POV Ally

Entramos na casa do Dez e Austin finalmente me coloca no chão, embora, continua segurando meu braço.

-Dá para me soltar? -falo brava.

-Não! -ele sorri e eu reviro os olhos.

-Austin o que você quer? -pergunta o ruivo confuso.

-Eu preciso das imagens das suas câmeras de seguranças! -Austin fala apontando para as pequenas câmeras que havia na enorme sala do Dez.

-Você tem câmera de seguranças? -pergunto.

-Claro! Meus pais viajam muito, e minha casa é muito grande, então eles mandaram instalar essas câmeras, para eles se sentirem mais aliviados. ele -explicou.

-Para quê você quer ver as imagens? Para lembrar nossos momentos? -Kira )perguntou e foi se aproximando de Austin. Affe...

-Não acredito! Além de fazer tudo isso, você ainda quer esfregar na minha cara? -falei brava, puxei meu braço com força me soltando e saí correndo dali, fui para a parte de trás da casa do Dez, onde tinha uma piscina e algumas cadeiras daquelas de tomar sol bem chique. Sentei-me, fechei os olhos e deixei algumas lágrimas caírem... Dói descobri que uma pessoa especial para você, não era o que você pensava.

Senti uma mão em meus ombros... Não... Não vou conseguir olhar pra ele.

-Ally... -a voz dele soou apreensiva.

-Não... Por favor, me deixa sozinha... -Pedi cobrindo meu rosto com minhas mãos.

-Não, eu não vou te deixar! -ele insistiu. Eu suplicava mentalmente para ele ir embora.

-Austin... Por favor... -comecei, mas ele me cortou.

-Não! -ele falou novamente- Olha pra mim... -ele falou pegando em minhas mãos e tirando do meu rosto, mas eu continuei de olhos fechados- Por favor... -ele colocou suas mãos em minha bochecha e meu coração começa a bater mais rápido, odeio quando estou brava e ele faz isso comigo- Abre... -então eu abri e nossos olhares se encontraram.

-O que você quer? -desviei meu olhar.

-Quero que você confie em mim! -ele suplicava com seu olhar.

-Eu também quero confiar em você! Mas...

-Mas nada! -ele me cortou e nos olhamos novamente- Apenas confie!

Pude perceber que ele olhava para meus lábios. Ele foi se aproximando devagar, mas eu me levantei antes que pudesse acontecer alguma coisa.

-Vamos, eu quero ver o que você tem para me mostrar. -falei e fomos para dentro de casa.

Dez nos levou até o escritório do seu pai onde ficava o computador com as imagens das câmeras. Ele colocou a gravação do dia da festa e foi adiantando as cenas rapidamente tentando achar a cena que Austin queria.

-Volta,volta, volta! -Austin falou rapidamente, Dez voltou alguns minutos- Aí! -Austin gritou e Dez parou deixando a cena passar naturalmente.

Consegui ver Austin e Kira conversando, logo em seguida eu chego e então consigo ver Austin assoprando o olho da Kira, que sorria. Idiota!

-Viu! -Austin falou der repende nos assustando- Nós não nos beijamos! -ele falou e todos nós olhamos para Kira.

-Tá! É verdade! Nós não nos beijamos! Mas e daí? Austin você ainda vai comer na minha mão! -ela falou com um ar superior.

-Eu não acredito que depois de tudo, você achar que está por cima! -Austin se surpreendeu.

-Mas eu sim! -falei- Eu acredito, isso é tão sua cara, e Austin, você falou certo ela ACHA que está por cima, mas você não está...

-Você está com inveja, porque sabe que eu posso ter o que eu quiser! -ela me enfrentou.

-Não Kira, não é inveja, não é ódio, não é raiva, não é nada disso que você está pensando... É pena! -falei e ela riu- Pode rir, tudo isso que você faz é uma forma de esconder a garota insegura que existe em você, eu sinto muita pena de você!

-Insegura? Olha só quem está falando! -ela riu novamente- Foi você que não confiou no seu relacionamento e por causa disso quase perdeu seu namorado! -ela gritou jogando tudo em minha cara. E o pior tudo era verdade.

Ia responder, mas Austin me cortou.

-Vai embora. -ele falou simplesmente, ela revirou os olhos e saiu desfilando.

Me virei para o loiro que me olhava sorrindo.

-Isso é seu! -ele tirou seu colar do bolso- posso?

-Claro! -sorri me virei e ele colou o colar em mim.

-Te adoro! -ele falou olhando em meus olhos e colocando as mãos em minha cintura. Nesse momento milhares de borboletas dançavam em meu estomago.

-Também te adoro! -sorri e coloquei meus braços em volta de seu pescoço, seu sorriso aumentou. Ele me deu um longo selinho delicado e se o Dez não tivesse interrompido, com certeza se transformaria em um beijo.

-Eu ainda estou aqui! -o ruivo reclamou com cara de nojo.

-Eu nós percebemos! -falei rindo.

-Obrigada pela ajuda Dez! -Austin agradeceu- Vamos? -ele me perguntou.

-Vamos! -assenti, nos despedimos e fomos para minha casa.