Stay Strong - HIATUS escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 14
Trégua com Nathaniel


Notas iniciais do capítulo

Estou super empolgada com essa história, cada vez me cativa mais e mais ideias eu tenho, é ultra-divo! Chegamos aos 50 reviews, obrigada de ♥ , por isso eu vou postar mais cedo dessa vez, já que eu atualizei segunda e agora hoje, quando na verdade era para sair só amanhã, continuem assim e o beijo vem mais cedo que o esperado...



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Ops. Acho que fiz a coisa errada mais uma vez. Deixar que duas vacas nojentas peguem em você não é uma coisa nem um pouco legal... Elas me puxaram para fora daquele lugar onde fiquei confinada com o cabeça de menstruação durante algumas boas horas, a ainda por cima trancaram de novo na saída, quero só ver quando aquele povo todo perceber que está trancado do vestiário com apenas eu e as vacas ali para os salvarem.

Ei, espera um minuto, eu preciso salvá-los, eles estão em perigo, podem morrer sufocados pelos cêcê!

Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, as outras duas – Li e Charlotte, eu acho que eram os nomes das guarda costas imbecis... – prenderam os meus braços e Diabrah – boa, gostei do apelido! – segurou minhas pernas facilmente. É minha gente, eu estava presa!

- Me solta, retardada! – berrei, tentando me soltar delas. Em vão. Elas começaram a rir alto e eu fiquei com uma raiva danada...

- Ambre, você vigia a porta, o.k.? – ela falou, tentando prender melhor meus pés.

- Por que eu? Coloca uma das duas... Não quero perder a diversão! – ela bateu o pé. Idiota mimada do caramba, todas nós reviramos os olhos.

- E se o Nathaniel aparecer? A única pessoa que consegue dobrar ele é você, por isso ficou com a parte mais importante, se você falhar, o plano vai por água abaixo! – os olhos da loira cintilaram e ela deu pulinhos de felicidade. Exagerada até a alma! Assentiu, então elas começaram a andar.

- Qual é o seu problema, Diabrah? Me deixa ir pra casa, o que foi que eu te fiz? – ela me fuzilou com o olhar, parando de andar. Parei de tentar me livrar por uns instantes, apenas devolvendo o olhar assassino.

- O que foi que você fez? O que foi que você fez?! O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?! A VADIA AINDA PERGUNTA O QUE FOI QUE ELA FEZ! – berra com as outras duas, que riem nervosas. – VOCÊ ROUBOU A ÚNICA COISA QUE EU TINHA DE VERDADE E AINDA POR CIMA TEM A AUDÁCIA DE PERGUNTAR O QUE FEZ!

- Eu te roubei? O quê, posso saber?

- Meu Castielzinho – deu um sorriso sádico. Na mesma hora, as duas que estavam segurando meus braços, soltaram. É, eu sabia que isso ia acontecer, só queria que ela dissesse em voz alta, então a chutei quando elas me soltaram, assim eu cai inteira esparramada no chão.

Por milésimos de segundo elas se esqueceram de mim e apenas se assassinaram com os olhos, e enquanto isso eu consegui levantar. Tentei correr, mas a morena segurou o meu cabelo pela raiz, me obrigando a levantar enquanto o puxava, ao mesmo tempo ficando longe de mim para a própria segurança.

- FILHA DA PUTA, ME SOLTA CARALHO! – berrei, tentando me virar para atacar aquela víbora, mas só consegui gargalhadas delas.

- Fica quieta! – a chininha disse, passando gloss. Porra, ela não largava aquela merda não? Não duvido nada que ela não larga aquilo nem para ir no banheiro! – Primeira Debrah, precisamos deixar algumas coisas bem claras: o Castiel não é seu, estamos nessa trégua juntas, portanto ele ainda não tem dona.

- Ainda? – zombei, dando uma gargalhada alta. – Até parece que alguém como o Castiel ia ficar com uma de vocês...

- E com quem ele ia ficar, com você?

- Hm, você tem razão, nós só moramos na mesma casa, dividimos comida e roupa lavada, somos parecidos, nos beijamos enquanto vocês estavam do lado de fora... – okay, aquilo não foi tudo verdade, mas durante uma guerra vale tudo, não?

Os queixos delas caíram no mesmo momento, mas logo os maxilares trincaram e elas seguraram meus braços e prenderam para trás com alguma coisa que eu não podia ver. Sem dizer mais nada, começaram a me puxar para dentro de uma porta que ficava abaixo da escada.

Lá tinham instrumentos musicais, mas passamos direto por ali e entramos em outra porta. Ali tinha uma cadeira em frente a uma mesinha com diversas caixinhas onde não tinha nada escrito. Me sentaram ali, com os braços presos na cadeira.

- Agora vamos começar a diversão... – Diabrah falou, tampando meu rosto com uma fita isolante negra. Eu não podia ver nada.

POV Castiel

Meu Deus, eu sinceramente estou começando a penar que alguma coisa está acontecendo, e conhecendo bem a Debrah, não é nada de bom... Peguei meu celular e disquei o número de Lysandre. Fora de área. Merda, sem ajuda do mundo exterior... O.k., então quem vai ter que fazer alguma coisa sou eu mesmo!

Subi na cadeira e abri a janela, do lado de fora estava apenas Ambre. Aquela ali é burra como uma porta, vai ser fácil de enganar... Por que diabos toda vez que eu olho para ela lembro do idiota do irmão dela?

Quando pensei em abrir a boca, vi Nathaniel – foi só pensar nele que o idiota aparece! – passando pela porta do ginásio. Não, tira essa ideia idiota da cabeça, Castiel, você não pode pedir a ajuda dele, é um idiota, vai virar as costas e rir da sua cara... E mesmo que não fizer isso, onde fica o seu orgulho no meio disso tudo, eim?

Não... Eu preciso deixar de lado meu orgulho só um pouco, pelo menos dessa vez, a Bê pode estar precisando de mim e não tem como eu conseguir sair daqui sem a ajuda de alguém, no caso ele. Pela Bê, isso é só por ela...

Assim que viu a irmã, ele se aproximou. Ela ficou tensa na hora. Abri a janela – eu estava apenas observando através do vidro até agora – e tentei chamar sua atenção, balançando os braços freneticamente.

- Sabe que está tarde, o que ainda está fazendo na escola? – ele perguntou para ela, ríspido.

- Eu só estou cuidando de uns assuntos antes de ir pra casa e... – o loiro segurou o braço dela com força e revirou os olhos. Nisso ele me viu, coloquei o dedo no lábio, fazendo sinal para ele ficar em silêncio. Ele assentiu. – Ei, me solta!

- Cala a boca pirralha, eu já estou cansado de você dando uma de garotinha mimada, vai “cuidar dos seus assuntos” amanhã ou quando bem entender, agora você vai para casa! – nossa, esse Nathaniel eu não conhecia, era bem melhor do que o original, era isso que aquela garota precisava, alguém que mostrasse para ela o que é certo e o que é errado. Se eu pudesse, bateria palmas para ele.

Apenas observei quando ele deu um último olhar para mim e saiu puxando a irmã pelo braço, ela tentava resistir, mas foi em vão, segundos depois estavam passando pela porta do ginásio. Ele a empurrou para fora e fechou a porta. Ela bateu algumas vezes, mas logo desistiu. Garota fraca.

Ele voltou para cá correndo, tinha no rosto uma expressão ao mesmo tempo cansada – com uma irmã daquelas, até eu... – e preocupada – eu estava na janela do vestiário (!).

- O que houve? – perguntou.

- Abre a porta, sua santa irmãzinha trancou e eu não pude sair... – não precisei dizer mais nada, na mesma hora ele abriu a porta. – Valeu.

Comecei a andar para o lado de fora da escola, elas não eram nem burras de se prenderem no meio do ginásio, seria bem pior na hora de fugir... Eu andava rápido, quase correndo, ele estava me seguindo. Isso é estranha, depois de tanto tempo brigados, agindo como... Amigos? Não, mas pelo menos agindo como conhecidos, andando lado a lado. Normalmente já estaríamos nos matando ao invés de andar como agora.

- O que ela fez dessa vez?

- Ela e a Debrah, provavelmente as outras duas também, puxaram a Beatriz antes de trancar a porta, não faço a mínima ideia do que fizeram e nem aonde estão...

Eu ia continuar a falar, mas um grito alto e agudo ecoou no prédio da escola. Era a voz dela. Corremos para ver o que era, seguindo o som que demorou mais alguns segundos a desaparecer. Entramos no porão e a porta que tinha atrás dele – aquela que apenas eu e Debrah sabemos que existe... Sem comentários... – estava aberta. O grito se repetiu, e realmente vinha dali.

Corremos e rapidamente chegamos até lá, encontrando a única coisa que eu não esperava ver.

- B-bê?


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Notas finais do capítulo

huehuehue' sempre parando na melhor parte... Gente, a história está acontecendo muito lentamente? Quero dizer... Tem história que eu já li que no primeiro cap ela já diz que ama ele, no segundo eles se beijam e no quinto tem filhos ~le eu exagerada, vocês acham que está muito lenta ou eu posso continuar com esse ritmo?
Reviews, suas lindas ♥ ?