About Sirius Black escrita por Ster


Capítulo 41
Durante - 7º


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁÁAgora de verdade, estou postando bônus por motivos:1º Pela linda recomendação que eu recebi da Hail, que ficou tããããão bem feita que até eu mesma fiquei com vontade de ler kkkkkkkkkkkkkE só por isso mesmo. E porque talvez eu não volte por meses, anos, séculos a postar porque fui ABANDONADA, deixada a derivaaaaaaaaaaa, totalmente sozinha. Gente do céu, 3 comentarios, 3 lindos comentarios em uma fanfic grande como essa é uma facada no meu coração.Então estou declarando abandono a fanfic, porque eu não escrevo para o vento. Quando eu digo que você não precisa comentar toda porra de capítulo, eu não quis dizer que não quero comentário nenhum! Não é POSSIBLEEEEEEEEEEE uma coisa dessas já diria meu amigo Alborghetti, se o capeta existe mesmo, ele baixou aqui e ficou! Alugou! Review é bom e eu gosto, será que não dá mesmo pra se esforçar só um tiquinho? SÓ UM TIQUINHO, PORRA!Chega de falar, vocês que se decidam. Vamos ler esse cacete logo que eu quero jogar meu GTA V.



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THE BEAUTY AND THE BEAST

DEZEMBRO

CASA DO SIRIUS






Era solitário, mas até que agradável.

A sala de estar estava muito bonito cheia de posters e discos espalhados ao redor da vitrola. Meu sofá era amarelo e tinha aparência de ter sobrevivido a primeira guerra mundial. Os detalhes em negro ao redor da janela davam-lhe um aspecto luxuoso. A cozinha estava deserta apenas com garrafas de uísque de fogo e pizzas, uma comida trouxa que eu não conseguia parar de comer. Subindo as escadas, no curto corredor você só tinha a opção de ir reto para um banheiro que mal cabia duas pessoas, ou então ir na porta azul claro, onde era meu quarto.

A cama mal arrumada com uma revista de motos em cima.

Na minha cabeceira, minha sempre acompanhante, a miniatura de Guzzi ao lado do quadro que Andrômeda me deu. O guarda roupa estava monstruoso de bagunçado e eu não estava pretendendo arrumar, aliás, eu nem sabia muito bem o que fazer. Eu estava com preguiça o suficiente para não terminar de arrumar a cozinha mas com energia o suficiente para desejar fazer algo. Eu tinha que agradecer a tio Alfardo e muito. Eu fiquei realmente muito triste pela morte dele, pois era o único Black além de Andrômeda, que realmente gostava de mim. Graças a ele, não teria mais que dar trabalho aos Potter.

Aquele seria meu primeiro Natal sozinho.

Dorea a James vieram me ajudar com o apartamento assim que o comprei e se a casa está arrumada como estava parcialmente, agradecimentos a Senhora Potter. Continuei vagando pela casa e decidi ir até a varanda, observar o pequeno jardim. A neve tomou conta do pequeno espaço que tinha um gramado verde supostamente. Havia uma árvore pequena que dava frutos cujo nome era “jabuticaba”. Eu até gostei, mas eu não tinha paciência de ficar tirando a casca depois de explodi-la na boca. A campainha tocou e eu, lentamente, fechei a vidraça da varanda e fui até a porta, largando minha taça de uísque em cima da mesa.

Fiquei surpreso ao ver uma garota com três casacos grossos e seus cheios cachos louros sendo abafados por uma touca cor-de-rosa. Ela carregava diversas sacolas consigo enquanto sorria animada. Atrás dela, uma multidão. James, Lily, Remo, Pedro e Dorcas.

– Oi! – sorriu ela. – Como vai você?

– Marlene... Vocês... – ela empurrou-me para poder entrar e pareceu decepcionada ao não encontrar um tapete para limpar suas botas. – O que fazem aqui?

– É natal! – sorriu Dorcas como se explicasse tudo. – Não pode ficar aqui sozinho, então eu viemos fazer caridade.

– Não precisa... – James mal entrou e já se serviu de uísque de fogo. Aos poucos, todos estavam em um canto, observando, fuçando ou simplesmente conversando. Lily colocou uma música para tocar enquanto concertava e limpava as coisas apenas com um agitar da varinha. O silêncio reconfortante de minha casa tornou-se em um inferno em segundos. Marlene batia as panelas e gemia carregando o grande peru de um lado para o outro enquanto Lily e Remo dançavam animados pela sala de estar.

– Você tem que enfiar a mão dentro do rabo dela e massagear de dentro para fora. – opinou Pedro, fazendo James gargalhar. Marlene fitava o peru, duvidosa. Não era assim na minha casa! Não tem música alta, e nem essas luzinhas irritantes que Lily estava espalhando por todos os cantos. Dorcas substituiu Lene Moo na cozinha enquanto eu tinha que aguentar Marlene em meus ombros enquanto ela montava a grande árvore de Natal que ela conjurou.

– O que é isso? – perguntei, sem saber o motivo do porque tínhamos que ter uma árvore no meio da sala de estar com um anjo muito estranho.

– É Natal, Sirius Black! – disse Marlene, quase me sufocando com suas pernas. – E não é uma mera ceia, será A ceia de Marlene McKinnon.

– Ahhh, como eu quero comer o peru. – disse Pedro, sonhador.

– Não antes do pesadelo de toda a família apertando sua bochecha. – lamentou-se Remo.

– Bem, meus natais sempre tem barraco. – comentei. – Mas não tem essas coisas... Que vocês estão fazendo.

– Minha mãe sempre faz a mesma coisa. Coloca os presentes em meias. É um saco. – bufou James.

– E isso é ruim? – quis saber.

– Porque demora para chegar... No... No melhor presente. – ele calou a boca ao perceber os olhares sob ele. Se eu ganhava um presente no Natal já era ótimo.

Marlene bateu com mais força a massa do bolo, fazendo com que todos voltassem a se mexer. James tirou Lily para dançar Let’s Dance do Bowie e eu me senti na obrigação de dançar com Marlene Ashes To Ashes já que essa era sua música favorita. Giramos pela sala, sem conseguir desviar o olhar de jeito algum. Quando Marlene e eu dançávamos, era como se o mundo ao redor simplesmente parasse. Simplesmente não conseguíamos desviar o olhar. Era sempre os mesmos passos que não tínhamos controle, as mãos se juntando e os dedos se entrelaçando no ar até a música infelizmente ter seu fim. Foram-se muitas garrafas de uísque de fogo e cervejas amanteigadas até o jantar estar pronto. Tivemos que conjurar cadeiras e a mesa era manca de um lado, mas foi o melhor natal de toda a minha vida.

Eu não conseguia descrever o quão bem eu me sentia com as brigas bobas de Lily e James, ou de Dorcas falando sozinha e Remo distante em seus pensamentos. Ou de Pedro que conseguiu comer todo o purê sozinho com Marlene apertando sua orelha com força para que ele parasse de engolir toda a comida. Era mágico e o mundo estava certo quando dizia que nós temos duas famílias. A que nascemos e a que criamos.

E aquele foi meu primeiro de muitos natais com minha família.

Dançamos na sala de estar após o jantar, nos reunimos ao redor do tapete e infestamos a sala de fumaça. Brincamos, contamos piadas, relembramos velhos momentos dos quais jamais vou me atrever a esquecer. Finalmente trocamos presentes. James ficou meio decepcionado com o meu suéter que mandei tricotar, era vinho e em dourado as palavras “Veado” eram bem grandes. Para Marlene o último disco do Bowie, do qual ela quase chorou de emoção, dando-me vários beijos de agradecimento. Para Lily um disco da Yoko Ono, do qual ela não levou na brincadeira. Para Remo três livros que ele queria, para Dorcas um pente de cabelo e para Pedro um grande pacote de meias, já que ele guarda tudo nelas.

Os presente mais cômicos foram os meus. Mas eu tive que assumir que eu me segurei fortemente para não chorar quando Marlene me deu um quadro banhado a ouro, com um álbum de fotos de todos nós. Tinha até algumas fotos de Dorcas. Cada página tinha de alguém, fotos dos onze até hoje. Finalmente cheguei na minha página e fiquei surpreso em como eu mudei.

Primeiramente eu saia extremamente sério nas fotos, depois um sorrisinho mínimo e debochado, depois um longo e torto sorriso. Em seguida um sorriso aberto, sem nenhum sinal de arrogância e prepotência. Era possível ver isso nas fotos de James também.

Infelizmente chegou a madrugada e eles resolveram ir embora. Marlene ficou e arrumou a cozinha. Eu a ajudei e nós conversamos sobre os casais que estavam se formando enquanto lavávamos a louça e organizávamos a comida. Eu a convenci a ficar, já que era muito tarde para ir para casa. Arrumamos juntos o quarto vazio da casa e eu gargalhei quando ela vestiu meu moletom e minha camiseta do Led Zeppelin, que ficaram quatro vezes o tamanho dela. Ficamos nos fitando envergonhados por alguns minutos e então com um leve encostar de lábios, cada um foi para seu quarto.

Tirei minha camisa e deitei-me na cama, ainda anestesiado com o Natal perfeito que eu tive. Continuei assim por mais alguns minutos, até que na escuridão do quarto, fracamente iluminado pela lua que atravessava a janela, a porta se abriu e mal levou dois segundos para que Marlene pulasse em cima da cama e me beijasse.

Simples assim.

TO WISH IMPOSSIBLE THINGS - THE CURE

Ela tocou minha nuca como sempre fazia quando encostou seus lábios no meu. Então eu senti a ponta de sua língua em meu lábios inferior, e ela sugou o mesmo enquanto eu enfiava minha mão entre seus cachos grossos e bagunçados. Quando Marlene traçou um perigoso caminho em meu abdômen com a ponta de seus dedos, ela aprofundou o beijo.

Eu podia sentir o calor que ela exalava, seu perfume, sentir seus batimentos rápidos... Ou seriam os meus? Era impossível saber uma vez que éramos quase um só naqueles momentos. Estávamos ofegantes quando finalmente nos separamos e eu estava petrificado quando Marlene tirou a camisa, me dando a tão desejada visão de seus seios.

Nem tínhamos começado e eu já estava tendo espasmos de prazer.

Em volta deles, os segurando firmemente, um sutiã de renda negra dava um lindo contraste a pele pálida de Marlene e eu pude ver em sua barriga uma grande mancha verde escamosa, mas aquilo a fazia única e perfeita. Ousei tocá-la e Marlene sorriu.

– Não vai ter trabalho dessa vez. – sussurrou ela, levando uma de suas mãos para suas costas e com uma habilidade impressionante o fecho se soltou. Eu estava tendo muito auto controle para não avançar nela e descarregar meus desejos mais impuros. Eu era literalmente um cachorrinho totalmente submisso a Marlene, que beijou cada centímetro de meu pescoço me deixando ridiculamente ofegante enquanto roçava seus seios sob meu corpo. Me sentia queimando como fogos de artifícios a cada toque extremamente habilidoso e natural que nós tínhamos. Era como se soubéssemos exatamente o que fazer um com o outro, como se tivessimos feito a vida inteira.

Eu simplesmente não conseguia prestar atenção em mim mesmo quando com muita delicadeza Marlene beijou todo meu abdômen até chegar no principal ponto. Minha sanidade estava vazando pelos olhos quando ela beijou-me lá embaixo, forçando-me a tapar a boca com a mão, sem ter controle com meus atos. Eu a desejava de forma indecente, mas eu não conseguia ter controle sob mim mesmo, parecia estar agindo sob Imperius e ela era minha dona.

Quase desfaleci com seu sorrisinho maroto ao ver estava quase me torturando de tanto prazer. Marlene ficou de pé na cama e tirou suas calças e eu terminei de tirar as minhas também, já que ela tinha deixado até os joelhos. Ela abaixou sua calcinha sensualmente e então abaixou-se rapidamente, parecendo um pouco receosa com suas manchas.

– Você é linda. – beijei sua clavícula enquanto acariciava a mancha em sua perna esquerda. – E única.

Ela sorriu e jogou-me na cama novamente, em um riso malicioso. Marlene subiu em cima de mim, ainda sem nenhum contato concreto entre nós, mas apenas de sentir o roçar de nossas intimidades eu já estava quase me contorcendo de prazer. Se o mundo acabasse lá fora, nunca perceberíamos. Eu estava muito concentrado nos olhos de Marlene, na forma como ela jogou sua cabeça para trás quando finalmente penetrei, em sua boca entreaberta entre arfadas e gemidos indiscretos, seus olhos fechados e o sorriso por qual me apaixonei quando ela estava próxima demais de algum espasmo. A forma como ela tocava o cabelo mexendo-se agilmente em meu quadril. O turbilhão de sensações, a cumplicidade, a intensidade em cada toque que deixava um rastro de fogo. Talvez Marlene não tenha se sentido envergonhada pois estávamos imersos um no outro, finalmente éramos o que sempre fomos.

Marlene e Sirius.

Sirius e Marlene.

Vivíamos a lenta e invisível compenetração de nossos próprios universos, como dois astros que gravitam em torno de um eixo comum, em órbitas cada vez mais estreitas, cujo destino claro é o de se unir em qualquer ponto do espaço e do tempo.

Era tão certo e tão errado, tão bonito e feio. Agressivo e passivo. Era a garoa contra a tempestade, a guerra contra a paz, o fogo contra a água. Éramos dois malucos para sentir, respirar, viver, experimentar. Pessoas que queimam, queimam e queimam como incríveis fogos de artifícios explodindo em uma constelação cujo o centro fervilhante éramos nós. Então nós finalmente sorrimos, no ápice...

Pois éramos apenas um capítulo...

Ou uma vida inteira.


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Notas finais do capítulo

Esse era o tal NC que eu tinha dito.E pra quem ainda está com duvidas, não, a Marlene não era virgem no fim das contas. Vou responder todo mundo soooon, já estou indo aliás.
Espero vocês.
Até.