Elementary escrita por Ceci


Capítulo 1
I - O Novo mundo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii :)

Bem , faz tempo que tinha essa historia, porem ninguém a lia, então eu exclui. Mas agora eu resolvi reposta la :)

Bem, eu quero agradecer a minha marida Lua, que revisou esse capitulo para mim.

Espero que gostem! Boa Leitura :)



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Ola, meu nome é Maxmili Rodrigues, mas todos me chamam de Max. Tenho dezesseis anos e moro em uma pequena cidade no sul de Santa Catarina. Minha família não é daqui, as duas famílias. Sim, eu tenho duas famílias, mas eu só descobri a outra há alguns meses e eu não queria ter de apresenta-los a ela. Mas nesses tempos, isso é mais do que necessário, tanto para você quanto para o Reino de Elementary.


Tudo começou quando tinha quatro anos. Estava pulando de um lugar para outro quando decidi pular mais forte para um lugar mais longe. Logo depois percebi que eu estava subindo, subindo e subindo ate ficar mais alto do que a casinha que existia naquele parquinho. Tinha plena consciência de que meus pés ainda tocavam o chão. Por que eu estava mais alto que todos com meus pés ainda tocando o chão? Minha mãe, Adna entrou em pânico. Não sabia quem chamar para me tirar lá de cima. Os bombeiros? A policia? Será que alguém conseguiria me tirar de lá? Será que alguém conseguiria explicar como cheguei lá? Não, com certeza ninguém explicaria isso. Então vendo minha mãe daquele jeito, tive uma enorme vontade de abraça-la e então, do mesmo jeito que subi a torre de terra que formei embaixo de mim começou a descer. 


Depois desse “acidente”, alem de ser excluído pelas outras crianças por ter a pele escura e os cabelos crespos, elas tinham medo de mim. Eu entendia, quem iria querer ficar perto de alguém que cria montanhas de terra do nada? Eu mesmo não queria. Fui crescendo e esses fatos me acompanharam ate o dia em que tudo mudou.


Eu estava na escola. Faltavam dez minutos para o fim das aulas. Eu estava ansioso para sair e ficar de folga dos idiotas que frequentavam a escola comigo.


-Não se esqueçam de fazer as atividades do livro – Diz a Prof. Salomini antes de o sinal tocar.


Tentei sair despercebido como sempre faço, e como sempre, não deu certo. 


- O que vai fazer no fim de semana Rodrigues? – Perguntou Breno me impedindo de passar pela porta de saída da sala de aula – Sabe, tem um novo ferro velho cheio de terra por aqui. Você não quer visita- ló? 


-Faz doze anos que você conta a mesma piada – Respondi – não tem capacidade cerebral para criar outra?


Ele me deixou sair da sala e eu logo me espremi no meio dos alunos que seguiam para a saída da escola. Minha casa ficava a dois quarteirões da escola. Eu poderia chegar bem mais cedo em casa, mas preferia ir pelo caminha mais deserto e longo.


Estava andando normalmente, ate chegar à parte mais deserta de me meu percurso. Havia uma floresta por perto e alguns prédios dos quais eu nunca vira ninguém sair. Tudo estava calmo, ate eu escutar algo. Alguém. Alguém que acabara de tropeçar em alguma coisa. Olhei para trás, mas não vi nada, absolutamente nada. Então, eu simplesmente continuei a andar.


De repente eu ouvi um som estranho atrás de mim, e então me virei para ver o que era.


-Oh meu Deus! – Falei.


Um humanoide azul marinho que tinha orelhas de elfo e olhos que pareciam pertencer a um gato começou a grunhir algo que eu não consegui entender. Sua pela era escamosa e grudenta.


- O que é você? – Perguntei a coisa não sabendo ao certo se ela me entenderia.
-Scarge – Respondeu a criatura.


ELE FALA! Yeah! Parece estranho, mas foi isso que eu pensei quando o Scarge me respondeu. Mas, logo depois, ele me colocou em seus braços e começou a me arrastar para um beco sem saída. Mas, o pior foi quando ele começou a correr em direção ao muro e eu quis de verdade estar sonhando.


-Você não tem cérebro! – Gritei para Scarge quando estávamos quase batendo no muro.


Não falei mais nada e me preparei para o impacto. Nada aconteceu. Abri os meus olhos e vi que não estava mais no beco sem saída.


Estava sendo carregado por uma floresta de altas arvores e com espécies de pássaros que eu nunca tinha visto. O céu daquele lugar era absolutamente claro e quase sem nuvens. Tudo naquele lugar era extremamente bonito.


Com um piscar de olhos, Scarge (uma criatura que eu já achava bipolar), caiu em uma rede que o envolveu tão de repende que nem tive tempo de gritar. Agora eu e ele estávamos pendurados dentro de uma rede.


-O pegamos – Disse uma voz masculina que vinha da direita.


-Scarges, sempre os mais fáceis – Falou outra voz, mais velha e madura.


-Esperem – Disse uma voz de garota. Ela estava perto de mim, mas eu não podia vê-la, pois não conseguia me mover - Acho que ele estava carregando alguém.


-Tem alguém ai? – Perguntou a primeira voz, a do garoto.


Tentei tirar o braço do Scarge de cima da minha boca para conseguir falar, mas não consegui. O braço dele pode parecer fino, mas é mais pesado do que uma pedra. Como não conseguir tirar o braço dele de minha boca, resolvi tentar falar daquele jeito mesmo, o que resultou em vários grunhidos sem sentido.


-Não tem ninguém ai, Lunix – Resmungou a voz mais velha.


-Mas é claro que tem! – Disse Lunix.


-Lunix, acho que esta vendo coisas – Disse o garoto – O que pensa que vai fazer?


-Salvar uma pessoa. Sigman – Disse a menina cortando a rede com uma faca.


O ato de salvamento da garota fez com que eu e Scarge caíssemos no chão. Foi uma queda dolorosa. O Scarge caiu em cima de mim.


- Oh – Disse Lunix quando me viu em baixo do Scarge.


Os três, sem nenhum esforço retiraram o Scarge de cima de mim, o que devia ser muito difícil já que ele é tão pesado. Depois de ficar livre do Scarge, eu consegui me levantar.


Primeiramente olhei para tudo ao meu redor. Estava no meio de uma floresta a qual nunca vira igual. A minha direita, eu vi um lugar que parecia ser uma cidade e mais distante, aos pés de uma montanha, avistei um castelo. À esquerda, havia a continuação da floresta com suas grandes árvores e com um chão coberto de folhas. Mais a diante devia haver um rio, pois eu conseguia ouvir o som das águas se movendo. Na copa das enormes árvores daquele lugar, eu via animais muito fofos que eu nunca tinha visto na TV.


- Ola – Disse um homem com barbas grisalhas e cabelos escuros - Sou Edgor. Quem é você?


-O Scarge te trouxe de que povo? – Perguntou a garota encarando minhas roupas. 


Lunix é extremamente branca e tem os cabelos mais escuros que eu já vi. Seus olhos são azuis da cor do mar. Ela era muito parecida com o garoto, Sigman. Quando olhei para as roupas deles percebi porque ela me encarava. Edgor e Sigman usavam roupas estranhas. Era algum tipo de macacão cinza, justo, jeito de símbolos e letras. Ela tinha o mesmo macacão cinza, porem tinha um paro envolvendo-o. E eu estava de uniforme, confuso demais para me importar com aquele fato.


-Onde estou? – Perguntei.


Sigman, que devia ter a minha idade, aproximou-se de mim. E eu quase tive medo dele. Ele tinha muito músculos, o que o fazia meio assustador, mas se você olha dentro de seus olhos azuis vê que ele é inofensivo. 


-Com certeza não é daqui – Ele falou olhando em meus olhos – Seja bem vindo ao Reino de Elementary.


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Notas finais do capítulo

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