The Mystery Of Grander Hall- The Alexander´s Book escrita por the girl who reads books


Capítulo 7
Capítulo 7- get out


Notas iniciais do capítulo

oi,oi,oi!! DEmorei , mas postei!! mil perdões pela demora... Eu cheguei á ser ameaçada para postar logo {altas indiretas}
Enfim, tá aqui pessoal. ESpero que gostem...



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Lucy ficou surpreendida ao ler a mensagem de Felipe, dizendo para eles se encontrarem na fonte do parque do palácio. Ele geralmente ficava com os amigos no fim de tarde, e só conversava com ela e Laura no inicio da noite.

A americana tirou a conclusão de que o assunto devia ser de grande importância. Ela e a brasileira ficaram um tanto preocupadas, já que ultimamente as coisas tem se tornado mais estranhas á cada segundo.

– Lucy, você acha que ele descobriu algo sobre o que aconteceu ontem?- cochichou Laura enquanto as gêmeas argentinas , Lílian e Laila, ouviam música alta.

– Era o que eu estava pensando...

– Acho melhor descermos.

///

1º de setembro, 16:47, Fonte do palácio de Schönbrunn

Felipe estava sentado na beirada da fonte. Ela não era muito grande e tinha apenas algumas estatuas no centro. Mas, o britânico estava longe de pensar em arquitetura no momento. Ele sentia muita angustia com a demora das meninas.

Pela decima vez ele consulta o relógio. Nisso, ele ouve passos se aproximando e levanta a cabeça. Vê as duas garotas em pé diante dele, ambas com uma expressão séria.

– O quê aconteceu?- pergunta Laura, se sentando ao lado dele

– é.. você nos deixou preocupadas.- comentou Lucy se sentando do outro lado.

– Isso.- diz Felipe ,tirando um papel do bolso e abrindo-o.

As meninas se aproximaram do garoto para enxergar melhor o que estava escrito. Por fim, depois de alguns minutos examinando-o, Lucy disse :

– Mas que raio de língua é essa?!

– latim.- respondeu Laura sorrindo e apontando para o final da sexta linha- Septem, octo e novem. Significa sete ,oito e nove em latim.

–Como você sabe disso?- perguntou Felipe assustado

a garota deu de ombros.

– Eu coloquei uma vez no google tradutor.

– ótimo! Assim fica bem mais fácil.- festejou Lucy

– não. O google é quase analfabeto em latim. Temos que achara alguém que saiba realmente latim.- argumentou Felipe

– Onde vamos achar um ser que fale latim em pleno século XX?- exclamou a americana frustrada- eu não conheço nenhum.

Felipe pôs a cabeça para funcionar, devia ter alguém que soubesse latim perto deles. A pessoa que lhe entregara isso queria que eles descobrissem o que está escrito. Se não, nunca teria deixado isso. Todavia, o inglês não se lembrava de ninguém que falasse latim.

Nesse momento, Laura, que até agora estava com o nariz enterrado no papel, levantou a cabeça e exclamou:

– Claro!! Como não pensei nisso antes!!

– O que?- perguntou Lucy esperançosa

– Eu sei quem vai poder nos ajudar.

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1º de setembro, 17:18. Palácio de Schönbrunn, terceiro andar ( popularmente chamado de quarto), dormitório nº 31.

Leonardo estava deitado na cama ouvindo as músicas típicas da sua cidade : sertanejo. Enquanto isso seus amigos faziam coisas completamente diferentes: Edson e Fredie jogavam no computador, Chad mexia no celular e Michael estudava.

Tudo estava tranquilo, até que alguém bateu na porta. Os meninos se entreolharam , tentando fazer uns aos outros irem abrir a porta. Por fim, na terceira batida, Michael suspira e caminha em direção á porta. Então, abre-a.

– Ah! Oi , Laura!

– Oi , Michael!- a garota sorri gentilmente- Será que eu posso pegar o meu primo uns minutinhos?

– Aí é com ele.

– Leo?

– Já estou indo.- diz o garoto tirando os fones e calçando um tênis.

Logo, os dois já estavam fora do quarto , indo em direção ao da jovem.

– O quê que você quer , em?

– Só quero um favor. Não precisa ser grosso.- ela abre a porta do quarto 63.- entra.

Leo obedece e vê a amiga da prima, Lucy, e um garoto sentados na cama perto da janela. Caminha até eles e se senta na outra beirada. Laura faz o mesmo depois de trancar a porta.

– Dá pra alguém me explicar o porquê de terem me chamado aqui?

– É que ... A Laura disse que você sabe ler latim. Isso é verdade?—perguntou Lucy, parecendo nervosa , isso fez Leo tentar ser menos grosso, pensando que estava assustando-a.

– É.

– Você poderia traduzir isso pra gente?- perguntou o garoto , entregando um papel com uma aparência bem maltratada e velha com uma caligrafia perfeita.

– Está bem.- disse Leo- Mas, vou precisar de papel e caneta.

Laura se apressou em lhe entregar seu caderno de notas e uma caneta do Keropi que ele tinha certeza em também ser dela.

Ele leu o texto e foi traduzindo aos poucos . Fazia alguns tempo que não exercitava sue latim. No final,o garoto tinha traduzido tudo, menos a última palavra.

– Conseguiu?- perguntou a prima ansiosa.

– Olha... Eu consegui quase tudo. Mas, esse “VXS”, em letra maiúscula, não tem sentindo nenhum.{texto :http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100358168&.locale=pt-br }

– Está bem. Muito obrigada , Leo.- disse a prima eufórica- Você é o melhor primo do mundo!

– Agora.. o melhor primo do mundo quer saber o que é essa mensagem. E... pelo o que eu li se trata da garota que morreu.

De repente, a alegria sumiu do rosto da garota.

– Isso... isso..- gaguejou Laura

– isso era um poema que a Miranda escreveu quando pequena. As colegas de quarto dela nos entregaram e pediram pra gente traduzir.- disse Felipe sem hesitar

– Só isso?

– Só isso.- eles confirmaram em uníssono.

– Então ... Tudo certo. Sinto muito pela amiga de vocês.

– Tudo bem. – Laura deu um sorriso fraco, abrindo a porta – Obrigada Leo. Manda um beijo pra tia por mim.

– Certo. Tchau.

Dito isso, a garota fechou a porta e Leo subiu as escadas em direção ao seu quarto. Algo naquela historia não cheirava bem.

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Katherin estava na bancada da copa de seu quarto, tomando café junto de Annie e Thalia enquanto Selena e Medie faziam sanduíches.

A francesa admirava ainda o tamanho e a beleza do quarto quando foi surpreendida com a pergunta:

– Eaí? O quê achou do seu primeiro dia?- perguntou-lhe Medie

– Foi bom. As aulas básicas serão sempre as mesmas para mim, com exceção de francês...

– Ok. Essa parte nós já sabemos. A professora faz a do tipo maligna.

– E... As aulas de talentos são adoráveis. E a aula de música é uma bagunça bem divertida.

– É mesmo.- comentou Annie alegre com seu bigode de espuma.

Todas riram. As coisas estavam alegres. Não havia como reclamar, ainda estavam no começo de mais um longo , chato e tortuoso ano.

Pelo menos era isso o que todas pensavam.

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Laura, Felipe e Lucy leram ,releram e leram novamente a tradução. Mas, era uma interpretação difícil.

– Ele apenas fala sobre um segredo. Mas que segredo?- pergunta a brasileira frustrada.

– Acho melhor esperarmos ele contatar de novo.- disse Felipe- Pois, veja bem, se ele realmente queria que descobríssemos o que a mensagem significava , provavelmente, irá entrar em contato para explicar do que tudo isso se trata. Não?

– E se ele , ou ela quiser que Nós mesmos decifremos a história?- perguntou Laura

– Eu não sei. Só sei que, se essa pessoa está tão focada á nos ajudar, por quê faz isso ás escondidas?- perguntou Lucy

Seguiu-se silencio no quarto.

– Acho melhor deixarmos isso para outro dia. Suas amigas já devem estar chegando e não vai ser legal se elas ouvirem agente falando sobre um bilhete anônimo em latim.- Concluiu Felipe- Vejo vocês no jantar.

– Tchau.- as duas murmuraram em uníssono.

– Quer continuar tentando?- a americana arqueou uma sobrancelha.

A brasileira deu de ombros e as duas voltaram a analisar palavra por palavra do texto.

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quarta-feira, 3 de Setembro, 11:30. Palácio de Catarina, aula de Ciências do terceiro ano.

Faltavam cinco minutos para Lucy e Laura saírem da aula. Elas tinham caras tristes e levavam roupas pretas na mochila. Era o dia do velório de Miranda.

De repente, uma das funcionarias do colégio bate na porta e conversa com a professora Evans. Depois de pouco tempo, ela diz:

– Prado,Rose, podem sair.

A classe inteira lança olhares curiosos para as duas que saem rapidamente pela porta e se trocam no banheiro.{ Loook: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357069&.locale=pt-br}

A americana olha para a amiga enquanto descem as escadas: ela vestia um vestido preto do mais simples, com as botinhas pretas que ela sempre usava, uma trança simples e mal feita.

Mas, o que mais assustou Lucy foi ver o óculos da garota todos manchados de lágrimas. Ela sabia o quanto Laura tinha o poder de se lembrar de tudo nas piores horas. E, isso fez Lucy se lembrar também: Se lembrar do dia em que conheceu Miranda, do dia em que elas fizeram uma festa surpresa para a falecida, do dia em que elas visitaram o museu juntas, quando Miranda as defendia, quando elas foram ao parque de diversões...

A garota, então, começou a sentir as lágrimas molharem suas bochechas e ficar com a visão borrada.

Quando elas saíram do Palácio, em direção á um carro que as levaria até o cemitério, ambas sentiram os olhos arderem.

Lucy se sentiu desesperada o caminho todo. Como se agora uma parte dela tivesse decidido buscar esperanças em um lugar sem condições, como se ela quisesse acreditar que Miranda ainda estava viva e que nada passara de um mal-entendido.

Durante o trajeto, as lágrimas foram parando, como se não houvesse mais água para forma-las. A garota não ia pensando em nada, apenas brincava com suas pulseiras. Todavia, a ficha caiu quando o carro parou em frente á uma igrejinha antiga, cujos fundos dava para o cemitério.

As duas entraram e se depararam com Felipe, família inteira da morta, as colegas de quarto dela e algumas pessoas que deviam ser os amigos de seu país. Ao seu lado, Lucy ouviu Laura engolir o choro.

//

Felipe veio na direção delas e as cumprimentou. As colegas de quarto de Miranda fizeram o mesmo. O pior foi ter de falar com os pais da falecida: ambos choravam muito e varias pessoas diziam para eles continuarem fortes , que ela não gostaria de vê-los chorando, que agora ela estava em um lugar melhor... E todas essas coisas que na opinião de Laura nunca foram consolo nenhum. Como sua Tia já havia dito á ela “ Chorar alivia um pouco a dor no coração” e a única coisa que alguém poderia dizer nesse momento era “Eu estou do seu lado”. Porém a brasileira sempre preferiu o silencio. Assim demostrando respeito e sua tristeza ao mesmo tempo.

Foi por esse e outros motivos que ela simplesmente sentou em um dos bancos e chorou sozinha, em silencio. Ela nem sequer quis ver o caixão, Miranda não estava mais ali e nunca mais estaria. Esse era o fato que Laura agora teria de aceitar.

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Felipe sentia uma tristeza sem tamanho, por isso, depois que o padre rezou, ele resolveu dar uma volta pelo cemitério para se acalmar e respirar um pouco.

Ele desceu as escadaria dos fundos e abriu um portãozinho que dava para o lugar de descanso dos mortos. Como Teigh Island era um lugar muito antigo, haviam vários cemitérios e eram todos com lapides. O inglês passou a andar pelos “corredores” dentre cada uma e colocou-se a refletir sobre todos os fatos que haviam acontecido nos últimos quatro dias: Miranda morreu, ele recebeu um bilhete em latim de um alguém misterioso e nem ele nem as meninas conseguiram interpretar o bilhete. A sua vida tinha virado de cabeça pra baixo em tão pouco tempo que era surpreendente, talvez um recorde.

Ele para e suspira. Miranda não será enterrada na ilha e sim em Madagascar, na cidade onde nasceu. Nada mais justo. O problema era que, ele nunca conseguiria ver a lapide da amiga, era como se realmente ela tivesse ido embora para sempre. Ele balança a cabeça , triste.

Entretanto, um barulho de passos faz o garoto se assustar e virar rapidamente para trás e dá de cara com uma Lucy de olhos vermelhos e uma Laura triste.

– Vamos Felipe Valentim!- brinca, sem ânimo , a brasileira- O carro já está nos esperando.

Antes deles darem mais de dois passos, todos veem um homem vestido completamente de negro entrar na igreja.

– Pensei que todo mundo já tivesse ido embora...- comentou Felipe

– E foram! Foi por isso que viemos te chamar!- disse Lucy- Os pais de Miranda foram buscar sei-lá-o-que para leva-la embora. Só tem o padre lá dentro.

Os três correram em direção á capela e param na porta ofegando.

Laura olha ao redor com os olhos de uma águia, mas não havia ninguém.

– Olá?- pergunta a garota em uma língua que Felipe julgava ser o português. Ela fazia isso quando ficava nervosa

– Laura- cochichou Lucy

– Que foi?

– Você está falando em português.

Ela fez uma careta e disse:

– Ah! Tá legal. Desculpe.- e começa a andar por entre os bancos.- Não tem ninguém aqui.

– Como é possível? Não o vimos sair!- exclama Felipe

– Ao menos que...- Lucy começou e parou quando se pode ouvir o som de uma porta se fechando.

Os três se viram para o lugar de onde o barulho viera e veem o padre na frente de uma porta que provavelmente deveria dar na sacristia.

– Você ainda estão ai ,crianças?

– Nós já estamos indo.- disse a americana- eu só vim pegar a minha bolsa.

Ela levanta a bolsa e a sacode de leve.

– Bom, uma boa viagem para vocês.

Enquanto ele caminha de volta á porta, os amigos trocam olhares até que Laura toma coragem e pergunta:

– Perdão, padre .... – o homem se vira para encarar a garota – Mas... Entrou mais alguém nessa igreja depois que saímos?

O padre para e pensa um pouco até disser:

– AH! Sim, sim. Veio aqui um homem. Ele dizia ter conhecido a falecida. E me pediu que entrega-se isso a vocês.- ele tira de dentro do bolso que havia na camisa que vestia por baixo da batina um envelope.

O padre caminha até eles e entrega o envelope a Laura.

– O senhor sabe de quem se tratava?- pergunta a brasileira

– Não. Nunca o vi por aqui antes.- ele balançou a cabeça- Mas, ele deixou uma flor para a moça. Agora, tenho que ir , crianças. Bom-dia.

– Bom-dia – os três responderam em uníssono.

Somente depois de terem certeza da saída do padre retomam a fala.

– Pessoa simpática esse padre.- Laura balança a cabeça sorridente

– Laura! Ele te deu um bilhete, lembra?- disse Lucy

– Ah! É mesmo!- ela diz começando a abrir o envelope

Contudo, antes dela terminar a ação, Felipe a impede e olha para os lados.

– Não acho bom fazermos isso aqui.

– Por quê?- ela pergunta

– Estou com a sensação de que não estamos sozinhos.

– Felipe tem razão.- completa Lucy- Não vimos o homem sair. O que só pode significar que ainda está aqui dentro.

Laura olha para os lados, como se somente agora tivesse sentido que estava sendo observada.

– Ok, ok. Ainda acho isso muita paranoia de vocês. Mas, como dizem com tanta certeza , concordo.- ela gesticula com a mão – Contudo, quero ver algo antes de irmos.

Dito isso ela se aproxima do monte de flores em frente ao caixão. O som de seu salto ecoava por toda a igreja e deixava Felipe ainda mais tenso. Qualquer um ouviria o barulho que eles faziam.

Relutante a se voltar para perto do caixão, ele e Lucy seguem a amiga e se ajoelham ao lado dela.

– O que está fazendo?- pergunta a loira

– Se lembra que o padre disse que o homem deixou uma flor para Miranda? Pois bem, quero vê-la.

– Você não pretende pegar a flor , né?- pergunta Felipe

– Por acaso tenho cara de ladra de defunto agora ,senhor Valentim?- pergunta a garota ríspida- É claro que não vou pega-la. Eu disse que quero vê-la. Talvez haja algo escrito em um bilhete ou sei lá.

A brasileira mexe na pilha até , lá no meio dela, achar uma rosa negra.

– Eu achava que isso era impossível! - exclama Lucy olhando a rosa

– Na verdade, existe só que são extremamente raras. E lindas.- conta a brasileira- eu nunca vi uma pessoalmente.

Felipe admirava a rosa quando viu um bilhete pendurado nela.

– Olhe!- ele aponta

Laura tirou o bilhete delicadamente e leu-o em voz alta.

– “ Querida Miranda, Você foi minha melhor aprendiz e amiga. Eu só não imaginava que tudo isso custaria a sua vida. Se serve de consolo digo que você não falhou, eles atenram o chamado. Em breve Tudo terá começado. Vá em paz cara amiga, pois agora esta guerra também se tornou minha. Espero que se lembre da rosa. Você me disse que sempre quis ver uma.

VXR”- A brasileira arregala os olhos- Lucy tira uma foto.

– Por que?

– Porque eu não vou pegar presente de defunto. Tira, tira, tira, tira!

A americana tira o celular da bolsa e tira uma, duas, três fotos do bilhete.

– Pronto. Agora acho melhor irmos. Esse lugar já esta começando a ficar esquisito.

O três entram no carro e observam a igreja e o cemitério sumirem. A frase da rosa ainda perturbava Felipe. Tinha alguém ali, ele podia sentir...

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VXS observou cada passo dos garoto dentro da igreja. Não era para a jovem Prado ter lido o bilhete da rosa. Porém, isso facilitaria o encontro entre ele e as crianças, afinal, a sorte já havia sido lançada.

Aquelas três crianças se mostraram mais espertas do que VXS esperava. Elas conseguiram traduzir sua primeira dica em menos de três horas. Era por isso que Miranda sempre mostrara tanto afeto á elas: eram crianças espertas, astutas ,corajosas e justas. Desde a morte e Miranda, VXS mantinha um olho nelas. Em três dias pode ver que eles já estavam quase prontos para saber a verdade.

Colocando seu chapéu, ele sai de trás de seu esconderijo e vai até o caixão. Passa as mãos cobertas por luvas e diz:

– Miranda, Miranda. Como você tinha razão. Nenhum deles recusou investigar. A hora dos guardiões se reunirem se aproxima. E com eles, os escolhidos virão. Mais tarde, os protetores se revelarão. Somente no final, os mestres chegarão.

Ele caminha até a porta da igreja fazendo seus passos ecoarem. Quando chega á porta para se vira para o interior e diz:

– De uma coisa você estava certa : Se começa pelo maior. Três de nove já se mostraram.

E ele sai, deixando a igreja, finalmente, em silencio.

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3 de setembro, quarta-feira, quadra poliesportiva de classe B,S,H,Vs e D(basketball,Soccer ,Handball, volleyball simple and dodgeball.), 12:15.

Katherin nunca tinha estado em guerras antes , mas podia garantir que o jogo de queimada devia ser um derivado dela.

Quando o professor de educação física disse que eles jogariam um jogo leve de dogeball ( queimada em inglês) ela pensou que as coisas fossem tranquilas.

Mas se aquilo era o tranquilo , a francesa nem queria ver o agitado. Ninguém tinha piedade em jogar a bola: jogavam com força e tentavam acertar você e qualquer jeito ( a novata chegou a rolar para fugir da bola).

Thalia parecia estar acostumada, se desviava das bolas com tanta facilidade que nem parecia que fazia esforço. Já Annie e Medie pareciam realmente estar em um guerra : berravam , urravam, usavam toda a sua força e , por vezes, também todo seu palavreado ofensivo. Selena parecia enfrentar pouca dificuldade mas, procurava ficar o mais longe possível da mira de alguém.

Katherin sabia que a aula estava acabando , porém rezava para que o tempo passasse o mais rápido possível antes que ela fosse atingida por mais uma bola. Aquele jogo tinha se tornado um pouco mais brutal depois que os dois times “trocaram hostilidades”.

E , o pior era ver Rebecca, Drew e Britta sentadas ,felizes, conversando, ilesas.

Nesse momento Katherin ouviu alguém chamar seu nome e viu uma bola vindo em alta velocidade vindo em sua direção. Rapidamente, ela simplesmente se joga no chão. Todavia, a bola acerta Selena , bem na cara, fazendo um barulho que fez todo mundo se contorcer.

O professor corre até ela e vê o que aconteceu. Por sorte, a bola não causou maiores estragos do que um blush natural pelo rosto da mexicana.

– Bom! Está tudo certo!- iz o professor ajudando a menina a se levantar- Querida, se você quiser pode ficar fazendo companhia ás garotas ali.

“As garotas ali” eram as já citadas antes. Popularmente conhecidas dentre os alunos como “ Rag Dolls” ( bonecas de pano em inglês).

Annie contou a ela que elas receberam esse nome pois pareciam bonecas de pano : aparentemente duráveis, boazinhas e perfeitas. Mas, se você soubesse onde pegar na costura, o estofamento saia.

Enfim, Selena encarou o professor, depois as garotas , o professor e as garotas ... Até que , depois de um bom tempo assim ela disse :

– Dá a bola aqui que eu jogo.

A classe toda caiu na risada e a guerra recomeçou.

Quinze ou vinte minutos de jogo depois, o professor apita e grita:

– Fim de jogo! Empate! Agora vão para os vestuários e bom almoço!

– Finalmente!- Katherin diz se juntando ás meninas.

Elas seguiram as outra garotas da classe até o enorme vestiário feminino, que ficava no subsolo.

Lá dentro, todas as conversavam, se trocavam e algumas tomavam pequenas duchas para tirar o suor .

Depois de ela e as amigas terem tomado suas duchas e tirarem as roupas de ginástica, saíram.

Enquanto caminhavam em direção ao Palácio de Catarina, a francesa olhou mais uma vez o complexo de quadras de 10 quadras, seis fechadas e quatro ao ar livre cada uma com uma ou mais funções.

– Ah! Lindo , né?- perguntou Medie – Meu lugar favorito.

Elas seguiram e chegaram ao salão de refeitório , onde se sentaram e devoraram a comida. Depois, saíram feliz. A próxima aula era de musica.

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3 de setembro, quarta-feira, 22:22. Quarto 22, terceiro andar ( quarto , popularmente conhecido), Palácio de Schonbrunn.

As garotas tinham voltado da janta fazia pouco tempo. Agora, estavam sentadas nas banquetas da copa , conversando.

– Então... Você está me dizendo que , tecnicamente , esse não é o quarto andar?- pergunta Katherin

– Tecnicamente esse é o terceiro.- responde Thalia.

– É quarto sim!- diz Annie – O primeiro andar é meio no subsolo.

– Como assim “meio”?- pergunta a francesa

As janelinhas que ficam bem rentes ao chão... São dos quartos.

– Isso não existe no Palácio de verdade , existe?

– Se existe? Não sei , nunca fui pra lá.- disse a australiana dando de ombros.

– Isso tá muito chato! – comenta Medie- Preciso de música!

– Então tenta ligar o rádio!- desafia Thalia – Já tentei e não deu em nada.

Depois de várias tentativas, a inglesa não consegue fazer o rádio soltar uma nota.

– É a antena, tá quebrada.- comenta

– Então eu sei o que fazer.- diz Annie procurando dentre as gavetas dos armários.- Achei!

Ela mostra um pedaço de lã de aço para as amigas, orgulhosa.

– O que isso deveria fazer?- pergunta Selena

– Isso!- diz a australiana ajeitando o produto na antena, enrolando-o nela.- Prontinho!

Ela liga o rádio que começa a tocar.

As meninas batem palmas e assoviam para amiga. De repente começa a tocar Mirrors de Justin Timberlake.

Thalia começa a cantar. Ela tinha uma voz linda na opinião de Annie, era fina mas não tanto assim. Isso fez ela cantar também. E, antes do refrão, todas já estavam cantando.

Quando a música acabou, uma começou a dizer a outra que cantava bem, que cantava bem... Daí:

– Gente!- exclamou Selena- Por quê a gente não se inscreve no festival de Halloween?

As cinco se olharam por um , longo, longo tempo.

– Não sei ,não, Sel.- disse Thalia- Nós não cantamos tanto assim.

– Vá! Que custa tentar!- disse Medie- Eu estou dentro!

Annie deu de ombros e concordou.

– E você Katherin?

Ela torceu o nariz e por fim disse:

– É uma ideia maravilhosamente maluca. Me ponham nisso.

Annie virou com um olhar pidão para Thalia.

– Por favor.

Ela grunhi e diz:

– Está bem! – ela levanta as mãos- eu me rendo. Falamos com a professora amanhã!

Antes que a comemoração das garotas terminasse, as luzes se apagam.

– Algo me diz... Que são dez e meia...- comenta Annie

– Boa noite.- todas dizem em uníssono enquanto deitam nas camas ou tentam achar o caminho para elas.

Annie acha a sua cama , deita e sorri. Ela tinha se afeiçoado á ideia de cantar.

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5 de Setembro, sexta-feira, 15:30. Jardins do Palácio de Schonbrunn.

Laura finalmente achou tempo para investigar o misterioso bilhete sozinha. Ela tinha certeza que desta vez ele fora direcionado ela. Uma vez que estava escrito em português.

“ Esse VXS realmente manja das línguas” a garota pensa, brincando “ Credo! Estou parecendo o meu irmão”

Ela caminha até uma das falsas ruínas romanas e se senta na beirada de um muro e abriu o envelope e leu pela vigésima vez.

Meus caros guardiões,

Gostaria de dizer que fiquei admirado com a inteligência de vocês.

Enfim , continuarei fazendo contato. Mas, Para descobrir do que meu primeiro texto fala, descubra o inicio dessa fábula. Miranda traz as respostas , porém, são vocês que trazem a historia. Está na hora de desenterrar o passado e ver o que ainda está ligado e o que deve , ou não , ser preservado. Tenha paciência. Talvez você não seja a escolhida, mas , minha querida, o que você guarda vale quase uma vida. Tenha cuidado porque logo tudo terá mudado.

Boa sorte pequena senhorita Prado.

VXS”

Laura daria tudo para saber quem era essa pessoa e como sabia tanta coisa e porque era tão misterioso.

As coisas ficaram mais complicadas. Ele sabia quem era Miranda, ele sabia quem era ela. Se ele for ele e não ela. Confuso? Bem-vindo a vida dela.

– Eu já sei aonde ir.- ela comenta em voz alta se levantando e caminhando em direção ao Palácio de Belvedere, a morada dos estudantes do colegial. Tinha alguém que ela queria ver.

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5 de setembro, sexta-feira ,21:15. Palácio de Schonbrunn, Salão de refeitório local ( chamado de sala da janta),primeiro andar ( ou segundo).

Michael, Fredie , Leo e as meninas estavam sentados á mesa do jantar conversando.

– Então, Kathy? O quê achou dos seus primeiros dias?- perguntou o egípcio

– Bem... Puxado.- ela confessou

– Todos temos dificuldade. Fique tranquila.- disse Thalia. Na opinião de Michael ela era a mais sensata do grupo. Talvez, a mais normal.

– Gente!- disse Annie se levantando com o copo na mão- Ela precisa de uma iniciação!

– Não preciso , não.- A francesa se apressou á dizer.

– Calma, calma!- disse Selena se levantando também- Ela precisa de uma sim. Só que sem coisas que machuquem ou humilhem , senhorita Retzmann.

Annie bufou. Ela assustava Michel. Era sempre a bagunceira, rebelde ,e ,por vezes, Má. Apesar dela e Katherin serem boas amigas , a australiana sempre podia brincar. Pelo menos ela nunca gostou de humilhar as pessoas , como Rebecca. Ela já tinha sofrido muita humilhação no seu primeiro ano.

Enfim, nesse momento, Fredie também se levantou e disse:

– Garotas, preparem as carteiras e é bom que não tenham gastado o combustível do carro, pois nós vamos apresentar as vilas para nossa ex-novata!

Essa frase foi seguida de vários “wows” e risos. Logo depois, Medelaine se levanta e diz:

– Um brinde ao começo de iniciação de Katherin Cassandra D´Frectine Gocci Perrié!

Todos se levantaram e brindaram. Nem se importaram com os olhares curiosos que o cercavam e até mesmo Michael estava curtindo essa bagunça de sexta á noite.

Quando terminaram de jantar, a despedida deles foi essa:

– Acordem cedo, amanhã temos muito o que fazer.

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6 de setembro, sábado, 8:35. Quarto 22, terceiro andar ( Ah! Vocês já entenderam o terceiro também pode ser chamado de quarto! ), Palácio de Schobrunn.

Katherin nem precisou que Thalia a chamasse, foi a primeira á acordar. Estava tão ansiosa para sua “iniciação”, queria conhecer aquela ilha de cima á baixo.Ela já estava terminando o café quando a última garota saiu do banho.

Como não havia escola hoje, os alunos podia optar por tomar café no salão refeitório ou faze-lo em seu quarto, já que todos tinham copas. As garotas preferiam a opção 2.

Enfim, depois que elas tomaram banho e o café, se trocaram, pegaram tudo que era necessário ( ou não) levar e colocaram nas bolsas, saíram para as garagens.{looks: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357243&.locale=pt-br , http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357311&.locale=pt-br, http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357406&.locale=pt-br, http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357512&.locale=pt-br , http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357612&.locale=pt-br }.Elas combinaram com os meninos que se encontrariam na rua em frente ao Palácio ( bem onde Leo atropelou ela).

Elas desceram as escadas rapidamente e , do mesmo jeito, chegaram no carro e digitaram o seu destino.

– Vocês demoraram , em?- reclamou Fredie com a cabeça para fora da janela.

– Ah Vá! Ainda são oito e meia!- disse Thalia- Vamos logo.

Quando Thalia encostou a cabeça no banco, Annie começou a explicar para Katherin o trajeto que fariam.

– Bom... Primeiro vamos até a vila Olga e depois para Anastácia, onde almoçaremos. Passaremos a tarde na vila Tatiana e Maria fazendo compras . Tomamos café da tarde na vila Maria. No fim da tarde passamos um tempinho na vila Dmitri e depois passamos o resto da noite na vila Alexei. Entendido?

– Sim senhora.

Dito isso Medie colocou 30 Seconds to Mars para tocar e assim se passaram os 15 minutos até a villa Olga.

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Como a maior parte das ruas de todas as vilas não se pode andar de carro, este era deixado em um estacionamento especial para estudantes.

De lá eles saíram e passaram a caminhar. Katherin estava admirada com a beleza do lugar: as ruas de pedra, as lojas eram casas parecidas com as das vilas medievais francesas e alemãs. A garota já ouvira falar que a vila Olga era , em maior parte , feita de comercio de materiais escolares, livros e qualquer coisa que tivesse algo á ver com inteligência.

Os oito iam observando as vitrines pensando se precisavam de algo ou vendo se achavam algo interessante. Foi quando Katherin parou em frente á uma delas.

– Caramba!

– Que foi?- Todos perguntaram olhando na direção que ela olhava.

– Essa caneta.- Ela apontou para uma caneta de tinta – Eu necessito!

Todos entraram na loja junta da ruiva que foi rápida e prática em sua compra. Como objetos iguais á esse não eram raros nem pouco procurados, não saiu muito caro.

9:20

Passaram em uma loja de materiais escolares para comprar folhas de fichário para Selena, borrachas ( muitas mesmo) para Annie ( ela dizia que elas são o material mais furtado em toda a escola) , Lápis de cor e tinta para Fredie .

Eles não perderam muito tempo com materiais e saíram logo da loja.

9:35

Desta vez , eles passam em frente á uma livraria e a vontade de entrar é unanime. Eles passam algum tempo mexendo em um livro aqui vendo um CD ali...

Até que, por fim, para que todos pudessem pagar o almoço mais tarde, que cada um levaria apena um de cada.

Michael pegou O código da Vinci e um CD do Bruno Mars, Medie pegou a biografia do One Direction e um Cd do mesmo. Já Leo, pegou Um diário de um Banana e um Cd do Link Park; Thalia pegou um livro chamado Pegasus e o fogo do Olimpo e um CD da Fifth Harmony; Fredie pegou Querido John e um Cd de hits de 2004; Annie pegou o último livro de Jogos vorazes : A Esperança e um Cd do imagine dragons; Selena pegou o primeiro livro do Harry Potter e um cd da Demi Lovato; Katherin pegou o terceiro livro da coleção The 39 Clues : O ladrão de Espadas e um CD da Taylor Swift.

10:15

Eles saem da vila Olga e se põem á caminho da vila Anastácia. Katherin prestava atenção na paisagem e na estrada. Ela sempre gostou de ficar ao lado da janela.

Enfim, vinte minutos depois eles estavam na vila Anastácia. Esta vila era caracterizada por fornecer aos talentos tudo.

Frdeie comprou telas, Michael algumas coisas que ela não sabia dizer o que eram mas deviam ser para computador ou algo que ele esteja inventando. Leo, comprou coisas para seu cavalo; Selena comprou um mini microfone para ensaiar. Annie comprou livros sobre técnica de atuação; Thalia comprou um documentário sobre os pássaros ; Katherin comprou uma sapatilha de ballet.

Eles continuaram passeando e bagunçando pelas lojas, até que chegou o meio dia.

– Gente... Eu estou com fome...- disse Selena

– eu também.- concorda Annie.

– Para onde a gente vai?- pergunta Fredie

– Que tal aquele restaurante do lado do riozinho?- sugere Thalia

Todos concordaram.

– Fica muito longe daqui?- perguntou Katherin

– Acho que não- diz Leo dando de ombros

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6 de setembro, sábado, 11:35. Palácio de Belvedere, quarto 09, terceiro andar.

Laura encarou a porta antes de entrar. Ela trazia-a muitas lembranças, feridas tão recentes que doíam mais do que qualquer coisa. Apesar de ainda estarem no fim do verão e fazer calor, ela não sentia nada, como se tivesse perdido os sentidos.

Laura ajeita a franja, respira fundo e bate na porta. Ela ouve um barulho vindo de dentro e depois a porta se abre. A primeira coisa que vê é uma garota de cabelos castanhos bem escuros que batiam nos ombros e olhos cor-de-amêndoa: Falyn.

– Oh! Olá , Laura!- ela enxuga os olhos e deixa a garota entrar.- Eu estava realmente esperando que você viesse.

– Por quê?

– Porque... Porque Miranda disse para eu entregar algo á você.- ela diz procurando algo debaixo da cama.

– é...Ultimamente tem muita gente me deixando algo...- ela murmura

– Disse algo?- Falyn levanta a cabeça.

– Não, nada. Só estava pensando alto...- ela caminha até uma cadeira em estilo colonial e pergunta – se importa se eu...

– Nada. Pode sentar.- ela responde voltando a enfiar a cabeça de baixo da cama.

Enquanto Falyn procurava , Laura observava o quarto atentamente. A cama de Miranda já estava vazia, a copa estava limpa, e havia uma flor na janela. O quarto cheirava a perfume de rosas.

Antes que a jovem pudesse reparar em mais algum fato inútil , Falyn gritou :

– Achei!!- ela levantou a cabeça e tirou de debaixo da cama uma caixa de papelão pequena, um pouco maior que uma impressora.- Ela deixou umas lembrancinhas para você. Quer dizer... eu acho que é isso. Eu não tive coragem de abrir.

– Por quê?- perguntou a brasileira , pegando a caixa enquanto a garota sentava.

– Sei lá. Tipo um pressentimento ruim... não sei...

As duas passaram um tempo em silencio até que Laura se levantou.

– Eu tenho que ir ... Prometi á Lucy que almoçaríamos fora.

– Tudo bem. Bom... bom –dia.- Disse Falyn levando-a até a porta.- Espero que talvez um dia superemos essas feridas.

– Tomara.- Laura deu um sorriso triste e saiu, voltando para o Palácio de Schobrunn.

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6 de setembro, sábado, 12:07. Restaurante Rei do peixe, Rua Dionísio Garfono, perto do rio , nº 126, vila Anastácia.

– Um... Eu adoro esse lugar! – comentou Annie de boca cheio, o que resultou em um tapa de Thalia.- Aí!

– Tenha modos!

A australiana revirou os olhos e voltou a comer. Enquanto isso, no rio bem ao lado, uns sete meninos começaram a pular e nadar. Ninguém tinha percebido a presença deles até um assoviar:

– Eaí , loirinha? Você quer dar uma voltinha?

Thalia virou para o garoto com um cara confusa. Nisso, foi possível enxergar Annie e Katherin.

– Eaí, amigas gatinhas da loirinha?- perguntou outro.

Depois, eles viram Selena e Medie e começaram a canta-las também. Fredie e Micahel riam histericamente , assim como todas as meninas. Leo era o único que pareceu não se divertir.

– Desculpa, mas elas já estão acompanhadas.- ele gritou.

– Acho melhor irmos embora antes que certos Leonardos tenham um ataque...- disse Medie se levantando . Todos a seguiram.- Obrigada , meninos! Mas eu já sou do One Direction!

Quando as meninas entraram no carro riram muito, aliais riram a viagem inteira até a vila Tatiana.

13:20,villa Tatiana.

Finalmente, todas tinham parado de rir. Agora , enquanto o carro estacionava sozinho, Medie disse para Katherin e as outras prepararem as carteiras, pois villa Tatiana era um grande centro de roupas e sapatos, de qualidade e baratos.

– Eu amo esse lugar!- Thalia berrou, saindo do carro.

– é aqui que sanidade dela acaba.- Annie cochichou para a francesa.

Logo, elas se encontraram com os meninos e começaram á andar. Não demorou muito para Thalia leva-las á sua loja preferida.

– Teigh fashion all week? Você só pode estar brincando , né?- perguntou Medie

– Entra.

Os oito entraram. A loja era de tamanho mediano e era dividida em duas partes : Masculino e feminino. Então, eles resolveram ir até os provadores no fim da loja experimentar algumas roupas.

– Cada um pega só três looks, experimenta e desfila.- disse Selena.

A regra foi seguida á risca. Cada um pegou o mandado e foi para os provadores. A primeira foi Selena. Quando ela começou a desfilar, as amigas bateram palmas, os meninos assoviaram ( de brincadeira) e Medie berrou “gostosa”.

Essa cena se repetiu com todas as meninas e todos os meninos. Exceto pelo fato de Medie trocar o “gostosa” por “gostoso”.

A dona da loja, em vez de brigar, ficou apenas no balcão, rindo do mico que via

No fim, eles levaram as roupas que serviram e ganharam uma caneta de brinde da dona.

Logo, eles estavam de volta as ruas da villa. O aspecto continuava o mesmo, e o sol forte da tarde tornava as casas mais lindas.

Eles param em mais duas lojas de roupas, mas compraram pouco, e passaram em uma de sapatos que Annie teve que ameaçar Thalia para ela não comprar a loja toda.

E, finalmente, todos conseguiram enfiar a russa de volta no carro e ir em direção á villa Maria.

15:45, villa Maria.

Mais ou menos dez minutos depois, eles chegaram a villa que se caracterizava pelo comércio de acessórios ( chapéus, luvas, arquinhos , toucas, cachecóis, lenços ,óculos ,capas de celular, prendedores de cabelo, laços bijuterias ,ect) e principalmente de joias.

Katherin olhava as vitrines admirada, as coisas eram muito lindas. Porém, uma loja em especial chamou sua atenção.

– Detalhes da vida.- ela repetiu o nome da placa da loja de acessórios.

– Quer entrar?- perguntou Michael.

A francesa balançou a cabeça positivamente e entrou na loja, fazendo sino desta tocar.

A loja era pequena , contudo tinha vários acessórios lindos , na opinião da garota.

– Boa-tarde.- disse uma mulher no fundo da loja.- posso ajudar?

– Estamos dando uma olhada, obrigada.

Eles compraram bastante, já que era uma lojinha barata. Enquanto pagavam a dona perguntou:

– Você são estudantes de Grander Hall, não?

– Somos sim.- sorriu a francesa pegando sua sacola.

– Tomem cuidado. A vida de estudante pode ser bem mais do que vocês imaginam- a moça encarou a jovem com seus olhos acinzentados.

–O que quer dizer com isso?

– Acho que já lhe disseram que você tem que descobrir as coisas sozinhas.- a moça sorriu

– Então...Boa-tarde.- disse Katherin sem graça e com um pouco de medo.

– O que foi aquilo?- perguntou Fredie quando eles saíram da loja.

– Eu não faço ideia. Mas foi bem esquisito...

– Põem esquisito nisso.- disse Annie.

Mesmo assim eles continuaram andando.

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6 de setembro, sábado,16:10. Villa Maria.

– Ela te deu uma caixa?- perguntou Felipe- Mas o que tinha dentro da caixa?

– Nós não vimos.- contou Lucy { look:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357977&.locale=pt-br }

– Por quê?- o garoto perguntou pela vigésima vez.

– Por que... Ah! Sei Lá! Ela disse que tinha algo errado. Por quê raios eu abriria?- perguntou Laura

– Isso é só loucura da cabeça da Falyn!- exclamou Felipe

– Então quando chegarmos abra você!- respondeu a brasileira

–Tá.

– Tá.

– Vocês querem parar de agir como crianças? – disse Lucy irritada

– Está bem- falou Laura-Soube que a irmã da Amy abriu uma cafeteria. Vamos lá?

Eles concordaram.

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6 de setembro, sábado, 16:32. Villa Maria.

Eles tinham entrado em algumas lojas, mas passaram a maior parte do tempo andando e zoando no meio da rua.

Nesse momento, Annie para em frente á uma loja.

– Segredos antigos, joalheria.- Katherin lê alto o nome na placa.

– O quê te fez se interessar por uma loja sem vitrine ,Annie?- pergunta Medie

– O obvio. O nome.- ela apontou para a placa.

– Vamos entrar então?- pergunta Fredie confuso.

– O que temos á perder.- diz a australiana abrindo a porta.

A porta solta um rangido e uma velha senhora que estava sentada atrás do balcão, levanta a cabeça.

– Boa-tarde- diz Thalia

– Boa- tarde.- responde a velha

A loja era minúscula com apenas um jogo de sofás á esquerda, o balcão ao fundo ,e uma vitrine enorme á direita. Tanto a velha quanto os amigos se direcionam para a última.

Katherin se interessa por um colar escrito “ I write “ e puxa papo com a senhora.

– Algo me diz que a senhorita gosta e escrever.

– é verdade,- ela ri

– Qual seu nome querida ?

– Katherin. Katherin Perrié.

–Eu já vi muitas Katherines . Mas nunca uma Katherin.

– Minha mãe queria algo diferente.

– Diferente , não?- ela sorri-E pelo sotaque deduzo que é uma francesa.

– Certamente. E a senhora? De onde vem?

– Ah! Minha querida. Na minha idade não é mais interessante saber de onde vim e sim aonde estou.- Ela ri-Você tem cara de quem gosta de coisas tão especiais como seu nome e a cor de seus cabelos , não?

Ela se abaixa e pega uma bandeja cheia de pulseiras.

– Estas aqui chegaram ontem e foram as únicas que encomendei.

Cada um se encantou com uma pulseira, até mesmo os meninos, e pegou uma. Elas tinham como tema animais selvagens.

Annie pegou uma de falcão; Thalia de tigre; Selena de lobo; Medie de urso; Fredie de jacaré; Michael de leão; Leo de cavalo; Katherin gelou ao ver uma pulseira de coruja cinza e a levou. { pulseiras :http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100357794&.locale=pt-br }

– Boa-tarde e boa sorte.- disse a velha antes deles saírem.

– Boa sorte?- perguntou Fredie- temos tanta cara de azarados assim?

– Ela deve ter deduzido que somos estudantes.- respondeu Thalia

– Ou ela viu a sua cara .- disse Annie de palhaçada

Depois de mais um tempo andando, eles resolveram tomar café. Por sorte, quando resolveram parar para comer, viram uma cafeteria logo á frente e entraram. O lugar era de tamanho mediano , mas era bem aconchegante e bem-arrumado.

Eles se sentaram no balcão e , depois de olharem o cardápio, Katherin foi pedir.

– Com licença, moça.

– Katherin?- a moça de cabelos castanhos e olhos verdes tão jade quanto os dela se vira sorrindo

– Jade? Nossa! Que bom te ver aqui!

– Eu que á diga! Como foi sua primeira semana na escola?

– Muito boa.- Ela apontou para os amigos ao seu lado.- já consegui a minha turma.

– Que bom! Mas... o que vai ser?

– Um cappuccino, três chocolates quentes, dois cafés com leite, um café expresso.

Mal a francesa tinha terminado de falar alguém pergunta atrás dela:

– Katherin Perrié?- a jovem se vira e vê Laura junto de uma garota loira e um menino de cabelos negros.

– Laura? Caramba essa ilha é um lugar muito pequeno!

– Mesmo! Ah! Esses são Lucy Rose e Felipe Valentim.

– Prazer.- disse Katherin- por quê não sentam com a gente?

– Acho melhor... – começou Annie- sentarmos em uma mesa.

– Laura,por quê não se sentam com a Amy? Ela está ali.- sugeriu Jade enquanto fazia os cafés.

Os 11 se sentaram com Amy e levaram uma conversa bem gotosa por um longo tempo. Isso fez com que todos se conhecessem melhor. Jade também se juntou á eles e conversou.

Depois de muito tempo Fredie disse:

– Desculpem pessoal, mas, planejamos um gran finale para essa Ex-novata e temos de ir.

– Tchau -todos disseram em uníssono.

Katherin ficou bem ansiosa para saber até onde esse dia iria.

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6 de setembro, sábado,17:49. Café doce aroma, rua 24 de maio,villa Maria.

– Amy, você vem com a gente?- Lucy perguntou.

– Não. A minha irmã e eu vamos jantar fora hoje. Mas obrigada pelo convite.

– Ok. Então ... Até mais tarde.

– Até.

Lucy saiu do café junto de Felipe e Laura. Eles tinha até esquecido os problemas, ela comprara um colar ,tomara seu café, se sentia bem.

O sol estava dando sinais de que iria se por e eles caminhavam pelas ruas.Lucy caminhava olhando para os pés e sorrindo.

Tudo estava como fora a tarde toda até Laura parar bruscamente em frente á uma floricultura.

– Gente... Olha!- ela diz apontando para o canto da vitrine.- É uma rosa negra!

– acho que nosso amigo misterioso mora por aqui.- disse Lucy

Ou ele simplesmente veio até aqui e comprou-a.

– Não é o fato dele morar aqui ou não... é o fato de que ele simplesmente veio aqui e comprou.- disse Laura

– Como assim?- perguntou Felipe

– Ele deve ser alguém normal, ninguém importante. Ele não deve ser nenhum ex-espião ou coisa parecida. Ele comprou uma rosa. Uma rosa negra. Ele falou que Miranda tinha visto uma foto disso. Ele disse que ela foi sua aprendiz. Talvez...

– Talvez ele seja simplesmente alguém que pouca gente conhece. Por isso nunca o achamos?

– Isso tá sem sentido!- disse Lucy

– Acho que ela tem razão. É que eu fico tão frustrada de não conseguir achar a resposta , que começo a criar respostas assim: sem pé nem cabeça.- respondeu Laura desanimada.

Eles passaram um tempo em silencio até que Lucy retomou a fala:

– Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus!

– O quê foi Lu? – perguntou Laura

– Olha ali!- ela apontou para um homem duas quadras adiante.

Laura ajeitou o óculos e disse:

– Jesus! É ele!

– Só que está vestido de branco agora!-completou Felipe.

Os três trocaram um olhar rápido e começaram a correr em direção ao homem. Que por sua vez percebeu o movimento e começou a correr.

A perseguição continuou até o homem entrar no vão entre duas lojas. Os três o seguiram. Porém, ao chegarem lá o lugar estava vazio, exceto por uma maleta de couro no chão.

–Para onde ele foi?- Lucy perguntou assustada.


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Notas finais do capítulo

hey, hey, hey! O que acharam ? mereço comentarios?? Pessoal, no próximo cap eu vou tentar mostrar o mapa de Teigh Island , ok?? bem.. O que acharam dos looks? me deem suas apostas sobre tudo...
a coisa vai ficar muito Louca daqui pra frente...
bjs,
a autora