Impossível escrita por Livia Cullen


Capítulo 22
Capítulo 21 - Fuga frustrada


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora.
Avisei que só postaria até o fim da semana. xD
Espero que gostem!!
Deixem reviews meus amores!!
Beijooos e boa leitura!!



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A viagem até o rancho demorou mais do que de costume. Acho que de tão ansiosa que eu estava, os minutos me pareciam horas. Foi um alívio quando o táxi parou em frente a placa: Rancho Alvorecer. Eu estava abrindo a porta do táxi e procurando minha carteira quando o motorista, que até então estava tão calado, me alertou:

- Moça, cuidado. Esse rancho não abre mais para visitantes há alguns anos. Virou ponto de drogas e de prostituição. Você não parece gostar dessas coisas. – ele me avaliou com cuidado.

- Eu não vim aqui para isso. – dei um sorriso simpático – Vim aqui ajudar um amigo que está preso aí dentro.

- Mesmo assim, tome cuidado. Coisas horríveis já aconteceram nesse lugar.

- Concerteza. E muito obrigada. – Entreguei R$ 50,00 e pedi para que ficasse com o troco. Fui em direção a entrada e, como eu temia, estava trancada. O muro não me parecia uma boa opção. Tentei achar algum outro lugar por onde entrar. Foi então que eu vi. A cerca, antes de começar o muro, tinha um grande buraco. Quase corri até ela, com medo de que minha única chance de entrar desaparecesse. Passei com muito cuidado por ela, com medo de me arranhar. Logo de cara vi duas mulheres, hum, me pareceram prostitutas... E do outro lado tinham um grupo de pessoas, todas com roupas claras, no meio do mato, me olhando curiosamente. Deveriam ser drogados. Foi ai que me ocorreu: “Putz, esse rancho é enorme! Como eu vou saber onde é que o David está escondido?!”. O desespero veio com tanta força que eu caí no chão e chorei loucamente. Senti uma mão em meu ombro e olhei para cima. Era um dos drogados. Ele estava com os olhos cheios de compaixão. Ele me levantou e me abraçou. Eu nem o conhecia, mas seu abraço foi tão reconfortante, tão amigo, e eu precisava tanto de um ombro amigo nesse momento, que eu simplesmente retribuí o abraço e chorei em seu ombro. Ele me guiou para onde seus amigos estavam e nós nos sentamos ao lado deles, eu ainda chorando, mas estava chorando menos do que antes.

- O que está acontecendo? – Ele me perguntou, limpando algumas lágrimas em minhas bochechas.

- Eu estou procurando pelo meu amigo. – falei, aos prantos.

- Você gostaria de uma ajuda? Porque com esse gesso vai ser bem complicado você chegar em algum lugar sozinha. – ele apontou para o meu gesso que estava quase totalmente tampado pela minha calça.

- Eu não quero atrapalhar vocês. – Admito, estava com medo dos outros drogados ficarem com raiva de mim por interromper eles.

- Será um prazer ajudá-la. – disse um dos drogados que estava sentado do lado do que me abraçou. – Agora nos conte onde ele disse que estaria. Conhecemos toda a área.

- Esse é o problema. Ele foi sequestrado e está escondido em algum lugar por aqui. Eu consegui falar com ele, e ele me disse que estava vendo uma placa com o nome do rancho. Por isso eu vim. Mas eu não conheço mais esse lugar. Vocês sabem onde tem uma placa dessas?

- Bem, - começou a falar uma mulher loira, muito linda, que estava do outro lado da “roda”. – o único lugar em que u já vi uma desses foi no antigo celeiro.

- Vamos lá. – O que estava do meu lado me ofereceu a mão e eu aceitei. Tinham ao todo oito pessoas, contando comigo: três mulheres e cinco homens.

- Ah! Me perdoe pela falta de educação. Meu nome é Miguel. Aquelas são Cecília e Manuela. E aqueles são Léo, Rafael, Daniel e Manuel. – Manuel e Manuela eram idênticos. Ele me mostrou cada um deles, e todos sorriram para mim.

- Meu nome é Gabrielly. Podem me chamar de Gaby.

- Lindo nome. – Miguel sorriu para mim. Ele não parecia estar drogado, nem seus outros amigos. Ele tinha os olhos mais azuis que os do David, e seu sorriso me dava uma paz, uma calma tão grande, que me pareceu que tudo ficaria bem.

Depois de uns vinte minutos de uma silenciosa caminhada, chegamos no tal celeiro. Estava muito quieto ao redor.

- Esse é o celeiro. Vamos entrar? – Miguel me perguntou.

- Não precisa entrar comigo. Muito obrigada mesmo pela ajuda de todos vocês. – Acenei para todos.

- Nada disso. Não vamos te deixar sozinha num momento desses. – Daniel, eu acho, que falou isso. Ele tinha os cabelos castanhos todo cacheado. Seus olhos também eram claros.

Olhei para o Miguel e ele me olhou tão profundamente que a sensação de paz me inundou novamente. Nada respondi, apenas continuei andando, com eles do meu lado.

Não ouvi nenhum barulho lá de dentro, apenas uma alta e entrecortada respiração. Eu praticamente corri até o local, enquanto os outros continuavam andando calmamente.

Me deparei com a cena mais triste de toda a minha vida: David estava todo amarrado, com a cara toda ensangüentada e com as roupas todas sujas e rasgadas.

Ele não olhava para mim. Seu rosto estava virado para o outro lado, como quem estivesse esperando pelo pior. Minhas lágrimas estavam caindo por todo o meu rosto. Ajoelhei do seu lado e passei minha mãe, muito levemente com medo de machucá-lo ainda mais, por seu rosto. Ele abriu os olhos, chocado, e começou a chorar quando viu que era eu quem estava ali. Sem falar nada, eu o beijei. Toda mágoa estava esquecida, todo sofrimento, toda a dor. Ele era tudo que eu sempre quis para mim, e eu não vou jogar minha felicidade fora por causa de pequenos detalhes. Ele era meu, e só isso que importava. Como eu senti falta dos seus lábios nos meus.

- Gaby, você está arriscando sua vida, por minha causa, vindo aqui. – Como ele era bobo e superprotetor. Comecei a desamarrar seus pés.

- Eu precisava resgatar o meu anjo, afinal, quem me salvaria de mim mesma com esse maldito gesso?! – Consegui desamarrar seus pés e comecei a desamarrar suas mãos. Olhei para o seu rosto e ele estava sorrindo. Não consegui e sorri também.

- Como você chegou até aqui?

- Eu conhecia esse rancho. Vim aqui muitas vezes quando era criança.

- Mas como me encontrou?!

- Eles me ajudaram. – Olhei ao redor, mas ninguém estava ali. – Que estranho.

- O que?

- Eles estavam ali quando eu corri até você.

- Eles quem?! Gaby, eu não vi ninguém. E eu só ouvi seus passos antes de te ver.

Isso é muito estranho.

- Eles devem estar lá fora. – Terminei de desamarrar suas mãos. – Acha que consegue andar sozinho?

- Tenho certeza. Eu sei que quem precisa de ajuda aqui é você. Vamos embora.

Ele passou uma mão por minha cintura e nós praticamente corremos até a saída daquele celeiro horrível.

Só que fomos impedidos de passar.

- Aonde os pombinhos pensam que vão?!

 

 


--->CONTINUA<---

 

 

Peter: Nem apareci u.u

David: Você não é importante. xD

Gaby: Ai David, agente está preso aqui e você implicando com o Peter?! Quem sabe ele não vai nos ajudar?!

David: Duvido muito.

Peter: Eu posso até te ajudar, Gaby. Ele não.

Livia: PORRA, PENSEI QUE VOCÊS TIVESSEM PARADO DE BRIGAR!

David e Peter: Desculpa tia.

 


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que eu demorei um pouco para postar, mas eu estou meio sem tempo.
Espero que gostem do capítulo e deixem reviews!!
Beijões e obrigada aos que já enviaram reviews! Fico muito feliz quando vocês gostam da fic.