Mais do que Um Sonho escrita por caroline_03


Capítulo 4
Capítulo 4-Descoberta.




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Os dias passavam e Edward estava cada vez mais fofo. Ele era sempre prestativo e até me elogiava de vez em quando, o que eu cheguei a pensar que era impossível para ele. Todos os dias ele ia até a minha casa, e lá nós íamos tentar fazer com que o espanhol horrível dele melhorasse. Não é por nada, mas só ele conseguia trocar algumas coisas, e ele falava tudo enrolado de uma forma que ficava difícil até mesmo para eu entender.

Aquele dia em especial, eu estava morta. Tomei um banho rápido, lavando o cabelo, antes que ele chegasse. Meu cabelo estava encharcado, só tinha dado tempo de desembaraçá-lo e eu estava na cozinha fazendo café, quando a campainha tocou. Eu realmente brigaria com aquele porteiro por não avisar quando ele estava subindo.

Pedi para que a empregada abrisse a porta para mim, enquanto eu terminasse o café. Ele parou na porta me olhando com as sobrancelhas levantadas. Tudo bem, eu sabia que minha situação não era a das melhores, mas ele não podia nem ao menos disfarçar?

-olá. –eu disse, tentando tirar a atenção do meu cabelo.

-olá Bella. –ele falou sorrindo. Só então que eu reparei em seu cabelo... Meu deus, talvez tenha tido uma briga de gatos ali. Estava muito bagunçado, até mesmo para ele.

-o que aconteceu com o seu cabelo? –ele arregalou os olhos e passou a mão na cabeça, surpreso.

-ele fica assim quando eu acordo. –eu gargalhei.

-prefiro como estava ontem. –MEU DEUS O QUE EU ESTAVA DIZENDO? Ele sorriu.

-eu também. –ele parou novamente o olhar sobre minha cabeça. Ótimo, Isabella. Precisava falar sobre cabelos não é?

-ta horrível, eu sei! -ele riu alto.

-na verdade, eu gostei dele assim. –eu ergui as sobrancelhas e comecei a por o café na garrafa. Ele olhou para minha geladeira, se demorando nas fotos que tinha nelas. Eu não disse nada, apenas fingi novamente que não vi.

Eu sacudi a cabeça e coloquei um pouco de café para nós, o levando novamente para meu escritório. Dessa vez ele trouxe a letra da música que ele cantaria para que nós pudéssemos treinar com ela. Ele repetiu a letra três vezes e nenhum de nós agüentava mais. Eu adorava aquela música, mas daí ter que repetir ela três vezes bem devagar é demais.

-eu vou ficar com nojo dessa música e não vou mais poder cantá-la. –eu ri.

-então é melhor nós trocarmos. –eu peguei outro texto e ele fez careta. –o que foi?

-não podemos ter uma folga? –eu fingi pensar. Eu não agüentaria dizer mais uma palavra em espanhol.

-podemos. –ele suspirou aliviado.

Edward estava começando a se parecer realmente com um amigo. Ele me fazia o resumo do que havia acontecido a partir de ele ter saído da minha casa, até ele voltar para ela. E eu fazia o mesmo, sem me preocupar muito, pois eu realmente não fazia muita coisa.

Ele olhou novamente para o balcão atrás de mim e eu fiquei um pouco incomodada. Aquele era o único assunto que eu não gostava de falar com ninguém. Nem Alice, nem Rosalie, nem mesmo meu travesseiro. Ele franziu a testa, passando os olhos de mim para a foto novamente.

-quem é? –ele apontou e eu fechei os olhos, contrariada.

-minha mãe. –ele arregalou os olhos, como se não acreditasse.

-ele é muito... Jovem, e bonita. –eu sorri. Tudo bem, ele não queria fofocar, apenas estava curioso.

-também acho. –eu falei, ainda sorrindo. Ele ficou sério me olhando, analisando minhas ações.

-o que aconteceu com ela Bella? –eu fechei a cara e engoli seco. Droga, droga, droga.

-ela, é... Morreu. –sua expressão mudou no mesmo instante.

-do que? –eu mordi o lábio inferior. Eu não suportaria contar e ele não gostaria de ouvir.

-acidente. –eu repuxei os lábios, e ele me deu um sorriso solidário. Verdades pela metade, não eram mentiras.

-eu sei que um dia você vai falar. –ele sorriu novamente, colocando sua mão sobre a minha.

-e... Os seus pais? –eu falei mudando o foco da conversa.

-Bem, meu pai é médico e minha mãe restaura casas antigas. –ele disse sorrindo.

-e você é músico? Não esperava por essa. –ele riu.

-e meu primo também não esqueça. –eu franzi a testa.

-como é?

-Jasper, o baixista, é meu primo. –eu arregalei os olhos.

-não sabia. –ele sorriu.

-eu sei. –ele franziu a testa novamente. –qual era o nome dela?

-Renée. –eu nem precisei olhar para trás para saber o que ele queria dizer. –e os seus pais?

-Esme e Carlisle. –eu sorri. Nomes incomuns.

-nomes diferentes. –ele sorriu.

-Renée, não é comum também. –eu sorri, estava sendo relativamente fácil essa conversa.

-mas Charlie é. –eu franzi a testa em seguida.

-pai? –eu assenti, e ele deve ter percebido meu desconforto. –e o livro?

Mostrei para ele trechos do livro e ele leu cuidadosamente, sem pescar ou se quer bocejar. Eu estava realmente me impressionando com ele. Ele estava sendo bem atencioso comparado com aquela primeira impressão que ele me deixou. Admito que eu também não fora muito fácil, mas o que eu podia fazer?

Edward agradeceu e foi embora, me deixando sozinha com meu computador novamente. Eu voltei a escrever e as coisas estavam saindo bem mais fácil do que antes. Talvez Alice tivesse razão. Talvez eu realmente precisasse fazer outra coisa alem de ficar sentada na frente do computador esperando ter alguma idéia.

Meu telefone tocou e eu corri para atender. Era Alice com certeza. Eu atendi e ela ria, falando com outra pessoa que deveria estar perto dela. Eu esperei até ela perceber que eu tinha atendido. O que demorou algum tempo.

-Alice. –eu chamei finalmente.

-ah, OI Bella. –ela falou, só então percebendo minha presença do outro lado da linha.

-qual o problema? –ela riu novamente.

-nenhum, só para avisar que logo Rosalie chega. –eu assenti para mim mesma.

-é, eu sei. –eu falei com um pouco de má vontade.

-qual o problema? –eu fiz careta para o telefone.

-nenhum. –ela suspirou.

-quanto tempo faz que você não vê Charlie? –eu fiz as contas mentalmente.

-algumas semanas. –ela concordou com um ruído.

-ele é seu pai. –eu revirei os olhos.

-claro, claro. –a outra linha tocou e eu pedi para Alice esperar um pouco.

Eu atendi a outra linha e estava um barulho absurdo, quase não dava para ouvir a voz da pessoa que estava falando. Eu precisei de alguns minutos para reconhecer a voz e quase cair sentada no sofá.

-BELLA? –ele gritou.

-EDWARD? –minha voz saiu mais alta do que o normal.

-É, EU PRECISO DA SUA AJUDA. –eu arregalei os olhos.

-o que? –eu perguntei ainda incrédula.

-É, EU ESTOU COM PROBLEMAS COM A MÚSICA. VOCÊ PODE VIR AQUI? –eu olhei no relógio, não fazia uma hora que ele tinha saído da minha casa.

-claro Edward. Onde você está? –e eu achando que ia me livrar das aulas de hoje.

Eu respirei fundo, já pensando no que teria que fazer. Voltei para a outra linha para dar a noticia a Alice, que provavelmente me ligou apenas para me chamar para fazer alguma coisa. Novamente Alice estava falando com outra pessoa.

-Alice, eu vou ter que salvar meu aluno. –ela ficou muda.

-como é? –ela parecia confusa.

-Edward está com problemas na música, e eu vou ter que ajudá-lo. -nós suspiramos.

-certo, mas eu queria que você fosse comigo ao shopping. –eu ri alto.

-me livrei dessa. -ela suspirou e nós desligamos o telefone.

Eu troquei de roupa e fui para o meu carro. Lá se foram meus planos para escrever a noite toda novamente. Mas deveria ser importante pelo menos, Edward não ligaria por nada. Não é? Eu cheguei ao local que ele tinha me falado e parei na porta, encarando o imenso segurança que me olhava com cara feia.

-oi, eu sou Isabella Swan, e eu preciso falar com Edward Cullen. –ele sorriu.

-claro que sim, todas precisam. –ele entrou mais na frente da porta.

-escuta, eu não sou nenhuma fã louca, então dá licença por que eu estou sem paciência. –eu dei um passo em frente e o segurança me encarou.

-de jeito nenhum. –eu respirei fundo.

-você tem alguma idéia de quem é meu pai? E de quem eu sou? –eu coloquei a mão na cintura já irritada.

-não, e nem quero saber. –ele me olhou dos pés a cabeça. –ou talvez queira.

-olha aqui seu...

-MIKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. –eu conhecia aquela voz.

O segurança olhou para trás, com os olhos arregalados e eu sorria triunfante. Edward veio até a porta, fuzilando o segurança loiro com os olhos. Eu cruzei os braços sobre o peito e fiquei esperando pelo que viria. Tinha mais dois homens enormes atrás de Edward. Um era loiro, alto e magro, com os olhos azuis que eu já tinha visto. Ele deveria ser o Jasper. O outro parecia um armário. Alto, musculoso, com os cabelos do mesmo tom dos olhos escuros. Seu cabelo era ondulado em um corte baixo.

-MIKE SEU IDIOTA, EU NÃO FALEI PARA DEIXAR ISABELLA SWAN ENTRAR? –eu olhei para o outro lado, ainda sorrindo

-mas como eu ia saber que era ela? –perguntou o segurança levantando os ombros.

-NÃO IMPORTA. DEPOIS NÓS TEREMOS UMA CONVERSA SOBRE ISSO DE FICAR CANTANDO AS MENINAS QUE PASSAM POR AQUI TAMBÉM! QUEM VOCÊ ACHA QUE É? –eu arregalei os olhos, era esse o foco da conversa?

-MAS...

-SEM MAS...

-calma, Edward, uma coisa de cada vez. –falou Jasper. –vamos levá-la para dentro.

Edward me puxou pelo braço, fuzilando o segurança mais uma vez com os olhos. Jasper suspirou e revirou os olhos, olhando para o primo que estava praticamente me arrastando e com a cara fechada. O grandalhão parecia bem distraído, quase que alheio a minha presença e ao pequeno ataque de Edward há poucos segundos. Assoviava uma canção que para mim parecia até um pouco conhecida. Ele percebeu que eu estava olhando para ele e sorriu.

-HEY, você que é a famosa Isabella Swan? –Edward resmungou alguma coisa que eu não entendi.

-é... Não sei. –eu disse sorrindo um pouco tímida.

-é sim. –ele gargalhou. –agora me fala uma coisa a sua...

-EMMETT. –Edward repreendeu.

-a minha, o que? –eu perguntei confusa.

-não liga, Emmett sofre de PAG. – eu franzi a testa. P o que?

-como é? –eu perguntei olhando de um para o outro. Emmett fez careta.

-PALERMÍSSE AGUDA GRAVE. –Edward riu. –pode ser pela quantidade de músculos, sabe como é...

-ah...

-e sua irmã Bella? –Perguntou Emmett mudando de assunto.

-tava demorando. –Falou Jasper fazendo careta. –Emmett tem um amor platônico pela... Ah... Sua irmã. –eu arregalei os olhos.

-cala a boca Jasper. É tudo mentira, mas sabe como é... Não são todos os dias que nós temos a irmã de uma super modelo em nosso camarim. –eu sorri. Ele era legal, não era um palerma.

-ela está chegando á Nova Iorque em alguns dias. –eu falei sorrindo, e Edward abriu uma porta para que eu entrasse.

-SÉRIO? –Edward gargalhou, fechando a porta em suas costas.

-eu disse. –eu revirei os olhos.

-sim, é verdade. –os olhos de Emmett brilharam. WOW.

-Cara, não assusta a menina. –Jasper falou, pegando um... Baixo, eu acho, e se sentou em um sofá preto de couro.

-não está... –eu ri assustada.

-viu? –ele falou olhando para o baterista e apontando para mim.

-Certo, agora dá para vocês pararem de incomodar minha professora, por favor? –eu sentei no sofá preto, que Edward me apontou.

-cara, você é meio neurótico. –Emmett falou, sentando atrás da bateria.

Eu fiquei ali, sentada olhando para os três com cara de tacho. Edward mexia em alguns papeis, de vez em quando coçando a cabeça. Jasper passou os dedos pelas cordas, soltando um som estranho. Edward olhou para nós e fez um bico. Jasper batia o pé no chão e se mexia de um lado para o outro, e eu apenas olhava para todos os cantos da sala.

Eu podia entender o porquê da barata ter entrado ali, e por que Emmett ter jogado todas as coisas em cima dela. O lugar era abarrotado de coisas, e não parecia ser muito limpo também. Por um momento meus olhos correram para o sofá que eu estava sentada. Quando tempo fazia que ele não via o pano?

-Bella, nós não estamos conseguindo colocar a melodia na música, você pode nos ajudar. –AAAAAH, ÓTIMO! Eu falo espanhol, isso não significa que eu sei colocar um som em uma letra de música.

-ah... Eu não sei fazer isso. –eu falei, com um pouco de receio.

-eu acho que eu não estou acertando a pronuncia de algumas palavras. –eu peguei a letra e ele sentou ao meu lado.

Eu comecei a passar a letra com ele novamente, e na segunda vez que lemos a letra, ele se levantou e pegou sua guitarra, violão, baixo... Tanto faz. Ele leu novamente a primeira linha e deu um toque nas cordas novamente. Ele cantou a segunda linha, agora sem eu dizer sequer uma palavra, e começou a conhecia melodia. Jasper e Emmett o acompanharam, com calma, deixando a música mais lenta do que era normalmente.

Fazia muito tempo em que estávamos ali. Eu não tinha noção de que horas eram, mas não estava com sono, o que me fez pensar que não deveria ser muito tarde, já que quando eu não estava escrevendo ia dormir nove e meia da noite. Quando eles terminaram de tocar a música pela milésima vez, eu me levantei já com a idéia de ir embora. Todos me olharam com caras interrogativas.

-vai embora já? –perguntou Edward olhando para o relógio no pulso e fazendo careta.

--está tarde? –ele assentiu ainda fazendo careta.

-quase duas. –eu arregalei os olhos e peguei minha bolsa.

-HEY, Bella. Você deveria vir aqui mais vezes, você é legal. –falou Jasper sorrindo.

-é verdade, talvez você devesse mesmo ver como está indo. –Edward falou sorrindo e eu sorri timidamente.

-nesse caso, talvez eu apareça. –Eles sorriram e um braço grande e musculoso agarrou meus ombros, fazendo Edward fazer outra careta.

-Bella, querida? –eu olhei para Emmett.

-sim? –eu perguntei com um pouco de medo.

-sua irmã sabe falar espanhol também? –eu franzi a testa, aonde ele queria chegar?

-sim, por...

-ÓTIMO! Acha que ela se importaria de dar aulas também? –Jasper, Edward e eu gargalhamos.

-talvez, não faço idéia. –eu falei entre risos.

-é que... Bem, acho que você não quer outro aluno e eu quero aprender também... Sabe como é! –eu assenti.

-sei BEM como é.

[Edward]

Bella tinha acabado de sair e nós ainda riamos de Emmett e seu súbito interesse em espanhol. Eu fiz questão de levá-la até seu carro, no caso do retardado do meu segurança querer dizer, ou fazer, alguma coisa. Assim que ela deu partida, eu o fuzilei com os olhos e ele me olhou apavorado.

-EU VOU FALAR COM O LAURENT, MIKE! –eu esbravejei e entrei novamente.

Quem ele pensava que era? Dando em cima assim da pobre menina? O que ele fazia com as fãs então? Tudo bem, me lembrar disso me deixou meio deprimido. Bella não era minha fã. Por quê? Por que ela me detestava. É claro que as coisas estavam um pouco melhores desde que eu a conheci. Eu não posso culpá-la, eu fui mesmo idiota e grosseiro, mas... Ah, eu me redimi, então por que eu ainda achava que ela me odiava?

Se bem que nos últimos dias ela estava sendo bem mais acessível do que o normal, mas o que ela podia fazer? Ela tinha que me suportar e provavelmente só estava tentando tornar as coisas mais fáceis. Por que ela não era que nem as outras meninas? Ah, claro. Por que se ela fosse que nem as outras eu provavelmente nunca teria olhado para ela.

E lá estava eu novamente tentando entender a menina. Ela não gostava de falar sobre os pais e isso era uma coisa obvia. A mãe tinha morrido em um acidente, como ela havia me falado, mas era isso que a incomodava tanto? E por que ela ficou tão estranha quando disse o nome do pai?

Assim que cheguei ao hotel, liguei meu computador e entrei em um site de buscas. Se o ai dela era um conhecido advogado em Nova Iorque, então teria coisas sobre ele na internet, não teria? E foi isso que eu fiz. Coloquei para buscar como “Charlie Swan” e apareceram milhões de coisas.

A maioria era sobre casos que ele havia ganhado, ou sobre o “Escritório Swan” e novos advogados que entraram para o “clube”. Eu continuei procurando, e até achei algumas coisas sobre Rosalie e Bella. Era basicamente sobre o lançamento do primeiro livro, e os desfiles da outra. Até que eu encontrei o que procurava na décima terceira pagina do site de busca. Eu estaquei, congelado e assustado com o que a noticia falava.

“Acidente na ultima noite de quinta-feira (14) ocasionou na morte de Renée Swan. Ela, que era esposa de um dos mais conhecidos advogados do país, morreu algum tempo depois já no hospital. Testemunhas dizem que o carro que vinha em sentido contrário perdeu o controle e invadiu a pista, onde Renée e Isabella Swan (filha mais nova do casal) estavam. O motorista do outro carro foi preso, por estar embriagado. Isabella, que está com onze anos, permanece no hospital, mas não corre rico de vida.”

Eu continuei lendo a reportagem com a boca escancarada. O problema de Bella era por que ela também estava no carro quando sua mãe morreu? Era uma possibilidade, mas por que eu não estava plenamente convencido disso? Se houvesse alguma maneira de fazer com ela se abrisse comigo, eu provavelmente faria. Ela provavelmente se corroia por dentro, e ela não merecia isso. Ela era boa, e merecia apenas ser feliz.


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Notas finais do capítulo

AIAIAIAIAIAI! esse cap. foi dificil de sair! :S
espero que gostem, e a historia ainda está bem superficial... ;)
beijos beijos beijos e COMENTEM! :D ++