Assim É A Nossa Relação escrita por Anie


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

~Sim, é tudo por causa dessa música..
Eu sou sim uma apaixonada por ROCK, mais nem só de rock se vive no mundo..

Essa música tem um significado muito especial pra mim..

Por isso não resisti.. a fic tava pronta a dias.. quase um mês..

E és que surge coragem pra posta-la..
Desculpa pela capa.. ¬¬ sério.. muito dicífil achar foto desse casal..

Espero que gostem, beijos ♥



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• Assim é a Nossa Relação •

One shot

~HitsuKarin ~

Ele chegou do trabalho, ainda era de manha, estava com um expressão de quem tinha tido um péssimo dia e não era mentira. Estava furioso e se sentia nesse direito. Não acreditava no que havia escutado e visto. Desolado e ele a procurou com os olhos. Devia ser por dez horas da manha.

— Chegou cedo. – disse Karin sorrindo amavelmente, sua mulher que ouvindo a porta foi ver quem era, poucos eram os tinham a chave da casa, além dela e do marido.

— Parece que sim, atrapalho seus planos? – disse irritado.

— Não, mesmo por que eu não tinha planos. – respondeu e foi se aproximar dele para beija-lo.

Ele a rejeitou e ela o fitou nervosa, preocupada, conhecia o esposo e sabia que Toushiro Hitsugaya não era pessoa de perder a calma, ou de agir sem pensar, algo o perturbava.

— O que houve? – perguntou preocupada.

— E ainda pergunta? – disse indignado. — Pensa que sou idiota? – perguntou esbravejando.

— O que deu em você Toushiro? – perguntou brava também, aquela atitude a irritava.

— Como pode ser tão cínica? – indagou em fúria. Não pensava direito, estava cego pela raiva. — Como pude me enganar tanto com alguém.. – disse se recriminando.

— Do que você está falando.. não entendo. – disse confusa, irritada e muito triste com as acusações do marido. Estavam casados há quase um ano e nesse período eram poucas as discursões, mas nada como aquilo.

— Você é tão cínica. Acha que vou acreditar nesse falso teatro? – disse irritado. Segurando ha pelos braços com força. — Sou tão idiota assim Karin.. ? – indagou, os olhos azuis queimava de ira e desespero.

— O que você esta falando? Olha como esta.. olha pra você. O que houve? – dizia aflita, seus braços doíam mais a dor em seu peito era maior. — Esta me machucando.. – disse com a voz fraca. Ele olhou para as mãos no braço da esposa e viu as marcas vermelhas de sua mão.

— Você merece isso.. – disse e soltou-a jogando ruidosamente no chão como se fosse nada. — Por me trair. – disse e virou às costas saindo, ela ficou perplexa com as palavras, então era por isso aquela atitude, ele sempre fora ciumento, mas não á ponto de cogitar essa ideia.

— Você acha q-.. – não pode terminar.

— Eu sei que sim. – disse convicto alcançando a porta. — Eu confiei em você.. eu amei você.. – disse desolado. E se foi.


De uma lágrima a um sorriso

Tudo muda sem aviso

A tempestade e a calma

É a nossa relação


Ela chorava desesperada, ainda não havia conseguido dormir desde que ele saiu naquela chuva depois de mais um discursão sem sentido. Ela se culpava enquanto os soluços escapavam de seus lábios. Sabia que conseguiria ir se deitar quando ele voltasse.

Não conseguia acreditar nas palavras ferinas e acidas que o marido soltara contra si. Não entedia o que o levara a achar que o estava traindo, mais desconfiava de uma pessoa.

Horas se passaram e ela continuava no mesmo lugar, jogada na sala em cima dos próprios joelhos, os olhos inchados pelo choro que não cessava. Os cabelos negros estavam em completa desordem, à pele clara vermelha pela, sua garganta ardia, mais não conseguia segurar a dor dentro de si.

— Por que.. – gesticulava. — Por que.. – dizia repetidas vezes, como se a resposta fosse surgir do nada.

Que amor era esse? – se perguntou em silencio.

A porta se abriu, ele não teve coragem de olhar, seu coração ainda sangrava e não tinha forças nem para se mover. Sentiu o cheiro dele invadir o ambiente mais mesmo assim sua cabeça nem se moveu para vislumbrar os movimentos dele.

— Vou embora. – disse, anunciando friamente. Não que ela esperasse consideração, era o jeito dele.

Mas talvez, só talvez se ela tivesse olhado para ele, pudesse ter visto seus olhos azuis inchados e as lágrimas finas deslizando por seu rosto.


Entre verdades e mentiras

Disfarçados de ironias

Separados de mãos dadas

O problema e a solução


— O QUEEE? – ela gritou, mas ainda não se movia. Ouviu seus passos subindo para o quarto de cima e com o resto de força que tinha se levantou. As pernas tremiam, seu andar vacilava, mais não ia desistir sem lutar. Se aquela zinha da tal Hinamori Momo achava que aquelas intrigas seriam o bastante, ela se enganava, uma Kurosaki nunca desisti.

— Você acha que pode simplesmente me dizer que vai embora? Não me ama? – perguntou incrédula subindo as escadas.

— Não ouviu. – disse irônico. Alto pra que ela ouvisse mesmo na sala. E mentiu. — Não amo mais, talvez não tenha amado nunca. – disse.

Viu o rapaz de cabelos prateados pegar suas coisas e socar numa mala, seu coração se apertou, doeu muito ver que ele realmente pretendia a deixar assim. Aquelas palavras a corroeram por dentro.

— Vai mesmo embora? – perguntou se encostando a porta desolada.

— Não está vendo Karin? – perguntou ele, mas não tinha coragem para olha-la nos olhos, iria desabar se o fizesse.

Ela se virou indo para o corredor, não sabia bem o que fazer, não queria continuar protagonizando aquela cena. Ele ouviu seus passos.

Vai desistir assim, não é mesmo. Nunca me amou o bastante. – pensou.

Suspirou cansado, e quando desceu as escadas não a viu na sala, achou estranho, queria vê-la pelo menos uma ultima vez antes de sair. Procurou pela casa e nada, estava a ficar nervoso.

O que aquela louca tinha feito? – pensou.

— KARINNNNNNNNNN.. – gritou.

Não teve resposta mais o som que veio de fora da casa o alertou. Uma freada ariscada e logo depois um baque, supôs que um carro havia batido, mais em que? Ou em quem? – o pensamento o corroeu. Correu para a entrada e o que viu o deixou em pedaços.


Se a gente briga em plena luz do dia

De noite eu quero a tua companhia

E quando vai chegando à madrugada

Nos entregamos sem pensar em nada


Ele correu, um jovem que ele conhecia bem estava parado no meio da rua, um carro havia batido num poste e Karin estava jogada no chão molhado do asfalto.

Novamente lágrimas voltaram a seus olhos, lágrimas de dor e de arrependimento.

Se não tivéssemos brigado esta manha nada disso estaria acontecendo. – pensou.

Viu o ruivo se abaixar na direção de Karin e mexer nos cabelos escuros que ele tanto amava o ciúme lhe dominou, o olhar do ruivo era preocupado, penoso e cheio de amor. Mas aquela era sua mulher, sua morena.

— FIQUE LONGE DELA.. – disse, impôs.

O rapaz ruivo se alarmou se sobrexaltando mais não recuou.

— E quem é você pra exigir isso? Por sua culpa ela esta assim. – disse mostrando-a no chão, desacordada com um corte na cabeça. — A culpa é sua. Se ela tivesse me escolhido jamais permitiria que algo assim acontecesse. Você não a ama, não como eu, não esta disposto a cuidar dela. – disse, acusou. Abaixou perto dela dando a intensão de toca-la mais foi impedido pelo rapaz de cabelos brancos.

Se olharam com ira.

O prateado nem se abalou, mesmo que soubesse que por um lado Jinta estava certo jamais o admitira, ele amava sua mulher, era ela sua vida. Já mal se lembrava do por que discutiram.

Toushiro se abaixou tocou lhe com a dor consumindo seu peito. Sussurrou um eu te amo doloroso e colocou-a em seus braços.

— Se afaste dela. – avisou, ignorando as acusações do outro.

— Você devia deixa-la. – disse Jinta.

— Pra que? – perguntou debochado. — Pra você? – ironizou. E com um sorriso de escarnio completou. — Ela me escolheu, e sempre ira me escolher a você. – afirmou maldosamente só pra ver o rosto do ruivo se contorcer de desgosto.

Entrou com ela, não dando atenção a nada que correu lá fora, a nada que ocorreu naquela manha, queria esquecer o que Momo lhe disse, o que Jinta lhe disse, queria esquecer aqueles dois que queriam tirar Karin de si. Ouvi os carros de da policia e dos bombeiros mais ignorou, ninguém lhe tiraria sua morena.

Colocou-a na cama deles e cuidou dela até que parecesse bem fisicamente, emocionalmente. Não saiu um só minuto, no meio da noite ela se mexeu e acordou.

— Você esta bem? – perguntou ele preocupado.

— Você ainda esta aqui? – disse surpresa com a voz fraca arregalando as íris negras.

— Sim. – afirmou.

— Não é um sonho? – insistiu.

— Não, eu sou bem real. – disse com um mínimo sorriu.


Nosso amor é assim

Paraíso imperfeito

Tempo bom e ruim

Assim a gente se ama

Nosso amor é assim

Só me leva a você

Te traz de volta pra mim

Assim a gente se ama

Nosso amor é assim

Assim é o nosso amor


— Estamos bem? – disse incerta. Ele lhe sorriu caloroso, e frustrado.

— Eu não sei como responder isso. – disse sincero. — Nós discutimos, brigamos você quase se machucou e eu não me perdoaria por isso. – falou temeroso segurando as mãos pequenas entre as suas. Ambas frias pela madrugada chuvosa.

— O que aconteceu conosco? – disse ela com os olhos marejando.

— E-eu.. e-eu não sei.. – disse. Suspirou muito desanimado. — Me quer de volta? – perguntou preocupado.

— Você não me ama. – disse magoada. — Por que eu iria querer? – disse triste. Sabia que o queria, mais queria um homem que a amasse, e não um que ficasse por pena.

— Eu amo.. – disse. Quanto tempo não dizia aquelas palavras para ela.

— Não sei se acredito. – falou, estava muito machucada.

— Entendo. – ele se levantou da cama. Ela fitou-o confusa, mas não soube o que dizer naquele momento, não queria se enganar nem se machucar de novo. Estava cansada de sofrer por esse amor, por esse sentimento que não sai de si. Mesmo que dissesse que não queria o de volta o desejava ardentemente em seus lençóis como muitas outras noites o teve.


Se eu não estou, você me procura

Se eu to doente, você é a cura

Essa loucura é que mantém

O fogo da nossa paixão


— Você me acusou de tê-lo traído. – disse antes que ele saísse. — Se acredita mesmo nisso, é por que duvida do meu amor. Eu não quero um homem que não me ame, não quero um que duvide de mim.. nem que pense que seria capaz de algo assim. Achei que a gente confiava um no outro, mas você me fez perceber que me enganei. – disse se virou na cama pra não olha-lo.

— E-eu.. – ele não sabia o que dizer, ela estava certa e ele tão malditamente errado. — Me perdoe. – disse e saiu.

Passaram-se horas, já era quase madrugada quando ele voltou para o quarto, não conseguiu dormir longe dela, sentia falto do seu calor na cama, do seu cheiro inebriando o ar, queria poder abraça-la e beija-la mesmo quando ela dormia profundamente.

Como havia sido tolo. – pensou reconhecendo seu errou.

Ele se deitou na cama com cuidado, não queria acorda-la, queria apenas ficar ao seu lado, mesmo que de manha ela o expulsasse de lá. Só tê-la ali do lado, era o suficiente. Não precisava de beijos babados, caricias mais ousadas e afagos quentes em baixo dos lençóis. Tudo pra ele era presença dela.

— Eu te amo.. – sussurrou baixinho.

Ela gemeu seu nome e um sorriso surgiu em seus lábios. Ela se revirou na cama sentido o corpo do marido, estava inconsciente e tudo que queria era estar ali do lado dele, como todas as noites.


Se a gente briga em plena luz do dia

De noite eu quero a tua companhia

E quando vai chegando a madrugada

Nos entregamos sem pensar em nada


Já dormiam, ele não pode resistir e se deitou com ela, estavam abraçados, o vento úmido entrava no quarto pela janela. Ele só podia dizer a si mesmo que era assim, a sua relação, o seu amor. Abraçava o corpo pequeno ao seu, debilmente tentava se manter acordado, mais já beirava o sono.

Mesmo que brigassem, não se odiavam.. mesmo que as discursões parecessem infinitas, não se separariam, nada podia ficar entre eles.

Amar é assim.. – pensava ele.

Nosso amor é assim
Paraíso imperfeito
Tempo bom e ruim
Assim a gente se ama
Nosso amor é assim
Só me leva a você
Te traz de volta pra mim
Assim a gente se ama


Não podia negar a si mesmo que seu amor por Karin era algo inexplicável, a ex-Kurosaki se mexeu ao seu lado deixando-o mais atento. Ele sorriu vendo o rosto da mulher que amava corar e ela se alinhar a ele. Por momentos vendo-a tão quieta se perguntava se não estava desperta.

— Eu te amo Karin Hitsugaya.. você será sempre a minha alma, o meu coração.. Meu Amor.. – disse sussurrando no ouvido da amada.

Nem sempre dá para levar a sério

Amor com mistério

É bom de se amar



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Notas finais do capítulo

Ja ne , MINNA ♥



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