A Vingança Ainda Não Acabou escrita por Liselotte Swan


Capítulo 10
Capítulo 10 - O começo do fim (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

A fic esta acabando, deve ter somente dois capítulos para acabar.



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Minha irmã era louca, enfrentar Bellatrix em meio a vários comensais era loucura, mas seria impossível fazê-la mudar de ideia. Olhei bem para minha irmã e ela tinha trocado de roupa e mudado o penteado, seus cabelos estavam mais vivos e hidratados, não estavam mais levemente encaracolado, agora estavam lisos. Vestia um vestido curto de manga comprido preto, que pegava até o pescoço, parecendo uma versão de vestido de vilã, em cima do peito tinha uma abertura oval, a saia do vestido era ondulada, cobria até a metade da coxa, possuía uma segunda camada com desenhos em renda. Nos pés, Izzy calçava uma botinha de salto. Não tinha reparado que ela usava uma maquiagem clara e delicada, tendo o batom rosa bebê como destaque. Aquela combinação de roupa e maquiagem significava uma coisa, hoje alguém ia morrer. Ela era igual ao mestre, se vestia elegantemente, usava acessórios simples, mas que davam destaque, só para eliminar o que lhe dava dor de cabeça.

— Não vejo o problema da roupa que estou vestindo, mas trocarei mesmo assim – fui para o meu quarto e fechei a porta.

Andei em direção ao guarda roupa e comecei a escolher uma roupa, tinha me decidido que também usaria um vestido, peguei um vestido branco que ficaria lindo. Ele era um vestido longo, seu decote era em V, que era coberto por um tecido de renda com pequenos desenhos bordados. Coloquei o vestido que era um pouco justo na cintura, o que era ótimo. Calcei uma sandália transparente de salto, peguei umas pulseiras e um par de brincos de perola como acessórios. Deixei meus cabelos loiros, liso e partido ao meio, como minha irmã tinha feito no cabelo dela. Fiz uma maquiagem básica e passei um batom vinho fosco. Eu estava pronta para lutar e com estilo.

Antes de abrir a porta do quarto me veio em mente, se ela tinha me chamado era por que já tinha tudo o que precisava, nas nossas férias ela tinha me dito que pretendia evitar uma guerra e para isso precisa destruir sete horcrux, ela já tinha conseguido, mas o que ela pretendia? Já impediu a morte do papai, não podia deixar as coisas acontecerem como deveriam? Não é atoa que os inomináveis estavam atrás dela, mas ainda não entendia o porquê de precisar quebrar a profecia. Com um suspiro abri a porta, dando de cara com a Isabelly.

— Que bom que esta pronta maninha, é melhor pegar sua varinha – disse Isabelly dando um sorriso.

Abri a palma da minha mão e disse em minha mente “venha” e em um instante a varinha estava lá, seu cabo era rosa bebê e seu punho era quadrado com ondulações.

— Pronto – disse dando um sorriso de lado, Izzy deu uma pequena gargalhada em quanto andávamos em direção as escadas. – O papai não deveria saber o que vamos fazer? – perguntei.

— Não precisa – respondeu – Ele não vai se lembrar mesmo.

***

O lorde das trevas estava possesso tinha acabado de voltar de uma das suas missões secretas, que era verificar suas horcrux e quando chegou nos lugares onde estavam, todas tinham desaparecido e no caminho de cada uma delas sentiu uma dor horrível, parecia que sua alma estava sendo rasgada e queimada, sabia que elas estavam sendo destruídas e para seu azar, a pirralha super poderosa estava tendo ajuda da ordem. Suas horcrux foram destruídas mas faltavam duas, uma que estava no menino Potter e ele próprio, o resto de sua alma que sobrou.

Entrou na mansão e chamou todos os comensais pela marca e foi para sala espera-los. A sala tinha uma lareira, seu fogo era verde. Do lado da lareira tinha uma poltrona de couro, foi ali que o lorde das trevas se sentou, a sala não tinha mais nenhum móvel, o que fazia mostrar todo seu espaço, esse mesmo espaço estava sendo preenchido pelos comensais, todos usavam uma mascara de caveira. Apertou o braço da poltrona, estava inquieto, sentia que ela estava chegando e dessa vez não veria para atazanar sua paciência, mas sim para mata-lo, isso o deixava ansioso.

***

Isabelly sorriu para sua irmã em quanto atravessavam o quintal da mansão, ao longe viu um pavão.

— Ele gosta mesmo de se amostrar – comentou Isabelly

— Você também irmãzinha – disse Aria

— Mas eu não tenho animais exóticos em meu jardim – rebateu

— Animais não, você gosta de criaturas magicas poderosas – disse Aria pensativa – Ou você achou que eu não descobriria o seu dragão?

— Como você sabe? – perguntou Isabelly com uma expressão de completa surpresa.

— Eu tenho os meus meios – disse Aria dando um leve sorriso.

Quando chegaram dentro da mansão não se preocuparam em não fazer barulho, já imaginavam que os comensais as esperavam. Não foi uma surpresa quando seguiram o rastro magico de Voldemort que as levaram até uma sala cheia de fonte de magia, eram os comensais. Isabelly ficou surpresa com a magia que sentiu perto do lorde das trevas, quando abriram as portas tiveram que levantar um escudo no mesmo instante, nenhuma magia podia atravessar o escudo criado por duas irmãs.

— Vejo que já me esperava Voldemort – disse Isabelly em um tom cordial, em quanto observava a multidão de comensais da morte apontando suas varinhas para elas. Ao lado de Voldemort estava Draco Malfoy.

— Sem apelidos dessa vez? – perguntou no mesmo tom.

— Achei que merecia um pouco de respeito diante de sua morte eminente – respondeu a bruxa dando um sorriso largo.

— Irá se arrepender por isso Isabelly – disse Voldemort, sua voz não mostrava sua raiva mas seus olhos sim, o que deixava Isabelly contente, a raiva podia fazer até mesmo o homem mais inteligente errar.

— Arrepender? – disse Isabelly em tom insolente – A vida é curta para arrependimentos.

— Draco – chamou Voldemort – Creio que tem negócios inacabados com aquela pirralha insolente, essa é a hora.

Covarde, foi o que Isabelly pensou. Colocar uma criança para enfrenta-la era mandar a chapeuzinho vermelho enfrentar o lobo mau. Seria rápida.

— Venho para dar um fim na sua existência patética e você manda uma criança me enfrentar, que lastima – disse sendo dramática – Que seja, venha Draco – disse fazendo um sinal de “venha” com a mão.

O bruxo tremia de medo mas estava disposto a colocar sua vida em risco, Isabelly via isso com pesar.

— Como você, eu estou acompanhada – comentou Isabelly apontando para Aria – Essa é a minha irmã Aria, ela cuidará dos comensais em quanto brincamos – apresentou.

Voldemort nada disse só a observava com desprezo. Já a Aria, andou até o meio da sala e deu uma rápida olhada nos comensais antes de neutraliza-los com um único gesto de sua mão, como se puxasse algo para baixo, fez todos os comensais caírem no chão desacordados. Voldemort se levantou assustado, não imaginava que a irmã seria igualmente forte.

— Não os matei – avisou Aria para a irmã – Deixarei você escolher – em um lapso a imagem de Aria virou uma fumaça branca, que foi em direção a uma mulher desacordada, depois foi embora pela porta.

— Um duelo em particular, eu entendo – comentou Isabelly em voz alta – Draco, mesmo você tendo destruído minha horcrux eu não guardei ressentimentos, pode ficar calmo, fora que não pretendo mata-lo, você é mais valioso vivo do que morto. Rapidamente apontou sua varinha e o estuporou – Alguém precisa ensinar esse garoto a duelar – comentou – Agora podemos Voldy?


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Notas finais do capítulo

Melhorei tanto desde que postei essa fic. Troquei a capa



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