Let Me Love You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 4
Capítulo 4 - Sinta novamente


Notas iniciais do capítulo

Heeey
Demorei mas voltei!!!
Um capítulo trazendo um pouco do passado de Care. Um triste passado.
Espero que gostem!!!
Gente, desculpem, eu coloquei que a Camille tinha 4 anos e depois coloquei que ela tinha cinco. Bom. Ela tem 5 anos, ok? E não 4. Desculpem-me pela doideira :P
Boa leitura!!!!!



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DOIS ANOS ATRAS...

Escutei a porta da frente se abrir e logo se fechar. Terminei de tirar aquela massa do forno e a deixei sobre a mesa ao centro da pequena cozinha. Era uma cozinha agradável, nada muito a cima do que poderiamos ter e nada muito simples. Fortes braços abraçaram meu corpo e senti o hálito alcoolizado daquele homem ao meu pescoço.

- Chegou tarde. - digo quando seus lábios roçaram meu pescoço.

- Não controle meus horários, você sabe que odeio isso. - ele diz rude e engulo em seco. Concordei com um aceno. Galen trabalha como detetive. Ele era mais velho que eu. Quando nos conhecemos eu tinha apenas 18 anos e ele já tinha 26. Eu estava na praia com algumas amigas, quando resolvi ir mais fundo, acabei me afogando, mas Galen, por sorte estava lá para me salvar. Depois que ele fez o ato heroico, nos conhecemos melhor e passamos a ser namorados naquele verão mesmo. Ele estava de férias de seu trabalho. Algumas semanas depois, minha mãe faleceu e não tive onde morar. Galen me levou para morar com ele e depois de alguns meses viemos morar em Boston. E quase um ano depois engravidei de Camille.

- O que você fez para o jantar? - Galen olhou por cima de meus ombros. Sorri de leve e suspirei.

- Lasanha de quatro queijos. - digo sorrindo.

Galen fica calado, enrijecido atrás de mim.Sinto seu abraço ficar um pouco mais forte e tento me soltar dele delicadamente.

- Lasanha de quatro queijos. - ele repete enojado - Eu não queria isso para o jantar. - diz com raiva.

- Me desculpe. - sussurro trêmula e ele me vira a força para ele.

- Me desculpe. - imitou-me irritado e bateu fortemente em meu rosto - É apenas isso que você sabe fazer!? Pedir desculpas?! - gritou furioso. Eu ainda tentava me recuperar da forte dor em meu rosto.

- Galen, meu amor, me desculpe... - sussurrei - Eu pensei que...

- Você não tem que pensar, tem que agir da maneira certa! - ele gritou e empurrou-me com brutalidade. Cai ao chão e Galen veio para cima de mim.

- Não! - gritei querendo me soltar dele - Não me bata, por favor! - implorei.

- Eu te amo, Caroline. - ele disse nervoso - Mas você é idiota! Você é burra! - gritou apertando meu rosto com força - Você não sabe fazer nada! Só sabe ficar o dia todo gastando meu dinheiro com aquela maldita garota! - berrou novamente dando-me um tapa doloroso. Arfei de dor e tentei empurrá-lo.

- Galen... - tentei pará-lo. Ele tinha bebido de mais e era mil vezes mais forte do que eu - Por favor, pare! Eu te amo, prometo não fazer mais nada de errado! Pare por favor!

Galen então me olhou ainda com a ira e respirou fundo. Ele levantou-se ficando arrependido e passou suas mãos pelos cabelos nervosamente. Meu corpo doia, eu mal conseguia me mover. Ofeguei quando Galen abaixou-se ao meu lado. Mas ele apenas segurou meu rosto me olhando arrependido.

- Eu não queria fazer isso, Care. - ele negou arrependido - Mas você me obrigada, querida. Me desculpe, ok? - concordei silenciosa e ele me ajudou a sentar. A dor em meu corpo fluiu e gemi baixo. Minhas lágrimas cairam sobre meu rosto ardente, implorei em mente para que Camille não tivesse acordada - Você está chorando! - ele olhou-me nervoso - Por que você está chorando, Caroline?! Você não valoriza a vida que te dou... - ele negou voltando a ficar furioso e minhas lágrimas ainda cairam - Pare de chorar! - berrou estapeando-me mais forte e doloroso.

ATUALMENTE...

Meu final de semana passou tão rápido que pouco curti aquelas boas horas com minha filha. Logo já era segunda feira, nove e meia da manhã, quando deixei Camille com Sheilla O caminho até o Grill novamente me foi cansativo durante os 30 minutos de caminhada. Precisava urgente arranjar um meio de transporte.

Hoje eu seria liberada bem tarde para recompensar minha folga do final de semana. Então tinha pedido a Sheila que Camille dormisse por lá e amanhã quando eu saisse do Grill eu a apanhava. Ficaria muito tarde para eu sair com Camille à noite e eu não me sentia confortável. Sabia que Camille estaria melhor com Sheila do que na rua a noite comigo.

Meu dia estava sendo lento e muito cansativo. Meus pés já imploravam por descanso do tanto que eu corria de mesa em mesa, do balcão a cozinha, da cozinha de volta para as mesas. Matt adoentou-se e Elena quem cuidava do caixa, deixando apenas Vicky e eu, e Bonnie na cozinha, a mesma tinha pego o turno da manhã esta semana. Enquanto atendia a uma cliente que sempre vinha nesse horários, percebi um homem loiro entrando no Grill e escolhendo uma mesa distante. Eu arfei quase derrubando o chá na cliente. Não, não pode ser! Me desesperava em mente. Quando aquele homem virou seu rosto em minha direção, senti meu rosto pálido voltar a cor neutra.

Não era Galen. Ele não estava aqui.

PDV KLAUS

Novamente controlei minha vontade de quebrar a cara daquele fornecedor. Ele já estava me enfurecendo mais e mais. Não sei se era meu humor que prejudicava ou se era esse idiota. Elijah finalmente pareceu notar que eu socaria aquele cara até a morte, então resolveu acabar logo com aquela pequena reunião, dizendo que não estávamos de acordo.

- Não sei qual é a desse imbecil, ele acha que gastarei o dobro, ele está enganado! - disse nervoso jogando aquelas papelada no lixo.

- Klaus! - Elijah olhou-me irritado - Tem como você melhorar esse humor, está deixando todos nervoso aqui na empresa! - ele disse sério e bufei revirando meus olhos - O que há com você? Desde sábado seu humor está horrível! - ele sentou-se a minha frente.

Respirei fundo já menos irritado. Apoiei meus cotovelos em minha mesa deixando minhas mãos segurarem minha cabeça que já parecia que explodiria a qualquer momento.

- Sabe Caroline? - disse olhando para ele, que apenas acenou em afirmação - Eu tentei chamá-la para sair, ela não é casada e nem tem compromisso. - fechei meus olhos jogando minha cabeça para trás e depois voltando-a para olhar a Elijah, que estava esperando por mais explicações - Eu a chamei para tomarmos sorvete, até convidei Camille, claro. E ela recusou! - conclui minha raiva.

- Oh, entendi. - ele disse rindo de leve, encarei meu irmão irritado. Como ele ri de tal maneira vendo meu nervosismo - Klaus, você marcou um encontro por acaso?

- Não claro que não. - neguei revirando meus olhos - Camille queria tomar sorvete, Caroline não poderia pagar então eu sugeri que fôssemos por minha conta.

- Klaus, era óbvio que ela não aceitaria! - Elijah olhou-me descrente.

- Por que não? - disse irritado, ninguém, nenhuma mulher recusava a sair comigo de primeira.

- Você não se lembra dos quinze dólares? - ele olhou-me óbvio - Caroline demonstrou muito bem que não gosta que lhe dêm dinheiro.

- Mas era apenas um sorvete. - digo irritado.

- E você estava dando em cima dela. - ele inclinou-se um pouco em minha direção - O que você realmente quer com ela? Será apenas por algumas noites...?

- Não. - neguei surpreso com minha resposta - Caroline me pareceu muito especial.

- Então, Niklaus, tente conquistá-la por ela ser especial, e não tente conquistá-la com seu dinheiro, ou nada parecido. - ele disse sério.

Suspirei de leve e olhei irritado para Elijah.

- Odeio quando você tem razão. - resmungo fazendo-o rir.

PDV CAROLINE

Ainda estava me recuperando daquele susto de quase duas horas atrás. Consegui distrair minha mente com os clientes e com a suave musica que tocava no lugar. Agora limpava o balcão, já que Vicky estava conseguindo dar conta dos pedidos.

- Fiquei sabendo que esta noite terá uma apresentação de um grupo de teatro, é de graça. - como sempre me assusto fácil, não foi diferente quando aquele sotaque britanico invadiu minha mente. Ofeguei levando minha mão ao peito e escutei sua risada abafada enquanto ele se acomodava num banco ao meu lado.

- Sério, não é nada legal assustar uma mulher. - digo revirando meus olhos e viro-me para Niklaus - E se for um convite, esta noite estarei muito ocupada.

- Se o problema for Camille, podemos levá-la, é livre. - ele deu de ombros e neguei.

- O problema é meu trabalho, hoje saio muito mais tarde. - suspirei - Sinto muito.

Atravessei o balcão indo para o outro lado, sob o olhar de Niklaus.

- Vai pedir algo? - perguntei sorrindo de leve.

- E amanhã? - ele insistiu. Continuei a limpar o balcão e virei-me para ele.

- Por que você quer sair comigo, sr. Mikaelson? - disse um tanto intrigada. Ele abriu aquele sorriso lindo e inclinou-se sobre o balcão.

- Te achei interessante. - ele disse dando de ombros.

Meu rosto ruborizou fazendo Klaus sorrir ainda mais. Antes de lhe responder algo, escutei Bonnie gritando pelo meu nome na cozinha. Klaus endireitou-se no banco e fui de imediato a cozinha.

- O pedido da mesa 5. - Bonnie disse e concordei pegando a bandeja com um almoço.

Assim que sai da cozinha, recebi o olhar atento de Klaus. Limitei-me em olhá-lo e segui ultrapassando o balcão e indo atrás da mesa 5. Deixei o pedido por lá e peguei o dinheiro, logo levando ao caixa. Fui em direção a um novo cliente, mas tive de passar ao lado de Klaus, aproveitando para lhe murmurar:

- Meu expediente termina as 7.

Mordi meu lábio querendo não me arrepender e fui de imediato atender o novo cliente. Enquanto a garota dizia-me sobre seu pedido, não consegui deixar de olhar para Klaus, que surpreendentemente também me olhava, ele sorria de lado um pouco surpreso. Quando anotei o pedido da garota loira, voltei para a cozinha. Deixei o pedido com Bonnie e sai de lá, encontrando Klaus ainda no mesmo lugar e na mesma posição.

- A peça começa oito e meia, eu te busco em sua casa, se preferir. - ele disse sorrindo. Suspirei pesadamente e peguei o mini bloco onde anotava os pedidos. Anotei meu endereço e arranquei a folha, colocando a frente dele - Te busco as oito. - ele sorriu - Digo: busco vocês as oito. - disse meio duvidoso.

- Vou tentar deixar Camille com a senhora Bennett. - digo e ele sorri concordando - Não se atrase! - digo voltando para a cozinha, mas pude ouvi-lo ainda dizer:

- Nem um segundo!

Ri sozinha, desacreditando no que eu tinha feito. Eu irei sair com Klaus Mikaelson. Aquilo só podia ser brincadeira. Depois de quase dois anos, eu jurei a mim mesma que não me envolveria com mais ninguém. E cá estou: à vespera de meu encontro com um cara milionário.

Depois que ajudei Bonnie um pouco na cozinha, voltei a atender as mesas, Klaus já não estava mais lá, então me senti mais aliviada. Tirei aquele loiro de minha mente rapidamente, caso o contrário pessoas pegariam errado seus almoços. Como programado, eu passei o dia inteiro no Grill, Elena tinha ido embora no meio da tarde, pois seu noivo voltaria de viajem hoje e ela queria lhe fazer uma surpresa. Ficando então apenas Bonnie, Vicky, Jordan e eu cuidando do Grill. Jordan era o unico aqui que eu pouco conversava, não passava de oi e tchau. Um sorrisinho foi o máximo que ele fez quando nos esbarramos certa manhã.

Assim que meu turno acabou, usei o telefone do Grill para ligar na casa de Sheila, a mesma contou-me que Camille já tinha dormido feito pedra e eu tinha a certeza de que ela só acordaria amanhã.

Já era dez horas. Ajudei Jordan e Vicky a fecharem o Grill, para logo partir de volta para minha casa. Meu corpo implorava desesperado por minha cama. Mystic Falls já estava dormindo, as ruas escuras e vazias. Eu odiava o caminho que fazia. Pegava uma estrada um pouco deserta e perigosa. Tinha medo de andar por aqui, mas já tinha me acostumado.

Mas antes de chegar em tal estrada, sempre tinha que passar perto de um beco de dar arrepios. Escutei passos atrás de mim e senti meu corpo estremecer. Acelerei minha caminhada e o inividuo atrás de mim fez o mesmo. O medo percorreu em minha mente, inumeras coisas desconexas gritavam e eu não sabia ao exato o que fazer. Podia ser Galen...? Ou um ladrão... Um assassino... Coisa boa sabia que não era.

- Hei, docinho, por que está correndo?

Sua voz era grossa, mas num era familiar. Para minha sorte ou para meu azar. Ainda não sei. Seus passos logo me alcançaram e senti um forte aperto em meu braço.

- Não... Me solta! - tentei empurrá-lo. Ele era alto e musculoso. Seus olhos negros estavam sedentos por desejo, e senti nojo.

- Hm. Eu nunca te vi na cidade, é nova aqui, não? - ele disse com malicia e tentando levar sua mão ao meus cabelos.

- Me solta! - tentei me soltar daquele idiota, porém foi em vão.

- Mulheres nervosas me deixam com tesão, sabia, querida? - ele disse malicioso e lhe meti um tapa forte no rosto - Sua vadia!

Sua mão puxou-me com força enquanto ele tentava me arrastar para aquele beco próximo a nós.

***Galen jogou-me a força em nossa cama ainda me dando bofetadas.

- Eu lhe dei essa casa, lhe dou sustento, lhe compro roupas novas, lhe deixei até ter aquela garota nojenta e é dessa forma que você me agradece? - ele berrou socando minha boca. Aquele gosto metálico me fez gemer dolorosa.

- Eu prometo, eu não tentarei mais fugir! - disse desesperada, quando ele parou com as bofetadas e socos.***

- Não! Me solta! - gritei empurrando-o com toda minha força e ele beijou-me a força. No mesmo momento meu estomago se revirou e me debati feito peixe fora d'água. Mordi seu lábios com força e ele gritou me empurrando contra a parede atrás de nós. Já tínhamos chegado naquele beco. Tentei aproveitar para fugir, mas aquele selvagem me puxou pelos cabelos e fez-me ficar cara a cara com a parede, enquanto apertava seu corpo no meu. Senti sua ereção em minha cintura e esfregando-se em meu corpo.

*** - Está vendo o que você me obriga a fazer! - Galen disse nervoso enquanto eu limpava meu machucado a frente do espelho - Eu não queria te machucar, Care. Eu te amo, você sabe disso!

- Está tudo bem. - menti num sussurro, Minha voz quase nem saia.

Ele se aproximou de mim lentamente e segurou-me por trás.

- Galen, não. - neguei querendo me afastar dele. Ele me olhou ficando nervoso - Querido, eu estou cansada. - disse olhando para seu reflexo. Sua expressão não foi nada agradável. Imediatamente ele puxou-me pelos cabelos, me fazendo arfar e me puxando até meu rosto ficar mais próximo do dele.

- Cansada de que, Caroline?! - ele gritou - Hem? Você não faz nada o dia inteiro! Só fica cuidando daquela menina insuportável! Eu chego todos os dias cansado e a unica coisa que quero é transar com minha mulher!

Ele arrastou-me até nosso quarto, ainda me puxando pelos cabelos e novamente me jogou na cama. Galen retirou sua camisa as pressas. Minhas lágrimas quiseram cair novamente, mas eu não podia derrubá-las.

- Galen não faça isso! - implorei e ele me olhou nervoso. Ergui meu corpo, mas suas mãos empurraram-me a força até meu corpo cair novamente no colchão.

Quando Galen já estava apenas com sua cueca, ele ficou por cima de mim, já me despindo a força.***

Aquele selvagem tentou me despir e rasgou minha camisa por trás. Eu ainda gritava por ajuda, mas ninguém, nenhuma alma viva passava para me ajudar.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou?? Mereço comentários? Devo continuar? tadinha da Car, né? Sofreu e sofre muitão né? O que vocês esperam no próximo capítulo? Se houver comentários eu volto nessa semana. Prometo.
Mas apenas se houver comentários!!!
Muitos e muitos beijous e um ótimo domingo para vocês!!!!!!!!
XOXO