Yaois Inazuma! escrita por Misty_love, Ultimater


Capítulo 1
Taiyou x Yuuichi - 12 de Junho.


Notas iniciais do capítulo

Oláá Strawberries lindos! ♥ (sim, eu levo a história dos morangos muito a sério.)
Esses dias andei lendo umas coletâneas de fics héteros/yaois, muito boas no Nyah!, então decidi que faria as minhas também. Eu havia prometido encher o site de héteros e yaoi, mas vejo que coletâneas são uma boa forma de separar os dois gêneros. Além do mais, a minha coletânea é diferente!
Como assim?
O que vocês devem saber é que eu fiz essa coletânea para agradar todos os que gostam de Inazuma, e que está é uma fic totalmente de vocês! Então, ao final da leitura, vocês poderão mandar sugestão de temas para fics yaois!
É! Algo como: Puxa! Queria ver tanto o Kazemaru e o Endo indo ao Hopi Hari, mas ninguém faz uma fic assim... Ç_Ç
Agora você verá isso! Fics com todos os temas, com os seus casais favoritos.
E para a estréia, resolvi colocar meu PRIMEIRO Taiyou & Yuuichi aqui, eles são lindos. ♥
A coerência tá uma droga, porque eu realmente penso melhor na minha mente. Fazer o que né? xD
Espero que gostem. E até as notas finais! 0/
Sem melancias, por favor! XD



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12 de Junho.


 

Capítulo Único.


 

Abri meus olhos vagamente. Senti um arrepio na coluna e respirei o ar gelado.

O inverno em Inazuma era sempre muito rigoroso. Mas eu, nada podia fazer.

Além do mais, tenho a grande impressão de que eu terei algo para me aquecer. E não, eu não estou dizendo do meu cobertor grande e macio, do qual eu estava abraçado agora.

Sei que esse era um grande dia para Tsurugi. Mas é totalmente mais importante para mim.

“Ah!” Suspirei e em um pulo sai da minha cama. O que é extremante difícil de fazer em um clia ameno.

Assim que terminei minha higiene matinal, tomei meu café quente e peguei dois pedaços de bolo de chocolate com recheio de morango, com morangos em cima.

Sim, eu amo morangos.

Eu tenho uma mania muito estranha de ficar comemorando todos os dias importantes que acontecem no mundo, por assim dizer, então quando eu terminei meu café da manha, me dirigi ao calendário em busca de uma data importante.

Ahá! Eu sabia! Tinha uma data importante hoje, e eu sei que não é aqui, mas ainda é um bom motivo para celebrá-lo. 12 de Junho. Dia dos Namorados. Na América do Sul, mas especificamente no Brasil.

O fato de como pronuncia o Dia dos Namorados é meio estranho para mim. Namorados. Namorados. Eu só consigo pensar em dois homens namorando. Obviamente, por que eu estou namorando um homem. Deve ser por isso.

Ah! Sim. Um homem. E o homem mais perfeito e bonito do mundo. Tsurugi Yuuichi. Sim, ele é lindo e só meu, e meu. Não divido com ninguém.

Ei, o que há de errado nisso? As pessoas vivem se apaixonando por outras erradas. Eu não errei quando me apaixonei por Yuuichi, eu o amo e não duvido disso.

Pensei no que deveria surpreender Yuuichi assim que saísse da escola. Nada veio em mente. Nunca tive boas ideias. E como não estou viajando no tempo com Tenma, que provavelmente estão descobrindo o Mixi-Max do Kyousuke, eu preciso voltar à escola.

Não é grande coisa realmente. Eu gosto da escola. Tenho bons amigos lá.

E depois que superei totalmente da minha doença. Eu posso ser feliz. Feliz com Yuuichi, e isso me deixa extasiado.

Sai do apartamento, trancando a porta e colocando a chave na mochila, que Céus, parece uma mala. Estou convencido de que é mesmo uma mala. Uma mala, mala. Odeio carregar isso para os lugares que vou.

Logo que sai para a caminhada da Arakumo, encontrei um garoto de cabelos marrons escuros e olhos azuis. Sortudo por ter olhos azuis e cabelo marrom.

“Bom Dia Taiyou.” Cumprimentou-me Sata Tosamaru, colocando um sorriso leve no rosto.

“Bom Dia. Sabe que dia é hoje?” Perguntei animado.

“O dia em que temos prova de português? Quarta?”

“Não seu tonto! Espera... Temos prova de português hoje?”

“Sim. Como pode esquecer? Você geralmente é mais ligado nas coisas, capitão.” Disse ele em tom obvio de ironia.

“É que hoje tenho coisas importantes para fazer!”

“Muito mais importante do que a nota de português?” Sata arqueou as sobrancelhas.

“Claro! Ah! Sabia que hoje é dia dos namorados?”

“HOJE É DIA DOS NAMORADOS? Isso não foi há quatro meses? O Kinsuke vai me matar, não tenho nada para ele.”

“Ai, meu ouvido Tosamaru. Não o perfure, por favor.”

“Desculpe...” Ele disse com uma gota.

“Não é dia dos namorados aqui, Sata. Essa data é la no Brasil.”

“Affe Taiyou, não me assusta desse jeito seu retardado.”

Dei um tapa na sua cabeça, e me arrependi no exato momento que o Kinsuke chegou. Com seus olhos castanhos ele me fuzilou, e depois sorriu para Sata.

“Quais as novidades?” Perguntou o loiro.

“Nenhuma.” Respondi.

“Temos prova de português hoje.” Sata informou.

“Que prova??” Kinsuke ficou tão desesperado quanto eu.

Sorri a Sata provocante, ninguém estava sabendo da maldita prova. Até seu próprio namorado. Chegamos à escola, e assim que eles entraram –Kinsuke ao menos- foram para a biblioteca estudar.

Agora não confunda, eu gosto da escola pelo clima que ela oferece, não pelo que temos. Em termos de tempos livres, o que eu tinha muito, é tudo muito entediante.

Eu poderia muito bem faltar na prova e depois teria nota, pelo simples fato de que possuímos –nós, pessoas doentes- ‘privilégios’. Isso era legal em algum aspecto.

Ah, eu não consigo NÃO pensar em Yuuichi. Ele é tão gentil, tão doce, tão amável, tão lindo, tão perfeito...

Chega. Preciso me distrair urgentemente.


 

***


 

Sabe quando nós evitamos pensar em uma coisa por muito tempo?

Pois é. Acabei de descobrir que isso é impossível de ser feito.

Estou muito agitado. Preciso parar com isso.

Tá, eu conto! Eu conto! Que pressão, hein?

Yuuichi finalmente se recuperou da cirurgia. Então, ele finalmente vai poder andar, jogar futebol, e tudo mais que suas pernas permitirem...

Droga. Estou corado com esse último pensamento.

“Sr. Ameniya?”

“H-hai?”

“Tudo bem? Está vermelho... Precisa ir a enfermaria?”

Olhei para Sata e Kinsuke e depois para a professora.

“Não, obrigado. Eu estou bem.”

“Muito bem, alunos... Como eu dizia...”

Suspirei. Sei que estava animado com essa ideia de Yuuichi voltar a andar, mas tem algo que está me deixando totalmente mais animado. Tipo, muito animado.

Preciso parar com isso.

“Taiyou...” Kinsuke sussurrou. “Tudo bem mesmo?”

“Tudo, relaxe.” Respondei ao loiro.

Eu não aguento mais! Porque é que as últimas aulas sempre tem de ser mais demoradas??

Eu acho que vou sair correndo daqui a qualquer minuto só para vê-lo.

O sinal tocou, Kinsuke e Sata me convidaram para um boliche, mas eu recusei.

HORA DE VER O YUUICHI! (Finalmente.)

Sai como todo ser normal, ou pelo menos, com quem tem consciência que não precisa correr para chegar ao portão, como o ensino fundamental faz. Vi que havia uma multidão no portão da escola.

Só essa agora. Nunca sairia dali. Nunca veria Yuuichi. Pronto, é a minha morte aqui. Meu epílogo final.

Atravessei aquela gente toda, para ver o que estavam admirando. Peguei-me boquiaberto, eu estava neste exato momento olhando o carro mais legal do mundo!

Um Audi A4, muito melhor que um Golf GTI. Embora sejam quase iguais. Eu disse QUASE. Tá, talvez eles sejam diferentes. Muito diferentes. Isso não importa muito.

O automóvel tinha a cor mais laranja, lindo. Lindo de morrer. Não tanto quanto meu cabelo, claro. E também possuía alguma tintura preta.

Céus, estou sonhando certamente! Quem no mundo teria esse carro maravilhoso?? Preciso de um autógrafo!

Então a porta se abriu, e o cara mais fantástico que tinha aquele carro perfeito saiu, e eu descobri que...


 

Ele era o meu namorado.

Oh, sim! Tsurugi Yuuchi, como um carro desses na minha frente.

“Yuuichi, o que está fazendo aqui?” Olhei para ele.

“Vim buscá-lo. A não ser que você queira ir andando...” Ele sorriu para mim e fez sinal para que eu entrasse.

Céus, como ele é lindo! (Nesse momento eu digo de Yuuichi, mas o carro também.)

“Tem um defeito nesse carro, Yuuichi.” Disse entrando no carro, fechando a porta.

“Qual?”

“O número da minha camisa não é 54.”

Ele deu uma risada e parecia animado remexendo as pernas na embreagem.

“Você só tinha que sair quando tivesse chegado no hospital. Nos íamos andando para sua casa, admirando a bela natureza.”

“Taiyou...” Ele se inclinou para mim, pegando suavemente meu queixo, sorrindo levemente. “Não estrague minha felicidade hoje.”

Eu jamais faria isso. Como poderia?

Ele me beijou suavemente, e eu totalmente mudei rumo do beijo, acelerando o ritmo. Yuuichi se separou de mim e me encarou.

“O que há com você hoje? Parece armar algo.”

“Impressão sua. Podemos ir para casa? Eu tenho fome.”

Yuuichi ligou o motor e fomos embora.

No caminho ele contou como saiu do hospital mais cedo (a grande desculpa que já sou grandinho o suficiente para me cuidar) e o que fez o resto da tarde antes de me buscar.

Ele comprou o carro, minutos antes de vir a Arakumo.

Chegamos a casa dele, eu já tinha a visto uma vez, mas agora estou com ele é mais importante. Ela é grande, porém modesta.

Deixamos o seu lindo carro laranja, e fomos em direção à porta da casa. Eu estava contando para Yuuichi sobre as aulas, e involuntariamente me lembrei da conversa antes da escola que obtive com meus amigos.

“Hoje é dia dos namorados.” Falei me lembrando da data.

Yuuichi sorriu acendendo as luzes, dando vida ao ambiente.

“Em que lugar do mundo?” Ele perguntou gentil.

“No Brasil, América do Sul.”

“Deixe-me adivinhar, é uma data importante, e nós também temos de celebrá-la.” Disse ele virando para mim.

“Acho que você ter voltado do hospital é mais importante. Podemos tomar champagne!”

“Você não pode. Eu posso. Você não. Você é menor de idade.”

“Regras!” Bufei. “Quem é que liga?”

Segui Yuuichi até a cozinha.

“Eu ligo. Sou o mais velho aqui, e não vou deixar meu namorado bem mais novo bêbado.”

Revirei os olhos. BEM mais novo. Yuuichi usou isso quando surgiu a proposta do namoro. Tudo bem que ele tinha 21 anos, mas 16 não é uma diferença tão absurda assim.

“Que tal...” Ele pegou umas panelas e colocou água. “Eu vou fazer o jantar e nós comemorarmos essas duas datas?”

“Sim!” Abracei Yuuichi e depois me sentei na bancada, o observando.

De repente, me perguntei se com Tsurugi isso estaria mais feliz... Para Yuuichi. Isso parecia tão sem graça, uma noite de comida e TV com meu namorado. Parece tão comum.

Eu queria poder dar algo a mais para Yuuichi.

Quando começamos a namorar foi estranho, somos pessoas bem diferentes. Ele é mais maduro que eu, o que é ruim em algum momento, mas... E eu... Bom, eu sou eu. Amemiya Taiyou feliz e o ‘gênio’ que aparece para jogar futebol a cada dez anos. Bem, não mais.

Sorri.

Agora, eu poderia jogar futebol junto de Yuuichi também, isso me parecia perfeito.

Mas estava acontecendo há muito tempo. E nenhum de nos fizemos essas coisas de namorados. Não andamos de mãos dadas no hospital, embora sempre estivéssemos juntos. Não tomamos banhos juntos, já que o hospital é ridiculamente moral. Mas é claro que eles têm razão. E Yuuichi e eu nunca fizemos nada do que...

CÉUS!!

Porque tenho esses pensamentos agora?? O que acontece comigo??

Senti a mão de Yuuichi no meu rosto e voltei a realidade.

“Tudo bem com você?”

“A-ham.” Assenti.

“Está mentindo. O que é Taiyou?”

“Nada Yuuichi! Eu só estava pensando.”

“Em quem?”

“Em NA-DA, tá bom?”

Yuuichi me beijou. É claro que eu corei com essa atitude. Mas logo minhas mãos estavam na sua nuca, acariciando seus cabelos azuis. Foi de inicio leve, apenas os lábios se tocavam singelamente, e eu conseguia sentir o hálito refrescante da menta na minha boca, e então, eu aumentei o ritmo novamente.

Isso idiota! Deixa transparecer que você o quer! , gritou minha consciência.

Então era isso... O tempo todo eu o queria. Não estava falando do beijo ou de carícias.

Quero Yuuichi apenas para mim. Por inteiro e somente eu podia possuí-lo.

Suas mãos pousaram na minha cintura, o que foi suficiente para que eu sentisse um arrepio por todo meu corpo, e sua língua explorava cada canto da minha boca de uma maneira deliciosa. Minhas mãos desceram para os ombros e minhas pernas se entrelaçaram a cintura de Yuuichi.

Pronto, foi só eu fazer isso que ele se separou.

“O que...? Tai-you...”

“Desculpe.” Falei com cara que pedia desculpas, mas não tanto.

Ambos estávamos respirando rapidamente. Eu não poderia nunca mais olhar em seu rosto sem me arrepender do que fiz. Na verdade, eu não estava nem um pouco arrependido, mas eu devo ter o assustado, e isso não é bom.

Desci da bancada e fui até a sala. Liguei a SKY e coloquei na Discovery Kids para assistir Pocoyo. Era um desenho engraçado.

Deixei minhas esferas azuis escorregarem para a cozinha uma vez, encontrei o olhar de Yuuichi perplexo, ele veio até mim.

“Desde quando você assiste Pocoyo?”

“Desde 4 anos de idade, e eu ainda gosto tá? Qual é o problema?” Virei meu rosto emburrado.

“Vamos comemorar o dia dos namorados desse jeito?”

“Sei lá, pergunta pro Pocoyo.”

Não me pergunte por que eu estava bravo, nem eu consigo entender. Yuuichi virou meu rosto para que eu pudesse encará-lo.

“Ei, Taiyou. Você está bravo?”

Eu não estava bravo, estava furioso, frustrado, depressivo.

Credo, sou tão bipolar assim?

Yuiichi me beijou. E cara, eu queria muito não ter correspondido, mas é tipo, impossível, NÃO corresponder um Tsurugi quando eles nos beijam. Quem disse isso foi o Tenma.

Eu não acreditava muito nessa praga que o Tenma me jogou não. Mas ele estava certo.

Correspondi Yuuichi, enlaçando meus braços em volta do seu pescoço. Ele se inclinou um pouco e senti meu coração pular mil vezes mais forte. Agindo por impulso eu o puxei mais perto, e ele caiu em cima de mim no sofá.

Claramente, comecei a parar de pensar e me deixei levar. Minhas mãos sublinharam a camisa de Yuuichi e começaram a puxar a camisa.

Infelizmente o idiota aqui, deixou o celular ligado e quando Yuuichi o pegou, - sinceramente, pensei que ele fosse jogá-lo na parede. Eu teria feito isso. - ele me devolveu e falou para que eu atendesse.

Vi na tela que era minha mãezinha ligando. Obviamente, eu tive que atender. Fiquei conversando com ela por umas duas horas, e quando desliguei Yuuichi já tinha feito uma deliciosa comida, e ficou me olhando pela bancada com aquele sorriso torto que só ele sabia dar, e que acabava com meu coração.

Fui até a cozinha pulando e o abracei, deslizando minhas mãos do pescoço para a linha de sua coluna.

É claro que os meus flertes sempre funcionavam, na medida em que eu tentava sempre ser mimado e implorava por beijos com Yuuichi.

Só que o flerte do Taiyou aqui não funcionou e não me rendeu nem um beijinho sequer! Fiquei triste gente.

Mas claro que Yuuichi era esperto e ele viu mais de um milhão de vezes o mesmo flerte, quando seu irmão estava com Tenma.

Tenma era esperto quando queria. Mas só quando queria.

Yuuichi me afastou e pegou um pote de sorvete de morango. No final, a comida que ele fez não serviu de nada. Ele me puxou para o sofá, mudou o canal para o MegaPix, e deu uma colherada no pote.

Vendo que eu não teria sucesso, me juntei a ele.

Dei uma colherada no pote também, e o filme começou.

Sempre ao seu Lado.

“Ah não! Esse filme não! Ele me faz chorar!”

“Por isso mesmo.” Yuuichi puxou- me para perto e deu um beijinho na minha testa.

Duas horas de filme. Estava dando dez horas, e finalmente o filme maldito havia acabado.

Obviamente, eu estava chorando. Não fique rindo! O filme é emocionante, poxa!

Yuuichi pegou o décimo pacote de lenços do Pateta e entregou a mim.

“Esqueci o quanto você era emotivo.” Yuuichi sorriu.

“Não é justo!”

“Foi ironia esse filme passar.” De repente ele me olhou sério nos olhos. “A história de como os cachorros são fies aos seus donos. Isso comove. Não é sempre que vemos essa comoção em humanos.”

“Cachorros são lindos!” Disse querendo saber a que ponto nossa conversa filosófica ia chegar, claramente, não seria até a cama dele.

Yuuichi assentiu.

“Eu não vou abandonar você Taiyou. Sou capaz de fazê-lo feliz, mesmo que eu não esteja pronto. Você sabe muito bem o que teria acontecido se o seu celular não tivesse tocado.”

Ironia do destino essa aí. Valeu mãe!

Foi então que eu percebi. Yuuichi não estava assustado. Ele só não estava reconhecendo esse mundo. Isso ainda era surreal para ele. Eu sei como ele se sentia. A nossa visão se cega, quando vemos apenas tristezas. Yuuichi não estava pronto. Mas não era em não me possuir. Era entregar-se ao mundo de sentimentos estranhos.

Ele queria tudo certo, e devagar. E eu o apressado, estava tirando isso dele.

Ele estaria sempre ao meu lado. Então, eu podia esperar para possuí-lo. Podia esperar a eternidade, porque eu me sentia assim em relação a ele.

Aproximei-me de Yuuichi e lhe dei um beijo. Esse sim era o beijo que eu costumava dar, calmo, doce e feliz.

“Desculpe. Eu...” Falei enquanto enterrava minha cabeça em sua camisa.

“Ah, meu amor, não se desculpe. Eu estarei sempre ao seu lado.”

“Eu te amo, Yuuichi.”

Eu o amava e não tinha vergonha nenhuma de admitir isso. Eu o abracei.

“Eu amo você também, Taiyou.” Ele colocou algo no meu pescoço.

Uma corrente.

Olhei para ele.

“O que é isso?”

“Feliz dia dos Namorados.”

“Yuuichi...”

“Tomei liberdade de investigar datas, e comprei isso.” Ele sorriu.

Eu sabia que ele não aceitaria um não como resposta, então eu o beijei de novo.

“Obrigado.”

Ele colocou a mão em meu rosto e me deu um beijinho na bochecha. Corei.

Olhei para TV e vi que ia passar Fúria de Titãs 2!

“Aeeeeeeee! Filme bom!”

Yuuichi riu e deitamos no sofá, para apreciarmos um filme.

“Aí, percebeu que foi uma ironia ter passado Sempre ao Seu lado hoje? Justo hoje?”

Que tipo de bruxaria era essa? Ou era algum sinal? Ou Yuuichi previa o futuro? Como é que ele faz isso?

Yuuichi riu com minha expressão e sussurrou em meu ouvido.

“Eu só sei que estarei ao seu lado sempre, isso é verdade.”

“Eu também estarei.” Disse a ele dando um beijinho de leve em seus lábios e me virando para o filme.


 

~~//~~


 

Nós adormecemos no sofá. Eu acordei com um barulho da porta.

Alguém estava entrando.

Oh céus! Era um ladrão! E se ele estivesse armado? O que eu faria?

Cadê o taco de beisebol do Yuuichi?

Meus olhos vagaram em busca do objeto. Droga! Onde que o Yuuichi guarda essas coisas? Será que ele não sabia se defender não?

Fui à cozinha e peguei um garfo.

Então fui andando lentamente até o local do barulho e depois fui encurralado na parede.

Certo, agora vou morrer.

Adeus mamãe. Adeus Yuuichi. Eu amo vocês.

“Taiyou?”

Eu conhecia essa voz.

Logo, a luz clareou a casa. Tsurugi estava me sufocando e Tenma tinha falado meu nome.

“Ten-ma...” Apontei para o braço do namorado dele em meu pescoço.

“Solte-o Tsurugi.”

“Em um segundo, mas antes... O que você está fazendo aqui? Como entrou?”

Sufocado eu não poderia responder as perguntas dele. Disse isso pelos olhos, revirando-os no final.

“Taiyou?” Yuiichi me chamou.

Tsurugi me soltou e olhou perplexo para Yuuichi ali parado. Em pé. Chamando-me.

Ok. Momento reencontro de irmãos. De volta para minha Terra.

Eu não precisava ver isso. Então, fui pegar um leite para tomar.

Quando me servi, vi Tenma abraçando Yuuichi e cara, o Tsurugi estava sorrindo! Isso me deixou assustado. Logo depois, recebi um olhar fuzilador do próprio. Pronto! Eu ia morrer!

“Não se assuste com Kyousuke, ele está brincando. Ele só queria ter visto Yuuichi-san antes, afinal ele é irmão dele.”

“É, pode ser.” Dei de ombros ao que Tenma disse.

Perguntei sobre a viagem, e Tenma contou sobre o Mixi-Max de Tsurugi.

Ao final, todos estavam conversando animadamente, e eu fui pegar meu casaco.

“Aonde você vai?” Yuuichi me puxou pelo braço.

“Para casa. Estou com sono...” Sorri a ele.

“Não, você não vai.”

“Por que não?”

“Taiyou, são quatro da manha.” Tenma informou e Kyousuke balançou a cabeça em concordância.

“E o que me sugere?”

“Durma aqui. Este era o plano.” Yuiichi.

“Mas o quarto de hospedes está cheio de tralhas.”

“Durma no sofá.” Kyousuke disse sorrindo sarcasticamente, e recebendo um soco de Tenma. Este o puxou para cima, subindo as escadas, discutindo da atitude do azulado.

Dei risada. Era legal os ver discutindo.

“Durma comigo.” Yuuichi disse.

Claro né gente? Eu corei, fiquei vermelho, mais que pimenta, tomate, molho de tomate, mais que uma maça, morangos, mais que qualquer coisa que seja vermelha.

Yuuichi me puxou para um abraço.

“Não interprete errado.”

“Avisar isso antes é besteira, certo?” Bufei.

Ele riu e puxou para cima.

Eu não tive nem tempo de corar, admirar o quarto. Eu me joguei na cama e quase cai no sono.

Minhas esferas insistiram em ver Yuuichi uma última vez. Ele sorriu para mim, passando a mão nos meus cabelos lindos, de cor laranja.

“Laranja é minha cor favorita, sabia?”

“É claro que eu sabia.” Dei uma risada cansada, e dei um beijinho em seus lábios. “Feliz 12 de junho, Yuuichi.”

“Hoje já é dia 13, Taiyou.”

“Cale a boca.”

Ele riu, acabei rindo também.

“Hoje vamos comemorar o dia do Turista.” Yuiichi informou.

“A-ham. Vamos...” Bocejei uma vez e ajeitei minha cabeça em seu peito.

“Eu te amo.”

“Eu amo você também, mas se me fizer assistir Sempre ao Seu Lado outra vez, eu te dou um soco.”

Yuuichi riu.

“Tudo bem. Da próxima assistiremos a algum filme do Nicholas Sparks.”

Ri uma vez e acabei adormecendo em seus braços. Braços lindos e maravilhosos, do meu namorado perfeito.

Tsurugi Yuuichi.

Eu o amava, e o teria para sempre.

É, Feliz Dia dos Namorados para você também!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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Notas finais do capítulo

Vocês por aqui de novo? o.O
Brincadeira, strawberries! ♥
Então, o que acharam? A ideia é que sejam temas diferentes, distraídos e criativos. Obviamente, eu havia feito esta fic para os dia dos namorados, no mês passado. Mas já passou, então... Aqui está! xD
Espero que tenham gostado! :3
E desculpe a qualquer falta de sentido, ou erro.
O casal e o tema para o próximo capítulo vocês escolhem, e mandem muitas sugestões, assim eu já vou fazendo! ♥
Amo muito ter tido essas ideias nas minhas doces férias! xD

Morangos ou Melancias? (morangos, please, morangos. ^^')
Bem, vou-me indo atualizar um TsuTen agora!
Até a próxima atualização, Nyah's! xD

Bye! O/



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