Luz Dos Olhos escrita por Mi Freire


Capítulo 24
A festa do noivado


Notas iniciais do capítulo

Veremos aqui uma parte da festa. Boa leitura. Aproveitem.



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Era o dia da grande festa de noivado de Verônica e Jonathan.

Melina acordou cedo aquela manhã, com o seu celular tocando sem parar até que ela atendesse e ouvisse sua mãe do outro lado implorando que ela se encontrasse com ela o mais rápido possível.

As duas passaram a tarde inteira no salão de beleza. O salão perto da casa de Verônica, onde ela tem o hábito de passar pelo menos duas ou três vezes por semana.

Escovaram os cabelos, fizeram a maquiagem e as unhas do pé e da mão também. Melina limitou-se a ser massageada, ou tomar o banho de espuma aromática, enquanto Verônica aproveitou cada segundo do seu tempo do dia de beleza antes da festa.

— Venha por o vestido, Melina. – uma das funcionarias chamou por Melina. Dentro de uma salinha espelhada. — É esse aqui.

Melina ficou impressionada com o vestido que sua mãe comprou para ela vestir. Melina acreditou que não iria gostar ou que pagaria no mínimo um mico com os gostos extravagantes de sua mãe, mas pelo contrário, ela adorou o vestido. Sua mãe escolheu bem.

— Vá você primeiro querida – Verônica ainda ajeitava os cabelos, enquanto Melina já estava preparada.

O céu lá fora já estava escuro.

— Melina, você está tão linda! – Verônica sorria amarelo. — Eu vou me atrasar um pouco. Receba bem os convidados.

O motorista de Verônica levou Melina até o local da festa. Um salão com bufê.

A decoração estava fantástica, não muito exagerada. Poucos convidados haviam chegado e se espalhado pelo amplo salão de festas. Alguns estavam sentados, já outros estavam de pé conversando. Mas ninguém ainda estava na pista de dança com todas aquelas luzes coloridas fluorescentes. Mesmo assim o DJ escolhia o tipo de musica certo para tocar naquele inicio de festa.

Os garçons passavam entre as mesas servindo comes e bebes.

Algumas pessoas, as mais próximas, ao verem Melina entrar no salão levantaram-se para cumprimenta-la ou elogia-la pelo belo vestido.

— Está tudo certo? Algum problema? – Melina foi falar com o chefe do bufê. Um senhor baixo e barrigudo. — Mamãe vai demorar um pouco para chegar, talvez até mais do que deveria.

— Não. Tudo bem. Está tudo em ordem. – ele sorriu e se afastou para resolver uns probleminhas com os petiscos.

Melina caminhou pelo salão equilibrando-se de maneira graciosa sobre os sapatos de salto alto para falar com os desconhecidos e alegar que sua mãe chegaria a qualquer momento. Seus cabelos balançavam elegantemente e ela sorria todo o tempo.

— Melina! Você está linda! – Daniele se aproximou, abraçando a amiga, mas tomando cuidado para não amarrotar os vestidos. Ela usava um vestido azul turquesa e seus cabelos loiros estavam amarrados em um coque com alguns fios soltos.

— Que bom ver vocês! – ela beijou o rosto de cada uma das suas amigas. Tanto Ariela quanto Marcela.

Ariela usava uma saia branca rodada e um cinto fino amarronzado, sua blusa de mangas ela de listras finas pretas e brancas e seu sapato alto era fechado. Os cabelos afros estavam ainda mais volumosos.

Já Marcela usava um vestido justo á suas curvas, um tanto provocante, de cor prata com brilhos. Seus cabelos negros caiam sobre seus ombros e seus sapatos eram de salto fino.

— Fique a vontade – Melina pediu. — Vou receber os outros convidados que estão chegando.

O salão aos poucos foi ganhando vida e ficando cada vez mais cheio e nada de Verônica chegar. O que preocupava Melina. Já Jonathan zanzava de um lado para o outro, ajudando Melina com o bem estar dos convidados e a organização da festa.

— Oi – alguém tocou seu ombro. Ela rapidamente virou-se para trás, pronta para cumprimentar mais algum desconhecido, mas enganou-se, dando de cara com Nicolas.

Nicolas usava um blazer azul marinho, uma camisa listrada de cor mais clara, jeans e sapatênis escuro. Seus cabelos ruivos ainda estavam molhados. E ele tinha estampado em sua feição um dos sorrisos mais bonitos que Melina já presenciou.

Ao seu lado, segurada na mão dele, estava à figura mais inesperada daquela noite. Analu. Com um vestido de alcinha liso na cor branca e um terninho feminino rosa um pouco maior que o seu numero de manequim. Para os pés ela optou por sapatilhas escuras, já que não se dava muito bem com saltos. Como seus cabelos eram curtíssimos, não tinha muito que se fazer, apenas jogar a franja de lado e colocar uma tiara.

Os óculos de grau ela deixou em casa.

Melina ficou surpresa com a presença dela, mas cumprimentou-a ao vê-la lembrando de quando ela insistira para Nicolas convida-la para a festa.

Os dois estavam pelos corredores da faculdade quando avistaram Analu. Melina então sugeriu que ele a convidasse, falasse com ela ou qualquer coisa do tipo. Muito envergonhado, Nicolas se recusava. Nem gostava tanto assim de Analu ao ponto de se sacrificar por ela.

Mas conforme Analu foi se aproximando, uma ideia muito radical passou pela cabeça de Melina. E quando a garota estava próxima o suficiente para ela por seu plano em pratica... Empurrou Nicolas na direção da garota e eles se esbarram, deixando-a sem jeito.

— Me desculpe. Eu sinto muito – Nicolas falava depressa, totalmente envergonhado. — Foi um acidente...

— Não tem problema – a garota não conseguia olhar para ele, mas sorria. — Foi um acidente.

— Analu – Melina intrometeu-se. — Nicolas queria falar algo para você, não é Nick?

— Eu? Bom... Não sei – ele passou a mão pela nuca. Confuso com aquela situação.

Analu esperou ansiosamente que ele dissesse algo.

— Analu – ele olhou fixo para ela. — Quer sair comigo sábado a noite? Será a festa de noivado da mãe da Melina, e eu pensei...

— Claro! – ela nem esperou que ele completasse a frase. Estava tão empolgada com a possibilidade de sair com o garoto por quem era apaixonada. — Eu quero sim.

Apesar dela não gostar de festas, aceitou mesmo assim.

Nem Melina nem Nicolas comentariam que sabiam que ela era a garota dos bilhetes misteriosos. Melina sugeriu que esperassem para revelar no momento certo. Por enquanto, fariam ela acreditar que eles não suspeitavam de nada.

— Eu trouxe isso para você – Nicolas quebrou os devaneios de Melina. Estendendo-lhe um buque de azaleias rosa e brancas. — E esse outro é pra sua mãe. – eram rosas.

Melina agradeceu pelo buquê. Não esperava tal gesto vindo de Nicolas, sempre tão tímido. Pediu que um dos empregados do bufê guardasse as flores em um local apropriado.

Ainda sem conseguir acreditar que Analu estava ali, formando um par com seu melhor amigo, Melina nem reparou que Renato e Juliana estavam logo atrás.

Não muito depois, seu pai chegou acompanhado da enfermeira Leila. Melina os acomodou na mesma mesa que Nicolas estava com Analu, o pai e a namorada Juliana.


~*~


Henrique pensou duas vezes até se decidir se iria à festa do noivado de Verônica ou não. Não estava empolgado com a festa, não gostava tanto assim de festas. Estava mais empolgado da possibilidade de se encontrar com Melina por lá e isso foi motivo suficiente para ele concordar em ir.

Deu uma ultima olhada no espelho antes de sair. Ajeitou o blazer preto, a camiseta lisa branca e o jeans. Ao ter certeza de que estava tudo em ordem, pegou a chave do carro e saiu do seu apartamento.

O endereço do local da festa estava na caixa de entrada em seu celular. Uma mensagem de texto que Melina havia mandado há mais de uma semana.

Ao estacionar em uma das vagas disponíveis de frente para o salão, ele já podia ouvir o som agitado de uma musica envolvente vindo lá de frente. Na porta de entrada havia uma pequena fila para entrar na festa. Henrique passou por todos sem ser percebido.

O salão estava lotado, uma grande aglomeração de pessoas por todos os lados. Alguns bebendo, outros comendo e muitos dançavam. De relance, Henrique deduziu que tinha visto uma das amigas de Melina dançando com alguns rapazes. Mas não tinha certeza.

Ele passou pelas pessoas com facilidade desviando dos garçons e procurou por todos os lados Melina.

Não foi muito difícil encontra-la. Ela era a mais bela das garotas. Em um vestido de renda com foro cor pêssego quase rosa claro e sapatos brancos, muito altos. Seus cabelos longos estavam soltos com as pontas emolduradas em cachos perfeitos caídos sobre seus ombros e as costas. A pele branca estava levemente maquiada e os olhos ressaltos por cores mais escuras e penetrantes. Os lábios dela recobertos por um gloss moviam se com suavidade, expondo belos sorrisos para todos os lados.

Ele se aproximou devagar.

— Já era de se esperar que você fosse a mais bonita dessa noite – ele sussurrou próximo ao ouvido dela para que ela pudesse ouvir por conta da musica alta. Melina estava de costas.

Ela virou-se depressa reconhecendo o som da voz.

— Obrigada – ela corou. Mas manteve o sorriso intacto. — Que bom que você veio! Olha que eu já disse isso uma centenas de vezes só essa noite, mas ver você, é realmente muito bom.

Os dois se entreolharam por um momento.

— Melina! – uma voz a chamou. — Que bom que te encontrei. Queria te apresentar uns amigos meu que vieram comigo.

Thomaz, o namorado dela, pousou as mãos na cintura da garota.

— Thom, esse é Henrique. Um amigo. – ela os apresentou formalmente. Eles apertaram as mãos. — Henrique fique a vontade. Se precisar de mim estarei por ai. Estou quase me descabelando, acredita que minha mãe ainda não chegou? – ela soltou um risinho, pegando a mão do namorado a sua espera. — As meninas estão por ai.

Melina se foi com Thomaz.

Ao pedido de Verônica, Thomaz convidou todos seus amigos, ou boa parte deles. Especialmente Rebeca, que não poderia ficar de fora.

Aparentemente ela se parecia muito com Marcela, se não fosse pelos cabelos cacheados, que foram alisados para aquela noite.

Rebeca optou por um vestido mais curto tomara que caia de cor preta, expondo suas pernas e avantajando seus seios redondos e fartos.

— Essa é Rebeca, minha secretária – ele apresentou as duas, finalmente. — E uma grande amiga também.

Rebeca usava um batom vermelho, chamativo.

— Olá Rebeca, que bom ver você – Melina forçou um sorriso. Em seguida cumprimentando os amigos de Thomaz que ela estava habituada a ver com ele. Muitos deles invejando o próprio amigo por ter tanto uma amiga-secretaria bonita, como uma namorada também.

A família de Thomaz também estava presente, Melina passou um tempo conversando com eles.

Os convidados, todos eles, por um momento pausaram suas conversas, deixaram de lado suas bebidas e petisco. A música se silenciou e todos se voltaram para Verônica, que entrava no salão com sua beleza exuberante e o vestido simples de noiva de renda francesa que ia até seus joelhos e sapatos altos.

Seus cabelos estavam bem presos em um penteado com uma espécie de coroa brilhante no alto da cabeça.

— Sua mãe está linda! – cochichou Monica, mãe de Thomaz e Tina, sentada ao lado de Melina.

— Ela está mesmo, muito bonita. – Melina confessou, levantando-se e indo em direção à mãe, que rapidamente foi coberta por uma boa parte dos convidados que queria cumprimenta-la, puxar conversar ou tirar fotos.

— Venha Melina – Verônica a puxou. — Vamos! Tirem fotos! Não somos lindas? Tal mãe e tal filha.

E a sequencia de flashes durou uma eternidade.

Quando Verônica se encontrou com Jonathan para tiraram mais fotos, Melina foi esquecida e pôde finalmente sair de perto do centro das atenções e aproveitar a festa ao lado dos amigos.

— Quer dançar comigo? – Henrique se aproximou, com um sorriso um tanto malicioso e provocante. Ficou a maior parte do tempo com as amigas do apartamento de Melina, mas ao vê-la livre zanzando pela festa não resistiu e foi até ela.

Ela aceitou, segurando sua mão.

— E então? Como é ser o centro das atenções? – ele perguntou, com a boca próxima ao ouvido dela. Ela podia sentir seu hálito e o toque gélido se suas mãos na sua pele nua exposta.

— Não é fácil. Nunca foi fácil ser a única filha de Verônica – eles riram juntos e continuaram a se balançar de um lado para o outro.

Em um ponto não muito longe dali, Melina avistou Nicolas em um canto com Analu. Eles pareciam entrosados em uma conversa infinita e os dois trocavam risinhos de contentamento. Ela ainda segurava a mão dele e Melina não pôde deixar se sentir uma leve irritação.

Henrique sentiu a tensão no corpo dela.

— O que foi? – Henrique perguntou.

— Nada com o que tenha que se preocupar. – ela evitou olhar para seu melhor amigo e a nova “amiguinha”.

— Já te disse que você está incrivelmente bonita essa noite? – Henrique tentou olhar nos olhos dela. Melina sorria. — Eu só não esperava tanto!

— Sim, você já disse. Assim que chegou – ela estava sem jeito, evitando o contato dos olhos dele. — Obrigada, mais uma vez.

Havia tanto o que dizer... Henrique só não sabia por onde começar e quais palavras deveria usar para melhor se expressar.

Optou por ficar calado e esperar o tempo. Não queria acabar com aquele momento, em que pela primeira vez, Melina estava tão conectada a ele, de uma maneira que nunca esteve antes.

Melina gostou do cheiro do perfume dele. Daria de tudo para saber no que ele pensava enquanto olhava para ela. O toque dele em sua pele era tão prazeroso. Porque se sentia sempre tão fortemente atraída por um quase desconhecido?

— Veja só – Rebeca chamou a atenção de Thomaz, que bebia muito desde que chegou. — Melina parece estar se divertindo.

— Não pode ser... – ele largou o copo de cerveja. — Esse filho da mãe de novo? – Thomaz tentou resistir a onda de raiva. — Vou acabar com isso agora!

— Tome cuidado – Rebeca segurou o braço de Thomaz. Aproximando sua boca do rosto dele. Uma boca carnuda e irresistivelmente pintada de vermelho. — Não arrume confusões.

Thomaz caminhou batendo os pés em direção à namorada.

— Me dê licença – ele afastou os corpos dos dois. Melina olhou sem entender. — Quero dançar com a minha namorada.

Henrique deu de ombros e se afastou. Não querendo arrumar uma briga. Quem aquele babaca pensa que é? Ele sentia raiva de Thomaz, desde a primeira vez em que o viu tratando Melina daquela forma. É só um namoradinho, nada mais do que isso.

Nicolas estava aos poucos se acostumando com o jeitinho de Analu. Ela é divertida, bem entrosada, fala bem, é inteligente, natural e diferente das outras meninas. Mas nada que se compare a Melina, a melhor pessoa que ele já conheceu.

Os olhos de Analu... São como se pudessem decifra-lo. Os olhos azuis dela são envolventes, cheios de animo. São como se escondessem muito mais do que ele poderia descobrir.

No centro do salão, na pista de dança, Melina se diverte com o namorado. Eles dançam bem, estão animados, têm química, trocaram carinhos e beijos calorosos. Ela é feliz com ele, pensa Nicolas.

— Ei Nick, você está prestando atenção no que eu estou dizendo? – Analu passa os dedos entre os cabelos curtos.

— Ah, claro que estou – Nicolas volta a olhar com atenção para os olhos azuis de Analu e observava o movimento de sua boca pequena.


~*~


Renato fica olhando atentamente para Juliana que movimenta o corpo no ritmo dança.

Mesmo no trabalho ou onde quer que ele esteja, Renato pensa em Juliana e fica se perguntando onde ela estaria naquele momento, o que estaria fazendo e se estaria pensando nele também.

Juliana o provoca, passando as mãos pelo pescoço dele enquanto se balança em sua frente com um sorriso malicioso.

Renato sente um calor fervente sempre que está próximo de Juliana, ele sabe o que isso significa. Ele a deseja.

Os dois nunca passaram uma noite inteira inteira juntos. Afinal, estão apenas no inicio do relacionamento. Mas Renato não consegue mais esperar e sabe que Juliana sente o mesmo. Ela dá sinais quanto a isso.

— Que tal se saíssemos daqui e fôssemos para outro lugar? – ele sugere, sussurrando no ouvido dela.

— Eu adoraria! – ela o beija devagar. Dando uma leve mordida em seus lábios inferiores.

— Está bem. – ele se afasta. Quase não consegue conter a empolgação de estar com ela, a sós. — Vou avisar Nicolas.

Renato procura por Nicolas e chame-o para conversar longe daquela garota magrinha de olhos azuis, uma nova amiga do filho.

— Nicolas vou embora com Juliana. Vamos para outro lugar. Não espere por mim, talvez eu não volte para casa hoje.

Nicolas entende o que o pai quer dizer, ele não é bobo ou ingênuo o quanto pensam que ele é. Nicolas dá um sinal de positivo e volta para perto de Analu que ficou a sua espera.

Alberto está em uma das mesas com Leila, ele viram que o casal de amigos já se foi, mesmo assim continuam a conversar.

Vez em outra, Alberto desvia o olhar e repara em Verônica, de um lado com o outro com o novo namorado. Ele sente uma pontinha de ciúmes, é claro. Ela é a ex-mulher dele, mãe da sua filha. Mas ignora tais pensamentos melodramáticos e continua sua conversa com Leila.

Ela está linda essa noite, ele disse uma ou duas vezes e ela ficou envergonhada com o elogio. Ela está com uma saia de cintura alta acinzentada, uma blusa de seda branca e um cardigã amarelo.

— Eu gosto de você – ele disse impulsivamente enquanto pensava como ela era doce e adorável.

— Não entendi – ela se aproximou. O som estava alto. — O que foi que disse?

— Eu gosto de você, Leila. – ele teve coragem para repetir, sentindo-se fortemente atraído por ela.

Alberto sentia que tinha que tomar uma atitude, aproveitar aquele momento. Leila ficou a espera, quase implorando para que ele a beijasse, mas tinha medo de admitir.

Alberto pousou uma das mãos na nunca exposta dela e puxou seu rosto para mais perto do seu. Eles se entreolharam por um momento e ele selou aquele instante precioso com um beijo suave.

Verônica viu aquela cena do outro lado do salão.


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Notas finais do capítulo

Tem continuação. Aguardem. E obrigada ♥



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