Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 16
A filha de Ares.




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Quando sentiu a água em seu corpo, sabia que tudo acabaria bem. Percy olhou para todos os lados e nada. Ele começou a nadar. Ele olhava em todos os lugares, e tentava ao máximo ignorar a poluição do rio. Se ele fosse o deus daquele rio tinha dado uma lição em todos aqueles humanos.

Percy não sabe ao certo quanto tempo ficou em baixo d’água. Mas tinha a sensação que tinha nadado o rio todo até que ele encontrou uma ninfa que lhe contou onde ele podia encontra o talismã.

Quando ele encontrou o talismã foi para a superfície. Ele estava longe do onde ele tinha mergulhado então ele apenas assobiou. Quando ele saiu da água a Sra. O’Leary já estava ao seu lado. Ele deu comida para ela e já estava pronto para ir embora quando ele viu uma Hidra atacando alguns humanos ali perto. Ele pegou sua espada e foi ajuda-los.

Ele não sabe bem o que aconteceu, apenas sabe que estava lutando com a Hidra, e estava em uma desvantagem muito grande. Ele não tinha fogo e não sabia com mata aquele monstros. Ele podia escutar os humanos gritando. Ele sabia que tinha que ser rápido. Ele olhou para o lago e viu que Sra. O’Leary estava grudada a perna do monstro e que esse a jogou longe.

- Sra. O’Leary. – ele gritou. A hidra aproveitou sua distração e o atacou. Percy voou e caio na Água. Foi quando ele teve uma ideia. Usando seus poderes fez com que ganhasse impulso e atacou o monstro. Ele ficou reto e esticou a espada, atravessando o monstro. A hidra virou pó. Quando ele caiu no chão viu que o coração da hidra estava na espada, ele tirou e jogou no chão. Foi nessa hora que a policia chegou. Percy pulou em cima da Sra. O’Leary e eles saíram de lá. A cachorra corria em direção à parte mais deserta do parque.

Percy corria montado nas costas de sua grande cadela. Eles estavam indo em direção ao oeste. Percy escuta o som das sirenes ao fundo, ele sabia que tinha que se afasta o quanto antes dali. A Sra. O’leary corria contente. "Pelo menos ela está feliz”, ele pensou olhando para frente. Sua cadela corria cada vez mais rápido em direção à parede. Percy fechou os olhos na hora em que ela foi de encontro com a parede, e quando abriu eles estavam em uma rua sem saída. Ele não escutava mais as sirenes. A Sra. O’Leary deitou-se no chão esgotada.

- Muito bem garota. – ele disse acariciando de trás da orelha dela.

Percy pulou no chão e olhou em volta. Não tinha ninguém por perto e ele não sabia se isso era bom ou ruim. Ele tirou a mochila que estava em suas costas e a colocou no chão. Ele abriu e começou a mexer. Depois de um tempo encontrou o que estava procurando. Um grande saco de carne moída. Um saco de cinco quilos. Ele colocou no chão ao lado de sua cachorra e abriu, deixando que ela comesse.

Ele sentou-se ao lado dela encostando seu tronco na parede. Ele odiava usa-la para viajar nas sombras mais esse era o único jeito. Eles tinham que chegar a Las Angeles, o quanto antes.

Percy sentiu as costas doendo. Ele não dormia há dias. Ele olhou para sua cachorra que o olhava de volta. Lentamente ele engatiou até o meio das suas patas e deitou a cabeça em uma delas enquanto a Sra. O’Leary o abrasava com a outra. Ele fechou os olhos e dormiu.

Percy acordou com um grito. Ele abriu os olhos e olhou envolta. Não tinha nada ali. Mas ele ainda podia ouvir que alguém gritava. Uma garota estava gritando. Ele tirou a espada do bolso e se levantou.  A Sra. O’Leary estava em pé do lado dele, o que comprovava que ele não estava ficando louco. Devagar ele foi em direção ao grito. Quando ele chegou ao outro lado da rua viu que uma menina de cabelos castanhos era atacada por uma Fúria. Ele olhou para a sua cachorra e fez sinal para ela espera ali. Com a espada na mão correu em direção à luta. Quando ele chegou perto delas, a fúria jogou a menina longe.

- Ei, monte de nada que nem Hades quer, olha eu aqui. – gritou chamando a atenção das duas. – Olha um semideus delicioso aqui esperando para dá um chute nessa sua bunda das trevas.

- Perseu Jackson. – a fúria disse com raiva. – Saia daqui.

- Por quê? Ta com medinho? – Percy debochou se aproximando.

- Não. Mas meu mestre falou que não poderíamos tocar em você. E você sabe muito bem disso, Protegido dos deuses.

- Vai embora. Assim não preciso te mata. – Percy disse calmo.

- Mas eu ia fazer um lanche agora. – disse olhando para a garota que ainda estava estirada no chão.

- Hoje não. Pelo menos aqui não e não com ela. – a fúria bateu o pé no chão e levantou voou saindo de perto dele. Percy chegou ao lado da menina. Ela estava com os olhos abertos e piscava, com se tentasse descobri o que aconteceu com ela. – Você estava bem?

- S-sim. – respondeu tentando senta-se. Percy a ajudou. – Quem é você?

- Percy. E você?

- Clarisse. – ela levantou e olhou para Percy. – Quantos anos você tem?

- Cinco.

- Eu tenho oito. Como você matou aqui?

- Eu não matei, só a mandei ir embora. Ela trabalha para meu tio. – respondeu olhando em volta. A Sra. O’Leary observava tudo de longe. – E o único modo de matar monstro é com uma arma de bronze celestial ou uma arma mágica.

- Hum... Você também é um... Como é o nome que minha mãe disse? Meio deus?

- Meio-sangue?

- Não, é outra coisa.

- Semideus?

- Isso. Então?

- Sou. Você estava indo para o acampamento?

- Sim. Minha mãe estava comigo, mas a coisa ficou feia e ela me deixou aqui para tenta afasta os monstros. – respondeu olhando e volta. – Ahhhh. Outro monstro. – ela apontava para a Sra. O’Leary que latiu ofendida.

- É apenas a minha cachorra. – Percy respondeu olhando para cima dela. – Ótima, você é filha de Ares.

- O que? – Clarisse olhou para ele sem entender nada.

- Olhe. – ele apontou para o javali que flutuava em cima da cabeça dela. – Seu pai acabou de te assumi. Você é filha de Ares, o deus da guerra. Mais que ótimo.

- Falando assim, parece que você não gosta do meu pai.

- Bom, há um ano e meio, mais ou menos, ele quase me matou depois que eu provei para todos os deuses que ele roubou o raio de Zeus. A gente lutou feio e ele perdeu. Ele nunca me perdoou e nunca vai perdoar.  Depois disse digamos que temos uma pequena rixa. Seus irmãos ficaram um tempo sem falar comigo depois disso.

- Você ganhou uma luta contra o deus da guerra?

- Sim. Eu não sei o que você vai achar disso mais tenho que sair em uma missão, e na minha profecia disse que um filho de Ares vai me ajuda. Pode ser também uma filha. Você topa ir comigo até o reino dos mortos? – enquanto falava, Percy ia para perto da Sra. O’Leary que estava com a mochila dele na boca. Ele abriu e de lá tirou um pouco de ambrosia. – Coma isso vai se sentir melhor.

- Você lutou contra meu pai. – Clarisse disse mordendo a ambrosia.

- E ele tentou me matar. A gente já resolveu isso, Clarisse. E Ares ia adora saber que sua filha ajudou o deus dos mortos.

- Vou ter que montar naquilo? – perguntou apontando novamente para a cachorra.

- A não ser que você queira ir andando até Los Angeles. – respondeu.

- Certo, mas eu não tenho arma.

- Seu pai acabou de te dá uma. – falou apontando para o bracelete que apareceu no pulso dela. Ela apertou e uma lança apareceu na mão dela.

- Legal.

- Vamos logo. Temos que ir para o outro lado da cidade.

- Fazer o que?

- Pega uma coisa que vai nos ajudar.

Percy subiu nas costas da Sra. O’Leary e esperou Clarisse fazer o mesmo. A cachorra disparou pelas ruas.

- O que temos que encontra? – a garota perguntou.

- Uma chave de ouro. – respondeu. – Ela esta em algum prédio abandonado do outro lado da cidade.

- E como vamos saber qual?

- Isso é com a Sra. O’Leary. Né garota?

Woolf.

- Agora sim estou confiante. – murmurou Clarisse.

Percy e Clarisse passaram as últimas horas pegando coisas que faltava. A Sra. O’Leary levou cinco minutos para encontra a chave. Depois eles seguiram para o New México e levaram algumas horas para encontra a flauta. Quando encontraram subiram nas costas da cachorra e foram para Los Angeles.


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