Passionné escrita por Anitha Tunner


Capítulo 35
Brigando e Reconciliando


Notas iniciais do capítulo

Sophie/: Oiiie.... Muito obrigada Aline Dos Santos pela recomendação; foi incrivel! Obrigada!
Então, pessoal... Boa leitura!



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Brigando e Reconciliando

Eu sentia-me mal.

Eu havia trocado uma quantidade pequena de palavras com Edward e essas palavras haviam doido mais que o abandono. Eu estava encolhida em meus lençóis, me afogando nisso enquanto soluçava baixo. Algumas lágrimas escorriam e outras ficavam presas em meus olhos, embaçando minha visão.

Por que Edward tinha que voltar?

Meu coração estava rachado outra vez; o buraco que havia sido tapado havia se aberto novamente, exibindo a rachadura outra vez.

Eu tinha certeza que estava apaixonada por Jack e seu jeito charmoso, mas sabia agora que Edward estava me deixando confusa... Mas que droga Isabella! Você trocou meia dúzia de palavras com aquele vampiro e agora já não sabe o que é sul e o que é norte?

― Ele te machucou? ― Jack deitou-se na cama, espremendo-se contra mim e passando o braço por minha cintura. Funguei, deitando a cabeça em seu peito macio e quente.

― Não. ― neguei e Jack suspirou, passando a mão por meus cabelos.

― Não gosto de ver você assim ― sua voz saiu a um ponto da raiva. ― Posso resolver as coisas com o brilhoso, duas palavras e a cabeça dele explode.

Fiquei em silêncio.

― O que ele te disse? ― questionou Jack.

― Kelly não lhe contou? ― Jack suspirou novamente.

― Saiu para jantar com seu namorado. ― assenti.

― Ele me disse coisas bobas.

― Coisas bobas não machucam Isabella. ― falou roucamente.

― Não estou machucada. ― me sentei no escuro, encarando apenas os olhos azuis de Jack, que estavam totalmente destacados na escuridão. Jack sentou-se e as luzes acederam-se. ― Estou apenas...

― Confusa? ― Jack sorriu amargamente. ― Já esperava por algo do tipo. ― Jack colocou os pés para fora da cama, levantando-se em um impulso bem equilibrado.

― Como assim? ― sequei as ultimas provas de lágrimas do rosto.

― Você estar confusa em relação aos seus sentimentos. ― Jack franziu a testa, criando uma ruga entre as sobrancelhas negras. ― O vampiro ainda faz parte de você.

Jack...

― Não. Eu sei. ― Jack concordou consigo mesmo. ― Ele foi seu primeiro amor, tem um valor e um reconhecimento...

― Vamos brigar agora? ― o interrompi. Jack pareceu pensar.

― Se quiser. ― um rosnado escapou de meus lábios, meus dentes trancados e rangendo. ― Não sou eu que estou chorando por um idiota...

― Por que você é tão idiota quando precisa ser gentil? ― retruquei, elevando a voz de um sussurro para o tom normal.

― Por que você está chorando por um estúpido que não te ama?

― Porque dói! ― berrei me levantando em um pulo. Jack arregalou os olhos, incrédulo e ofendido. ― Dói reencontrar a sua primeira paixão! Você já deve ter passado por isso! Não me julgue!

― Minha primeira paixão está morta, Bella ― droga... O arrependimento tomou conta de mim no mesmo instante. Jack desviou o olhar do meu, parecia que choraria a qualquer instante, quebrando sua postura malvado charmoso e exibindo um homem magoado, dolorido.

― Jack... ― e de repente, ele já havia sumido dali.

[...]

Eu estava me sentindo mal novamente, só que agora, arrependida por ter dito aquelas palavras a Jack... Eu devia ter lembrado de que ele era sozinho...

Charlie havia se acordado e eu havia me dado mal, convencer ele de que o berro foi fruto de um pesadelo não foi uma missão consideravelmente fácil.

Seguindo as instruções de Kelly pelo telefone, achei o apartamento com facilidade. Ficava em um edifício grande e caro no centro de Seattle, ultimo andar.

Erika abriu a porta para mim.

Tinha na mão esquerda um copo de café preto borbulhante e no topo da cabeça tinha um único rolo cor de rosa. Erika me avaliou criticamente, como se me enxergasse pela primeira vez.

― Humm... ― Erika lambeu os lábios rosa-shocking do batom. ― Péssimo dia gatinha, seu amado está muito mal humorado.

― Por isso eu vim. ― Erika sorriu longamente.

― Vi em sua mente. ― riu e então, abriu mais espaço.

A casa estava quente e aconchegante, com um cheiro de amêndoas prazerosamente suave. Kelly estava sentada em dos sofás, lendo um livro em Romeno enquanto John e Joanne se empurravam no tapete da sala, trocando rosnados. Theo, o lobo de Cora, estava aconchegado nas pernas de Kelly, com uma paz tão forte que chegava a ser irritante e Lana, como de costume, estava dormindo em um sofá, ressonando e soltando pequenos rosnados.

― Terceiro quarto. ― avisou Erika, passando por mim e caminhando em direção à cozinha.

― Ele aceitará seu pedido de desculpas. ― Kelly ergueu o rosto do livro, sorrindo carinhosamente. Soltei um sorriso amarelo, constrangida.

― Obrigada, Kelly. ― Kelly piscou.

― Sempre que precisar. ― passei rindo baixo pela sala, adentrando no corredor. Na verdade, a risada era de nervosismo.

Observei as portas brancas. Exatamente seis portas, talvez, aquele local fosse muito grande para um apartamento comum.

O problema de imediato serviu: havia três portas na esquerda, e três portas na direita.

Caminhei até a porta do lado esquerdo, e por pura falta de coragem de abrir, estiquei-me um pouco, escutando os sons, tão altos quanto os de um alto-falante. (A audição apurada já havia se tornado um desagrado ultimamente).

Qual é o seu problema, Cora? ― Simon, no mesmo instante identifiquei a voz.

E o seu problema qual é? Stella? Quer me trocar por uma Elfo qualquer? ― Cora choramingava baixo. Simon suspirou. ― Eu sou melhor que ela, Simon! ― houve um estouro e eu me afastei da porta, tão arrependida quanto constrangida.

Caminhei até a porta da direita, dando uma batida de leve.

Não houve resposta e eu abri a porta.

O quarto de Jack era incrivelmente quente, como um dos dias mais quentes de verão na Califórnia. As paredes eram negras e a cama branca, de ferro e descascando nos cantos. A colcha era tão azul que bordava o preto das paredes. As cortinas eram vermelhas e desciam até o chão, grossas e compridas.

Escondido naquela escuridão encontrei Jack, camuflado nas sombras. Os olhos azuis eram a única coisa que eu enxergava.

― Está desculpada. ― vi os ombros de Jack se mexerem na escuridão.

― Mas...

― Você ia falar algo bem poético ― e novamente, com seu toque de mágica, as luzes acenderam-se por vontade própria, como na noite anterior em meu quarto. ― Está perdoada, não foi nada demais. ― deu de ombros.

― Não, Jack... ― caminhei até ele. Jack me encarou, parecia um adulto esperando a resposta de uma criança birrenta. ― Eu fui muito errada em falar aquilo para você... ― Jack sorriu pequeno.

― Acho que eu fui idiota em falar de uma forma consideravelmente grosseira ― revirei os olhos e Jack riu, deslizando a mão para meu quadril e puxando meu corpo para perto do seu. O calor no corpo de Jack era tão forte que parecia que queimava de febre. ― ; mas não me arrependo e não vou me desculpar por querer matar o tal Edgar ― ri baixo. ― , ele é merecedor e não tenho culpa se sou um justiceiro.

― Claro, claro... ― assenti. ― Você é o melhor cara do mundo. ― um sorriso vitorioso estendeu-se entre os lábios de Jack.


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Notas finais do capítulo

Então... Desculpem o atraso! Postaremos mais para compensar! Obrigada! Beijos.
E como ficou?
Bom??
Ruim??
Arr... Mais/menos? Comentem! Por favor!
Bjos. u