Dark Side escrita por Lali Maslow


Capítulo 1
Capítulo 1- Agatha


Notas iniciais do capítulo

Fanfic repostada. Ela estava fora das regras do nyah e foi excluida. Então tive que adaptá- la. Acho que agora não será mais excluída.A fic se trata do cotidiano (vida) de Agatha, todos os problemas que ela carrega com sigo, tudo que ela passa para superá- los, romances, coisas da vida de uma adolescente.Coloquei duas sinopses pra vocês entenderem :)



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Falando sério, quem nunca teve um momento ruim na vida? Um momento que fez você duvidar da sua capacidade? Ou de quem estava do seu lado? Ou até mesmo se magoar com todos à sua volta? Todos já tivemos momentos ruins. E sempre tentamos concertá- los e superá- los.
Mas e quando não conseguimos? E quando nos perdemos no meio do caminho para resolver o problema? E quando não sabemos mais o que fazer de nossa vida? O que fazer? A unica coisa que podemos fazer é crescer e mudar. E é isso que eles fizeram.
Agatha Taylor Wright: Uma garota que foi obrigada a crescer cedo demais. Mesmo tendo apenas 16 anos de idade, Agatha já tem muita história para contar. Como: abandono, prisões, mortes, perdas terriveis, bullying, ódio, raiva do mundo.
Tudo isso fazia com que ela não fosse aceitada entre seus colegas e que ela tivesse não apenas raiva de todos à sua volta. Fazia com que ela tivesse raiva dela mesma, até chegar ao ponto de machucar à si mesma. Começando com um ciclo de altomutilação.
A mãe de Agatha começa há se preocupar com a filha e à manda para Los Angeles para morar com sua Tia Jade. Sua mãe achava que se ela estivesse em outro país, ela poderia esquecer seu passado e deixar seu lado sombrio de lado. Assim poderia ser finalmente feliz e talvez ela estivesse certa.
James David Diamond: Um garoto popular e que se dá bem em praticamente tudo o que faz. Sempre pode ter a garota que quissesse aos seus pés. Mas mesmo assim ele tinha seu lado sombrio. Seus pais viviam trabalhando e ele sempre foi criado por empregados. Mas ele não guardava rancor por causa disso, pois eles tinham um plano para James no qual incluia uma garota loira filha de alguns sócios do seus pais. James teria que começar a namorar com ela por questões do prestigio que seus pais ganhariam com isso.
James nunca se deu muito bem com Halston, sua namorada obrigatória pelos seus pais. Mas ele tentava fingir estar feliz, pois sabia o quanto aquilo era importante para sua familia.
Mas depois de um tempo ele começa à se ver como um brinquedinho na mão dos pais, ou como um objeto que seus pais usam para conseguir seus objetivos. James não sabia o que era amor familiar e por issso teve que crescer antes que se perdesse.
Agatha e James tinham tudo para serem pessoas incriveis quando crescessem. Mas simples acontecimentos em seu passado fez com que eles mudassem completamente. James era um idiota e Agatha era insegura. Seus lados sombrios estavam dominando- os.
Mas ao se encontrarem tudo mudou. Um simples olhar fez com que seus corações batessem mais rápido. Seus caminhos se cruzaram exatamente no momento que eles precisavam um do outro. Aos poucos foram se apaixonando, mas tinha um grande problema. Halston. Agatha havia se tornado "amiga" de Halston e não poderia estar apaixonada pelo namorado de sua companheira. Mas aconteceu. E James não pensou duas vezes antes de deixar Halston para ficar com Agatha, seu verdadeiro amor.
Só que agora Halston quer se vigar, quer fazer de tudo para recuperar seu namoradinho. E se não consegui- lo de volta, ela prefere não vê- lo com ninguém. Ela queria sua infelicidade e faria de tudo para conseguir.
Uma história de amor com muito drama e finais enexperádos.

Agatha:

Não fazia nem 10 minutos que eu tinha entrado no avião e minha mãe já tinha me mandado umas 4 mensagens perguntando se eu estava bem. Eu sabia que ela estava realmente preocupada comigo, pois eu nunca tinha viajado sozinha, muito menos para outro pais. Eu estou indo passar alguns meses na casa da minha tia Jade em Los Angeles.

Enviei uma mensagem dizendo que estava tudo certo e depois desliguei meu celular. Comecei a procurar minha poltrona. Não foi muito difícil à encontrar, me sentei e coloquei o fone de ouvido, estava tocando "Back To December".

Depois de alguns minutos uma senhora de mais ou menos 50 anos sentou ao meu lado. Ela foi bem simpática e me cumprimentou com um enorme sorriso no rosto, eu o retribui e depois me virei para a janela ao meu lado. Encostei minha testa no vidro molhado e frio devido à chuva que estava caindo do lado de fora do avião. Logo eu já estava viajando em meus pensamentos.

"De repente eu tinha 8 anos novamente, meus pais eram divorciados e minha mãe estava me levando para passar o final de semana com meu pai.

Eu adorava ficar com ele, mesmo sabendo que ele não gostava muito de perder seu tempo comigo, mas eu nem ligava.

Naquele final de semana meu pai tinha chamado alguns amigos idiotas (bêbados) dele para poder ficar lá e assistir à um jogo qualquer. Eu estava chateada, ele ficou o final de semana quase inteiro com seus amigos. Bebendo e se drogando. Eu sabia que meu pai não era nem um santo, mas como ele poderia estar me tratando daquele jeito? Feito um lixo. Então decidi fazer alguma coisa.

Fui até ele e gritei para que ele parasse com tudo. Ele brigou comigo e me mandou para meu quarto. Eu não o obedeci e fui até a TV e desliguei ela e depois derrubei as garrafas de bebida deles. Ele ficou muito bravo, começou a me xingar de todos os palavrões possíveis e depois não lembro mais de nada, apenas de tudo ficar escuro.

Acordei no carro da minha mãe, já era de madrugada e eu estava voltando para casa. Estava sentindo muita dor nos meus braços e pernas. Quando cheguei em casa fui direto para o banheiro tomar banho, quando eu tive uma grande surpresa. Estava cheio de roxos e machucados pelo meu corpo inteiro, não conseguia acreditar ele tinha me batido.

Pensei em contar para minha mãe mas, ela iria chamar a policia e eu não queria que meu pai fosse preso (Mesmo ele merecendo). Então escondi os machucados o máximo possível. Mas como minha mãe que não é nem um pouco burra descobriu rapidamente que tinha algo de errado. Então ela chamou a policia e meu pai pegou 20 anos de prisão.

Sem a ajuda do meu pai, eu e minha mãe começamos a passar por dificuldades financeiras e logo não tínhamos mais dinheiro algum. Por eu ter um pai preso, uma mãe desempregada e não ter dinheiro. Todos começaram a fazer bullying comigo, eu tinha 9 anos quando isso começou.

Acabei adquirindo muitos problemas psicológicos por causa desses acontecimentos na minha vida. Acabei com baixa auto-estima, depressão e automutilação.

Meu nome é Agatha Taylor Wright. Hoje em dia tenho apenas 15 anos. Sou loira natural, tenho olhos azuis bem claros, pele também clara. Tenho 1,65 de altura, sou magra. Todos meus parentes dizem que eu sou linda. Mas não sei se devo acreditar, já fui muito desiludida por pessoas que amava.

A alguns meses atrás minha mãe descobriu pelo o que eu estava passando e decidiu que era melhor eu ir passar algum tempo com minha tia Jade e sua filha Samantha, pois lá eu poderia recomeçar minha vida sem os problemas do passado.

No começo eu não queria ir pois a ultima vez que tinha visto minha tia eu tinha 6 anos de idade. Eu não conhecia ninguém em Los Angeles e meu inglês era péssimo. Eu sou brasileira, mas faço aulas de inglês desde quando tenho 3 anos. Mas ela disse que se eu não gostasse de morar lá, eu poderia voltar. Então decidi aceitar sua proposta".

Acordei um pouco assustado do meu transe, fazia tempo que eu não pensava no meu pai, muito menos no que aconteceu na minha vida nesses últimos anos.

Provavelmente tinha sido a música há culpada pelas minhas lembranças. Afinal, tudo aquilo havia acontecido em em dezembro.

Ouvi uma voz dizendo que já tínhamos chegado e que iriamos aterrizar. Desci do avião e fiquei torcendo para minha tia lembrar que tinha que me buscar.

Fiquei algum tempo andando pelo aeroporto até ver ela com uma plaquinha escrito meu nome. Fui até ela, a mesma me cumprimentou e depois ficamos conversando enquanto ela dirigia até sua casa.

Ela me disse que estava muito feliz por eu estar lá e que eu e a Samantha seriamos grandes amigas, percebi logo que ela era bem simpática.

Fomos conversando durante todo o caminho até sua casa. Minha tia me ajudou a carregar as minhas malas para dentro da casa.

–Então o que achou? -Tia Jade perguntou. -A casa é realmente muito linda! -Eu disse sorrindo, sinceramente aquela era a casa mais linda que eu já tinha visto na minha vida inteira.

–Obrigado! -Ela respondeu. -Você deve estar com fome. Vou te preparar um sanduíche.

–Não precisa. Eu estou bem. -Disse sendo gentil.

–Essa é sua casa agora, não precisa ficar envergonhada. -Ela fez o sanduíche e me entregou. -Vou chamar a Sammy, tenho certeza que você vai adorar ela.

"Eu posso até gostar dela, mas ela gostar de mim é bem difícil." -Eu pensei.

Tia Jade tinha mais ou menos 43 anos, tinha cabelos ruivos, olhos verdes, 1,60, era muito magra e sua pele bastante clara. Ela era uma mulher muito bonita e bem cuidada para sua idade, aposto que muito não davam 43 anos para ela, diziam que era bem mais nova. Ela era um amor de pessoa.

Apenas sorri para o que minha tia tinha falado. -Sammy querida. Sua prima chegou, venha aqui em baixo. -Tia Jade gritou, alguns minutos depois Samantha desceu.

Samantha tinha o cabelo menos vermelho que o de sua mãe, olhos castanhos escuros. Era tão magra quanto a mãe, tinha 1,58, pele clara. Parecia ser uma pessoa super feliz e bem simpática.

–Oi priminha! -Ela disse me abraçando. Sinceramente eu fiquei bem surpresa, não imaginava que ela iria gostar de mim. -Vamos subir. Eu vou te mostrar seu quarto. Aposto que você vai amar. -Ela me ajudou a levar minhas malas para o meu quarto. -Seu quarto! O que achou?

–É simplesmente maravilhoso! - Falei espantada, o quarto era tão maravilhoso.

–Então... Faz um bom tempo que não nos vemos, temos que colocar o papo em dia. -Ela se jogou na minha cama. E pegou algumas revistas que tinham em uma prateleira na parede.

Ficamos conversando a tarde toda sobre vários assuntos. Ela era bem divertida, meio burrinha mas mesmo assim era uma boa pessoa. Em poucas horas conversando, já parecia que eramos melhores amigas de infância.

–Eu estou morrendo de saudades do tio John, cadê seu pai? -Perguntei, ele era super bem humorado.

–Ele está em trabalho, deve estar no Iraque agora mesmo ou talvez em uma ilha qualquer, tentando ajudar pessoas ou lutando. -A é lembrei, ele é soldado. Dei mancada.

–Eu tinha esquecido, sinto muito. -Me desculpei, ela apenas sorriu.

–Vamos ver o que você trouxe. -Ela disse revirando minhas malas. -Você só trouxe roupa de inverno.

–Bom... É que no brasil estava bem frio e eu gosto de roupas mais fechadas. -Menti. Não poderia contar para ela sobre meus "Probleminhas". Sei que sou horrível mentindo, mas acho que ela acreditou.

–Você é mais lerda do que eu. -Ela disse rindo. -Temos que comprar roupas novas para você. Amanhã vai ser seu primeiro dia de aula e você tem que causar uma boa impressão. Vamos no shopping agora mesmo. -Ela pegou meu braço e me puxou até seu carro. Em alguns minutos já estávamos no shopping.

Ela ficou me arrastando de um lado para o outro. Entramos em várias lojas e apenas ela comprava roupas. Eu não queria comprar nada, não queria que ela notasse meus machucados.

–Ok, eu comprei várias roupas e você não comprou nada. Porque? -Ela parou de andar e ficou me encarrando.

–Não gostei muito das roupas. Não é meu estilo. -Menti novamente.

–Você é meio roqueira. -Na verdade eu não tenho um estilo certo. Uso o que me der vontade. Sem pensar muito. Não fico combinando roupa, nem nada assim. Mas decidi não contrariá- la -Eu sei de uma loja onde você vai arrumar roupas lindas. Mas primeiro vamos comer alguma coisa, estou morrendo de fome. –E de novo ela ficou me puxando pelos cantos. Ela ama fazer isso, acho que no final do dia vou estar com os braços todo dolorido.

–Você adora mesmo ficar me puxando por ai, não é mesmo?! -Perguntei irônica. Ela apenas riu.

Acabamos indo para em uma cafeteria ali perto, ela foi comprar dois cupcakes e eu fui procurar uma mesa aonde nós poderíamos nos sentar. Encontrei uma mesa perto da saída. Fiquei sentada lá por um bom tempo, ela não voltava então decidi ir atrás dela e ver se estava tudo bem.

Ela estava no caixa, fui em sua direção mas um garoto apareceu do nada na minha frente e acabou derramando todo seu café em mim.

–Desculpa. -Ele disse estendendo a mão para me ajudar a levantar. -Eu não te vi.

–E por acaso eu sou invisível? Como você pode não me ver, comece a olhar por onde anda. -Eu disse grossa (na verdade eu não sei porque eu surtei desse jeito, foi um acidente. Mas agora eu já tinha feito merda), me levantei e fiquei olhando para ele.

Ele tinha mais ou menos 1,85 de altura, tinha cabelos castanhos e olhos verdes realmente muito lindos. Na verdade seus olhos chegavam a ser hipnotizantes.

–A educação mandou lembranças. -Ele disse irônico. -Eu sinto muito por ter derrubado meu café em você, mas bem que você merece. -Ele me entregou seu copo de café e foi ao encontro de alguns rapazes que estavam perto da porta da lanchonete (Provavelmente seus amigos).

Que garoto atrevido, alem de ter derramado seu café em mim, ter me derrubado e ainda me disse que eu mereci tudo isso. Que ódio. (Sei que a culpa foi minha, mas nunca vou admitir isso). Mas agora já passou, é melhor esquecer.

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Notas finais do capítulo

Kisses, deixem reviews por favor meus lindos :)