Death Note: Os Sucessores escrita por Nael


Capítulo 27
2 Temporada: Capa, Trailer e mais....


Notas iniciais do capítulo

2 Temporada... Para o alto e avante.



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Antes de mais nada quero apresentar a vocês o vídeo que ouso chamar de trailer. Mais explicações na descrição. Death Note: Os Sucessores - Trailer

Também criei no Vagalume uma playlist com todas as músicas dos capítulos para facilitar enquanto leem os capítulos. (farei isso na 2 temporada também). Death Note: Os Sucessores - Trilha Sonora

Quanto a capa... Eu ia postar ela aqui, mas tenho algo ainda melhor. Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada

E para ficar ainda melhor, tem o 'mais'... Que é um OVA. =D (ficou grande, mas espero que gostem)

OVA: O DIA OBSCURO

P.O.V. Sophie

Eu tinha tudo em mente. Já armava cada movimento, mas tive que abandonar tudo quando o celular tocou.

– Alô. – disse com o filtro de voz.

– L temos uma informação importante aqui. – os agentes me informaram a situação da policial Kimura.

– Entendo. – respondi.

– Então virá até a Central?

– Não exatamente. Preciso dar outro telefonema. Por favor aguardem novas instruções. – desliguei e me pus a pensar.

– Distância, velocidade, situação do trânsito... – murmurava fazendo as contas.

– Sophie... – Watari estranhou. – O que está fazendo?

– Não vai dar tempo de chegar lá. – disse sem prestar muita atenção. – Watari dê meia volta. – disquei outro número em outro celular.

– Alô?

Steve – enfatizei o codinome. – Preciso de um favor.

– Sophi... O que houve?

– Pode fingir ser eu? Se passar por um L convincente?

– Hein?

– Pode ou não?

– Ah, acho que posso. Mas por que?

– Kira está aí no prédio.

– O que? Como... Quem...??

– Eu tenho uma plano, mas estou longe do QG. Você vai precisar coordenar tudo por aí.

– Entendido.

– Steve, é algo muito arriscado o que vou propor. Se eu calcular mal, se alguma coisa não sair conforme o planejado... Se eu estiver errada você morre.

– Ainda bem que você nunca erra. Qual o plano L?

P.O.V. Steve

Me preparei como Sophie instruiu. Todos os agentes e policiais estavam confusos com aquela situação, mas concordaram depois que coloquei L na linha e ela os persuadiu.

Algum tempo depois eu entrei na sala, coloquei a máscara e me sentei com os pés em cima da cadeira, assim como descreviam Ryuuzaki.

Era isso. O momento que todos esperávamos. A guerra poderia acabar ali mesmo. E talvez assim eu finalmente pudesse viver em paz. Eu acho que encarar o assassino que sucede meu terrível pai me fizesse ver que não sou como eles.

P.O.V. Annie

É estranho como o passado, mais cedo ou mais tarde, sempre volta. E ainda mais estranho em como ele pode retornar rápido o bastante para te deixar sem opções.

Sophie mal tinha saído quando ouvi batidas na porta. Eu esperava por Maisy para seguirmos com o plano, mas ela não bateria na porta ainda mais que tinha fugido de casa. Atendi a porta... Não foi exatamente uma grande surpresa vê-los ali.

– O que aconteceu? – perguntei.

– Preciso de você, Annie. – ela me encarou com seus olhos de gelo.

– Olha Sophie... – eu estava pronta para retomar o discurso, mas fui interrompidas por palavras que ressoaram na minha mente.

– Eu peguei Kira. Podemos acabar com isso agora. Vai me ajudar ou não?

Eu a encarei. Finalmente entendi, depois de anos, o que Near afirmava quando disse que: “Não importa o caminhos que escolhemos, as historias que criamos ou as mentiras que acreditamos. Chega um momento em que não podemos mais fugir.” A pior parte é que depois daquele verão eu devia ter aprendido isso.¹

– Está certo. Eu a ajudarei. Qual é a missão L?

Entramos no escritório do pai de Maisy. Ele tinha alguns dos melhores equipamentos tecnológicos da época. Seu computador era de ultima geração, um genuíno HT5. Aquilo ia ser divertido.

Juntamente com os equipamentos de Watari nos estabelecemos contato com o Quartel General, Sophie convenceu a todos omitindo certos fatos. Entrei em parte do sistema já que Kira o hackeou. De dentro era relativamente mais fácil, mas nem por isso menos trabalhoso. Ela era mesmo uma grande hacker. Só que eu ainda era Annie Tabolt.

– Certo e agora? – perguntei.

– Aguardamos o sinal.

Steve fazia seu papel embora não pudéssemos ver o que acontecia lá. Achei colocar o filho do Kira de frente com o Novo Kira uma loucura, mas Sophie não era conhecida nem chegou ao posto de L por sua lucidez.

Steve enviou o sinal do celular e selamos o Quartel general. Agora ninguém entrava ou sai daquela fortaleza.

P.O.V. Near

Eu ouvia os boatos do caso Kira, mas sabia que a televisão além de inventar historias para manter a audiência era controlada pela policia, que era por sua vez controlada por L.

Então depois de um tempo, cobrei alguns favores, quebrei algumas regras e tive acesso a algumas informações oficiais e relevantes. Não sabia porque fazia isso, apenas não conseguia deixar isso ir de fato.

Naquele momento algo critico acontecia no QG. As linhas estavam uma loucura. Eu não queria me meter, nem voltar, mas poderia ser aquele o momento perfeito, uma chance única.

– Talvez seja melhor você ir, Nate. – ela me disse seria, mas sabia que estava preocupada me vendo encarar o notebook.

– Sophie é o L agora. Ela deve resolver isso. – tentei me manter frio. Ela se sentou ao meu lado o sofá.

– Eu esqueço que pra vocês é tudo um jogo, um simples quebra-cabeça. Mas... Não é só sobre quem é o melhor ou nada do tipo. É sobre a vida das pessoas, sobre proteger elas. Era nisso que Ryuuzaki acreditava, certo? – eu enrolava uma mecha do cabelo quando ela puxou minha mão e olhou fundo nos meus olhos. – São só crianças.

– Exatamente como nos éramos, como eu era... Apesar da aparência e pouca idade não quer dizer que são só crianças.

– Ainda sim vão precisar de você. Talvez seja isso, talvez seja a hora de voltar. Você mesmo diz que não podemos fugir sempre do passado. Se acha que tem que ir então vá, volte a ser o Near. E talvez eu... – ela abaixou a cabeça. Parecia triste, mas também irritada.

Eu peguei seu queixo e levantei seu rosto fazendo-a olhar pra mim.

– Por ora fique aqui e não se preocupe. Eu vou voltar. – eu disse sorrindo tentando ser o mais convincente possível.

– Não faça promessas que não possa cumprir, Nate. – ela passou a mão nos meus cabelos. – Quantas vezes acha que ainda pode escapar do Kira?

– Apenas mais esta. – sorri e a beijei sabendo que poderia ser a última vez. Mas aquilo foi tudo o que eu precisava. Escondi a folha numa maleta com outros papeis e sai no mesmo instante rumo a Casa Branca. É... Essa sempre foi minha cor favorita.

P.O.V. Ryuk

– Maisy... – eu a chamei em meio a escuridão. – Não estava de dia lá fora? Como tudo ficou tão escuro?

Eu dei alguns passos, mas não encontrava nada e Maisy também não me respondia. Temia que já tivesse sido pega.

– Maisy, consegue seguir minha voz? Isso é bizarro, responda.

– Se as câmeras anda estiverem ligadas estão hackeadas então me escute bem Ryuk. – me concentrei em suas palavras ela parecia estar bem perto de mim. – Eu não estou abrindo mão dele, mas suma com o caderno. Me entregue depois e..

– Acabou Maisy. – eu a interrompi. – Você foi pega. Só não te matei ainda porque não consigo ver nada, mas você foi derrotada. E agora eu devo escrever seu nome. – ela já me assustava, aquilo não estava interessante estava horripilante. Resolvi que seria melhor tentar acabar logo com aquilo. – Kira termina caindo em sua própria armadilha de novo.

Ouvi uma risada que era tão familiar. Até nisso ela puxou o Light.

– Ah! Ryuk. – ela respondeu. – Boa sorte tentando anotar meu nome uma vez que eu ao tenho um. – senti um calafrio. – E saiba que me matando estará assinando sua sentença de morte também. Como o caderno esta no seu nome, se ele for destruído você será destruído junto com ele. Achou mesmo que eu não teria uma garantia contra você, shinigami?

Eu também estava encurralado. Ela pensou em cada movimento, cogitou até mesmo aquela situação em que me viraria contra. Agora eu não tinha escolha.

– Certo. Qual o seu plano, Kira? – escutei com atenção, abri as assas e atravessei os andares até finalmente sair a luz do dia.

Light... Fiquei pensando... Se você tivesse continuado o mesmo gênio entediado que conheci teria saído daquela situação e evitado que eu o matasse? Teria feito como Maisy? Porque nisso ela está levando vantagem. Ela ainda é o mesmo gênio de antes.

P.O.V. Misa

Correr. Era tudo sobre isso. Eu precisava me apressar e sair logo dali.

Ryuk tirava as mascaras e matava os guardas com seu Death Note e eu corria pelos corredores. Tinha que fugir daquela clínica. Estava na hora de resolver o último mistério do Light. Eu devia isso a ele, eu tinha que me manter firme, ser esperta e inteligente o bastante para resolver seus enigmas.

Porque no final das contas era isso. Uma disputa, onde vence quem chegar primeiro. Uma corrida até o Death Note desaparecido. A última coisa que sobrou do legado de Kira.


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Notas finais do capítulo

¹ Esse tão falado verão é a história paralela Death Note:Os Sucessores - Caso Especial.

Como são diversos pontos de vista esse OVA não tem uma frase ou música certa. Escolham alguma da playlist. =D



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