.

– Quer finalmente saber qual vai ser o seu presente de casamento senhora Cullen?

Ela soltou uma risada pelo nome e me encarou sorrindo.

– Quero.

– Eu vou te sequestrar para uma lua de mel de uma semana no Brasil. Uma semana de sol e mar como você sempre sonhou. Desde o orfanato.

Seus olhos brilharam e ela logo selou seus lábios nos meus.

Seus cabeça repousou em meu peito e ela soltou um suspiro.

– E você quer ganhar o seu presente de casamento agora?

– Quero.

Ela lentamente levantou o rosto me encarando, pegou minha mão que apertava sua cintura e a colocou sobre seu ventre.

Levei alguns segundos olhando a cena até entender.

– Você.... você esta?

– Gravida. De 7 semanas e dessa vez sem risco nenhum.

–Sério?

– Sim. Parabéns papai.

– Eu vou ser pai de novo.

Eu gritei a girando no alto na pista de dança e logo uma salva de palmas nos alcançou.

Ouvimos assovios e nosso nomes sendo gritados, mas em nenhum momento nossos olhos se desconectaram.

– Eu te amo. Te por toda a minha vida, vou te amar depois dela, e ainda depois da outra. Eu não sei como calcular esse tempo, então comecemos com o para sempre.

– Para sempre. _ ela me sussurrou de volta.

Por que certos amores são eternos e ultrapassam a barreira do tempo.

Fim.


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Notas finais do capítulo

E então?
O nosso casal mereceu esse final não é?! Depois de tanta tristeza e sofrimento eles mereciam isso.
A Fé e a Esperança são tudo em nossas vidas, nunca podemos perder isso.
Eu amei escrever algo tão profundo e tocante quanto tenha fé.
Espero que ela tenha tocado algo em vcs tb.
Até a proxima meninas.
Bjs
Daniela

beta: oonnnnnwwwwwttttt .....
nao betado porque to sem pc .... Começei a ler antes de 18:49 e so termino agora de 21:10 sei la ... E tipo que lindoooooooo .... \o/
amei essa fanfic e é tao bom ver ela infelizzmente terminar assim tipo ... Ia terminar de todo jeito pq a dani é maauuuu --''
mais terminou lindaaaaa e reluzente kkkkkk ...
Bjus pessoal e companhe a nova .....
Past Mistakes ....
Bjus .....