Streisand Influence. escrita por Big Banana


Capítulo 1
Uma pequena nota para Barbra Streisand


Notas iniciais do capítulo

E AQUI ESTOU PARA PROPAGAR A MAGIA E A FELICIDADE QUE É FABERRY
GLITTER E BALÕES EM MIM, POR FAVOR.
Considerem isso um breve e ínfimo agradecimento pelos atrasos em It Is All a Metter of Blood e também porquê sou diva.
Boa leitura.



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São nesses 151 vagarosos minutos que você observa Rachel agir espontaneamente. Ou melhor, mais espontaneamente que qualquer ser humano possa ser.

Ela contorce a face, faz barulhos, aperta sua mão, declama os monólogos, canta as músicas, dança, chora e ri. E no final desses 151 minutos, um torpor pré-nostálgico se apossa da moça de uma maneira avassaladora.

E você se pergunta: Pré-nostálgico? Claro que sim, porque não?

Um dia me confessara que após os créditos finais ela se pega imaginando quem seria contratada para representar Rachel Berry nos cinemas. A qual jovem e talentosa atriz seria dada tão honra?

E você ria levemente e a apertava mais contra si, enquanto ela falava e falava sobre o passo a passo de sua grande e memorável carreira. Os teatros que teriam a honra de apresentar um de seus grandiosos shows, os atores que serviriam de ''plano de fundo'' (palavras dela e não suas.)

Você não consegue lembrar de um momento em que ficasse cansada ao escutar tais monólogos, ou ainda meramente entediada. Uma coisa é certa: você não tem nem noção do que ela está dizendo. Seus olhos estão presos na figura, na maneira como ela meche a boca e gesticula com as mãos bronzeadas. O jeito como enruga a testa, como tira o cabelo dos olhos e os prende atrás da orelha.

Tudo isso sem parar de falar por nenhum instante sequer. E então ela se vira e pergunta: ''Você está me escutando, Quinn?'' E você apenas concorda e um sorriso desponta nos lábios carnudos. Um delicado beijo é o que você recebe antes dela sair correndo para buscar a continuação, Funny Lady.

E lá se vão mais cento e tantos minutos de inocente observação.

Inocente, claro que sim. Pois, caro leitor, é terminantemente proibido tentar qualquer coisa para maiores de 18 anos quando Barbra Streisand está cantando, atuando ou dançando. Ou quando há qualquer coisa relacionada a Barbra Streisand acontecendo no mesmo comodo.

Só é permitido: beijos leves (de sua parte) e não espere ser correspondida; segurar as mãos; abraços e ''cafungadas''. O resto é dispensável ou ''você pode fazer sozinha, é só não interromper Barbra.'' Já diria sua adorável namorada.

Uma vez você tentara incluir Streisand na vida sexual de vocês... Uma fantasia ou qualquer coisa que Rachel desejasse. Ela te estapeou no braço e disse para você nunca mais blasfemar em toda sua vida.

É, e você também se arrepende daquela vez em que perguntara a ela ''Levaria um tiro por ela ou por mim?'' e a sua resposta foi: ''No dia em que você ganhar dois Oscars, oito Grammys, cinco Emmys e um Tony, levarei um tiro no seu lugar. Até lá, evite ser baleada.''

Tudo bem que foi melhor do que você esperava. Ao menos ela não te bateu. De novo.

A admiração que Rachel nutre por essa mulher é uma coisa quase psicótica. Digna de fazer qualquer psiquiatra questionar a sanidade desta moça.

Ela já escutou todas as músicas, viu todos os filmes, todas as peças e leu todas as biografias (autorizadas e não autorizadas) sobre Barbra Streisand. E também sobre pessoas que a influenciaram ou tiveram algum papel marcante em sua vida. Já procurou saber tudo que ela leu, escutou ou assistiu e que a ajudara a se inspirar para se tornar A Barbra Streisand.

Por vezes as pessoas te perguntam como você se sente ao dividir sua namorada com uma obsessão doentia e ''puro fruto de uma infância sem mãe ou qualquer modelo materno'', mas sua resposta é sempre a mesma: um leve dar de ombros e a célebre frase ''Devo à Barbra Streisand toda a minha felicidade e estou extremamente feliz e satisfeita em dividir meu amor, mesmo que ela não tenha noção disso.''

E sim, você agradece a essa mulher por seus trabalhos e por - involuntariamente - não ter deixado Rachel Berry abandonar seus sonhos ou abaixar a cabeça quando tudo e todos estavam contra ela. Agradece por ter entrado naquela sessão Nostálgica dos anos 60 e ter sentado perto daquela moça baixinha usando um banquinho de crianças para aumentar seu tamanho. Agradece por ter tido uma paciência de elefante quando ela começou a cantar e a recitar todas as falas do filme e ainda ter derrubado refrigerante em você ao tentar encenar ''Don't Rain On My Parade''.

E principalmente, agradece quando expulsaram vocês duas da seção (por acharam que você estava acompanhado ela ou coisa parecida) e você tivera que deixar a louca do cinema em casa.

Se você pudesse agradecer a Streisand pessoalmente e beijar seus pés, você faria. Pois ela inspirou a mulher da sua vida e te fez chegar até ela.

Os meus sinceros agradecimentos e votos de simpatia à Barbra Streisand.


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