Lendas Do Shibusen escrita por Lucy The Golden Dragon


Capítulo 11
Capítulo 11: Medusa?! A minha arma interior!!


Notas iniciais do capítulo

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- Mas o quê...?

- Maka, eu... Me desculpe...

- Por quê...? Você sabe que não ia dar certo!

- Maka... Se acalme, por favor...

- Não!! – Gritei com raiva – Como você espera que eu lide com isso Kid?! Hein?!

- Maka...

- Não!! Eu amo o...

Eu ia gritar mais, mas não sabia como expressar meus sentimentos em palavras... Quando ia tentar fazer alguma coisa eu senti uma presença, algo forte, mas eu achei que fosse algo da minha cabeça, já que estava um tanto quanto alterada...

É aí que eu errei! A presença era, nada mais, nada menos, que a Medusa!!

Ela entrou pela janela (quebrando-a, óbvio...), me agarrando pelo pescoço e me jogando contra a parede.

- Ora, ora, se não é a minha querida Maka Albarn – Ela disse, zombando de mim – Que tal se brincar comigo um pouquinho? Aposto que você não se diverte dês de o baile...

- Maka!! – Kid gritou – Medusa sua maldita!! Você quebrou a simetria da janela!!

- Pfff... – Medusa zombou – Quem diria que o Shinigami iria ter um filho tão imprestável...

- Cale a boca, Medusa... – Eu respondi, quase sem ar – Seu assunto é comigo, não é?

- Com certeza... – Ela disse.

Então ela me lançou um Vector Arrow, que eu desviei, direcionando um chute bem na cara dela, mas ela simplesmente segurou a minha perna. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, a cobra/tatuagem saiu do braço dela e se enroscou na minha perna, fazendo-me gritar de dor.

- Que orelhas ridículas são essas, Maka? – Medusa disse rindo – Obra de alguma outra bruxa? Pode deixar que eu tiro elas para você...

E colocou a mão na minha cara, usando uma magia, que parecia que eu tinha levado um choque de mais de 1000 volts, uma dor tão horrível que eu gritei desesperada para me livrar daquela dor.

Ela riu do meu sofrimento e me jogou para o outro lado da sala de Kid, com uma força tão grande que quebrou a parede.

Kid gritou o meu nome, e eu gritei de volta:

- Kid! – Fui interrompida por um acesso de sangue, que saia enquanto eu falava – Eu estou bem!! Saia e chame o Soul, você não pode lutar sem a Liz e a Patty!! Chame o pessoal e volte o mais rápido possível!!

Ele deve ter entendido, pois pegou seu skate voador e saiu pela janela afora.

Com dificuldade, me pus de pé, só para ser atingida por umas 15 Vector Arrow, que se cravaram no meu peito e no meu estômago, fazendo com que eu vomitasse sangue.

Eu consegui me concentrar o suficiente para tirar as cobras/setas do meu corpo, me fazendo urrar de dor.

A Medusa parecia estar se divertindo com tudo isso, porque ria feito louca, o que, obviamente, ela era(não preciso ser perita universitária pra descobrir que a Medusa tem problemas)...

Foi só eu ter tirado as Vector Arrow que ela começou a me atacar com cobras que me cercavam, me escalavam, cortavam e queimavam a minha pele.

Gritei e tentei me soltar das cobras, mas parecia que elas sugavam a minha energia (junto com o meu sangue) e que cada vez que elas se mexiam, arrancavam mais sangue de mim. Como se eu fosse um refrigerante e muitas pessoas famintas estivessem me bebendo com o canudinho... E acreditem, essa não era uma sensação nada legal...

Então eu fechei os meus olhos, mas não desmaiei... Eu simplesmente fui para a salinha da minha alma, mas diferente da Dark Room, do sangue negro, aquela sala era bem mais amigável, com um piano, comida chique, e estava enfeitada com um monte de fotos da minha vida. Também tinha uma televisão, que passava imagens do que estava acontecendo, enquanto eu usava minhas lâminas para cortar todas aquelas cobras.

Lá estava eu, novamente naquela sala. Eu só estive lá uma vez, quando lutei contra o Kissin e me desliguei, usando a minha “arma interior”.

Lá era agradável, mas tinham fotos novas dessa vez. Do Kid, do Wakaouji, do Soul, de mim na forma de gata, tinha até uma do Black Star todo arranhado...

Tinha também uma foice de um lado da sala. Tinha o cabo preto, com uma grande lâmina se projetando de um dos lados, enrolada com uma fita preta e prateada que envolvia a foice, o cabo brilhava com uma caveira no topo. Onde a foice se encontrava, estava escrito em sangue: Foice Satânica Devoradora de Almas.

Aquela era a minha foice. Parecia nova em folha. Era leve e bonita. Também era bem grande para uma foice normal, era bem maior que o Soul, era maior que eu e a lâmina também era grande, do tamanho do cabo do Soul na forma de foice. Queria ficar lá a apreciando, mas tinha que ver o que estava acontecendo.

Eu não sentia nada, mas estava perdendo muito sangue rapidamente e tinha um braço quebrado, mas nada me parava.

Medusa tinha perdido um braço e estava num estado péssimo...

Eu continuava atacando sem parar, mas então eu senti minha energia esgotar e comecei a sentir dor. Então eu fui arrancada da minha salinha pessoal.

Quando voltei ao controle do meu corpo, eu não conseguia nem ficar de pé. Estava rodeada pelo meu sangue e pelo da Medusa. Eu não conseguiria me defender depois de ter levado tantos golpes e chutes, mas, por sorte, o Soul e os outros chegaram.

Eles não precisaram nem atacar, que a Medusa foi embora, dizendo para mim as seguintes palavras:

- Não se preocupe Maka, eu voltarei em breve para tirar quem você mais ama de suas mãos...

Então o Soul chegou e disse num tom calmo mas preocupado:

- Maka, está tudo bem com você?

- O que você acha?

Mal terminei de dizer aquelas palavras e comecei a tossir sangue negro novamente.

O Soul deve ter ficado preocupado, porque me pegou no colo e me levou para o Doktor Stein para ele me examinar.

O Stein disse que eu tinha perdido muito sangue, quebrado o braço e estava muito pálida e cansada depois da luta, e pediu para o Soul doar um pouco de sangue negro para mim (já que sangue negro não é tão fácil de achar...) e ele ficou conversando comigo por um tempo. Contei para ele da salinha, da foice, de tudo o que tinha acontecido.

Depois ele falou para eu dormir um pouco, para economizar energias. Obedeci direto e fui dormir.

Mas eu tive uns sonhos estranhos, eu estava na forma de foice olhando para uma cidade destruída e para um monte de gente morta, e alguém estava me segurando e falando que aquilo tudo era bonito e que todos deveriam sofrer. O pior é que eu ri também, e ele começou a me usar para matar pessoas e mais pessoas, e eu estava gostando... Quando fui ver o rosto da pessoa que estava me usando, eu vi o próprio Kissin Asura, rindo e me beijando, falando que eu era linda e coisa e tal.

Eu acordei gritando e chorando com o Soul do meu lado, perguntando se estava tudo bem comigo e eu respondi que sim, ainda tremendo um pouco.

- O que aconteceu Maka? – Ele perguntou.

- Um pesadelo... Horrível...

- Ei, ei, calma. Eu to bem aqui do seu lado... não tem com o que se preocupar, ok?

- T-ta...

- Que tal você tentar dormir um pouco e me contar esse pesadelo amanhã?

O tom de voz doce dele me acalmou quase que imediatamente e eu voltei a dormir, só que dessa vez sem sonhos.


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Notas finais do capítulo

Eae?! Gostaram? Comentem, favoritem, acompanhem,.façam o que quiserem!
Kissus da Ookami!!