As Loucuras De Chris E Angie escrita por Keth, Carolzinha


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Pior Dia da Minha Vida


Notas iniciais do capítulo

Uma fanfic original, espero que vocês gostem, riam e se apaixonem. Esse é apenas o primeiro capítulo da nossa história.Se não fosse pela carolzinhah, essa fic não sairia do papel! Hahaha



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POV Christopher

A ultima coisa que me lembro da noite passada foi: “Vamos Christopher, tome uma saidera!”, nunca mais eu dou ouvidos ao Anthony. Acordei com uma ressaca de doer até a alma e sem a menor ideia do que aconteceu noite passada.

Levantei da cama totalmente contrariado mas, aquela droga de despertador não parava de tocar, sai da cama e fui em direção ao aparador. No meio do caminho meu dedinho foi com tudo na quina da cama.

– PUTA QUE PARIU!

Nunca bati meu dedinho com tanta vontade como agora. A dor latejante estava me impedindo de colocar o pé no chão, então fui pulando em um pé só. Não sei como, nem porque mas segundos mais tarde eu estava no chão com minha cabeça doendo o dobro, senão o triplo do que estava antes. Ai céus porque?, hoje não é meu dia.

Demorei alguns segundos para entender que tinha escorregado no piso de madeira e batido com a cabeça no aparador. Acho melhor voltar pra cama.

Levantei fui até a cozinha pegar gelo para meu pé e cabeça, (espero que sejam os únicos membros machucados de hoje) decidido a chegar vivo no meu primeiro dia de trabalho, motivo da comemoração da noite anterior. Nota mental: Matar o Anthony.

Quando cheguei na cozinha adivinha só, o gelo acabou! Liguei a cafeteira, coloquei os pães na torradeira e voltei para o quarto, no caminho reparei que ainda estava com as minhas roupas de ontem, meu Deus eu estava muito bêbado.

Cheguei ao quarto e achei que estivesse tendo uma alucinação. Tinha alguém na minha cama!

Puxei o edredom e me assustei com o que vi. Um homem usando calça social e um blazer totalmente detonado.

– Meu Deus, meu Deus, meu Deus, por favor não, isso não.

Me aproximei devagar e para o meu alívio, reconheci aquela pessoa.

– AHHH!! Droga, Anthony!!!

O infeliz nem deu sinal de vida! Fui no banheiro enchi um copo com água e joguei sem pena na cabeça dele. É bom que ele se lembre do que aconteceu, porque eu não faço ideia.

– Qual foi cara, faz isso não, eu não sei nadar. - Murmurou.

– Antes de qualquer coisa, você se lembra do que aconteceu ontem?

– Claro que sim, você estava tão bêbado que não conseguia ficar de pé, te carreguei para o seu apartamento e acabei dormindo por aqui mesmo.

– Na minha cama?- Perguntei começando a ter alguns flashbacks de estar sendo arrastado, por um Anthony cantando desafinadamente Mr. Lonely pelas ruas de Manhattan.

– Que horas nós chegamos aqui?

– Po... Se não me engano estava amanhecendo ou a cidade estava muito bem iluminada.

– E que horas são agora? - Perguntei já entrando em pânico.

Esperei Anthony conseguir olhar no relógio de pulso já que na minha queda consegui destruir por completo o meu despertador, mas do jeito que ele estava duvido que conseguisse enxergar um palmo na frente do nariz, duvidava até de que ele soubesse com quem ele estava conversando.

– São quase 8, porque?

– CACETE, já estou atrasado! - Sai correndo em direção ao chuveiro, com cuidado para não esbarrar em nada no caminho e quando percebi que esqueci a toalha voltei correndo para o quarto.

– Se importa se eu continuar dormindo?

– Não. - Falei enquanto tirava a roupa e largava no chão.

– Ótimo. - Ele disse e caiu de cara na cama de novo, esse cara não tinha que trabalhar hoje?

Sai do quarto e ele já estava roncando novamente, eu devia estar tão bêbado que nem devo ter percebido os roncos do Anthony.

Tomei banho mais que depressa, fiz a barba e corri para a garagem buscar meu carro, meu dia começou péssimo, espero que melhore.

Para o meu azar, peguei um monte de sinais fechados, olhei no relógio 9:00 já deveria estar lá, meu primeiro dia de trabalho, e já estou atrasado. Que ótima primeira impressão.

Quando estava na esquina esperando o último sinal abrir, ouvi um som de freada e senti um baque na minha traseira, o que me fez bater com a testa no volante e bater no carro da frente. Ótimo, tenho a pior manhã da minha vida com uma porção extra de sacanagem com a minha pessoa. Aquela altura, já estava com raiva de tudo, raiva de mim mesmo, do Anthony que me fez beber tanto, da quina da minha cama, do meu aparador e principalmente do filho de uma puta que bateu no carro que eu comprei não tem mais que uma semana.

Perfeito! Como se não bastasse a ressaca, bater com a cabeça logo quando acorda e pegar todos os sinais fechados, agora alguém bate na minha traseira com força o suficiente para fazer meu carro novinho bater no da frente amaçando toda a frente.

Fechei os olhos, contei até 10, respirei fundo umas três vezes, mas nada adiantou. Sai do carro estourando de raiva, aquela altura já não estava ligando pra porra nenhuma, foda- se o emprego, foda- se as pessoas gritando pra mim na rua, foda-se a minha cabeça doendo insuportavelmente, foda- se tudo! MEU CARRO FOI ESMAGADO. Aquela era a gota d'água!

Sai bufando e dei dois tapas na janela do carro de trás, melhor dizendo, dei duas porradas na janela do carro que bateu em mim até que a mulher abriu o vidro.

– Desculpe, eu estava falando no celular, não vi que o sinal...

– Desculpe é o cacete! Você bateu no meu carro e ainda me fez bater no carro da frente, sua barbeira, vocês esta louca de falar no celular dirigindo? Com um transito desses? Na hora do rush? Meu Deus, você já viu o estado do meu carro?

– Espera ai um minuto senhor esquentado, eu já pedi desculpas, não vejo motivos para me ofender desse jeito...

– Mas eu vejo motivos, e muitos, você vai arcar com todos os prejuízos!

– Eu vou pagar, não precisa ficar gritando desse jeito.

– Acho bom mesmo, você tem ideia da merda que fez? Eu comprei esse carro tem pouco mais que uma semana! - Falei praticamente gritando em resposta.

Ela saiu do carro e começou a andar na minha direção com cara de poucos amigos, mas eu não movi um músculo sequer, estava tão puto quanto ela, senão mais.

– Não me interessa se seu carro é novo ou não entre nele agora e saia do caminho, estou atrasada para o trabalho.

– E se eu não for? - Perguntei olhando nos olhos dela, sei que estava sendo petulante, mas estava com tanta raiva que descontei minha manhã inteira nela, que pelo visto estava começando a ficar com tanta raiva de mim, seus olhos estavam saltando ela já estava toda vermelha quando disse:

– Se. Você. Não. Tirar. Esse. Carro. Do. Caminho. Eu. Atropelo. Você. E ele. Junto! - Ficamos nos encarando olho no olho por uns segundos. Até que o motorista que estava no carro da frente se aproximou e gritou:

–Mas que porra... Vocês vão ficar discutindo ou vão resolver essa merda?

– NÃO INTERESSA! - Nós dois gritamos juntos, e acho que colocamos tanta emoção e sentimento nessa simples frase que o motorista se calou e parou de falar. Se não fosse comigo eu teria caído na gargalhada com a cena.

Ela começou a mexer em alguma coisa dentro da bolsa ou do carro e m seguida se dirigiu ao cara da frente e lhe deu um papael, logo depois marchou até mim e me deu o mesmo papel branco.

– Toma, meu telefone, me ligue quando resolver se acalmar para resolvemos o problema do carro.

Eu ia revidar, mas ela já tinha entrado no carro e estava olhando para mim com olhos enfurecidos, me abaixei para pegar o cartão que tinha caído no chão quando ela enfiou o dedo na buzina, me ensurdecendo o que me fez lembrar da minha cabeça que ainda estava doendo, agora muito mais.

– PUTA QUE PARIU!!! - Gritei enquanto entrava no carro.

Sai daquela rua cantando pneu, aquela altura 9:45, não sabia nem se ainda tinha um emprego.

Finalmente cheguei até a empresa, estacionei meu carro na primeira vaga que eu vi e sai disparado para o elevador que por "sorte" estava no andar.

Sai correndo pelo corredor e acabei passando direto por Zoe, foi ela que me arrumou esse emprego, tinha me formado em publicidade a uns dois anos e finalmente consegui um cargo a minha altura.

– Você está atrasado!

– Obrigado por me manter informado Zoe. Aonde é a reunião?

– Sala 2B, fica na primeira porta a direita, corre!

Por sorte era a primeira sala abri a porta sem medir a força e com o estrondo que ela fez ao bater na parede, todos na sala olharam para mim. Eu deveria estar parecendo um maluco, pedi desculpas e sentei no meu lugar.

– Bom dia Sr. Morrinson, esta atrasado. - Disse Nathalie Mclistter uma das três presidentes da empresa, eu já estava muito fodido aquela altura.

– Desculpe. - falei completamente envergonhado, não sabia aonde enfiava a minha cara.

– Muito bem pessoal este é Christopher Morrinson, nosso novo Produtor Gráfico e como sabem, Angela Baxter foi promovida e ela não esta aqui porque teve um problema com o carro mas.... Ah, ai esta ela!

Olhei para porta por onde tinha entrado e avistei uma mulher ruiva de cabelos ondulados entrando apressadamente pela sala. Por favor, alguém me mata. Era a mulher do carro, oh céus ela iria ser minha chefe! Eu quero morrer agora. Abaixei a cabeça torcendo para ela não me notar, já tinha começado a roer todas as minhas unhas.

– Olá pessoal, desculpem o atraso, sou a nova Diretora Criativa e como todos sabem me chamo Angela Baxter, ou deveria dizer BARBEIRA BAXTER? - Oh Deus, porque me castigas?

Levantei a cabeça e olhei para ela, que me olhava diretamente com um sorriso sarcástico e um olhar de quem queria me trucidar, assim como ela todos na sala começaram a me encaravam sem entender a situação, ah se eles soubessem da missa a metade... Agora sim esse seria meu fim.


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Notas finais do capítulo

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