A Melhor Amiga Da Noiva escrita por Maju


Capítulo 17
Don't Give Up!


Notas iniciais do capítulo

Hello! Como vocês estão? Bom, eu já posso imaginar que vocês devem estar exaustas das minhas desculpas e principalmente da minha demora. Eu entendo, mas vou fazer isso de novo, porque é o mínimo que eu posso fazer. Me perdoem mesmo por mais de uma mês de espera, mas é que desde a última atualização da fic, minha vida virou de cabeça pra baixo. Estou em uma fase péssima, onde vivo para estudar e nada mais. Até meus pais estão reclamando disso, mas infelizmente minha escola cobra demais e eu também. Cheguei a pensar em excluir a fic, pois vocês não merecem uma autora instável e uma fic inacabada, mas eu repensei e decidi mantê-la. Espero que vocês não me abandonem e me perdoem também por não ter respondido os comentários até hoje. Prometo que vou responder! Agora, sem mais delongas, leiam e aproveitem! :)
PS: Relevem qualquer erro, acabei de escrever o capítulo há um tempinho e estou morta de cansaço, então já sabem né :P



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/380048/chapter/17

– Eu nem acredito que hoje é o meu último dia em Nova York.

Regina falou dando um longo suspiro, enquanto caminhava em direção à saída do shopping ao lado de Emma.

– Último dia? Como assim?

Emma perguntou confusa e ao mesmo tempo apreensiva com a possível resposta que receberia.

– Bom, eu não te falei nada antes porque sabia que você teria essa reação.

– Regina, me explica isso direito!

– Quando eu viajar amanhã, eu não vou voltar mais.

Aquelas palavras tiveram um peso muito grande e subitamente Emma parou de andar, ficando estática no meio da calçada, deixando Regina preocupada.

– Eu decidi me mudar para a Escócia para ficar com a Ruby.

– Você vai embora de Nova York?

– Vou!

A morena deu um pequeno sorriso.

– É emocionante e faz todo o sentindo! A Ruby é a herdeira dos negócios da família dela. Vai ser uma nova vida!

– É, vai sim.

Emma concordou com um tom triste, o que não passou despercebido por Regina.

– Eu pensei que você ficaria feliz por mim.

– Eu estou feliz, Gina. É só que...

A loira soltou uma respiração que não sabia que prendia.

– ...eu vou sentir sua falta. Não te ver todos os dias vai ser muito difícil.

– Awn Emma!

Regina ficou realmente emocionada ao ouvir aquilo da amiga e a abraçou fortemente logo em seguida.

– Eu também vou sentir sua falta. Muita. Mas saiba que você vai poder ir me visitar quando quiser.

A morena falou olhando fundo nos olhos de Emma.

– Digo o mesmo pra você.

As duas sorriram e voltaram a caminhar em direção ao carro da loira. Assim que chegaram ao prédio de Regina, ela desceu do carro e Emma a acompanhou.

– Você foi incrível hoje!

Regina comentou se aproximando da amiga, que estava encostada na porta de seu fusca.

– Ah, é!?

A loira sorriu.

– É! Eu não sabia que você era uma malabarista. Com as mulheres eu sabia, mas não com os pratos.

Elas riram.

– Você sempre é incrível!

Regina disse dando um forte abraço em Emma. Um abraço de despedida.

– Te vejo na Escócia em breve!

A morena exclamou animada, terminando o contato.

– Com certeza.

– Vou sentir sua falta até lá.

– Eu também.

Emma deu um beijo demorado na bochecha de Regina, que sorriu lindamente e entrou em seu prédio, acenando para a loira, antes de desaparecer no saguão.

Emma então decidiu ir para o seu apartamento. Depois que chegou, tomou um banho e se deitou em sua cama, se sentindo cansada, não só fisicamente, mas mentalmente. A loira estava perdida em seus pensamentos, quando seu celular apitou. Ela o pegou e viu que era uma mensagem de seu pai, pedindo para que fosse jantar com ele. Emma logo revirou os olhos, pois não gostava nem um pouco de Amanda e não queria estar na presença dela, mas logo Robert lhe mandou outra mensagem, dizendo que só seriam os dois. Ela ficou mais feliz ao saber disso e respondeu que iria.

***

– Oi filha!

Robert falou animado assim que abriu a porta.

– Oi pai.

Emma sorriu.

– Entra!

O senhor deu espaço para a loira, que adentrou no apartamento e se sentou no sofá.

– Que saudade que eu estava de você!

Robert comentou se sentando ao lado de Emma.

– Pai, nem faz tanto tempo assim que nos vimos.

A loira riu.

– Claro que faz. Me dá um abraço aqui!

Ele abriu os braços e Emma se aproximou, o abraçando fortemente.

– Tem alguma coisa errada?

Robert perguntou assim que se afastou da filha.

– N...não pai, claro que não.

Emma mentiu. Ainda não tinha superado a ideia de Regina ir para longe.

– Por que a pergunta?

– Porque você parece triste.

– Eu estou bem.

– Então como você me explica o fato de eu não estar vendo mais aquele brilho nos seus olhos?

– Pai...

– E, aliás, eu sei que quando você me abraça assim, é que precisa se sentir protegida de algo.

– Parece que você me conhece muito bem.

Emma suspirou, cansada de esconder a verdade.

– Claro, filha, eu sou seu pai.

Robert sorriu.

– Agora, me conta. O que houve?

O senhor perguntou se levantando e indo pegar dois copos de uísque.

– Eu nunca me senti assim na minha vida, pai.

A loira respondeu se ajeitando no sofá.

– Assim como?

Robert entregou um copo para Emma e voltou a se sentar ao lado dela.

– Tão perdida.

– Isso tudo tem haver com a Regina, não é?

– É.

– Emma, fala pra mim. Por que você não contou que gostava dela antes?

– Eu não sei. Eu acho que eu não conseguia perceber.

Emma bebeu um pouco de seu uísque.

– Infelizmente nós só sabemos dar valor a alguma coisa, ou a alguém, quando perdemos.

– Só que o mais complicado é que eu não a perdi completamente...ainda. Eu continuo tendo a amizade dela, mas está sendo difícil aguentar essa situação.

– Então por que concordou em ser a madrinha?

– Para ficar com ela, fazê-la feliz e descobrir um jeito de tirá-la da Ruby. Mas eu acho que talvez essa garota seja melhor do que eu. É escocesa, bonita, joga bem...é perfeita.

– Ninguém é perfeito.

Robert falou tomando um gole de seu uísque.

– Se bem que falta pouco para esse uísque ser perfeito.

– Foi presente da Ruby. Acho até que foi ela que fez para estar tão bom.

Emma comentou irônica e seu pai não conseguiu conter uma risada.

– Eu não posso ir. Não posso ver a Regina se casar com essa garota. Ela vai se mudar para a Escócia. Eu já perdi essa.

– Bobagem!

– Quem ama liberta sempre.

– Dito por um covarde e utilizado por todos os covardes.

A loira riu.

– Olha, filha, eu só amei de verdade uma vez na vida. Ela era a mulher mais maravilhosa do mundo, era minha melhor amiga. Mas eu era jovem, idiota e estraguei tudo. Da minha grande lista de erros, esse, com toda a certeza, foi o maior.

– Quem era ela?

Emma perguntou com curiosidade.

– Sua mãe.

Robert suspirou.

– Quando eu finalmente vi como eu fui burro, decidi lutar por ela, mas já era tarde demais. Ela não me aceitou e se você quer saber, estava certa. Sua mãe precisava ser feliz com alguém, mesmo que fosse por pouco tempo.

Emma deixou escapar uma lágrima. Sua mãe havia morrido há alguns anos, mas mesmo assim ainda doía e a loira sentia uma extrema falta dela.

– Não chora filha.

O senhor abraçou Emma.

– Ela está em um lugar melhor.

Os dois ficaram um tempinho em silêncio, até que Robert o quebrou, se separando da filha.

– A propósito, eu vou me separar de novo.

Ele soltou uma pequena risada, fazendo Emma dar um sorriso torto.

– Ai pai.

– Emma, você gosta mesmo da Regina?

– Gosto.

– Então não desiste e vai atrás dela enquanto dá tempo!

Os dois sorriram.

– Agora, vamos comer. Minha lasanha deve estar quase pronta!

– Vamos lá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, vocês gostaram? O que acharam da revelação da Regina? Aprovaram a atitude do pai da Emma? O que será que a nossa loira vai fazer agora hein? Hahaha. Bom, se o capítulo mereceu, por favor, comentem! Obrigada por tudo! Beijos e até o próximo! s2