Stay Strong - HIATUS escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 8
Se preparando para a festa


Notas iniciais do capítulo

Yoo! ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/380022/chapter/8

Fiquei estática perguntando para mim mesma se aquilo realmente estava acontecendo. O garoto de óculos se levantou na minha frente e ajeitou o adereço, suas bochechas levemente vermelhas.

- Obrigada por me ajudar... - ele disse, tímido, sua voz soava baixinha. Colocou uma mão à sua frente. - Ken.

- Beatriz - apertei sua mão. - Mas pode me chamar de Bê.

- Bê - ele disse sorrindo, sua bochechas coraram novamente ao dizer meu nome. - Mais uma vez obrigado pelo que você me fez... Tenho certeza de que ninguém nesse lugar me defenderia como você fez.

- Eu não sou como as garotas daqui, sei diferenciar uma brincadeira de exclusão social, ou o mais popular bullyng. Enquanto eu estiver perto, a Vaca Debrah não vai te atormentar, tenha certeza.

- Para os seus lugares, pestinhas - disse o professor da aula, entrando e colocando seus materiais sobre a mesa. Sorri uma última vez para ele e voltei até o meu lugar.

Castiel tinha liquidado com aquele pacotinho de Fini, agora eu tinha só mais um. Olhei feio para ele, que levantou as mãos como se dissesse "o que foi?".

- Você comeu meus últimos tubes - o fuzilei com o olhar.

- Eu te defendi da "Vaca Debrah", você deveria estar grata, o mínimo que pode fazer é me deixar comer seus tubes.

- Você mora na minha casa, come da minha comida e provavelmente vai usar a minha piscina, ainda precisa comer meus doces? - ele deu um sorriso sacana.

- Qual seria a graça de tudo isso se eu não te irritasse?

- Se gosta tanto de me irritar, por que me defendeu? - ele cruzou os braços e se ajeitou na cadeira. Não exatamente nessa ordem.

- Aquela garota me irrita mais do que você, não merece o gosto de arranhar esse rostinho lindo - ele usou de toda sua ironia na parte do lindo. Revirei os olhos.

- Pelo menos você deu um pé nela... - comentei, vendo um sorrisinho se formar em seu rosto. E mais uma vez eu queria só saber o que se passava pela sua mente. - No que você está pensando?

- Quê?

POV Castiel

- É, no que você está pensando. Você fica muito quieto e dá esse sorrisinho fofo... Eu quero saber no que você está pensando nessas horas - ela diz, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Sorrisinho fofo? - desconverso, mas é nunca que eu vou dizer pra essa garota o que eu penso. Sorrio, apenas para vê-la enrubescer.

- É, esse sorriso é bastante fofo... Mas não venha mudar de assunto, no que é que você está pensando quando sorri desse jeito?

- São muitas possibilidades, posso estar pensando nas garotas das revistas que eu leio, em como me vingar das minhas antigas namoradas, de como me defender das vinganças delas... - sorrio de novo, sabendo que apenas a estou deixando mais confusa. Ela balança a cabeça, como se quisesse colocar as ideias no lugar.

- Pode fazer um favor para mim e responder minhas perguntas diretamente? - me aproximo dela, tanto que consigo sentir sua respiração no meu rosto. Ela cora, mas não se afasta. Rio e volto ao meu lugar.

- Não é minha culpa se tábuas não pensam... - ela olha para o próprio busto, sem entender. Rio novamente.

- De tábua eu não tenho nada - ela segurou os peitos - meus dois amiguinhos estão aqui para provar isso.

- A falta de um namorado também - retruquei, revirando os olhos. Não, ela realmente não tinha nada de tábua, mas que tipo de Castiel seria eu se não dissesse isso?

- Eu não tenho um namorado... Ainda! Mas vá me perguntar isso depois da festa que vai ter hoje... - os olhos dela brilharam.

- Festa para qual você não vai! - ela se virou para mim, incrédula. - Eu estou no comando, você não vai àquela festa desacompanhada para aquele bando de marmanjo ficar te comendo com os olhos - o que acontece frequentemente, já que ela é linda e tem um corpo cheio de curvas chamativas, que apareciam mesmo por baixo dos moletons largos que usava.

- Eu não vou desacompanhada, vou com o Alexy! - o sinal tocou e ela pegou sua mochila, se levantando. - E não vai ser você quem vai me impedir! - ela piscou e saiu andando, corri atrás dela.

- Aquele enrustido vai te deixar sozinha e então os outros caras vão atacar!

- Talvez eu queira... - ela deu um sorriso zombeteiro. Senti o sangue subir à cabeça e a empurrei contra a parede, nossos corpos se tocando, minha mão sobre ao lado da cabeça dela, a impedindo de fugir. - O-o que você está fazendo?

- Você não disse que queria? - usei minha voz rouca, a mais sensual, e senti seu corpo estremecer. Ela balançou a cabeça novamente, provavelmente expulsando os mesmos pensamentos que eu estava tendo. Me empurrou e voltou a andar.

- Quero qualquer um que não seja você!

- Você não deveria falar assim, sabe, sou muito cobiçado por essas bandas, você tem sorte por conseguir passar um tempo com o gostosão aqui! - me vangloriei. Ela revirou os olhos.

- Só que não, né? - passei o braço ao redor de seu ombro, a trazendo para mais perto.

- Vamos lá, admita que me ama! - ela riu.

- Claro, eu te amo em segredo desde a primeira vez que te vi, lesado - ela usou a frase inteira de ironia, mas não tentou me afastar. Bom sinal.

Apenas ri, não dizendo mais nada até chegarmos em casa. É realmente estranho isso, eu não estou morando mais sozinho! É mágico, é maravilhoso, é...

- Eu vou ter que desenhar para você? Abaixe a porra da tampa do vaso depois de usar, idiota! - ela berrou do andar de cima. Puts, eu tinha ganhado não apenas uma irmã chata, mas também uma mãe mandona.

Revirei os olhos e fui até a janela, velha mania minha. Do lado de fora tinha um carro vermelho, um pálio ou coisa parecida. Eu conhecia bem esse carro, já tive muitas noites ótimas lá dentro. Conhecia ainda mais quem estava ali dentro, o vidro entreaberto e um olhar assassino nos olhos, enquanto ela tentava olhar dentro da casa.

Agradeci mentalmente por aquela casa ter aquele tal negócio que cobria tudo. Joguei a mochila no sofá e revirei os olhos comigo mesmo, entrando na cozinha e me sentando ali, enquanto Bê esquentava no microondas a lasanha de ontem.

E é nessa hora que eu perco quase totalmente o controle de mim mesmo, quando sinto o cheiro da comida dela. Mas ao mesmo tempo me sinto triste...

Quem deveria estar ao meu lado fazendo aquelas comidas, cuidado da casa, me dando carinho... Não era ela, era a minha mãe. Por algum tempo ela fez isso, mas logo depois me deixou só. Me abandonou. Aquilo fez uma ferida quase incurável no meu coração, acho que ela realmente nunca vai cicatrizar, mas por enquanto eu ainda posso me virar com... LASANHA!

Bati os talheres e ataquei o prato que ela tinha colocado na minha frente como se não houvesse amanhã, não parecia ter sido feito ontem e apenas esquentado no microondas, mas ter sido feita agora, incrível.

- Então... - ela começou, a cabeça apoiada nos cotovelos e um olhar que eu conhecia bem: ela iria pedir alguma coisa. 

- Não - disse logo.

- O quê? Você nem ao menos sabe o que é!

- Provavelmente vai querer ir a festa ou me arrastar pra um outro lugar assim. Minha resposta continua a mesma: não! - ela fez carinha de cachorro pidão.

- Por favor, eu preciso ir ao shopping, não tenho nada para vestir! Para falar a verdade, faz algum tempo desde quando eu comprei minhas roupas e elas estão começando a ficar apertadas... 

- Não estão ficando apertadas, você está engordando - puxei o prato intacto dela para o meu lado. - Pare de comer essa comida deliciosa e as roupas irão servir! - ela se levantou e bateu a mão na mesa.

- Você. Está dizendo. Que eu. Estou. Gorda? - disse pausadamente, segurando uma faca de passar manteiga no pão bem perto do meu rosto.

- Estou dizendo que não vamos ao shopping! - ela revirou os olhos. E soltou a faca, começando a caminhar para fora da cozinha em passos lentos e largos.

- Isso é uma pena... Achei ter visto o lançamento do mais novo DVD dos Gun's... - nem me virei. - Tinha por lá também uma guitarra vermelha linda... - não esbocei reação, continuei comendo. Estou feliz pra caramba com a minha boa e velha guitarra! Ela revirou os olhos. - Tem uma loira peituda que trabalha na lanchonete.

- Pode ir se trocar, nós vamos ao shopping! - dei um sorriso malicioso e ela saltitou de felicidade, mesmo revirando os olhos. Tá, eu aguentava um DVD da banda favorita e até mesmo uma guitarra nova, mas contra uma loira peituda ninguém podia argumentar!

Logo guardei a lasanha na geladeira de volta com um plástico por cima e peguei celular e minha carteira, eu não iria comprar nada para ela, nem que me implorasse, mas sair sem dinheiro era suicidio social.

Ela subiu e trocou de roupa, minutos depois voltando com uma regata branca que deixava a alça de seu sutiã a mostra e um decote chamativo, uma calça jeans colada no corpo e um colete jeans por cima da blusa.

- Pode voltando - eu disse, a impedindo de sair das escadas. - Você não vai sair de casa desse jeito, não quero ninguém te comendo com os olhos no meio da rua.

- E lá vem você de novo com essa coisa de "comer com os olhos", qual o problema com essa roupa? - cubro os olhos com as mãos e aponto para o decote chamativo em sua blusa, ela ri e sobe as escadas.

Pelo menos não discutiu, desse jeito nós iriamos nos entender! Ela voltou com um vestido preto com decote mais comportado, sem mangas e com aquelas saias rodadas, sabe? Ela chegava um pouco acima dos joelhos. É, não estava tão provocativo.

Acenei e sai dali, ela apertou o tal botãozinho e ficamos esperando do lado de fora da casa o carro chegar.

- Ah sim, lembrei que tinha uma coisa para te falar - comecei, sem realmente olhar para ela, que me fitava a espera da novidade, os cabelos soltos e uma maquiagem clara. - Debrah estava nos vigiando.

- O QUÊ? - ela praticamente berrou. Revirei os olhos. O carro chegou e nós entramos.

- Você ouviu, enquanto você estava na cozinha, ela estava dentro daquele carro - ah, aquele carro... - tentando olhar para dentro da casa, mas é óbvio que não viu nada.

- Pelo menos isso... Como é que você consegue falar uma coisa assim tão... Normalmente?

- Ela é mais do tipo perseguidora do que apaixonada, se você viu as mensagens no celular, já deveria ter percebido - falando em celular, peguei o dela que continuava comigo e coloquei em uma música, quando começou a tocar um rap estranho. Tirei imediatamente do ouvido. - Credo, mas que merda é essa que você tem no celular? Nunca ouviu falar de música de qualidade?

Ela pegou os fones e ouviu a melodia, sorriu consigo mesma e colocou um fone no meu ouvido, tentei protestar.

- Preste atenção na letra, idiota! - e foi o que eu fiz.

Tudo começou, estranho e sem querer

Não sabia que iria tão longe com você

É difícil imaginar nossa história assim

Aconteceu, e hoje sou feliz sim

Passar um tempo ao seu lado é o que me deixa feliz

Viver com você, do jeito que eu sempre quis

É a primeira vez que eu levo alguém a sério

Confesso agora que o amor tem lá seu mistério

- É... Até que não é assim tão ruim - eu disse, desligando a música e saindo do carro, já tinhamos chegado.

Tá, aquela música não era assim tão ruim. Nunca pensei que iria gostar de uma música daquele gênero, muito menos que ela gostaria.

- Princesa de aba reta? - zombei, ela apenas revirou os olhos e me puxou pelo pulso até uma loja de roupas.

Maldita hora que eu fui aceitar de vir para esse inferno! A morena me puxava de loja em loja (felizmente não eram as mais caras do lugar os cartões do pai dela estariam totalmente acabados) e as garotas nem ao menos olhavam para mim como antes, pareciam mesmo achar que eu era o namorado dela.

Ela pegava uma dezena de roupas e entrava no provador, depois saia dali e desfilava apenas para mim, perguntando se estava bonita. Devo admitir, até que foi divertido, ainda mais porque ela estava muito... Provocante em algumas delas, que eu não permiti que ela comprasse, mas tenho certeza de que ela o fez escondido.

Por fim, chegamos na tal lanchonete, e ah! Que linda visão! Realmente tinha uma loira lá e sim, o busto dela era bastante avantajado. Ela tinha a cabeleira loura curta, chegando até antes dos ombros e os olhos negros, lábios finos e rosados, provocantes.

Me sentei em uma mesa com as mais de quinze sacolas de diferentes marcas e Bê se sentou na minha frente, quando a garçonete chegou, os peitos balançando enquanto ela andava sensualmente. 

Mandei meu melhor sorriso malicioso para ela, que correspondeu. Se aproximou e se debruçou sobre a mesa, os seios fartos aparecendo como nunca.

- O que vão querer? - ela perguntou, olhando para mim e ignorando totalmente minha amiga. Confesso que também esqueci completamente a presença dela ali, mantendo os olhos fixos nos air-bags dela, e em meus pensamentos imaginando o que poderia fazer com eles.

- O seu maior hamburger - respondi, me aproximando dela também. Ela se virou para a morena e elas trocaram olhares significativos. - Perdi alguma coisa?

- Claro que não, docinho... - a loira respondeu, passando os dedos pelo meu rosto e me deixando arrepiado.

Logo ela saiu dali e eu vi uma câmera nas mãos de Bê, ela ria loucamente e eu estava boiando.

- Posso saber a graça? Eu quero rir também - disse, ríspido. Ela se debruçou sobre a mesa e sussurrou no meu ouvido.

- Digamos que ela, na verdade é ele - disse, caindo outra vez na risada.

- Peraí.... Aquela gostosa é um cara? - quase berrei, mas ela tampou minha boca com a mão.

- Ela prefere que digamos que é uma transex... - e voltou a rir. Me levantei na mesma hora, a puxando pelo pulso com certa dificuldade, eram muitas sacolas. - Ei, e o seu hamburguer?

- Você faz um em casa, vamos embora antes que alguém me veja aqui! - tenho certeza que mais tarde ela vai me xantagear com aquelas fotos. Como é que eu fui me esquecer da bi-loira? Ela é muito conhecida na cidade, e eu só vou me lembrar agora! Deve ter mudado o cabelo ou coisa parecida....

Mas até parece que essa peste vai ouvir minhas desculpas na hora de publicar as fotos de eu seduzinho a bi-loira...

- Apague essas fotos! - berrei, já dentro do carro novamente.

- É óbvio que não! - ela riu loucamente. Abri a janela e peguei a sacola com o vestido que ela decidiu usar hoje e coloquei do lado de fora. - Você não se atreveria!

- Quer pagar pra ver? - ela se emburrou, fez biquinho e cara de cachorro sem dono. - Apaga! - berrei novamente, ela pegou o celular e apagou na minha frente.

- Pronto, feliz? - sorri, já mais calmo, colocando de volta a sacola dentro do carro.

Depois disso não dissemos mais nada, já eram umas seis e meia mais ou menos quando chegamos em casa. Olhei na esquina e tinham dois garotos vindo em nossa direção, um deles acenou e Bê retribuiu, só então percebi a cabeleira azulada.

Ele veio correndo até aqui e a abraçou, dando um daqueles giros onde levanta a garota. No final deram um selinho. Sério, um selinho, fiquei pasmo com aquilo, mas não me atrevi a dizer absolutamente nada.

- Acostuma... - o irmão dele bateu no meu ombro dizendo isso e suspirou. - Acredite em mim, acostuma.

- Mas ele não era gay? - perguntei em um sussurro, enquanto ela abria a porta.

- Ele joga dos dois lados, então... Cuidado - ele disse, rindo e passou pelo portão. Os dois olhavam maravilhados o jardim, que mesmo no escuro e com aquele "teto" fechado, tinha alguns acessórios que faziam umas coisas brilharem e insetos voavam de um lado para o outro, principalmente vagalumes, fazendo uma vista linda.

Empurrei os dois para dentro, que tinha empacado como burros olhando a vista.

- Bem-vindos ao nosso humilde lar! - a morena disse, me atacando e tirando as sacolas da minha mão.

- Peraí, como assim "nosso"? - Armin perguntou.

- Exatamente como você ouviu, nosso - digo, me jogando sobre o sofá. - Eu moro aqui também! - uso uma falta felicidade e reviro os olhos.

- Por quê?

- Engravidei a garota e agora vou ter que assumir - uso de ironia, mas ele parece não entender, arregala os olhos. - Não é da sua conta, oras!

- Meu pai teve que viajar e não confiou em mim o suficiente - ela começou, revirando os olhos com a minha resposta. - Ele foi a primeira pessoa que viu, então me passou para sua responsabilidade - dá de ombros.

- Quer dizer que o cara nem te conhecia e te deixou morar nessa casa perfeita junto com essa gostosa? - apontou a Bê, assenti, um sorriso vitorioso nos lábios. - Cara, eu queria ter a sua sorte.

- Vamos parar de papo, eu quero ver todas as roupas que você comprou, com sorte alguma serve em mim... - o azulado falou, trocando risinhos com minha amiga, os dois subiram as escadas juntos.

- E então, vocês são o quê? - o garoto começou, sentando com os pés apoiados sobre a mesa de centro. Ele tinha um sorriso malicioso no rosto. Revirei os olhos.

- Apenas amigos - respondi, pegando dentro do sofá (sim, era um dos vários esconderijos dela pela casa) um pacote de ursinhos de gelatina.

- Você mora com uma morena gostosa como aquela, vocês dois sozinhos e nunca aconteceu nada? São só amigos? - concordei sem dizer nada, a boca cheia de ursinhos. Ele deu uma sonora gargalhada. - Não sei se está brincando ou se é muito burro.

- Só porque não quero nada com ela, não significa que eu seja burro, vai conhecê-la para ver se tem como ficar perto dela.

- É só olhar para ela - ele assobiou, enquanto fazia com as mãos o desenho de um violão.

- Não vou nem dizer nada, você vai conhecê-la por si mesmo e vai concordar comigo - me afundei no sofá.

- Então vocês realmente não são nada? Posso investir?

Eu queria me levantar dali e quebrar a cara daquele moleque apenas por ter cogitado aquela ideia, mas não.

- Vai em frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mandem reviews!