Sabe Aioros às vezes eu fico me perguntando onde eu errei...

Onde eu errei? São essas palavras que fica rodando a minha cabeça. Então eu fico tão deprimido que nem saio da casa de capricórnio, tão deprimido ao ver o Aioria sempre perguntando de você.

Sinto-me culpado às vezes, pois você era meu único e precioso amigo. Onde eu contava tudo, onde eu poderia fazer algo de errado, mas me perdoava. Até mesmo se eu fizesse um corte em seu ombro. Você me perdoava, né Aioros ?

Acredito que sim.

O tempo passa... é o seu aniversário está chegando. O que você gostaria de ganhar se tivesse aqui? Creio que um abraço e um gesto de carinho seria o suficiente, né?

–risos- Acredito que sim.

– Shura?!

Olha só é o Camus me chamando. Deve ser para dizer sobre alguma reunião ou não. Vou lá atendê-lo.

– Hm, olá Camus o que deseja? –Eu não queria atender, mas fazer o que.

– Vim avisá-lo sobre uma reunião que vai ter amanhã no salão principal. –Ele me olhava de forma tão desprezível...sim, afinal ele também não aceitava a ideia de eu ter te... ah, você sabe.

– Obrigado Camus. Estarei lá. –Ele voltava para sua casa.

Ah, Aioros...como eu sinto sua falta, na verdade não é só eu que sinto sua falta, mas sabe tinha muitas coisas que eu precisava te falar.

Como eu queria parar de pensar tanto em mim, seria bom, né. Mas eu não consigo. Uma coisa... a presença de você poder estar aqui já me faria feliz.

Sua casa é aqui do lado, sempre quando eu entro nela. Eu sinto o seu cosmo, um cosmo de justiça, um cosmo de amor, um cosmo jovem.

Acho que vou dar uma passada lá para pelo menos eu poder pensar melhor nas minhas atitudes.

[...]

Nossa o clima daqui está tão leve, sinto que você estar aqui. Na verdade eu queria que você estivesse aqui.

Porque eu fiz isso? Onde eu errei? Aioros! Por favor, diga que onde eu errei. Atena?! Perdoa me eu sei que errei, mas onde? Diga-me onde!! Sinto que as minhas perguntas não chegaram perto de vocês...

Daqui onde eu estou vejo a testeira vermelha que você usava. Posso levá-la para mim de lembrança?