Perpetuus escrita por Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2


Capítulo 1
Capítulo Único




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Ninguém conseguia compreender, mas virar humana novamente... Era o sonho da vida dela. E ela esteve tão perto naquela tarde, tão perto... Que escapou por entre seus dedos.

Tudo que Rebekah queria era poder ser alguém normal. Muitas pessoas buscam poder, fama, imortalidade, e ela só queria morrer na hora certa. Casar, ter filhos, aparar a grama. Não era nada muito complicado, não é mesmo? Ela só queria comer pizza num sábado a noite.

Mas a cura, ao menos a que tinha conseguido, era falsa. Um concentrado de verbena.

Ela não tinha ninguém para conversar. Seus irmãos achavam seu sonho uma bobagem, e ela não tinha outras pessoas com quem contar. Ela não estava só fadada a viver eternamente, mas a fazer isso sozinha.



Já era de madrugada, e ela estava sozinha em seu quarto. Niklaus e Elijah estavam envolvidos em seus próprios dramas e planos. Eles tinham a cura, mas não era para ela. Talvez pudesse tentar roubá-la, mas não estava com ânimo para isso, e também não queria provocar a fúria das únicas pessoas que tinham um pouquinho de sentimentos bons dirigidos a ela: sua família.

Tudo o que ela queria fazer no momento era afundar em sua cama e esperar que o mundo a engolisse. E ela estava cumprindo perfeitamente o plano quando um barulho em sua janela a assustou.

“Deve ser um galho contra o vidro” ela pensou, virando-se na cama e abraçando o travesseiro, mas o barulho se repetiu.

- Malditos vândalos, não se pode mais dormir em paz? – Rebekah praguejou sozinha, e abriu violentamente a janela, pronta para gritar a algum trombadinha que para que a deixasse em paz. E se assustou com quem estava ali.

- Não vai me convidar a entrar? – Stefan, sentado em um galho na altura da janela, questionou.

 - O que você faz aqui? – ela perguntou desconfiada, sem dar nenhum tipo de brecha para que ele pudesse entrar no quarto.

 - Eu tenho um coração, sabia? Mesmo que eu queira a cura para Elena... Eu vi como você se sentiu quando notou que ainda era vampira. Vim saber como você está.

 - E veio pela janela por quê? Nós não montamos a barricada na porta, ainda dá para entrar por lá.

 - Seus irmãos não tem nada com isso. É entre você e eu. Agora me deixe entrar.

- Você não manda em mim. – mas ainda assim ela o deixou entrar – Estou deixando porque eu quero, não porque você mandou.

- Eu sei que sim.  – ele falou simplesmente.

Ao contrário de todos, ele não subestimava a loira. Sabia de toda a sua força... E de suas fraquezas também. De como toda aquela casca durona era uma tentativa de esconder a menininha romântica e desiludida que era por dentro.

 - Vamos, diga logo o que quer aqui! – ela plantou-se na frente de Stefan, cruzando os braços.

 - Como você está? – o olhar dele, a preocupação visível, fez um pedacinho da muralha defensiva de Rebekah desmoronar. Talvez ele estivesse realmente ali por ela, e não em um planinho ridículo para... Qualquer coisa. Usá-la, talvez.

 - Bem, eu acho... Não. Nada bem.

E tudo desmoronou. Rebekah não pode mais aguentar o peso de se mantar inteira, aparentemente forte. As lágrimas começaram a escorrer, e ela buscou refúgio nos braços de Stefan.

 - Shii, está tudo bem, calma... – ele sussurrou contra o cabelo dela, afagando-os delicadamente.

 - Não, não está. Eu tinha tanta esperança, Stefan. Eu realmente pensei que seria humana novamente. E eu fui enganada por aquela vadia da Katherine!

 - Eu concordo com a parte do “vadia” – Stefan riu sem humor, e depois puxou Rebekah até a cama, sentando-se na beirada e a sentando ao seu lado – Olhe, você sabe que eu estou atrás da cura para Elena, certo?

 - Você não precisava me lembrar – ela o olhou claramente irritada. Tinha sido estúpida abrindo seu coração para ele.

 - Bem, para falar a verdade, eu não sei se ainda quero isso. Quando eu estava no fundo do poço e ela não desistiu de mim, era uma situação diferente. Eu estava sem esperanças, mas ela gosta de estar assim. Eu queria voltar, eu sempre quero, mas ela não.

 - Você tem que parar de querer também... Gosto mais do outro jeito... – Rebekah comentou, e Stefan fingiu que não ouviu a interrupção.

 - Eu me sinto culpado por trazer essa escuridão para a vida dela, mas não posso fazer nada se ela não quer sair do escuro.

 - Aonde você quer chegar com isso? – Rebekah perguntou

 - Bem, se Elena não quiser, estou disposto a dar a cura para você.

- Resumindo, eu vou ficar com os restos daquela vadia? Não, obrigada. – ela podia querer a cura, mas ainda tinha um orgulho a preservar.

 - Acho que eu me expressei mal. Se eu não quiser dar para a Elena, eu darei para você.

 - Continuo segunda opção... – ela basicamente cantarolou, ainda irritada por ser jogada para o segundo plano.

 - Mas o que você queria que eu dissesse? “Oh Rebekah, vou buscar a cura para você”? Fique feliz que eu pretendo dar a cura para você antes de ficar com ela para mim!

Ela não tinha reparado nisso. Stefan também queria a humanidade, mas ia dar a cura a ela antes de tomá-la ele mesmo.

 - Está certo. Me desculpe, eu não tinha pensado nisso. – e então ela olhou para ele, e sorriu – Obrigada.

 - E tem outra coisa. É para sentir-se melhor. Dá para ser humana sem, bem, ser humana.

 - Agora você está delirando.

 - Não, falo sério. Tudo o que você quer na humanidade, ou a maioria das coisas, é possível no vampirismo. É mais complicado, admito, mas não impossível... O que você busca na humanidade?

- Ser normal, isso resume. Eu queria viver e morrer, e amar e ser amada. Stefan, tudo o que eu queria era sentir alguém sentindo algo por mim. Eu queria ter filhos, e netos, e cozinhar nos domingos para eles. Ter família... Não que eu não ame meus irmãos, mas... Não é desse tipo de amor que eu preciso.

Ela tinha aberto completamente o coração à Stefan. Precisava de alguém para confiar, e sempre se via sozinha. Mas agora ele estava ali, disposto a ser confiável, a ajudá-la. Ela derramou toda a sua dor.

E Stefan podia ver a dor nos olhos da loira, e queria curar aquilo... Irônico, curar... Não era a isso que tudo se baseava? Uma busca pela cura? Mas de qual cura falavam?

Talvez, e só talvez, a cura para o vampirismo fosse só uma desculpa para uma busca maior. A procura pela cura de respirar, de pensar e de sofrer. Era uma cura que resolvesse o simples ato de existir, porque existir é sofrer.

- Nós vivemos uma metáfora. – ele mais parecia estar falando sozinho, encarando fixamente a parede – E isso é estranho. Nós somos mortos, e buscamos a vida para podermos morrer. Onde está o sentido nisso? A cura é uma desculpa para um mal maior. Na verdade, queremos a cura do existir. Somos mortos fracos demais para morrer.

- Você sabe que tudo o que está falando não faz sentido nenhum, certo? – Rebekah riu.

 - Ora, para de rir da minha cara! – mas ele acabou rindo também – Faz sim, mas só para mentes evoluídas como a minha.

 - Vocês sabe que eu sou mais velha que você, não é? Teoricamente, minha mente é bem mais evoluída que a sua.

 - Mas você é loira.

 - É sério isso? – ela emburrou – Nunca pensei que seria preconceituoso assim, Stefan...

 - Engula esse biquinho, você sabe que estou brincando com você.

 - Não tem graça... – ela continuou emburrada.

Stefan poderia continuar com a implicância, mas ele tinha uma ideia melhor. Abruptamente, ele levantou-se da cama, e estendeu a mão para uma ainda chateada Rebekah, que esqueceu o que quer fosse, no susto dele se levantando tão de repente.

 - Venha, vamos dar uma voltinha.- ele completou, e Rebekah timidamente pois a mão sobre a dele, levantando também da cama.

 - Onde e como você pretende ir? – ela perguntou... Se tinha bem entendido, eles estavam evitando os meninos Mikaelson no andar debaixo.

- Andar por aí... E meu carro está lá embaixo, um quarteirão daqui.

 - Eu estava me referindo a sair do quarto, mas... Você tem um carro?! – ela perguntou surpresa.

 - Não é porque você não o vê que ele não existe... Ou o ar seria ficção. – ele revirou os olhos. – Uso-o pouco. E sobre sair do quarto, sairemos por onde eu entrei, claro.

 - Pela janela? Stefan, não sei se notou, mas eu sou uma dama... Damas não saltam janelas, isso estraga o penteado.

 - Deixe de ser fresca, eu te ajudo e seu cabelo ficará ótimo. – ele falou, enquanto passava pela janela e sentava-se no galho – É só sentar-se no parapeito da janela e saltar até aqui, fácil.

 - E se eu cair, você me pega? – Stefan ia responder que ela era uma vampira, e nunca iria cair pulando meio metro, mas ele viu insegurança nos olhos dela. Não era só cair durante aquela pequena distância, mas... Ela queria segurança pela primeira vez em tempo.

- Sempre. – ele sussurrou.

Ela então se sentou no parapeito branco da janela, passando suas pernas para o lado de fora. Depois, pulou até o galho, caindo sentada exatamente do lado de Stefan, em um salto perfeito.

- Viu, eu disse que conseguia. – Stefan sorriu – E seu cabelo continua perfeito. Agora é só pular lá para baixo.

E então os dois pularam, caindo suavemente em seus pés, e caminharam silenciosamente (principalmente para não serem ouvidos) até o Porsche 356B de Stefan.

 - Já se decidiu para onde nós vamos? – Rebekah perguntou, depois de já estar devidamente acomodada no pequeno carro vermelho.

- Eu já tinha isso decidido desde sempre. Não vamos a lugar nenhum, e ainda assim a algum lugar. E não me olhe assim, é só um joguinho de palavras para pessoas não-loiras. – ele completou, olhando-a, com o rabo do olho, começar a fazer beicinho novamente.

 - O problema é que você é loiro Stefan! – ela esbravejou.

 - É apenas um detalhe sem importância. Aliás, sou bem menos loiro que você, eu devo ter algum crédito.

 - Você é insuportável, meu Deus, acho que agora entendo o Damon!

 - Calminha Rebekah. – e então sua expressão tornou-se mais séria – Eu quero te mostrar uma coisa. Ou melhor, te falar uma coisa, infelizmente não é algo que eu consiga mostrar agora... É por causa do horário mesmo. Mas achei que um passeio de carro seria legal. Só espere um pouquinho, ok? Não queria falar isso enquanto dirijo.

E por alguns vários minutos, o carro permaneceu mergulhado em um confortável silêncio. Stefan dirigindo pelas estradas sinuosas até uma cidade próxima e Rebekah observando a paisagem através da janela fechada.

Ele só falou de novo quando parou em uma rua estreita, em frente de uma pequena casa com uma enorme placa na fachada: Orfanato Municipal.

 - Aqui dentro várias criancinhas dormem. – ele começou, virando-se levemente no banco em direção a ela e indicando a construção com um movimento de cabeça – Elas não têm pai, nem mãe nem ninguém. Tudo o que elas têm são umas as outras. Mas, se você chegar até lá e adotar uma, ela passará a ter alguém para amar, e você poderá amá-la também.

 - Está querendo me dizer que devo adotar uma criança? – Rebekah o interrompeu.

- Não, me deixe terminar! – ele a olhou torto – Estou querendo dizer que você pode ser como uma humana. Amor é um sentimento humano, por exemplo. Não importa o que você é, essas criancinhas iriam te amar só porque você as ama. Você não precisa ser humana para sentir como uma.

 - Elas me amariam por eu tirá-las de uma situação extrema. Talvez, com o tempo, elas até me amassem pelo o que eu sou. Mas as pessoas geralmente não de dão uma chance. Eu esperava, sendo humana, que elas pudessem olhar para mim e ver só uma menina querendo amor... E não a vampira original pelo qual devem sentir medo.

 - Posso lhe garantir que, nesse aspecto, nada mudaria. E existe sim quem se permite ver o seu verdadeiro eu. Se não existissem... O que eu faria aqui?

 - Mas... – ela gaguejou. Era uma boa pergunta, o que exatamente ele fazia ali?

 - “Mas” nada. A humanidade não é uma garantia de uma vida perfeita. Eu queria ser menos atormentado, mas tenho consciência que tudo ficaria mais ou menos igual... Já que não podemos ter o que queremos, que tal tentar viver bem com o que temos?

Rebekah não sabia o que responder. Talvez Stefan tivesse razão.

 - Você é uma criancinha no orfanato. Uma linda criancinha de marias-chiquinhas loiras e um sorriso doce, mas toda vez que alguém visitava o local, era sempre outra criança a ser adotada. Nunca você. E isso de deixou desesperançada, mas eu lhe garanto, um dia será você a adotada. – ele riu da própria fala – Foi uma comparação horrível, mas você entendeu.

- Sim, eu entendi. – ela sorriu amplamente – Obrigada Stefan. Mesmo.

-Não há de quê. – ele ameaçou virar-se de volta e ligar o carro para saírem dali, mas Rebekah o parou:

- Espere. – ela segurou-o pelo pulso, e ele virou o rosto de volta na direção dela.

Ele não esperava que lábios macios chocassem-se contra os seus tão de repente. Ele não esperava que fossem tão desesperados, mas ainda assim tão impossivelmente doces. Mãos delicadas seguraram-no no lugar quando ele finalmente começou a retribuir, e o beijo tornou-se mais profundo.

Rebekah sorriu quando a boca de Stefan começou a mover-se contra a sua. Nem todos a repugnavam tanto assim, ainda existia alguém no mundo que gostava dela. Não era amor do jeito que ela queria, mas já era um início.

O tempo que eles permaneceram se beijando poderiam ter sido horas, nenhum dos dois sabia exatamente, ou apenas segundos. Aquilo significava tanto... Para ambos. Ele via aquilo como uma chance de superar Elena. Quer dizer, Rebekah não era segunda opção, claro, existia algo nela que realmente o encantava, mas seu coração foi de Elena por tanto tempo...

Só que ele ainda lembrava. Anos, muitos anos, antes de conhecer Elena, ele havia se apaixonado por aquela loirinha linda e doce, com aquela risada fofa e aqueles olhos brilhantes.

Enfim, ambos estavam envolvidos demais para perder tempo procurando uma justificativa para algo que acontecia tão inocente e naturalmente. Parecia ser o certo a fazer.

O beijo não terminou por falta do oxigênio, nenhum dos dois precisava daquilo, mas por um barulho vindo da pequena construção. Sem que reparassem, já havia amanhecido e a instituição começava a acordar.

 - Parece que vamos ter uma chance de vê-los – Stefan sorriu após separarem o beijo, apesar de manterem as testas coladas.

 - Você tem certeza que é uma boa ideia? – Rebekah mordeu o lábio inferior em aflição. E se as crianças não gostassem dela?

 - É claro que é uma boa ideia, é uma ideia minha... – ele revirou os olhos, abrindo a porta do Porsche e correndo ao outro lado para abrir a de Rebekah também.

O sol nascia e eles caminhavam até a porta. Stefan estava pronto para tocar a campainha do lugar, seu dedo a centímetros do botão, quando Rebekah se lembrou de algo.

 - Droga Stefan! – ela puxou o braço dele para longe – Esses lugares tem horário de visitas, não podemos chegar assim!

 - Você tem razão, mas... Se tem horário de visitas e o local fica aberto nessas ocasiões... – ele apontou para o botãozinho na parede – Por que tem uma campainha?

 - E eu vou saber? – ela deu de ombros, encostando-se na porta do carro – Vamos para casa, por favor?

 - Não quer esperar abrir?  - Stefan encostou-se ao lado dela – Não deve ser tanto tempo, podemos dar mais uma volta enquanto esperamos, que tal?

- Não, eu só quero ir para casa... Acho que chega de grandes emoções por hoje... – ela deu de ombros. Sentia-se mesmo cansada.

- Tem certeza que não está com medo? – Stefan a olhou desconfiado, e supreendentemente pegou a mão dela na sua, entrelaçando seus dedos – Vamos lá, eu estarei com você, vai ficar tudo bem. Acha mesmo que umas criancinhas são páreas para uma vampira Original e seu fiel escudeiro? – ele brincou, fazendo ambos rirem.

 - É, acho que não... – ela suspirou – Tudo bem então. Mas destrave o carro, eu quero sentar!

Sentaram-se no carro novamente então, silenciosos, esperando o lugar abrir para visitas. Silenciosos porque não havia mais palavras para o momento, e ouvir os barulhos de crianças lá dentro era simplesmente mais confortável.

E depois de meia hora, uma moça com cara de sono abriu a porta e perdurou uma plaquinha de “aberto” em um preguinho em cima da campainha, e voltou-se para dentro.

- É a hora Rebekah. – Stefan murmurou – Vamos lá, eu prometo estar com você.

Ele saiu do carro e deu a volta para abrir para ela, que levantou do carro, meio trêmula. E se não gostassem dela?

Eles caminharam lentamente até a porta, a mão de Rebekah apertando inconscientemente a de Stefan. Na verdade, ela nem mesmo tinha reparado que havia pegado na mão dele, e ele como bom cavalheiro que era, não reclamou.

E quando entraram, Rebekah não pode deixar de sorrir. Todas as crianças, de variadas idades, estavam tomando café da manhã em uma longa mesa, e todas abriram sorrisos deslumbrantes quando a viram.

Talvez fosse a primeira vez em séculos onde ela não era ignorada por ser quem era. Todas as crianças pareciam querer brincar e interagir com ela. Era o primeiro dia que acabava com ela plenamente feliz, e simplesmente feliz.

E algo que também alegrou seu coração é que Stefan cumpriu sua palavra, ele ficou ali, com ela, o dia todo. Até mesmo futebol com os meninos ele jogou. Foi divertido para ele também.

Ao anoitecer, enquanto voltavam para casa, Rebekah não podia tirar o sorriso do rosto. Por um dia, o mundo havia voltado a ser do tom cor de rosa, ou até mais bonito, que era na sua época humana, quando sua família era unida e a amava.

 - Então, o que achou? – Stefan perguntou quando estacionou na porta da mansão Mikaelson, já de noite, sem se preocupar se algum dos irmãos dela poderia vê-los ali.

 - Que você tinha razão. Realmente certas coisas são possíveis no vampirismo... Só são bem mais difíceis. – e o sorriso dela fez o coração de Stefan falhar uma batida – Obrigada, de verdade.

O beijo que veio a seguir foi um impulso de ambos, quase como se tivessem se atraído magneticamente. Era delicado, um presente por aquele dia inteiro.

 - O que nós estamos fazendo? – Stefan perguntou, colando a testa na dela, sem mesmo abrir os olhos.

- Não sei, mas para ser sincera, eu gosto. – Rebekah respondeu.

E o próximo beijo, que partiu de Stefan, soou como um “eu também”. Nada daquilo precisava de explicações, era só um beijo ou dois. Era só uma nova chance de amar.

Porque, de uma forma ou de outra, eles estavam presos naquilo. Uma vida após a outra, todas se interligando em uma só e nenhuma delas sendo alguma coisa realmente relevante para o universo. Mas talvez, e somente talvez, eles pudessem ser algo um na vida do outro.


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Notas finais do capítulo

Preciso falar que Stebekah ♥ Eu amo esses dois, são meus personagens favoritos, e por mais Stelena que eu seja, é sempre a alegria da minha vida vê-los se pegando ♥ Apenas queria mais de "crazy sex is always good", porque foi tudo.

Obrigada a você que leu até aqui, e eu peço de joelhos que comentem o que acharam. Não custa nadinha, eu respondo todos os comentários e ainda me incentiva e escrever outras ones e fics!

Beijão!



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