Almost Devine escrita por Sweet Nothing


Capítulo 2
Capítulo 1 - Repostagem


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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~16 anos depois~

Estava me refrescando no lago, hoje seria um grande dia podia sentir isso. Hoje seria o outro dia que iria buscar emprego na cidade, coisa que eu fiz escondido. Na verdade hoje será terceiro dia, se minha avó ou meu avô souberem nem sei o que fariam, eles estão tão velhinhos e sempre cuidaram de mim, essa era minha chance de retribuir.

_Sakura! Sakura! Cadê você menina? – gritava minha vó, eu tinha ido me banhar no lago, coisa que ela não podia nem sonhar. Sai rapidamente e comecei a colocar minhas roupas, sai correndo até em casa, tropeçando várias vezes admito. Cheguei lá, ela estava na porta e me olhou com severidade.

_Onde você estava?

_Andando por ai. – disse sem graça.

_Por ai aonde sua menina sapeca?– ela disse e eu ri, ela não estava tão brava assim.

_ No lago. – é agora, mas fazer o que não sei mentir.

_No lago?! Sakura você sabe que eu não gosto que você saia tão longe assim – ela se preocupava demais, não era longe, tanto que ela me chamou e cheguei aqui rapidinho.

_Não precisa se preocupar tanto vovó, estou bem não estou?

_Sim está, mas...

_Mas nada, e está decidido hoje mesmo vou sair para procurar emprego na cidade. – eu disse determinada, e vou mesmo.

_Ah, mas não vai de jeito nenhum!- berrou nervosa.

_Claro que vou, o vovô está doente e precisa de remédio, suas ervas não estão dando mais efeito vó, a senhora precisa entender é que eu cresci, sou uma mulher. Não podemos mais sobreviver somente da nossa pequena plantação. E agora quem vai tomar conta de vocês sou eu. E não há nada que a senhora faça ou diga vai mudar a minha decisão.

_ Tudo bem dona Mulher. Se quiser tanto ajudar, tudo bem. Mas antes chispa para dentro para comer alguma coisa antes de sair, mal começou o dia, nem toma o desjejum e já corre para dentro da água, vai que você tem um treco lá dentro, olha nem sei o que vou fazer com você se... - ela continuou reclamando enquanto entravamos.

Corri logo para o quarto, já tinha me refrescado, e fui vestir uma roupa que eu tinha para procurar um trabalho, o que não era grande coisa, era um vestido azul marinho que eu ganhei na igreja, a igreja era o único lugar da cidade que eu sempre ia sozinha. O vestido é meio gasto e tinha alguns furinhos que eu esperava que ninguém notasse então coloquei um agasalho marrom para disfarçar, pelo menos eu o tinha lavado ontem e o cheiro de guardado e de mofo com muito esforço havia saído. Terminei de me vestir, penteie e fiz uma trança, só Deus sabe como é difícil ter cabelos cumpridos. Ajeitei meu colar da sorte no pescoço (N/A: não no pé - -‘) a única coisa que eu tinha da minha mãe, o cordão era cumprido então o colocava para dentro do meu vestido. Talvez fosse a única peça de valor que eu já tive, mas para mim pouco me importa se vale três moedas de cobre ou dez mil moedas de ouro, a sensação de coloca-lo é como se eu estivesse junto da minha mãe.

Balancei a cabeça tentando me livrar desses pensamentos.

Fui para a cozinha tomar café, não só café da manhã, mas café preto. O que minha vó sempre achou estranho falando que mocinhas como eu deveriam tomar chá, eu não sou muito fã de chá não.

Comi um pedaço de pão de ontem, e iria bater em retirada.

_Vó, estou indo! – gritei lá da frente, acho que ela tinha ido lavar roupa ou só estava distraindo meu avô para ele não perceber que eu vou sair. Por que ai sim teríamos problemas, nunca entendi muito bem essa proteção toda comigo ou o mistério que faziam sobre meus pais. – eu pensava enquanto andava em direção a cidade, diziam que nossa cidade era bem grande em comparação as outras, coisa que não sabia por que mal na minha eu podia andar.

Encontrar emprego seria difícil, não sei fazer nada além de prendas domésticas, e era difícil arrumar trabalho em casas de família porque sou muito nova e as esposas não gostavam de mim, como se eu fosse querer os maridos pançudos e bigodudos delas.

Eu queria um amor de verdade como nos da história que minha avó me contava, quero sentir frio na barriga e minhas mãos soarem quando ele estiver por perto.

Mas isso não era para mim, não para uma pobre menina floresta.

Ah ótimo, minha barra do vestido está toda suja, quando for entrar em um estabelecimento em vez de emprego vou pensar que eu quero atacá-los como uma selvagem.

Passei por alguns restaurantes que nunca mais iria entrar só tinham donos pervertidos, um quase tentou me agarrar, mas dei um tabefe nele e sai o mais rápido que pude. Isso me lembra que é melhor eu sair logo daqui.

Talvez eu devesse ir a uma sapataria ou uma loja de chapéus? Quem sabe o...

_Ai! – dissemos em juntas, meu deus atropelei uma moça.

_Me perdoe estava distraída e não a vi. – disse me desculpando com uma moça muito bonita e com certeza fina dava para perceber pelas suas roupas e jóias. Ela tinha cabelos escuros e olhos bem claros como cristais.

_Você não olha por onde anda não garota?- perguntou ríspida, tão bonita e tão chata.

_ Se eu tivesse olhando eu não...

_Não quero saber! Agora estão deixando selvagens invadirem a cidade, chamem os guardas! – disse irônica.

_Hinata já chega não é? A menina já pediu perdão?- falou um homem loiro que só agora eu percebi que estava acompanhando a nojentinha.

_Santo Deus! Seus cabelos são róseos que coisa mais linda, estão bem mal-tratados, as pontas estão uma palha! Mas cor é muito peculiar – disse olhando meus cabelos com os olhos brilhando e pegando em uma mecha.

_Acho melhor eu ir. – disse um pouco desconfortável.

_Mas é claro que não! Você vai tomar um lanche comigo na confeitaria e me contar da onde saiu esse rosa! – disse praticamente me arrastando pelo braço.

_Hinata! – o loiro parecia irritado - Você não pode tratar as pessoas como bichinhos de estimação! – disse indignado, ele era de uma estatura grande e tinha os olhos azuis, os mais azuis que eu já havia visto.

_E porque não? – perguntou emburrada mas ainda me carregava pelas ruas, ela era magrinha mas bem forte. Ei! Por acaso sou algum bicho?

_Por que são pessoas! - explicou como se fosse óbvio e realmente era.

_Naruto me deixe em paz, querido. – disse, chegamos á confeitaria, ela me jogou em uma das cadeiras e sentou-se a minha frente e me encarou com os olhos faiscando de expectativa.

_O que quer saber? – perguntei

_Sua mãe tinha cabelos rosa também? E seu pai? Ou seus irmãos? Porque você não olha por onde anda? Garçom, por favor biscoitinhos e chá ? Você gosta de qual tipo de biscoito? Ah deixa para lá! Traga os de nata, por favor. – ela não parava de falar um minuto, acho que ela tinha algum problema.

_Você está assustando a menina Hinata. – o moço loiro continuava ali, mas não se sentava a mesa.

_Oh, me perdoe. Mas me responda, sim. – ela era doida, tenho certeza.

_Err.. e ... não conheço meus pais, não tenho irmãos.

_Então é por isso que anda tão maltrapilha? É uma órfã sem teto, que triste. – disse com lágrimas nos olhos.

_Não, moro com meus avós, em uma cabana na floresta. - disse e ela me olhou assustada, o garçom logo chegou com o que ela pediu – Estava aqui para procurar emprego.

_Não precisa mais procurar emprego! – ela disse enquanto bebia seu chá, e mordiscava os biscoitinhos sem tirar sua luva que com certeza deveria ser da mais pura seda. – Chá? – neguei com a cabeça.

_Por que? – daquela moça eu esperava qualquer coisa

_Porque a partir de hoje você será minha dama de companhia, prazer sou Hinata Hyuuga. – disse estendendo a mão enluvada.

_Sou Sakura. – disse meio atordoada e apertando a mão dela.

_Pronta para o trabalho Sakura? – perguntou sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Amanhã posto mais ^^
kissus



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