Shelby ainda não conseguia identificar se a gravidez de Rachel era saudável, ou de risco, então achou melhor a manter em observação em sua casa. Faziam quatro dias que Finn havia partido. Estava morta de saudades, e não conseguir falar com ele era tortura.

– Como você está? - Shelby perguntou entrando no quarto e se sentando na beira da cama.

– Bem, eu acho, emocional, me sentindo gorda, mas acho que isso é normal.

– Sim, é normal.

– Você acha que ele vai voltar?

– O Finn? Sem dúvidas. E acho que não vai demorar muito.

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Finn e Puck já estavam no oceano a dois dias. Estava realmente difícil encontrar a ilha. Finn apenas queria sua pequena em seus braços, e não nos do Weston. Observava o GPS do submarino e sorriu de orelha a orelha ao ver que a ilha estava a mais ou menos um quilômetro dali.

– Encontramos, Puck. Encontramos!

– Isso! Depois de dois dias. Finalmente.

– Rachel, aí vou eu.

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Rachel estava em seu quarto do mesmo jeito, deitada, enrolada nas cobertas, esperando Shelby com os resultados finais de seus exames. Aí saberia exatamente tudo sobre o bebê. Já estava se desanimando quando foi surpreendida por uma figura alta na porta do quarto.

– Ah meu Deus! - Rachel pulou da cama com lágrimas nos olhos e se jogou nos braços de Finn.

– Eu disse que ia voltar.

– Eu quase morri sem você.

– Foram só quatro dias.

– Eu sei, mas meus sentimentos estão ampliados.

– Como assim?

– Eu tenho uma boa e uma má notícia. E dependendo do seu ponto de vista podem ser duas más notícias.

– Diga a má primeiro.

– Brody está aqui, ele me sequestrou, mas me deixou fugir e estou com medo que ele venha me perseguir.

– Não vai, agora sabemos que ele está aqui, podemos deixá-lo aqui e você pode ir morar em Los Angeles comigo. - Finn disse fazendo Rachel sorrir, finalmente poderiam estar em paz.

– Então, quer saber a boa notícia, papai?

– Espera... - Finn disse com um sorriso bobo. - Papai? Você está...

– Sim. - Rachel disse e Finn a pegou no colo, beijando-a.

– De quanto tempo?

– Quase cinco semanas.

– Então foi na nossa...

– Primeira vez. Acho que a pílula deve ter falhado.

– Agora podemos realizar nosso sonho. Uma família.

– Claro, Finn, mas antes... Temos que voltar.