Warmness On The Soul escrita por Uma FicWriter


Capítulo 4
Do You Remember


Notas iniciais do capítulo

Galera eu sei que eu sumi, mas agora eu estudo a noite também e talz, chego tarde e nem ligo o PC, daí só FDS mesmo, e eu ainda abri o pulso, ou seja, TC tá muito doloroso! Então, perdoe ai!
Ao som de Phil Collins: Do You Remember i qualquer coisa!



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Ela a colocou dentro do táxi e foi com ela pra casa. Ela acordou no caminho, mas logo adormeceu novamente, nem notara que estava nos braços do seu ex e muito menos num carro em movimento.

Don subiu para o prédio dela e foi observado por alguns moradores que o viram passar até o elevador com ela no colo.

Quando as portas o mesmo se abriram ele foi até a porta do quarto do Hotel e passou o cartão-chave abrindo assim a porta.

Ao entrar teve uma vaga lembrança do primeiro aniversário deles, ele a levara para uma noite especial num quarto de Hotel, suspirou pesadamente ao lembrar que acabou da forma que acabou.

Pousou o pequeno corpo sob a cama no centro do quarto e andou pelo apartamento, foi até a cozinha e depois ao banheiro em busca de aspirinas, sabia que ela precisaria delas e que quando acordasse ele precisaria estar ali perto dela pra fazê-la tomá-las a força, se preciso. Jess não era do tipo que gostava de se cuidar. Só fizera isso uma vez e quando o fez se afastou dele e isso ainda doía.

Ela estava na cama de Hospital bem acordada conversando com a equipe, escapara da morte por pouco e ao seu lado estava seu namorado dedicado e amoroso.

Pouco tempo depois só os dois ocupavam o quarto e ela o sorriu tristemente.

- O que foi meu amor? – ele indagou preocupado. Talvez ela estivesse com dor.

- Tenho que lhe pedir uma coisa Don.

- O que quiser Jess. – ele sentou-se novamente próximo a ela.

- Não me espere okay?

- O que é isso, meu amor, vou ficar aqui até você ir pra casa ta bom?

- Não é isso Don! Eu não vou me tratar em NY. Os tiros me fizeram ver o quão frágil eu sou, mesmo não querendo nem gostando de admitir, e se eu estiver aqui, meus amigos podem ser alvo dessa gangue ou sei lá, sinto muito Flack, mas acaba aqui.

- Jess! O que é isso? Pra onde você pensa que vai, eu te amo e não vou entregar você de bandeja! Entenda isso! – ele disse levantando-se da cama e olhando pra ela assustado, surpreso.

- Não era uma pergunta Don. Eu vou e você não pode fazer nada pra isso!

- Vou com você! – ele apelou pra essa atitude.

- Não, não vai, você ama seu trabalho e não vou ser eu a culpada por estragar sua vida, Don, acredite, eu te amo e vou sempre, mas no momento essa é a solução!

- Não, não é! Jess... – ele conteve as lágrimas, mas era complicado. – Eu amo você!

- Eu sei, e eu também, mas é a única saída! – ela enxugou as lágrimas e desviou o olhar. Ele sabia que aquela era uma conversa encerrada.

Ele se lembrava de cada palavra com veracidade. Parecia que ela estava lhe dizendo aquilo tudo novamente e olhar ela dormir só o fazia lembrar-se das noites que passou ao lado dela depois daquela conversa e que ela não sabia o quanto ele havia chorando sentindo sua falta.

A cada dia que passava suas lágrimas secavam um pouco mais, até que em uma noite elas não desceram. Porém seu coração estava encharcado de dor.

Don olhava a cadeira de rodas ser empurrada por Stella ao longo do enorme corredor do Hospital.

- Poderia nos deixara a sós Sell? – ela pediu quando se aproximou dele.

- Vai ser assim? – ele indagou inconformado. Seus olhos estavam inchados. Ela percebeu. Mas, os dela não estavam diferentes.

- Sim, assim, será! Sinto muito Don. – ela abaixou a cabeça.

Ele sabia que naquela hora devia ser forte para os dois. Ela estava partindo para New Orleans com Stella, ele sabia que amiga/irmã cuidaria muito bem de sua princesa.

- Te amo... – ele disse depositando um beijo casto nos seus lábios e depois um na testa dela.

A última imagem que teve dela foi quando Stella empurrava a cadeira para fora do Hospital. Ele estava parado de pé com as mãos nos bolsos. Ela virou-se na cadeira e deu um tchau balançando os dedos.

Ele sorriu pra ela e assentiu a deixando partir pra sempre.

Mas, ela não havia partido pra sempre Jessica Angell estava bem viva e na sua frente, dormindo como um anjo, como o anjo que ela era.

Com os sentimentos confusos ele caminhou até a sala e no sofá ficou até que o dia nascesse.

...

Stella adentrou o Hall do Hotel onde estava hospedada. Acabara de ver uma cena que em partes destruíra seu coração.

Mac e Christine faziam o casal perfeito Ela lembrava imensamente Claire e talvez essa fosse uma das razões pra Mac estar com ela. Mas, por que viver as sombras de um passado tão tenebroso? Talvez, nunca ter encontrado o corpo da esposa fosse uma das razões pra isso. Mac ainda amava Claire e nada nunca mudaria isso. Ele poderia dividir o amor dele com outra mulher, mas amar como a linda mulher de cabelos ondulados. Isso jamais.

Suspirou enquanto passava o cartão-chave. Pensou em dar uma passada no quarto da amiga no andar de cima, mas resolveu não interferir talvez ela e Don se reconciliassem. O que ela duvidava. Jess havia superado Donald Flack. Pelo menos, era isso que sempre dizia.

Jogou-se na cama e buscou na memória quando havia desistido de Mac Taylor.

Deixara Jess em casa para terminar de arrumar as últimas coisas, enquanto fazia o mesmo em seu apartamento.

Ouvira a campanhinha tocar e achou entranho ninguém ter avisado. Será que era Jess, mas, havia chegado tão rápido?!

- Mac! –e La exclamou surpresa, porém feliz. Só que ele nunca saia do trabalho no meio do expediente. Era sério. Ela concluiu.

- Posso entrar? – ele pediu um pouco estranho.

- Sim, claro! – ela disse dando passagem pra ele. – só não ligue da bagunça, como você sabe vou embora hoje...

- Por quê?

- Por que de quê?

- Ir embora assim, Stell, seu lugar é aqui, você sempre foi apaixonada por isso aqui! – ele olhou da janela da casa dela.

- Mac, eu te expliquei e você prometeu me apoiar!

- Mas, isso foi antes! – ele falou um pouco desesperado.

- Antes de quê?

Ele parou estático no lugar e ela se aproximou. Ele a puxou para um beijo apaixonado. Aquele era o pedido dele pra que ela ficasse. Mas, não dependia mais dela.

- Fique, por favor! – ele pediu ainda próximo a ela.

- Não posso. – ela disse se afastando dele.

Ela não queria mais lembra-se dela, daqui pra frente seria uma nova Stella aquela que estava louca por trabalho em NO, aquela que estava disposta a tudo pra pegar um cara de má fé.

Seria a velha Stella Bonasera.

Mas ela não podia negar que ainda o amava. 


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Notas finais do capítulo

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