Resident Evil: A Última Esperança - Remake escrita por Lucas Wugades Dolzane Nunes


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Prólogo:
Espero que gostem!
Obrigado por lerem.



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Capítulo 1: Prólogo

A Umbrela estava quase para ser destruída, faltava pouco, mas é como se cada vez que atingimos ela cresce mais e nos deixa sem esperança, agora que faltam apenas algumas bases e um centro de pesquisas a ser destruído. Meu nome é Chris Redfield e estou aqui para me vingar.

2015, Nova York, Base da BSAA.

POV CHRIS REDFIELD

Estava no centro de treinamento junto com Leon, estava conversando sobre os novos membros da BSAA, parecia até que estávamos em um bar ou algo do tipo, até que outro membro chegou e disse.

????? : Ei, vocês dois o chefe quer ver vocês.

Leon: Ok.

Sair sem mesmo dizer nada e fui à diretoria com Leon, quando cheguei o nosso chefe disse.

Chefe: Chris e Leon sentem, por favor.

Chris: Ok.

Leon: Sim!

Chefe: Nosso esforço e o esforço de todas as outras instituições de combate contra o bioterrorismo vem sendo recompensado a cada dia de trabalho pesado e de todo o suor, e de nossa própria vida que botamos em risco a cada passo que damos. Nesse último mês descobrimos a base que atualmente é a mais importante para ela, Umbrela.Quero que vocês invadam uma das últimas bases da Umbrela.

Chris: Últimas?

Chefe: Sim, Leon eu quero que você invada as menores bases que ficam ao redor do grande laboratório e destrua todos os documentos e traga as pesquisas para mim, todo e qualquer Hardware mesmo que não seja importante também deve ser destruído, assim como qualquer um que tente impedir, já você Chris, quero que vá à maior e busque aquele que está por trás de todo o projeto bioterrorista que está causando todos estes problemas ao mundo. Depois quero que vocês se encontrem no subterrâneo das Bases e ativem o sistema de destruição automática e fujam do local. De preferencia com aquele que comanda vivo...

Leon: Não acha um pouco arriscado? Deixar ele vivo apenas complicaria mais a situação, não podemos arriscar tanto assim. Já cometi erros parecidos no passado e as consequências não foram as mais fofinhas. Foram um monte de merda no ventilador, que foram em seguida lançadas para todos os lados como um grande bomba de bosta que custou muitas vidas. E eu não quero isso para mim, não agora que eu tenho uma família para cuidar. 

Chris: Eu também acho arriscado, na verdade tenho certeza, mas essa é a única chance que temos para acabar de vez com essa droga de empresa que ferrou com todos aqueles que amamos e com muitos inocentes, não posso deixar de arriscar quando tenho uma chance de a destruir, mesmo que seja uma chance quase nula, Leon! Eu fiz uma promessa, e sei que você também já a fez! Vamos pisar e depois limpar essa grande merda! Destruir, nos vingar!

Leon: Talvez eu esteja sendo mesmo egoísta mas eu não tenho certeza sobre isto, quando eu era criança, eu não esperava que minha vida viesse a se tornar isto... Jamais se passaria pela minha cabeça, a verdade é que eu sempre quis ser um cara normal, com uma família, esse meu sonho foi destruído antes mesmo do meu primeiro dia como policial, mas tudo piorou naquele maldito dia, na maldita cidade... Foi onde eu a conheci, e onde eu a perdi. Encontrar ela tempos depois foi um choque, mas foi reconfortante ao mesmo tempo que frustante... Eu não quero perder isso, agora que estamos juntos... Não quero perde-la!

Chefe: Olha Le... - Logo é interrompido por Chris.

Chris: E é por isso mesmo que nós vamos entrar lá e fazer nosso trabalho, pois enquanto aquela maldita ainda estiver de pé todos ainda estarão em perigo, nós temos que fazer isso por aqueles que amamos! A Claire, Jill, Sherry... A Ada, seu filho Leon! Sei que você não pode mais ter uma vida normal, mas faça com que ele possa ter!

Narrador ON:

Leon ficou ali refletindo por um tempo, as palavras de Chris faziam sentido e ele sabia. Depois de tudo o que ele havia passado, sofrido... Ele queria algo melhor para seu filho, sem dúvida alguma. Ele teria que aceitar a proposta.

Narrador OFF

Chris POV ON:

Leon: Sim, eu aceito a proposta e vou te apoiar Redfield!

Chefe: Han... Fico feliz que tenham se entendido, e mais feliz por estarem dentro da missão, vocês dois são os nossos melhores e mais experientes agentes, com os dois nossas chances foram de 45 para 90%. Agora se retirem, daqui a dois dias voltem aqui. Tenho muito trabalho a partir daqui, aproveitem o tempo livre que terão por enquanto.

Retirei-me dali e do lado de fora me despedir de Leon e fui para casa, minha cabeça estava cheia e eu não parava de pensar naquilo, tudo finalmente iria acabar, seria a última esperança? Eu sabia que tudo iria acabar, em breve. Chegando ao meio do caminho o meu celular tocou. Era minha adorável e sarcástica irmã.

Chris: Ei Claire! Como você está meu amor?

Claire: Desculpa, liguei errado! Tchau.

Chris: Claire? Tá de sacanagem né?

Claire: É brincadeira senhor maromba.

Chris: O que tu queres agora sua pirralha?

Claire: Tá lembrado? De alguma coisa especial? 

Chris: De quê? Dia dos finados?

Claire: Chris! Vai se foder!

Chris: É brincadeira Claire, feliz aniversário. Eu jamais esqueceria esta data tão especial, o dia em que uma forte e determinada princesa entrou em minha vida para arruinar tudo, digo, melhorar cada detalhe de minha história. Eu te amo minha pequena!

Claire: Idiota! Eu também te amo senhor He-man! E espero que você dê uma passada aqui em casa assim que possível!

Chris: Claro que sim, estarei assim que possível e te trarei noticias boas e ruins, até mais tenho que chegar em casa, depois te retorno.

Claire: Agora de animada, fui para preocupada. Ok, tchau! Beijos.

Chris: Tchau sua mimada.

Desliguei o celular, fui correndo para casa, o caminho a pé era maior do que costumava, ainda bem que longas distancias não eram um problema para mim. O caminho era mais pacífico do que eu estou acostumado, sem muitas ameaças, talvez no máximo algum batedor de carteira, nada como um zumbi, acelerei o passo e comecei a correr até chegar muito cansado no portão de casa. Entrei em casa sem fazer muito barulho e logo vi aquela mulher que exala luz bem na minha frente, o motivo por eu estar vivo em todos os sentidos. Jill Valentine, alguém que sofreu bem mais do que qualquer um nas mãos da maldita Umbrela. 

Chris: Minha valente, cheguei e te trago algumas notícias.

Jill: Meu vermelhinho, estava com saudades. Ter que ficar em repouso e sem companhia não é nada bom. 

Ela se aproximou e me beijou. Seus lábios frios e macios combinados com sua língua quente e saliente sempre me deixam arrepiado e aquecido, seu beijo é único e me deixa pensando no como eu a amo, minha Jill. 

Chris: Ser recebido assim me faz pensar no como eu sou sortudo por ter você, uma felicidade em meio a tanto caos! Você me traz esperança, e essa esperança está para aumentar meu amor, estamos perto de acabar com todo o mal que atingiu esse mundo. Estamos muito perto de destruir a Umbrela Corporation de uma vez por todas! Eu fui convocado para esta ultima missão e sei o como você queria participar da mesma, é seu sonho!  A coisa que você mais quer... 

Jill: Eu sei que fui incapacitada, fragilizada e tive meu corpo quase todo arruinado por esta maldita empresa. Mas eu quero participar, o meu sonho Chris...

Chris: Jill, se você quiser... Eu... - Logo foi interrompido.

Jill: O meu sonho Chris, é estar ao seu lado! É que todo este mal se vá de uma vez, seja destruído, para que eu possa viver feliz e sem preocupações. Você é a coisa mais especial que eu ganhei em toda a minha vida, eu sempre te amei Chris, tive medo de te perder e por isso me sacrifiquei. Eu te amo tanto! E por isso vou participar desta missão, te apoiando enquanto você está aqui. Eu realmente queria estar ao seu lado como nos velhos tempos, mas neste meu estado eu apenas atrapalharia... Eu sei que você vai conseguir Chris, eu confio em você!

Chris: Eu também te amo Jill, e tenho orgulho por você está ao meu lado, minha eterna parceira! O meu amor! Obrigado por tudo Jill, você é a razão por eu estar vivo em todos os sentidos, quero que saiba disto!

Aproximei-me um pouco dela e a beijei como se não houvesse amanhã. Explorei sua boca com todo o cuidado enquanto a segurava firme e segurava sua nuca, minha mãos a acariciam com desejo enquanto se movem por seu lindo corpo, enquanto descem posso sentir suas lindas e delicadas curvas, a empurro delicadamente para a parede e sinto como se eu fosse o homem mais sortudo do mundo por aquela mulher ser minha. Eu paro de a beijar e olho bem nos seu olhos enquanto a seguro firme pela cintura. Movo minha boca para sua orelha e digo suavemente.

Chris: Você arrombou a fechadura de meu coração. Agora é minha vez de destrancar algo...

Logo vejo um sorriso malicioso pular em seu rosto, enquanto seus olhos começam a brilhar e refletir a luz de tanto desejo e amor. Volto a beijar enquanto vou deixando minha mão cada vez mais atrevida por todo o seu corpo, movo minha boca lentamente ao seu pescoço e começo a deixa-la arrepiada, consigo sentir seu corpo tendo leve tremidas enquanto vou descendo. Começo a remover lentamente a sua roupa superior enquanto olho profundamente em seus olhos, seu lindo corpo começa a ficar exposto enquanto eu fico cada vez mais excitado. Sinto suas mãos delicadas e firmes percorrendo as extremidades de minha vestimenta e de forma hábil, as removendo rapidamente. Eu a levanto em meu colo enquanto nos beijamos e a levo até chegar na porta do quarto. Sem que eu perceba já estávamos na cama, aquela mulher era tão especial, tão bela e tão quente. Estava sendo a melhor noite de minha vida, eu estava dentro dela. 

Chris: Jill. - Falava enquanto fazia esforço.

Jill: Chr... Chris! Tão bom! - Falava em meio a leves gemidos.

Chris: Eu... Queria viver... Esse momento! Para sempre! Você é a mulher da minha vida.

Realmente estava sendo a noite mais feliz de minha vida, mesmo eu sabendo que logo esse momento iria se acabar e para o trabalho iria voltar. Eu aproveitei cada momento com aquela mulher, minha Jill. Até terminarmos e cairmos no sono, juntos.

POV LEON SCOTT KENNEDY

No caminho de casa eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser na missão, pensava o tempo todo no risco que eu correria, no que de ruim podia acontecer. Quase no caminho de casa, avisto uma senhora sendo assaltada por um homem que parecia estar sob efeito de alguma droga, eles estava tremendo e com suas veias saltando, sua mira não era a das melhores pois tremia o tempo todo, eu logo me escondi atrás do poste sem ser visto.

Leon: Mas que porra! - Falo enquanto me movo para trás de um carro que estava próximo dali.

Ao chegar mais perto, consigo ouvir o que está acontecendo, o homem parece estar totalmente alterado, mal consegue falar direito, já a senhora desesperada e sem ação, devo fazer algo rapidamente.

Leon: Ei babaca! - Falo enquanto corro em sua direção e dou uma rasteira.

O assaltante cai no chão e solta a arma, eu a pego e ele tenta me agarra mas eu consigo me esquivar e o deixo imobilizado. 

Leon: A senhora está bem? Olá?

Ela não fala nada e cai no chão, como se estivesse em choque.

Leon:Mas que droga! - Falo pegando meu rádio e chamando apoio.

As unidades de apoio logo chegam.

Leon: Demoraram muito rapazes, estavam no Bingo?

????: Na verdade estávamos, mas alguém chamou e agora não vou poder ganhar a maldita TV.

Leon: Tá de sacanagem! Mas enfim Josh, é bom te ver, mesmo que em um momento como este...

Josh: O mesmo Leon, parece que a situação é crítica, a senhora parece ter passado por uma situação bem traumatizante. Primeiro assalto... Não acho que seja uma situação adequeada para nós, não seria melhor ter chamado os policiais?

Leon: Esse é o problema, ele não parecia um assaltante normal e muito menos um drogado, era diferente, como se estivesse infectado. Agora não está tão forte como antes, e com ele desmaiado, o efeito passou bem rápido. Creio que seria bom leva-lo para fazer testes, e a senhora também. Não quero ser pessimista mas nunca se sabe quando pode ser algo sério.

Josh: Eu entendo perfeitamente Leon, bom trabalho e grande habilidade, creio que você necessita de uma carona para casa, você precisa de um descanso antes da missão.

Leon: Já se espalhou né? Eu aceito, Ada deve estar fervendo como sempre.

 

A equipe me ofereceu carona e logo cheguei em casa, exausto para ser sincero, eu estava preocupado com Ada, nossa casa era constantemente vigiada por causa de seus atos anteriores, quase como uma prisão, tinha medo de que alguém tentasse algo, por mais que ela fosse tão habilidosa quanto qualquer um de nós, ela estava grávida e qualquer movimento brusco podia acabar gerando complicações.

Eu abro a porta e me deparado com ela, encostada na parede me olhando fixamente.

Ada: Parece que alguém me deixou esperando. - Falou com o seu sorriso de sempre.

Leon: Desculpe amor, tive problemas no caminho, como sempre... Pelo menos a carona não foi pelos ares... Quer dizer... O motor do veiculo quebrou perto daqui e vim a pé no final da trajetória...

Ada: Isso não é desculpa, talvez eu tenha que ser bem... Malvada com você...

Leon: Com o bebê não é perigoso? Quer dizer, esquece.

Ada: Há um pouco.

Leon: Ada?

Ada: Você é tão bobo! Acho melhor nos sentarmos, ficar em pé está me deixando exausta...

Leon: Você está bem?

Ada: Nunca estive... Melhor. Na verdade, hoje estou um tanto estranha... Deve ser coisa do nono mês...

Leon: Nono mês... - Falo rindo baixo.

Ada: Leon?

Leon: É que... Eu fico pensando em tudo o que já passamos, no como a nossa relação foi difícil e complicada, estávamos de lado opostos o tempo todo, mas finalmente consegui... Que você viesse para meu lado, para sempre! A verdade Ada, é que eu tenho medo disto acabar... De algo ruim acontecer!

Ada: Leon, eu sei de todo o mal que já causei para você e para outras pessoas, me arrependo de cada crime que cometi, de cada vez que te deixei sozinho... Te deixei com vários problemas para serem resolvidos... Eu errei muito e não ligava, mas você me fez perceber meus erros... Eu me rendi, fui presa, estou sob vigília constante, por nosso amor... E agora, por nosso bebê. Leon você nunca vai me perder, somos uma família agora, jamais vou te abandonar!

Leon: Ada, eu te... - É interrompido.

Ada: Leon... Espere? - Fala com uma expressão de dor no rosto.

Leon: O que foi? Ada o que você tá sentindo?

Ada: Leon eu acho que vai nascer! Está doendo muito... Droga. Rápido, ajuda!

Leon: Ai meu Deus! Ada, vou chamar uma equipe médica, ou... Não sei, quem eu chamo? - Fala Leon desesperado, no fim... O momento do nascimento de um filho é mais desesperador do que uma horda de zumbis.

Ada: Não vai dar tempo, pega o maldito carro! Só dirige com cuidado!

Leon: Claro Ada, claro! - Fala desesperado indo pegar as chaves.

Corri para a garagem e abri meu carro, fui até Ada e a carreguei com todo o cuidado e a ajudei a sentar no banco de trás, rapidamente liguei o carro e com cuidado a levei para o hospital mais próximo. O caminho foi fácil, sem preocupações, até chegar no maldito hospital.

Leon:Médicos! Minha esposa está tendo nosso filho!

Doutora: Por favor aguarde alguns instantes, trarei a equipe o mais rápido possível!

Eu estava tão desesperado que o tempo parecia estar mais lento que o normal, eu estava cheio de adrenalina, como nos momentos de perigos, mas eu estava mais assustado, é estranho, eu acordei de meus pensamentos e logo eles chegaram e a levaram para a sala onde realizam os partos! 

Eu estou prestes a me tornar pai!

 

POV Jake

A vida é uma maldita esfera com dois lados, um bom e um ruim, ela continua girando trazendo momentos totalmente imprevisíveis e recheados d ironia. Eu mesmo estava cansado de viver tempos atrás, até que uma luz no fim do túnel mais escuro que você pode imaginar, Sherry... Me salvou. Fico feliz por estar ao seu lado novamente, mesmo que relacionado a uma missão. Eu queria poder dizer como eu me sinto para ela, mas... Ela parece estar tão focada em seu trabalho, determinada a destruir todo aquele mal.

Jake: O atendimento aqui demora, não? - Falo tentando puxar assunto.

Sherry: Fico feliz que a demora seja em um local como este e não em um lugar como o que estávamos... 

Jake: Você ainda está com raiva?

Sherry: Não estou com raiva, estou nervosa e assutada. Você poderia ter morrido, se eu tivesse te ajudado talvez você não tivesse se machucado tanto, você não devia tentar se sacrificar por mim...

Jake: Desculpa se te ofendi Sherry, sei que você é mais do que capaz...

Sherry: Não é isso! É que você está sempre me salvando, o tempo todo... E eu nunca pude fazer nada por você...

Jake: Sherry...

Mas que droga, ela parece estar bem chateada... E eu nem consigo pensar em nada para dizer. Talvez esse seja meu problema! 

Sherry: Desculpa, eu deveria estar preocupada e não chateada, você está ferido. Me salvou e estou agradecida... - Falava enquanto me olhava profundamente no olhos e botava suas mãos sobre as minhas. 

???: Senhor Muller e senhorita Birkin, a doutora aguarda vocês para o atendimento. 

Nosso momento foi interrompido mais uma vez, eu deveria ter falado enquanto tive chance...

A doutora que iria nos atender era alguém que sofreu tanto quanto nós, alguém que sofreu por causa da Umbrela Corporation, que sofreu nas mãos de meu pai. Ela esteve passando por maus bocados desde o começo para ser exato, e ainda sim consegue ser uma das pessoas mais sorridentes e divertidas que conheço.

Sherry: Olá senhorita Chambers!

Rebecca: Olá senhorita Birkin. Não precisa ser tão formal. - Falou com seu belo sorriso que transmite confiança para qualquer um.

Jake: Sim senhora! - Falo de forma sarcástica.

Rebecca: Engraçadinho como sempre! É bom ver os dois novamente, pena que não intactos. Mas juntos! - Fala enquanto faz um joínha e pisca para Jake.

Eu fico meio sem jeito e calado, e logo vejo que Sherry fica me encarando.

Rebecca: Enfim, alguma boa notícia? - Fala enquanto pega seus equipamentos para o exames.

Sherry: Na verdade sim, conseguimos uma informação extremamente valiosa, uma possível última base da Umbrela Corporation.

Jake: Estamos mais perto do fim que nunca, todo o mal terá um fim em breve.

Rebecca: Uma boa notícia, mas... Infelizmente não acho que se destruirmos esta ultima instalação da Umbrela todo o mal encontrá um fim!

Jake: Isso não faz sentido!

Sherry: Na verdade tudo o que ela diz faz sentido Jake. Todo o mal não é movido apenas por uma empresa, mas por um ideia passada de pessoa para a pessoa.

Rebecca: É isso mesmo, enquanto houver hospedeiros dispostos a dar sua mente para esse maldito vírus, essa maldita ideologia que corrompe a mente! Enquanto houver pessoas que apoiam esta péssima ideologia, o mal não irá acabar! Cada vez mais novas Umbrelas vão aparecer, novos grupos com pensamentos cada vez mais doentios e perversos que acreditam que a razão está do lado deles vão surgir! Tudo isso vai continuar por muito tempo... Mas enfim, onde vocês sentem dores?

...

POV Josh

 

Eu fui liberado do trabalho e logo fui para minha casa, eu estava com vários problemas mas o meu pensamento se voltava para apenas uma coisa, minha querida irmã de consideração Sheva, fazia um tempo que ela não se comunicava com a equipe, as notícias de lá eram sempre vagas. Saber que ela está em uma missão possivelmente perigosa e não poder ajudar é extremamente frustante. Logo saio de meus pensamentos e percebo o quão quieta a rua está, o clima está sombrio e as ruas vazias, isso me deixa paranoico. É diferente de quando vários infectados estão gritando e correndo em sua direção, no silencio qualquer coisa que aparecer pode ser assustadora, ainda mais quando não é esperada. Tenho sorte de não morar muito longe daqui. Ando mais alguns quarteirões e começo a ouvir sons de passos ao longe, confesso que fiquei em estado de alerta. 

Josh: Relaxa, apenas relaxa! - Falo enquanto acelero o passo.

Um pouco mais a frente escuto um barulho de alguma lata sendo pisada, sem pensar começo a andar de forma mais cautelosa. Vejo algo passando a minha frente, um vulto, pego minha pistola e avanço. Vejo alguma coisa atrás de um veículo.

Josh: Parado! - Aponto minha arma e logo vejo que era apenas um cachorro, que corre ao me ver. - Josh: Mais que droga!

???: Olá!

Ouvir uma voz desconhecida logo atrás de mim me deixou bastante assustado, rapidamente me viro e me deparo com alguém usando uma longa capa e um capuz escondendo seu rosto.

Josh: Quem é você? Parado! - Falo apontando a arma.

???: Cuidado para onde aponta isso! Você não tem nenhum helicóptero para fugir...

Josh: O que você disse? - Falo apontando para sua cabeça.

???: Você parece mais assustado do que antes Josh... O que está te deixando assustado? Eu? O clima? O medo de morrer? Acho melhor eu esclarecer as coisas, quem faz as peguntas e as ameaças sou eu!

Josh: Maldito! - Falo atirando, mas ele consegue desviar.

???: Seria melhor você ter se comportado! - Ele consegue pegar minha arma e passar para trás de mim em uma velocidade incrível.

Eu não consigo fazer muita coisa, sinto uma leve espetada em meu pescoço, meu corpo começa a ficar fraco e não consigo fazer mais muita coisa.

???: Você é uma praga mesmo! Uma praga... Mas com isso você se tornará tão obediente quanto um cachorrinho, agora... Josh. Me responda...

...

 

POV Chris

 

Eu acordei ao lado daquela linda mulher, havia sido a melhor noite que já tive. Me levantei e fiquei olhando aquele seu lindo rosto haenquanto sorria, fui para a cozinha e comecei a preparar o café da manhã, não conseguia parar de pensar nela, havia esquecido todas as minhas preocupações até ligar meu celular. Haviam várias mensagens de minha irmã e uma de Leon.

Irmã: Chris!

Irmã: Chris! Como ousa me esquecer!

Irmã: Idiotaaaa!

Irmã: Chris! Meu aniversário Chris!

Irmã: Bobalhão! Vem para casa! Nem adianta fazer desculpas!

Irmã: Viu a notícia do franja?

Irmã:Chris???

...

Toque para visualizar as outras 134 mensagens...

 

Logo a respondi para tentar deixa-la mais calma, eu realmente deveria ter ligado para ela quando eu cheguei, foi uma falta de consideração de minha parte, desculpe Claire. 

Em seguida fui visualizar as mensagens de Leon, e me deparei com uma ótima notícia.

LeonS: Olá amigos, tenho uma ótima notícia! Esta noite minha Ada deu a luz a um adorável bebê! Ficaria feliz se vocês pudessem nos visitar aqui, ter vocês, amigos especiais em um momento especial como este seria muito bom! ™

LeonS: Responde a Claire, babaca! E vem para cá! Fast!

 

...

 

Fiquei bastante feliz com a notícia, terminei de fazer o café e fui até o quarto, deixei o café em uma mesa do lado da cama e acordei minha amada com vários beijos.

Jill: Chris! - Falou sorrindo enquanto me olhava.

Chris: Amor acorda. Hoje o dia será longo. - Falei sorrindo.

Jill: Parece que você já preparou tudo... - Falou olhando para comida e em seguida para mim.

Chris: Você merece, meu amor! - Dei um beijo apaixonado e fiquei por cima dela, a olhando.

Jill: Podemos ficar mais um tempo na cama... Sabia? - Falou com um sorriso malicioso.

Chris: Claro que podemos... Mas tenho duas notícias urgentes...

Jill: E qual seriam?

Chris: A primeira é que a Claire me odeia e nós vamos ter que passar na casa dela assim que possível antes que ocorra algum atentado contra mim. E a segunda é que nasceu... O filho do Leon.

Jill: Mais que boa notícia! É menina ou menino? - Falou com um grande sorriso.

Chris: Ainda não sei, mas vamos descobrir daqui a pouco tempo. Vamos dar uma passada por lá!

Jill: Sabe que... Falar sobre o filho dele... Me deu uma ideia?

Chris: Acho que nós podemos ficar mais aquele tempo aqui...

Jill: Você acha? - Falou passando sua mão pelo meu corpo enquanto passava a língua pelos lábios.

Eu a segurei e a posicionei por cima de mim e começamos a nos beijar loucamente. Ficamos ali por algumas horas, até que nos arrumamos e fomos juntos até o hospital.

Ao chegar nos hospital, corremos até a sala onde Leon estava esperando. Havia alguns conhecidos nossos no local, logo Leon nos cumprimentou.

Leon: Chris, Jill!

Chris: Parabéns Leon!

Jill: Sua vida irá melhorar com esse bebê! Parabéns!

Leon: Muito obrigado, de verdade! Quero lhes apresentar para alguém, me acompanhem! - Falou Leon com uma voz calma enquanto tinha um leve sorriso que não descansava em seu rosto.

Nós o seguimos e logo chegamos no local onde os bebês ficam sob cuidados. Haviam vários, não conseguiria identificar qual seria o filho de Leon, até ele falar.

Leon: Quero que vocês conheçam ela.

Chris: Ela? - Falei olhando para ele enquanto sorria e olhando em seguida para Jill.

Leon: O nome dela é, Eveline! Eve.

 

Continua...

 

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado.
Escrevendo próximo capitulo.