Na casa de Sora, ele e seu amigo estavam sentados na sala, o mais velho sentou no sofá lendo um livro, e o mais novo sentou no chão, e sua mesa de estudos era a mesinha de centro que estava ocupada com todo seu material.Eles estavam sozinhos em casa, o pai foi trabalhar,e a mãe foi ao salão de beleza.Ao invés de fazer seus exercícios em seu caderno, ele voltou a pensar sobre o que a sua amiga dissera, e em Riku.

“Eu não entendo, porque ele é tão solitário. Pois ele é bonito e gentil.Mas isso é comigo e com a Kairi, pois ele sempre esta com a gente, e sempre sorrindo. É isso, eu vou perguntar a ele!”quando terminou seu raciocínio, o garoto de olhos azuis e cabelos espetado, iria perguntar a seu amigo o porque dele ser tão solitário, mas antes que fizesse a pergunta o seu amigo começou a falar.

-Sora terminou os exercícios?-perguntou ele não tirando os olhos de seu livro e serio.

-Nope.Riku...por que você e tão, solitário? Digo, você não gosta de ninguém?- perguntou Sora fazendo uma cara de curioso, e voltando seu olhar para seu melhor amigo.

Ele parou por um instante de ler seu livro e voltou sua atenção para o garoto. Com uma cara de insatisfeito, o garoto que estava no sofá passou a mão em seu pescoço, e pensou por um instante antes de responder.Finalmente olhando seu amigo hesita de responder sua pergunta, mas acaba respondendo.

-Tenho mesmo que te responder essa pergunta?!-disse ele não muito contente

-Mas é lógico! Sou seu melhor amigo oras!-respondeu Sora não contente com a resposta de seu amigo.

-Bem eu não gosto de nenhuma garota.- disse o mais velho q se levantou do sofá e pegou suas coisas- Ate amanha Sora- disse seu tchau e saiu da casa do amigo com um sorrisinho.

O garoto de cabelos espetados e feliz, não respondeu, pois sua cara era de extrema indignidade, pelo o que seu amigo de longos cabelos disse. Mais tarde em seu quarto zoneado ele continua tentando colocar seus pensamentos no lugar, pois o que seu amigo dissera antes e com um tom de voz que Sora não resistia bagunçou ainda mais sua cabeça.

“Bem eu não gosto de nenhuma garota.”

“Vá em frente Sora, faça o que seu coração mandar, pois ele estará certo de tudo.”

“O que o Riku e a Kairi disseram hoje, eu não sei bem direito, o que eles estavam tentando me dizer. Talvez ela me disse para eu contar para o Riku que eu gosto dele. Mas o que ele me disse não faz o menor sentido. Vejo que essa noite não vou dormir ate entender o que eles estão tentando me dizer.”

Quando o garoto adormeceu, já era quase de manha, e dessa vez quem foi acordá-lo, para ir a escola não foi sua mãe, nem seu pai. Foi alguém inesperado, que ele nunca iria imaginar que faria isso.

-Sora levanta, não me obrigue a jogar água em você.-disse um garoto alto com uma cara de nada

O que estava dormindo, abriu os olhos lentamente, e viu seu melhor amigo, em PE ali, na sua frente. Sem reação o garoto abriu os olhos azuis cor do céu rapidamente e sentou na sua cama. Não queria repetir a cena que acontecera a dois dias atrás, então permaneceu calado e foi se aprontar, mas seu coração bateu mais forte do que nunca, pois seu amigo de longos cabelos e olhos verdes-água, continuava ali observando-o se arrumar. Com a cara vermelha de vergonha, Sora achou seu uniforme e foi se trocar no banheiro.Ao entrar no banheiro, trancou a porta e começou a se arrumar.

No banheiro tinha somente uma pia, o vaso sanitário, o Box , um espelho e um pequeno tapete. As paredes eram brancas com detalhes em azul. O espelho ficava acima da pia, e o vaso sanitário ao lado da pia. O Box era de madeira e no canto direito do banheiro, e acima dele, uma pequena janela.

O garoto se vestiu rápido e lavou seu rosto. Quando saiu, voltou a seu quarto e pegou seu material, mas notou que seu amigo ainda estava ali, só que sentado em sua cama, com a mesma cara que estava quando chegou.

-Vamos Riku!-disse o garoto parado na porta olhando seu amigo

O garoto de longos cabelos se levantou, mas não passou a frente se seu amigo, ficou esperando ele andar. O mais novo desceu as escadas na frente do mais velho, o que ele achou muito estranho, porque era sempre ao contrario.