Meu Doce Sonho escrita por Noslivor
Meu Doce Sonho
Eu caminhava olhando para a lua.
– O que está havendo comigo? – Me perguntava a todo tempo. – De fato tem algo errado, acho que eu preciso de alguém. – Pensei por fim, uma estrela cadente passou perto da lua. –Desejo que a pessoa dos meus sonhos apareça. –Pensei fechando os olhos, mas a verdade é que eu não acreditava que isso fosse dar certo, afinal eu não havia nascido para o amor. Cheguei em casa e me deparei com aquela escuridão lúgubre, tomei um banho, comi uma maçã e fui para cama adormeci rapidamente.
– Ei Estevam! Estevam! Acordaaaaaaaaa! – Falou uma voz do lado da minha cama, tomei um grande susto.
– Quem é você? – Perguntei confuso e assustado. – Como entrou aqui?
– Hum! Cuequinha preta de ursinho, que sexy. – Disse ele indo em direção a cozinha e eu o segui. – Pois hora, eu sou o seu desejo! – Disse ele.
– Desejo? – Perguntei.
– Aquele de ontem. – Disse ele.
– Ah sim, e de fato é comum verem vacas voando por ai, eu vou contar até três e isso vai ser apenas um sonho. – Contei até três e fechei os olhos, quando abri os olhos ele não estava mais lá, sentei e liguei a TV. – Apenas um sonho. – Me vangloriei.
– É, sou um sonho com muita fome, na boa Estevam eu odeio iogurte de coco. – Disse ele com bigode de iogurte.
– Como você pode ser real? – Perguntei.
– Sei lá, mas sei que estou com fome. – Ele respondeu. Havia algo nele que me chamou atenção, algo que me encantou.
– Bom eu vou para o serviço. – Falei.
– Que tal me dar um nome em? – Disse ele.
– Ah então você precisa de um nome é? – Falei.
– Tenta adivinhar. – Respondeu.
– Que tal Vanser Rosen Flousen Flausen, o que acha? – Falei rindo.
– Acho que você está vendo muito Pica-Pau. – Disse ele com cara de quem não gostou nada do nome.
– Vou ser bonzinho com você, vai ser chamar... – Pensei. – Oliver é um bom nome. – Falei por fim.
– É! Eu gostei. – Disse ele rindo.
Passei meu expediente todo pensando nele, era tão real e tão fora do comum que eu não sabia o que dizer, tinha que pensar muito.
Sai do serviço e voltei para casa e fui direto tomar um banho.
– Oh bunda gostosa em Estevam. – Disse Oliver.
– O que? Seu... Seu... Safado. – Falei morrendo de vergonha.
Ele ficou lá parado me olhando com um olhar diferente e muito meigo.
– Alguém já te disse que você é muito lindo? – Disse ele de uma forma carinhosa.
– Acho que não. – Falei.
– Pois você é lindo e tem olhos mais lindos ainda. – Disse ele se aproximando de mim.
Eu apenas o via vindo em minha direção até que ele colocou sua mão em meus cabelos olhou dentro dos meus olhos e me deu um beijo, eu sentia sua boca quente e perfeita, agora eu entendia que aquela sensação em meu peito era amor, eu o amava mais e mais a cada dia.
Um dia eu voltei do serviço mais cedo.
– Estevam tenho uma surpresa. – Disse Oliver me puxando pelo braço.
Não deu nem tempo de eu perguntar o porquê só sei que ele me puxou pelo braço, começamos a voar e eu me perguntando como isso poderia ser possível, isso só poderia ser um sonho, mas não era.
– Essa imensidão é mais ou menos parecida com todo o amor que eu sinto por você. – Eu apenas olhava e imaginava se isso era real.
– Eu... Eu posso não saber muito sobre o amor, mas sei que ele é real quando eu seguro a sua mão. – Disse eu com lágrimas nos olhos.
Todos aqueles dias que se seguiram foram os melhores possíveis, tudo o que eu queria eu consegui com a ajuda de Oliver, mas um dia as coisas mudaram.
– Oliver o que houve? – Perguntei.
– Eu tenho que partir. – Disse ele com o ar triste.
– Partir? Como assim? – Perguntei com lágrimas nos olhos.
– Meu tempo aqui acabou. – Disse ele.
– Oliver. – Falei chorando.
Ele chegou a mim e me abraçou.
– Nunca me esqueça Estevam, pois eu nunca vou te esquecer. Eu te amo Estevam... Te amo Estevam... Amo Estevam... Estevam... – Ele partiu e sua voz ficou ecoando na minha mente.
Eu acordei de súbito.
– Foi apenas um sonho? Ou ele está aqui? – Corri para ver se o achava, mas fora apenas tudo um sonho, sentei no chão e comecei a chorar.
Os dias passaram e eu sempre pensava nele. Um dia estava fazendo exercícios quando vi um cara, ele me lembrava Oliver, mas decidi ignorar esse fato, mas eu não parava de olhar para ele.
– Algum problema? – Perguntou ele.
– Nada. – Respondi.
Eu estava tremulo perto dele.
– Você é gay? – Ele perguntou do nada.
– Porque a pergunta? – Questionei.
– Eu gostei de você. – Disse ele. – Fiquei sem reação. Qual seu nome? – Perguntou ele.
– Estevam e o seu? – Falei.
– Oliver. – Disse ele para minha surpresa. – Eu gostei muito de você.
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