About Sirius Black escrita por Ster


Capítulo 48
Depois - 1978


Notas iniciais do capítulo

Pertinho de uma imenda de feriado enorme, vamos comemorar, dar as mãos dançar e cantar juntinhossssssssss! A semana está acabando, vamos comemorar com um capítulo bem triste!Já vou responder vocês, mas antes vamos fechar esse ciclo né?Vamos literalmente pisar no resto de infantilidade presente no James.



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THE BATTLE OF QUARTER

1978

Nunca fui um homem religioso, mas no tempo em que estávamos, fé era questão de segurança.

1978.

Esse ano foi marcado por várias coisas e diversos acontecimentos no mundo bruxo. Primeiramente, um homem muito bem aparentado, jovem e de boa influência candidatou-se a Ministro da Magia há cerca de seis anos atrás com a finalidade de por no trilho a sociedade bruxa. Claro que todos ficaram impressionados com o vigor, simpatia e educação do homem desconhecido. Mas ninguém sabia o que acontecia por debaixo do pano: Estava acontecendo uma guerra bruxa. O belo homem de olhos verdes queria muito mais que poder, ele queria o mundo ao seus pés.

E ele estava selecionando a dedo os que entrariam na lista.

O mundo enfrentou algo bem parecido em 1942 com um homem chamado Hitler, apesar do mundo bruxo não ter sido muito prejudicado nesse processo, mas o destino era irônico ao moldar o nosso próprio senhor idealista. Pureza. Era sua palavra chave, seu conceito, sua ideologia principal: Exterminar tudo que contrariasse seu foco.

Diante disso, estávamos em uma linha tênue de dois lados: O fraco e o forte.

– Boa tarde, senhorita, eu sou Fabian Prewett. – sorriu um dos gêmeos Prewett para a nova integrante da Ordem da Fênix.

– Na verdade, eu sou o Fabian. – sorriu o outro gêmeo. Hestia Jones ficou confusa e eu não pude deixar de rir. Gideon virou-se para o irmão, com a testa enrugada.

– Combinamos que eu seria o Fabian hoje!

– Mas eu quero ser o Fabian hoje. – explicou o outro.

A reunião começou quando Dumbledore atravessou a porta e pegou um pouco de chá. Nos sentamos e ele pediu a todos algumas perguntas sobre seus projetos individuais.Frank, Alice, Kingsley e Moody compartilharam as informações mais recentes do Departamento de Aurores, que não era muito, visto que os aurores não tinham informações sobre o paradeiro de Voldemort, nem poderiam provar quem estava trabalhando para ele. Os Comensais da Morte eram incrivelmente discretos, sempre usando as máscaras, e apesar de Moody jurar que sabia quem era quem, ninguém acreditaria porque ele era meio maluco, Marlene que o diga, agora que ela era sua protegida e ele lhe dava gritos de dois em dois minutos.

Então Fabian e Gideon contaram informações que Arthur Weasley lhes tinha dado. Como o Weasley era do menor Departamento do Ministério, o marido de sua irmã era capaz de ouvir a fofoca do escritório e ser amigável com outras pessoas e aprender a informação a partir deles.

– Pedro, sua posição no Ministério será útil. É importante que você ouça o que está acontecendo, e, talvez, você pode preparar um relatório para nós. –Dumbledore disse com um sorriso.– Lily é também importante que você nos mantenha atualizados na condição de certas pessoas que passam pelo St. Mungo. Certas pessoas de alta prioridade poderiam ser atacados, e os Comensais da Morte podem tentar garantir que eles sejam completamente exterminados.

Depois de um pouco mais de conversa de métodos que Comensais da Morte têm vindo a utilizar, e as suas metas assumidas (o Ministro e seus colaboradores mais próximos, o próprio Dumbledore, proeminentes nascidos trouxas), Dumbledore declarou a reunião principalmente finalizada.

– Será que a senhorita Jones poderia ficar mais um pouco? – pediu Dumbledore quando Lily começou a rir alto demais enquanto todos arrastavam suas cadeiras.

– Claro. – sorriu ela. Ignorou-me totalmente, ótimo. A maioria dos outros membros deixaram o local sem muito barulho, embora Elphias que insistisse em ter uma pequena conversa particular com Dumbledore antes de sair. Coloquei minha capa e observei James e Lily aparatarem, assim como Dorcas e Remo também o fizeram. Ótimo, idiotas, me deixaram para trás. Procurei Pedro pelo ambiente e também não achei, acabei encontrando Emmeline, preparando-se para ir embora.

Eu já sabia que nós teríamos uma recaída.

Foi no fim do mês passado, quando os dois estavam tristes e bêbados demais para tentar suicídio e quando nos demos conta estavam ofegando em cima da cama. Era engraçado lembrar que eu fui apaixonado por ela um bom tempo da minha adolescência e lá estava ela, dormindo na mesma cama que eu, pegando na minha mão e beijando-me sempre que queria.

– Onde você esteve essa semana? Fugindo de mim?

– Eu estou trabalhando horas extras na biblioteca, e meu pai precisa de mim para cozinhar, é um completo inútil.

Franzi o cenho e fiz beicinho para Emmeline, e seus grandes olhos azuis brilharam por alguns segundos e então voltaram a ficar opacos quando ela deu um sorrisinho no canto da boca, quase involuntário.

– Não faça isso. – pediu ela, quase sorrindo por completo.

– Isso o que? – continuei fazer beicinho e não demorou muito para ela rir e pular em cima de mim, dando-me um beijo empolgado e longo. Ela terminou de abotoar seu sobretudo e arrumou seu cabelo. – Quando vamos sair? Eu sei que você gosta da minha Guzzi.

– Amanhã a noite. Prometo.

– Amanhã eu tenho racha.

– Eu vou com você então.

– Jura? – James não ia gostar disso... Mas foda-se, ele também enfiava a Lily no meio de nossas noitadas e eu era obrigado a aturar.

– Juro solenemente. – ela girou os olhos.

– Ok, não vá muito gostosa porque tem muito tarado desrespeitoso nesses rachas. Não que eu me importe, mas... – Emmeline gargalhou antes de entrar na lareira e eu vi ela mandar-me um beijo sob suas feições escurecidas pelo fogo verde que a consumiu.

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– Ô meu Deus do céu. – Deitei minha cabeça no colo de Remo após um longo arroto. Minha barriga estava estourando, mas Lily ainda queria meter mais bolo em nós.

– Esse é bom? Sirius, responde! – implorava ela, avaliando o bolo de maracujá.

– Foi o meu preferido até agora. – comentou Pedro.

– Gostei mais naquele de limão. – opinei.

– Minha irmã odeia limão. – suspirou Lily, roendo a unha.

– Quem liga para o que sua irmã gosta? Quem vai comer o bolo sou eu! – retruquei, olhando o rosto machucado de Remo, que também me olhava risonho. Lílian e Dorcas estavam experimentando os bolos para seus casamentos e nós tínhamos que ajuda-las a achar o bolo ideal. James disse que se Lily quisesse, ele poderia fazer a mesma coisa que Ciça fizera em seu casamento, um bolo somente para eles, que existisse só para eles.

– Minha mãe faz o melhor bolo do mundo. Com certeza seria melhor que esses bolos estranhos e enfeitados demais. – Lílian amarrou o cabelo. – Não quero.

– Desculpe, querida? – Dorea apareceu de repente, sorrindo estranho. – Seu casamento tem que ser perfeito. Então o bolo tem que ser perfeito.

– Dorea, querida...

– Charlus, eu não te chamei na conversa. – cortou ela, virando-se para Lily novamente, que fitava a sogra temerosa. – O bolo será encomendado.

– Mãe, quem vai casar somos nós, não a senhora. – disse James no tom entediado, como se ele tivesse ouvido aquilo a vida toda. Ele estava estirado no sofá com as pernas em cima das minhas, também quase morto de tanto comer. Dorea retorceu seu nariz empinado para o filho e olhou para nós visivelmente magoada.

– Ok, se não querem minha ajuda...

– Senhora Potter... – começou Remo. Ela o cortou, erguendo a mão. Dramaticamente, ela colocou a mão no peito e olhou James e Lily.

– Eu só quero que meu bebê e sua linda noiva tenham um casamento dos deuses, apenas isso. Não é pedir demais!

– Filha, se você quiser mesmo que eu faça o bolo, não vejo problema. – Addison Evans levantou-se e sorriu de um jeito bem falso para a Senhora Potter, que retribuiu.

– Addison, querida, não quis ofender...

– Ahhhhhhhhhhh, pelo amor de Deus! – interrompeu James. – É só um bolo, que inferno! Se for bom ou ruim, nós vamos comer de qualquer jeito! O que importa é o casamento!

– James está certo. – disse Lily, fazendo James sentar-se para poder se sentar em seu colo. Ele escondeu seu rosto no braço na noiva enquanto Dorea estalava a língua, olhando os bolos com o nariz retorcido de desaprovação. Owen Meadowes e Richard Lupin também estavam lá, apenas para observar, pois não se atreviam a opinar sobre as decisões das senhoras Evans e Potter. E as esposas de ambos estavam debaixo da terra há muito, então eles estavam apenas dando apoio para os filhos.

E eu, bem, eu estava ali para comer já que eu não comia nada descente há dias.

Experimentei todos os salgados e bebidas que Lily pediu e me atrevi a ajuda-la a escolher a cor dos copos e toalhas de mesas. Era divertido organizar um casamento, escolher a comida e os convidados, pelo menos eu estava gostando porque James estava cochilando e resmungando toda vez que Lily gritava com ele. Remo e Dorcas cochichavam as coisas, eram menos complicados de James e Lily, já tinham escolhido o sabor do bolo, as bebidas e todas as coisas.

– Não consigo acreditar. – segurei uma gargalhada ao ver James olhando as flores, decidindo qual delas iria decorar o local. Ele tirou os óculos e olhou-me mortalmente sério. – Lily sugou sua alma ou algo do tipo?

– Bem que você disse que ela era um dementador... Quando você disse isso mesmo?

– Eu falo isso desde o primeiro ano. – sentei-me em cima da mesa, picotando as flores. James gemeu ao me ver destruir suas flores.

– Ela vai me matar, não faça isso!

– Ai cara, qualquer flor tá ótimo, todas são iguais!

– Não são iguais, cada uma tem um significado, acredita nisso? – peguei a Rosa Azul do Inverno, a flor favorita de Marlene.

– Essa flor aqui. É linda. – James maneou a cabeça negativamente com um ar de sabedoria que só Remo sabia fazer.

– Não, essa não. Essa flor é da Lene Moo. – James avaliou as flores e suspirou, pegando uma em especial. – Essa é perfeita.

– Que flor é essa?

– Lírios. – sorriu ele.

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– HÁ UM TRAIDOR, EU SABIA, EU SABIA! – gritava Moody enquanto atirava feitiços nos Comensais da Morte. Aquela era a segunda sede da Ordem a ser descoberta. – DUMBLEDORE NUNCA ME OUVE!

– Deve ser porque você desconfia da respiração dos outros! – gritei, protegendo-me da sequência de feitiços que os Comensais estavam jogando. Era um ataque em massa, pois muitos deles estavam ali.

– Atacaram os Meadowes! – gritou Remo. – Preciso ir! Sirius...

– VAI! – berrei, e em um segundo Remo tinha aparatado com Dorcas. Estavam atacando as famílias E nós também? Porra, não podia ser um de cada vez? Houve uma explosão e em questão de segundos eu não conseguia ouvir nada. Bem, isso não é totalmente verdade. Eu podia ouvir um som. Um deles, o som abrangente. O toque. O som de uma explosão tão poderosa que sacudiu minha cabeça, meu coração, e fez todos os ossos do meu corpo doerem.

Todo mundo mudou.Todo mundo tinha mudado tudo de uma vez, e agora eu nem sabia onde estava e onde os outros estavam. Um zumbido não deixava meu ouvido esquerdo em paz e eu me perguntava como eu fui parar debaixo daquele armário. Havia manchas em meus olhos que me impediam de ver as coisas e a neblina não ajudava. Os gritos e estalidos continuavam e eu agradeci a Merlin por continuar com a varinha em punho. Arrastei-me lentamente para fora do casulo e segurei um berro de horror.

Emmeline estava sangrando. Sangrando muito, ela chorava baixinho enquanto fitava sua mão presa entre o telhado. Lily tinha correu para ela, tentando tirar sua mão dentre o telhado, mas era impossível. Lílian pediu desculpas entre soluços quando deu um soco com força na mão de Emms, fazendo sair, mas deixando para o telhado um pedaço enorme de sua carne. Lily olhou para mim com seus olhos implorando ajuda quando Emmeline começou a berrar de dor. Seu rosto pálido estava coberto de fuligem.

Um vento forte soprou novembro através de um buraco na casa. Ela começou a falar comigo, mas eu não ouvi uma palavra sequer. James apareceu entre a confusão e agarrou Emmeline, silenciando-a. Lily veio em minha direção e continuou falando, mas eu não estava ouvindo nada, apenas o zumbido perturbador. Lily agarrou meu rosto e bateu sua varinha em meus ouvidos e em segundo eu ouvia novamente. Muitos gritos e estalidos preenchiam a casa destruída.

– Machucou mais alguma coisa? – perguntou ela, ofegante.

– Não... O que aconteceu?

– Moody! Moody explodiu a porcaria da casa toda! – gritou Gideon Prewett, concertando a perna quebrada de seu irmão Fabian, que olhava o local desesperado. – Aquele velho retardado!

Meia-dúzia de figuras negras encapuzados circulou ao redor da casa em cabos de vassouras. No chão mais quatro estavam subindo para a casa através do buraco. Dois irromperam pela porta da frente, que já havia sido destruída pelo choque da explosão.

– AHAHAHAHAHAHAHAHAHA – uma gargalhada irrompeu o caos quando os Comensais começaram a atirar feitiços, e eu soube que era Bellatrix. Todos correram por proteção e para se defender, mas era muitos e nós estávamos em desvantagem. Não tive pena, sai ateando fogo em todos os Comensais que se atreviam a me desafiar. Enquanto duelava, tentei ver se todos estavam bem e fiquei apavorado quando não encontrei Pedro.

– JAMES! – berrei. – JAMES, CADÊ O PEDRO?

– PEDROOOOOOOOO! – urrou James enquanto duelava. – RABICHO!

Remo apareceu do nada ao meu lado. Assim que ele apareceu, foi atingido por um raio azul. O sangue foi escorrendo para o lado de seu rosto, e salpicado um braço de sua camisa, mas ele estava ignorando-o como se fosse nada. Ele balançou sua varinha para o ar acima de onde Lily estava tentando parar o sangramento das feridas de Emmeline.

– Vou leva-la ao St.Mungus e já volto. – gritou ele, abraçando Emmeline e aparatando.

Um frio invadiu o lugar quando vultos negros começaram a descer pelo buraco no teto.

– Puta que pariuuuuuuuuuuuuu! – gritei, frustrado. Dementadores! O vento gelado que sopra através de mim tinha dez vezes mais potência. Entre eles, um vulto também vinha em direção da batalha. Quando ele retirou sua capa e as feições perfeitamente aristocratas e os olhos verdes frios tiveram um brilho vermelho, eu senti vontade de sair correndo. Moody imediatamente disparou uma maldição para ele, mas Voldemort nem sequer falou como ele aparou o feitiço com sua varinha como se fosse nada. Seus olhos vermelhos brilhantes estavam fixos em Dumbledore, estreitaram em fendas, as pupilas dilatadas extremamente focadas como se a fossem vários atrás da mesma presa.

Petrificus Totalus! – Ah, jura, James? Quer petrificar o cara? Lily começou a tremer ao meu lado.

O feitiço fez Voldemort realmente rir quando ele parou para bloqueá-lo.“Menino tolo." Ele assobiou. Um jato de luz verde emitido a partir de sua varinha. Eu fechei meus olhos como se o feitiço fosse para mim. Eu não iria assistir James morrer.

– Não! – gritou Lily, e tão rápido que eu não sabia o que tinha acontecido até várias horas depois, ela lançou um feitiço para James. Ele foi em direção dela como um peixe que fora fisgado.

Assim como seus olhos se voltaram para o homem, Dumbledore balançou sua varinha em uma longa linha de baixo através do ar. Um flash de branco apareceu, em seguida, um raio cheio de raio puro, que foi direto para Voldemort. Todo mundo pareceu parar quando os dois começaram a lutar. Os Comensais da Morte formaram um perímetro ao longo das bordas, os membros da Ordem se reuniram dentro. Enquanto todos estavam ali, eu sai chutando e erguendo entulhos, procurando Pedro desesperadamente. Remo voltou e ajudou-me a procura-lo, assim como James se juntos a nós poucos minutos depois.

Quando outros Comensais da Morte voltaram, eles começaram a desafiar a Ordem em duelos. Dorcas também voltou, já atirando feitiços para todos os lados.

Só assim, as comportas se abriram novamente. Voldemort e Dumbledore ainda estavam lutando, grandes feitos de magia que eram realmente um espetáculo para ser visto, mas o resto do grupo parecia se separou em duelos. Mais rachaduras à medida que mais pessoas aparataram na casa destruída. Hagrid e professora McGonagall chegaram arrasando metade dos Comensais de uma vez só.

Sectumsempra!

James se virou e apontou sua varinha na direção do feitiço. Nos viramos imediatamente vimos Kingsley cair em um baque surdo, com suas roupas começando a encharcarem-se de sangue em segundos.

– RANHOSO! – urrou James. Era impossível saber quem era ele entre tanta gente encapuzada. James curou Kingsley e aparatou também para o St.Mungus. Frank e Alice Longbottom finalmente chegaram e conseguiram abater metade dos Comensais presentes.

– ELE É MEU, ELE É MEU! – Voldemort de repente gritou.Sua pele branca estava brilhando de suor. Os Comensais da Morte todos pararam o que estavam fazendo. Os membros da Ordem parecia mudar instintivamente para Dumbledore, sem ordens necessárias, e logo os lados da casa foram separados.

– Eu vou te matar, Dumbledore! – Voldemort gritou. Dumbledore não disse nada, e as paredes da casa em colapso parecia inalar um último suspiro. Então, com um conjunto de crack que enchia o ar como uma saraivada de tiros, os Comensais da Morte desapareceram. Lily deixou escapar um soluço e caiu contra James, que a pegou com seu braço ruim, apesar da dor óbvio que lhe causou.Remo estava ofegante, o peito arfando, caminhou até mim e me abraçou fortemente.

Talvez tivesse sido a adrenalina, talvez tivesse sido o fato de que eu não estava prestando atenção em mim mesmo, mas eu finalmente senti um grande golpe de dor no peito. Meus ossos estavam se movendo de uma maneira estranha e meu braço esquerdo estava torrado.

– Avaliação! Despertar o atordoado, levar os feridos para o St. Mungus imediatamente! Todos os Comensais da Morte estão a ser presos no local. –Rugiu Moody. Seus olhos frios avaliaram a todos. Ele não parecia ter nenhum ferimento, mas agora que eu estava prestando atenção, o vi arrastando a perna direita, que foi enrolada firmemente no mesmo tipo de ataduras que Lily tinha usado no pulso de James. Caminhar sobre o que era claramente um membro quebrado, Moody mancando em torno de todos com uma velocidade quase nauseante.

Um crack silenciou a sala e de repente lá estava Rabicho. Antes que Aluado, Pontas e eu pudéssemos gritar com ele, Rabicho nos parou com um levantar da palma.

– Os Potter, McKinnon, Meadowes e Longbottom foram atacados. Tocaram fogo na casa dos Meadowes e a prima de Marlene, a Krystal McKinnon, foi explodida. Explodiram ela!

– Os Potter? – esganiçou James. – OS POTTER?

Rabicho maneou a cabeça negativamente para James. Era um misto de ressentimento, mas havia frieza nos olhos de Pedro.

– Sinto muito, Pontas.


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Notas finais do capítulo

Quem vai lembrar esse garoto de não tirar os óculos agora?Dorea e Charlus, quero uma one shot sobre vocês.Até o próximo capítulo.MUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ♥