Talvez Eu Possa Ser Normal escrita por N1ck


Capítulo 31
I Am Not A Fucking Little Dog


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi! Como andam? A semana de vocês foi boa?

Como diz o ditado, melhor tarde do que mais tarde ainda! -fugindo para as montanhas-

Enfim.

Passou-se uma semana, mas eu voltei! O capítulo está ruim? Sim, está. Mas o importante é que eu postei.

Beijos e até as notas finais!!

(não vou desejar boa leitura porque eu sei que está uma bosta de mamute)



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"E cadê aquela porcaria de David Guetta pra matar todo mundo com uma bomba atômica!"

Era uma vez um cara bizarro, dois gays e quatro garotas, todos sentados em uma lanchonete. Mesma mesa. Era um grupo estranho, as pessoas ficavam encarando e tal. Mas tudo bem, ninguém ali é normal mesmo.

- E este é o plano! – Anunciou Anne, feliz

Sarah bateu palminhas, animada. Essa menina não é normal, coitada. Algum dia eu ainda internava ela, viu.

O “plano” de Anne – o qual eu não tinha prestado muita atenção, porque estava pensando em como eu conseguiria falar a sós com ela (isso inclui despistar quatro pessoas que moram basicamente no mesmo lugar que eu, e um cara bizarro) para ver se ela conseguiu falar com o namorado da irmã do David “Guetta” e ter feito ele falar alguma coisa dela – era que Jay/Travis/Dylan/Anne me “treinassem” para eu recuperar o tempo perdido e tirasse o Ben do poder.

E então você, pessoa esquisita que lê meus pensamentos, pergunta “como aquele bando de viados vai te treinar?”. E eu, pessoa maravilhosa que responde a mim mesma nos pensamentos, respondo “Simplesmente, Jay, na época do Brooklyn dele, teve seus rolos (ui, revelações que eu descobri naquele jantar com o povo todo) e é bom em luta livre. Travis faz boxe. Dylan conhece as fraquezas do poderoso Ben. E Anne? Anne é a Anne, nunca duvide dela”.

E por que aquelas duas loucas e inúteis estavam lá? Eu acho que é falta do que fazer. Mas elas falaram que era emocionante briga de gangues ou sei lá. E foram atrás de mim. Eu gosto delas, não vou discutir. Elas são engraçadas.

- Só uma pergunta – Eu disse, fazendo o povo calar a boca e ouvir – Depois que isso aí tudo der certo, quem vai virar o líder de vocês? Eu já parei com essas coisas, último caso.

Dylan e Anne se entreolharam. As duas maluquinhas riram. Travis me encarou, e Jay nem sei se ouviu. Estava cantarolando algo como “I just come to say hello oh, oh, oh”.

- Você escolhe. Ninguém se importa – Anne deu de ombros – Desde que Benjamin vá pro Inferno, a gangue vai ficar toda de boa de novo. Não é importante

O que as doidas fizeram? Riram, é óbvio! Sério, essas duas tem algum problema, e eu ainda vou descobrir qual é para poder internar elas. Daí eu roubo os dormitórios delas e faço o meu dormitório minúsculo virar um quarto gigante! Muahahaha. Ou eu posso fazer um closet! Ai, é tudo maravilhoso.

- Ok! – Bocejei, já estava cansada de esperar AQUELA PORCARIA DE HAMBÚRGUER QUE DEMORA HORAS PARA SE FAZER

E eles retomaram a conversa de fazerem turnos para me treinar. Eu não sou um cachorrinho de competição, seus estúpidos! Parece que algum tipo de futuro cadáver vai me acordar cedo para treinar. Só que ver, fofos. Só quero ver.

Na verdade, tudo o que eu queria naquele momento era que o meu hambúrguer chegasse logo. Lanchonete de quinta categoria, demora mais de meia hora para trazer um hambúrguer do Inferno! Eu estou com fome! Me tragam comida!

- Pelo amor de Deus! – Eu gritei para uma garçonete – Estou a horas esperando uma porcaria de cheeseburguer!  É tão difícil colocar carne com queijo no meio de um pão?!

A garçonete estava me olhando estranho. Acho que falei demais. Assustei ela, coitada.

Por outro lado... O MEU PLANO MALÉFICO FUNCIONOU!

E não estou falando de bater no Latino Inútil.

É o plano de... COMER!

Sim, depois de eu quase fazer a garçonete ter um ataque cardíaco ou sei lá, ela finalmente trouxe o meu hambúrguer! Por que, tipo, todos já tinham terminado de comer seus cachorros-quentes, mas não, eu tinha que pedir hambúrguer. Eu tinha.

Daí só agora chegou a minha comida.

E era um hambúrguer pequeno.

Tipo eu fiquei meia hora esperando, para comer em menos de cinco minutos! Foi uma decepção, porém estava muito gostoso. Talvez eu voltasse aqui outro dia. Sem meninas problemáticas, menino bizarro e os gays.

Enfim.

Eu ainda estava com fome.

E sono.

E vontade de matar um Latino Babaca.

E querendo mandar todos naquela mesa irem para o Inferno e pararem de decidir sobre a minha vida.

E voltar para Ambler.

E conversar com a Lisa.

E beijar o Will.

E bater no Scott.

Discutir com o Caleb.

E rir do Drake.

Eu só não queria ter que acordar todo dia e me lembrar que a Marie me largou no fim do mundo só pra ferrar.

Tá, deixa de drama, Ariane.

Não dá! Eu já estou aqui a duas semanas! Eu não consigo parar de pensar naquela porcaria de Alaska! E não falei com nenhuma porcaria de pessoa sobre o assunto! E eu não sou de sofrer em silêncio, geralmente eu jogo pro mundo ouvir e depois me encher o saco.

Que saco!

E cadê aquela porcaria de David Guetta pra matar todo mundo com uma bomba atômica!

Ou me dar uma bomba atômica.

Ia ser legal.

E útil.

Pensarei mais sério nesse assunto, pode dar futuro. Futuro na cadeia, mas futuro. E se explodir a cadeia, pode dar mais certo ainda.

- Eu sou um gênio! – Disse para o povo na mesa

Vou fazer um resumo das reações. Jay chorou de rir. Travis colocou a mão no meu ombro. Sarah gargalhou como se o mundo fosse acabar. Rut ajeitou os óculos e murmurou algo como “não se iluda”. Anne riu demais, achei que ela ia morrer sem ar. E Dylan, sem perder a pose de parecer um morto ali, riu com o nariz.

- Achou uma maneira de vencer o Benjamin? – Perguntou Anne

Minha ver de rir, meu povo.

- Nem estava pensando nisso – Todos me repreenderam com o olhar, ok, desculpa aí. Estou preocupada com meus problemas pessoais do que com um assassino de aluguel, me desculpe por ser egoísta – Mas tudo se resolveria com uma bomba atômica. Alguém aí conhece um lugar onde posso arranjar uma?

O povinho me olhou decepcionado. Dylan ia levantar a mão, mas Anne abaixou o braço dele rapidamente.

- Você não pode arranjar uma bomba atômica. É tipo impossível – Disse Travis

Jay estava literalmente chorando de rir.

- Querida, você precisa tomar remédios – Ele disse entre risos

- E você parar de beber – Retruquei

- Calem a boca! Prestem atenção nos horários! – Anne bateu com o punho na mesa

Vish, vai começar.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei. Está uma merda de chantilly. Simplesmente não acontece nada, e não está legal. MAS NÃO ME MATEM PORQUE O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI SER 3456789 VEZES MELHOR.

Bem... Espero postar no meio da semana, mas está tudo muito corrido. Enfim. Até o próximo capítulo que eu prometo estar melhor!

—corre para as montanhas-

—chove M&M-

—explosão de chocolate para a minha volta-



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