Lembranças. escrita por Lua Barreiro, Holden


Capítulo 18
Passado


Notas iniciais do capítulo

53 FOCKIN COMENTÁRIOS
AMO VOCÊS KERJNKDNHGKDSNGSF
OU OU IEI IEI SEM VCS NÃO VIVEREI
JKDGJDBGJFBGJFDGBJDF ♥
Expressei minha alegria, obrigada pela atenção.
MOTHERFOCKJREGBJEBJERF
Parei.
Eu (Luana) escrevendo outro capitulo pq tenho fogo hoti.



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Ainda no meio do beijo Jason me empurrou e se levantou do sofá rapidamente.

Viado.

– O que foi?- Limpei meus lábios, pelo batom.

– Não posso Violet.- Gritou, dando enfase ao ''Violet''.

– Por que diabos não?- Isso me irritou, algo que me deixa possessa é ser rejeitada.

– Louise, eu amo ela.- Passou a mão na testa.- Você é linda, seu corpo nossa. Mas isso não basta.- Completou.

– O que é? Eu sou fútil? Por isso não sou o suficiente para você?- Me levantei do sofá.

– Não é isso Villu(...).

– Villu o caralho Jason, eu só queria saber por que todos correm atrás dela. O que ela tem de mais? O que eu não tenho?- Gesticulei com a mão, costumo fazer isso quando estou nervosa.

– Ela tem meu amor Violet, só isso.

– Coisa que eu queria ter, mas como de costume perco para ela.- Já tinha andado meio caminho, depois que completei a frase sai. Digo que a batida deve ter provocado algumas rachaduras na porta.

Ele não se importou em ir atrás de mim.

A noite está preenchidas por orvalhos, que se misturam com minhas lágrimas. Nenhum menino realmente me deu valor (...)

Acho que vou virar lésbica.

Andei até entrar em um bar qualquer para forrar o estomago. De álcool.

Isso foi tão adolescente revoltado, mas dane-se.

P.O.V Louise

Assistimos a três filmes: Dois de terror e um de comédia romântica. Alguém dormiu no terceiro.

Eu.

Acordei com as lágrimas do Dylan, que insiste em dizer que bateu o dedão na quina do sofá. Otário.

– Como é bom passar a noite com a amiga né?- Disse zombando.

– Meu vai se foder, vou esfregar o sangue do meu dedinho na sua cara bagaçada.- Sim, ele esfregou o pé na minha cara.

– Que nojo.- Gritei empurrando a perna peluda. Isso pode ser considerado um bom adjetivo, não confio em homens que raspam a perna. Ao menos que sejam nadadores.

Com a TV já pausada ele se sentou com a postura tecnicamente ereta ao meu lado, e apoiou seu braço sob o encosto do sofá. Ficamos nos encarando por alguns segundos.

Alô, sapateadores podem sair do meu estomago. Borboletas são clichê.

Apoiou a mão em sua nuca e deu um sorriso meio torto para mim. Reconheço que isso foi muito sexy. Seus lábios se mexiam, como quem quer dizer algo:

– Então Lílith, qual a tua história?- Pergunta nota zero.

– Minha história?- Gaguejei.

– É, todos nós temos uma história. Por mais simples que seja.

Minha história? Eu cresci pensando em você, meus sonhos se resumiam em Dylan. Minha infância foi com você, minha história é você e assim desejo que continue. Mas essa é a parte que ele não pode saber, pelo menos ainda não.

– Minha história é(...).- Soltei uns grunhidos estranhos, na espera que esse assentisse fingido que entendeu.- Legal né?

– Que?- O caralho, por que as pessoas não seguem o script?

– Tá bom, eu cresci e fui morar em uma floresta. Havia uma mulher que me odiava e então me ofereceu uma goiaba. Eu comi e morri. Mas revivi por que sou Deus.- Eu queria que isso fizesse sentido, juro.- E Deus diz que você vai ter hemorroidas caso faça mais perguntas como essa.- Continuei.

Ele sorriu, uma bela gargalhada. Não sei se esse é o melhor elogio para um menino, mas é bela.

– Você não é boa com escapatórias não é mesmo?- Ainda sorria.

– Cara eu to falando, eu sou Deus. E isso é obvio já que eu tiro minha barba todos os dias.

– Lílith, na real: Eu te amo.- Ele estava sorrindo, mas eu corei. E como corei.

Antes de eu responder algo meu celular tocou. E bem é a Violet, se intrometendo nos melhores momentos. Esperei alguns segundos para atender já que o meu toque é tão bom:

– O que foi biscatona?- Indaguei.

– Vem (...) Aui mauê, buscar.- A voz dela estava completamente branda. Violet bêbada? Quase um milagre ou rotina.

– Claro sua inútil.- Posso abrir uma ONG de salvação aos bêbados. Já é segundo em menos de vinte e quatro horas.

Desliguei o telefone e chamei Dylan para ir comigo. Levantou-se com certa dificuldade já que sua costas ainda doía. Ele foi sem camisa mesmo e eu com minha simpática calça de ursinhos.

Dois adolescentes sem carro ou bicicleta é a mesma coisa de ir a pé em um frio desgraçado. O Dylan continua sem camisa, talvez eu esteja exagerando. Caminhamos em silêncio, o garoto desviava seu olhar para mim em questão de segundos, digo isso por que faço o mesmo.

O bar era o mesmo de sempre, aquele cara já ganhou muito dinheiro com os nossos porres. Quão radicais nós somos.

Por favor, sem autógrafos hoje fãs.

Tenho sorte de meus pensamentos não serem altos.

Dylan pronunciou algo, sua voz estava trêmula por conta do gélido:

– Qual é o motivo de não gostar de falar sobre o passado?

– Hemorroidas meu caro, lembre-se delas.- Falei com a entonação grossa. Tenho certeza que Deus e Zeus possuem voz de machões, para mostrar quem manda ou algo do tipo.

Ele sorriu, me sinto bem em provocar esse sorriso. E não vou cansar de me dizer o tamanho de sua beleza.

Finalmente chegamos no bar, avistei Villu sentada em cima do caixa, praticamente sua calcinha inteira estava a mostra.

– Digo que sua amiga é sexy até mesmo bêbada.- Soquei sua barriga quando disse isso.

Puxei a garota de cima do balcão, o que fez ela cair em meus braços. Logo ela se levantou e foi em direção ao Dylan, observando algo em seu pescoço:

– Olha.- Soltou uma risada debochada.

– O que?- Perguntei.

– Ele tem uma correntinha igual a sua.- Merda, ela só fala merda.

– Você tem uma corrente dessa?- Ele perguntou seriamente.

Meu coração gelou (...)







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Notas finais do capítulo

E então? O que acham? Mandioca? Eu curto.