Stranger escrita por Okay


Capítulo 13
Escultura.


Notas iniciais do capítulo

Beijos & Boa leitura! ♕
Capítulo revisado e reescrito 06/09/2018



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Capítulo 13 — Escultura.

— Assim, do nada? — Lucas encarou-o, de cara fechada.

— Eu trouxe chocolate.

— Como se resolvesse tudo. — Debochou. — Desencosta da minha porta.

— Você vai me deixar entrar? — Marcus provocou.

— É tão importante assim? — O loiro falou, exibindo uma expressão de cansaço.

— É sim.

— Tudo bem, então. — Pegou a chave que usaria, com ele dando a brecha para que ele pudesse abrir a porta. — Seja breve.

— Vou tentar. — Marcus adentrou o apartamento, encostando a porta.

— É pra mim mesmo? — Perguntou, quando o homem lhe entregou a sacola de presente que segurava.

— É claro que é. — O moreno declarou. — Espero que goste.

— Eu adoro chocolate, não importa qual. — Retirou a caixa de dentro da embalagem. — Eu posso abrir mesmo?

— Vou ficar chateado se não abrir. — Sorriu.

— Então tá. — Lucas roubou uma trufa, colocando-a inteira na boca e continuando a falar, de boca cheia. — Pega aqui também.

— Talvez daqui a pouco. — Recusou, vendo-o deixar a caixa sobre o balcão da cozinha.

— Então, o que você tem pra me falar depois de tanto tempo sumido? Veio tirar satisfação comigo depois daquela nossa última conversa?

— Não. — Respondeu seriamente, enquanto olhava a expressão desdenhosa dele. — E outra, por que eu faria isso?

— Não sei, você não sumiu por causa disso?

— Eu agora estou sinceramente interessado em saber o que você pensou por todo esse tempo. — Marcus iniciou. — Mas como você pediu para que eu fosse breve, primeiro digo que eu não fui embora por sua causa, além do mais, você tinha todo o direito de me dispensar naquele dia. 

— Tá, agora fiquei mais confuso, então por que você sumiu assim?

— Me desculpa por isso, eu precisei mesmo.  — Deu alguns passos até ele.

— Tô ligado. — Lucas riu baixinho, zombando.

— Eu queria muito sair de Nova York, essa cidade é tóxica. — Marcus apoiou-se ao balcão.

— Eu que o diga. — O loiro concordou, pegando uma garrafa da geladeira. — Quer água?

— Não, obrigado.

— Bom, mas continua. — Lucas pegou um copo, servindo-se.

— Sei que pode parecer loucura, mas eu quero ir para longe, bem longe. E eu queria ir com você. — Marcus disparou.

— Hã?

— Eu imaginei que essa seria a sua expressão. — Riu do próprio constrangimento. — Mas é verdade, mesmo eu sabendo que você provavelmente não sinta nada por mim, eu ainda tinha esperança de que talvez, sei lá, pudesse ser recíproco.

— Você é doido. — O loiro tomou mais um gole de água, após terminar de tirar os restos de chocolate dos dentes com a língua.

— Eu sei que eu sou. — Encarou-o, vendo que ele ainda parecia confuso. — Eu juro que na minha cabeça o meu discurso soava bem melhor.

— Não entendo direito o que você quer e muito menos o que vê em mim. Mas sei lá, digamos que se fosse recíproco, pensa comigo: você aparece do nada, me segue, me confunde, me provoca, fica comigo e depois some.  — Falou, metralhando-o com suas palavras. — Depois volta como se nada tivesse acontecido e, tipo, mesmo se eu fosse sentir alguma coisa por você, não acha que isso é muito indelicado da sua parte?

— Eu sei disso, mas eu juro que eu tive meus motivos, não quis te magoar.

— E aquela mensagem em um número confidencial? Aquilo soava mesmo como se você nunca mais fosse aparecer.

— É porque eu realmente não achei que eu voltaria, eu só ia me afastar, mas eu não consegui.

— Ok, eu desisti de tentar entender. — Lucas rolou os olhos.

— Eu só precisava te ver, a verdade é essa. — Marcus comprimiu os lábios.

— Se você veio achando que ia ficar comigo, esquece, eu estou compromissado. — O loiro revelou. — Inclusive, eu e o Gus fizemos o primeiro aniversario de namoro semana passada, completamos um mês juntos.

— E eu faço aniversário hoje. Não ganho nada com isso?

— Ninguém mandou você me dar chocolate, não vou sair te beijando por isso. — Roubou mais um bombom, mordendo enquanto encarava-o. — E essa desculpa do aniversário é velha.

— Mas é verdade, sério.  — O moreno insistiu.

— Para de graça, vai. — Falou, de boca cheia, abocanhando a outra metade do chocolate.

— Vou provar, então. — Marcus afirmou, retirando a carteira do bolso, lhe mostrando a habilitação. 

— É, você não mentiu, nove de novembro de mil novecentos e oitenta e dois. Você está completando trinta, é isso? — Falou, bebendo mais um gole d’água.

— Não diga em voz alta, me sinto idoso. — Soltou uma risada. — Passou rápido, o tempo é cruel, quando eu te conheci eu tinha só vinte e quatro.

— O quê? — Lucas encarou-o, confuso, em seguida tomando a licença de motorista das mãos dele, olhando o nome completo. — Marcus Wayne?

— O que foi?

— Wayne! — Lucas exclamou, em choque. — Mas o que... Não, você tá brincando comigo, não tem como! 

— Eu achei que eu já tinha te falado o meu nome completo. — Afirmou, enquanto o loiro olhava paralisado para sua habilitação mais uma vez.

Lucas deixou o documento dele ao lado, nem raciocinando direito, apenas queria comprovar com seus próprios olhos. Foi em sua direção, mal pedindo licença para puxar o casaco dele com força, abrindo os botões e forçando-o a tirar o agasalho o mais rápido possível.

— Já vai tirando a minha roupa assim? Sem nem me oferecer um café antes? — Marcus brincou, em seguida vendo que ele puxava a manga de sua camiseta para cima, já sabendo o que ele procurava.

— Essa tatuagem... — O loiro falou, assustado. — Não, não pode ser. Não é possível...

— Você tá zoando, né? Vai falar que realmente não se lembrava de mim?

— E-Eu... Mas, mas... Como eu ia saber?! Isso nem passou pela minha cabeça e... Faz tanto tempo! E como você... — Lucas tremia, mal conseguindo falar, com sua voz ameaçando choro. — Wayne?

— Eu mudei tanto assim? — Abriu um sorriso desconcertado.

Lucas não conseguiu responder, segurando no tecido de sua manga, olhando fixamente para a tatuagem tribal, vendo um tracejado abstrato que rodeava todo o braço esquerdo dele e, em evidência, o marcante o escorpião flechado ao meio. Era um símbolo especial, que tornava aquele desenho único.

Tocou-o, querendo saber se a tatuagem era real e se ele não estava apenas querendo pregar uma peça consigo. O braço dele era rígido pelos músculos e tocá-lo deixava-o sem ar. As cenas de seis anos atrás voltavam em sua mente e era como tudo passasse diante de seus olhos, deixando-o deslumbrado, não conseguindo parar de encará-lo.

O loiro desceu com os dedos gelados pela pele dele, sua mão suava e nem conseguia contar quantos calafrios sentia, seu corpo todo estava estranho. Marcus entrelaçou seus dedos com os dele e, com a outra mão, ergueu o rosto dele para encará-lo.

Lucas soltou a respiração que estava presa em seu pulmão, não conseguindo esboçar tudo o que sentia quando trocou seu olhar com o dele. O moreno sorriu e ao vê-lo tentar retribuir o gesto, percebeu um pequeno soluço, com a primeira lágrima caindo.

— Vem cá. — Marcus puxou-o para um abraço, com a cabeça dele batendo em seu peito pela diferença grande de altura. — Me desculpa por ter te assustado, eu jurava que você se lembrava de mim desde o primeiro instante.

— Não... — Respondeu, com a voz abafada pelo choro e pelo tórax dele.

— Eu nem desconfiei, achei que você estava só ignorando tudo o que aconteceu entre a gente pra se fazer de durão. — Marcus beijou o topo de sua cabeça. — Me perdoa.

— Eu nunca faria isso. — Envolveu-o com ainda mais força, fungando profundamente.

— Eu senti sua falta, eu nunca te esqueci, nunca deixei de parar de pensar em você. — O moreno frisou, levando uma de suas mãos aos cabelos dele, acariciando-os.

— E eu tentava esquecer. — Lucas falou manhoso, ainda sem soltá-lo. — Achei que não te veria nunca mais.

— Eu compreendo. — Envolveu-o mais uma vez ao perceber que ele agarrava ainda mais em si e tremia.

— A-Ainda não dá pra acreditar. — A voz do loiro saiu trêmula, respirando descompassadamente

— Fica coladinho em mim, não me solta enquanto a sua ficha não cair. — O moreno sorriu, acariciando as costas dele.  — Seu abraço é muito bom.

— É você mesmo? Sério? — Lucas olhou para cima, para encará-lo, exibindo seus olhos avermelhados. — Você mudou.

— Foi assim que eu fiquei quando te encontrei. — Marcus revelou, enxugando uma lágrima que escorria pela bochecha dele. — Eu não acreditei de primeira, foi como um sonho te achar.

— Por onde você andou? — Afundou seu rosto ao peito dele mais uma vez, fungando.  

— Te procurando. — Beijou o topo da cabeça dele novamente. — Ei, olha pra mim.

— Por quê? — Lucas inquiriu, com voz fanha.

— Porque eu preciso olhar pra você agora. — Marcus abaixou-se para sussurrar em seu ouvido.

— Eu fico feio chorando. — O loiro encarou-o, vendo-o próximo ao seu rosto, fazendo seu coração bater como um louco.

Marcus afundou os dedos entre os fios loiros, se aproximando um pouco mais para colar sua testa na dele. Sua vitória foi perceber que o rapaz apenas fechou os olhos, deixando os lábios entreabertos, exibindo por poucos segundos a sua visão do paraíso.

Beijou os lábios que tanto sentia falta, não demorando para sentir o sabor de chocolate de dentro da boca dele. Deliciou-se de cada canto, com saudade dos movimentos dele. O ritmo do loiro sempre começava singelo, como se o enfeitiçasse vagarosamente, para em seguida aprofundar-se plenamente no mais profundo desejo.

Lucas ficou na ponta dos pés, jogando os braços para a nuca dele, queria ficar mais próximo, aproveitando para colar o corpo dele ao seu. O moreno suspirou em meio ao beijo, querendo aproveitar cada sentido, cada sensação que ele lhe trazia, estava enlouquecendo e queria mais. Então com alguns passos à frente, encostou o rapaz ao balcão da cozinha, interrompendo o beijo apenas para erguê-lo, fazendo com que o loiro se sentasse sobre a pedra, melhorando assim a diferença de altura.

Marcus retomou a distância de seus rostos, entrando no meio das pernas dele, colocando-as atrás de si. Sentiu que ele ficava animado, gostando de vê-lo solto, apenas entregue a cada toque seu. Aprofundou-se na boca dele mais uma vez, sugando e mordiscando seus lábios, não esquecendo de roubar a língua dele para si, chupando-a atrevidamente, provando o sabor que ela tinha.   

Os braços de Lucas subiram pelas costas do moreno, entrando debaixo do tecido da camiseta que ele usava, tocando com seus dedos gelados a pele que parecia ferver. Tocou toda a extensão daquelas costas largas, explorando-o, assim como ele fazia em sua boca, ficando mais excitado a cada segundo.

O loiro soltou um grunhido ao receber uma mordida um pouco mais forte em seu lábio inferior, parando para abrir os olhos por um segundo, cruzando seu olhar com o dele por pouco tempo antes de vê-lo fechando-os mais uma vez. Usou do gesto dele para lhe mandar um sinal, devolvendo a mordida, com o riso dele sendo abafado por outro beijo seu. 

Marcus aproveitou para tomar a boca dele lentamente, deliciando-se naqueles lábios, deixando beijos suaves e curtos antes de distanciar-se aos poucos, vendo os olhos azuis lhe encarando com satisfação, não evitando abrir um sorriso.

Lucas sentia seu corpo queimar, era terrível tê-lo tão perto, uma tentação deliciosa, não conseguia segurar os suspiros, muito menos ao tê-lo agora em seu vulnerável pescoço. Travou as pernas atrás do corpo do moreno, com seu psicológico sendo abalado pelos beijos e fungadas naquela região tão sensível, não conseguindo segurar o gemido que escapava de seus lábios, enquanto a boca dele distribuía beijos apaixonados em sua pele.

— W-Wayne... — Murmurou, tomando a atenção dele pra si.

— Oi? — Falou, ainda enterrado ao pescoço do loiro. 

— Eu não posso te oferecer nenhum presente, mas... Feliz aniversário.

— Você é o meu melhor presente. — Marcus afastou-se da região em que estava para encará-lo, abrindo um sorriso que deixou-o estonteado.

Lucas levou os braços para a nuca dele, tomando-o mais uma vez em um beijo envolvente, ao mesmo tempo que escorregava seu quadril para a beirada do balcão, deixando-o confuso quanto ao que queria fazer.

— Quer descer? — O moreno indagou, esfregando os lábios nos dele.

— Quero que você me carregue. — Colou suas testas, sorrindo para ele. — Me leva daqui.

Marcus interpretou as entrelinhas da maneira mais rápida possível, agarrando as coxas dele com vontade, sentindo-o segurar-se sem seu corpo enquanto iam ao quarto. O loiro riu baixinho até chegarem, com ele sentando-se na cama, deixando-o sobre seu colo. 

— Por que eu não te falei antes o meu nome completo, hein? — O moreno gemeu, ao senti-lo roçar sobre seu quadril.

— Shh, deixa isso pra lá. — Lucas encarou-o, mal sabendo o quanto suas bochechas estavam vermelhas pela vergonha e excitação.

— Você tá certo. — Falou, fungando o pescoço dele mais uma vez, beijando a pele do branquelo, que agora ficava avermelhada por tanto ter esfregado sua barba ali. — Posso tirar seu casaco?

— Pode. — O loiro respondeu, vendo as mãos dele irem ao zíper, deixando-o arrepiado quando deslizou o moletom para baixo, deixando-o cair ao chão.

— Eu quero te tocar... — Marcus beijou-o de mansinho, tocando seus braços, levando uma de suas mãos para baixo de sua camiseta.

— Isso é tão errado. — Lucas suspirou, tentando conter o tesão que sentia.

— Por quê? — O moreno mordeu o queixo do rapaz, vendo-o perdidamente rendido.

— Eu não devo, você sabe...

— Se você ficar comigo a partir de agora, tudo isso vai ser mais que certo. — Marcus provocou-o, mordiscando sua orelha em seguida. — Você quer?

O loiro não poderia ter demonstrado de forma mais explícita senão com a expressão que exibia. Mostrando toda sua excitação, deixando os olhos semicerrados, comprimindo sua boca enquanto gesticulava afirmativamente com a cabeça.

Lucas não conseguia disfarçar a timidez, mas também não deixava que ela lhe atrapalhasse. E erguendo seu quadril, se sentou sobre o volume da calça dele mais uma vez, se esfregando lentamente, exibindo o seu desejo, recebendo um olhar de luxúria e um gemido em resposta.

Marcus aproveitou que suas mãos estavam sobre as costas do loiro e assim puxou a barra da camiseta dele para cima, vendo-o erguer os braços em seguida. Deliciou-se com a visão por um segundo, não resistindo, tocando-o, doido para deixar aquele abdômen cheio de marcas vermelhas de mordidas.

Repetindo o gesto, Lucas removeu a camiseta dele com pressa, sentindo um arrepio percorrer todo o seu corpo ao se deparar com cada gominho daquele abdômen musculoso, como se fosse uma escultura viva de Michelangelo.

Não evitou tocá-lo, não conseguia disfarçar a expressão pervertida ao deslizar seus dedos sobre o corpo dele. O loiro parou o que fazia apenas para rir ao vê-lo brincar com o cós de sua calça jeans, onde ele fazia suspense para abrir o botão dali, esperando pela sua reação ao continuar, deslizando o zíper para baixo. Lucas deu um sorriso com aquilo, apenas saindo do colo dele para terminar o que ele começou, tirando o tênis e as meias, para assim poder jogar a calça ao chão, sentando-se ao lado dele na cama de solteiro.

Marcus devolveu o sorriso debochado, em seguida pegando em uma das mãos do rapaz, levando-a até sua calça, como se pedisse para que ele fizesse o mesmo. O loiro riu mais uma vez, não negando, abrindo o botão e o zíper com rapidez, querendo que ele removesse tudo logo.

Os sapatos saíram e a calça foi deslizada pelas pernas musculosas, se juntando à outra peça ao chão. Os olhos de Lucas já não sabiam direito para onde olhar, a sua vergonha tentava fazer com que quisesse disfarçar, mas não podia negar que estava mais do que interessado em olhar para o volume evidente na roupa íntima dele.

O moreno aproximou-o pela nuca, roubando seus lábios mais uma vez, em seguida jogando seu corpo para cima do dele, fazendo com que ele deitasse de mansinho. O rapaz abraçou-o, mais do que entregue, naquele ponto queria que ele fizesse o que bem entendesse consigo.

Marcus, olhou para os olhos azuis semicerrados, vendo aquela expressão que o deixava doido de excitação. Não resistiu e roubou outro beijo, entrando no meio de suas pernas, esfregando seus corpos e ouvindo grunhidos quando enterrou a cabeça ao ombro dele, agora fungando, mordiscando e beijando aquela pele cheirosa.

— Eu espero que você não queira me matar... — O moreno sussurrou, dando um último beijo em seu pescoço, agora encarando-o.

— Por quê? — Lucas perguntou, estranhando o comentário aleatório.

— Eu acabei de me lembrar que não trouxe nada comigo... 

— Você quer dizer camisinha? Se for isso, eu tenho alguns preservativos na gaveta ali, lubrificante também. Pode pegar. — O loiro ofereceu, percebendo o alívio na expressão dele. 

— Obrigado, Deus. — Marcus fez o rapaz gargalhar, em seguida saindo de cima dele. 

— Só não sei se são extragrandes. — Afirmou, vendo-o procurar o que precisava. — Espero que sirva nessa monstruosidade aí.

— Ah, então você não se lembrava de mim, mas se lembrava do tamanho dele, é? — Indagou, em tom brincalhão, pegando o que queria da gaveta. 

— Como eu me esqueceria? Perder a virgindade com você foi um pesadelo. — Lucas riu com vergonha, esperando-o voltar para a cama. 

— Eu me lembro de ter sido carinhoso. — Caminhou até ele, subindo sobre seu corpo mais uma vez. 

— Você foi, imagina se não tivesse sido. — Assumiu, envolvendo suas costas. 

— Pobrezinho. — Falou cinicamente, roubando os lábios dele em seguida.

— Valeu a pena... cada centímetro. — O loiro riu, tocando o pescoço dele, puxando-o para perto mais uma vez.

Marcus retomou a proximidade, cobrindo o corpo dele com o seu, sentindo o rapaz tocá-lo como bem desejava, também lhe dando a abertura para que fizesse o que tivesse vontade. As últimas peças não demoraram a ir embora, aumentando ainda mais o fogo que cada um sentia.

Nunca se esqueceriam daquela noite. Dos toques, das frases sussurradas, dos movimentos voluptuosos, de uma leve camada de suor formando sobre seus corpos, dos gemidos, do prazer, do deleite que se proporcionavam a cada vez que se uniam. E Lucas, principalmente, nunca se esqueceria de quando aquele homem enorme e aparentemente tão viril, derreteu-se como um garotinho, falando “eu te amo” pela primeira vez.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi revisado com MUITO carinho, deixe seu review, mesmo que curtinho!