Stay Strong - HIATUS escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 12
É culpa do Castiel


Notas iniciais do capítulo

sinto dizer, mas acho que as postagens vão ficar ainda mais limitadas, não vai mais ser como antes, um ou dois caps por semana, no máximo. Aulas voltaram, tempo limitado no PC, muitas fics para atualizar, então vai ser mais dificil, mas nem por isso vou desistir dessa história, o.k.? =d
vamos logo ao cap, aproveitar que eu consegui escrever hoje!



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Caralho, porque só acontece merda nessa porra de vida?! Tá, admito, me descontrolei, o Lysandre é lindo, perfeito, maravilhoso, um pedaço de mau caminho, mas... Ontem mesmo eu estava beijando o Armin, essa coisa de beijar um cara em um dia e outro no próximo, sinceramente não é para mim. Estou me sentindo uma Debrah – tradução = vadia!

Empurrei ele com todas as minhas forças e limpei minha boca com a manga do casaco. Meu Deus, o beijo dele é delicioso... Será que não tem ninguém nessa escola que não beije bem? Ah, claro que tem, o Castiel, hahahaha’

O grisalho deu um sorriso vitorioso e voltou a se aproximar de mim, mas o fuzilei com o olhar enquanto abria minha bolsa, pegando dali um grampo de cabelo e começando a mexer na fechadura da sala.

- Sério que você não prefere... – ele chegou por rás de mim e me abraçou, sussurrando baixinho e meu ouvido. – Ficar por aqui?

- Não me leve a mal, mas eu tenho mais o que fazer... – tirei o grampo dali e abri a porta, já não mais trancada. Ele tinha uma expressão um tanto indecifrável no rosto. Não esperei para saber o que ele diria quando abriu a boca para falar, apenas sai dali.

Tinham algumas pessoas no pátio, mas eram grupos separados, como se cada um fosse um clube diferente. Fui direto para o ginásio, que continuava meio vazio, mas com outras pessoas que eu não vi na ultima vez que estive aqui.

Dajan me viu e acenou, jogou a bola para Armin – sim, ele estava no time, Alexy também, e devo dizer que jogava realmente muito bem! – e veio até mim.

- Oi – ele disse, arfando um pouco.

- Jogando muito? – perguntei, rindo. Ele sorriu.

- Vida de jogador é difícil... – ele arqueou as costas e as estalou. – Vem – segurou minha mão e me puxou. – A velha... Digo, a diretora me mandou te dar o uniforme do time.

- Peraí, para fazer isso precisa de um uniforme? – só então percebi que todos ali usavam roupas iguais. Os garotos usavam aquelas regatas vermelhas e brancas com números diferentes e bermudas enormes, enquanto as garotas tinham regatas de alcinha um tanto... Apertadas, e shorts igualmente apertados que chegavam até a metade da coxa. – Eu vou ter que me vestir desse jeito?

Paramos na frente de uma sala no fundo do lugar que eu não sabia que existia. Ele riu. Entrou e remexeu em algumas gavetas, pegando uma caixa marrom com o meu nome escrito em cima e me entregando.

- Infelizmente, sim – disse, rindo. – Também não gosto dessa roupa, mas... Cada clube tem seu próprio uniforme, e não temos escolha alguma. – suspirei.

- Onde posso me trocar? – ele apontou uma porta que ficava ao lado dessa sala onde estávamos.

- Cuidado, o vestiário é misto – o fitei, interrogativa. – Significa que é usado por garotos e garotas, qualquer um pode entrar lá a qualquer hora. Só para avisar.

- Ah sim... Entendi, tudo bem, obrigada – sorri e sai dali.

Entrei na sala que ele me apontou e entrei em uma das “capsulas” que tinha ali, trocando de roupa. Ouvi a porta se abrir e depois fechar. Mas quem estaria ali?

- Se divertiu com meu amigo? – o cabeça de tomate irritante perguntou, rindo.

- FOI VOCÊ QUEM TRANCOU A PORRA DA PORTA? – berrei, ele apenas riu ainda mais alto. Abri a porta de onde eu estava e sai dali, pronta para acabar com a raça daquela idiota. – SEU...

Ele não disse nada, apenas me olhava fixamente. Ops, só agora lembre que ainda não tinha colocado a regata assustadoramente feia. Traduzindo: eu estava só de sutiã na frente do garoto mais podre e idiota que eu já conheci na vida.

Corri de volta para onde eu estava e coloquei a blusa rapidamente, minha cara deveria estar ainda mais vermelha do que a camisa. Coloquei um lenço no pescoço por causa da cicatriz. Ele pareceu sair de um transe e riu de novo.

- Mas você é realmente uma tábua... – ele disse. Idiota, retardado, idiota, idiota e idiota! Não, eu não sou lá muito tábua, não posso me chamar de peituda, mas uma tábua eu sei que realmente não sou.

Só de raiva ajeitei meus peitos mais “para cima”, de modo que apareciam no decote ridículo da regata. Sorri e sai dali. Ele olhou para mim, depois para o meu decote e voltou para mim, me fuzilando com o olhar.

- Você acha mesmo que eu vou deixar você sair daqui desse jeito? – perguntou. Peguei minha bolsa e fui até a porta.

- Caso não tenha percebido, eu não pedi a sua permissão... – ele correu com uma velocidade absurda e se colocou na minha frente, entre mim e a porta. Só ouvi o barulho do trinco sendo fechado. – Sai da minha frente agora, seu imbecil – falei baixo, ameaçadoramente.

- Valeu Lysandre! – ele berrou, saindo de frente da porta. Ele empurrou o banquinho que tinha ali até uma janelinha pequena acime da porta.

- Qualquer coisa, é só ligar – ouvi a voz do idiota gritando do outro lado e depois a janela foi fechada. O ruivo se jogou no banco e começou a mexer nos cabelos freneticamente, rindo.

- Você não fez... – eu disse.

- Ah, sim. Eu fiz isso sim – respondeu, sorrindo.

Só faltava eu ter berrado como um leão e ter saído a luta, eu joguei minha mochila para um lado e quando fui perceber já estava atacando o ruivo na minha frente. Não tinha nenhuma chance de eu usar um grampo na fechadura, simplesmente porque não tinha fechadura do lado de dentro.

Eu usava o que podia, minha unhas para arranhá-lo, minhas mãos para dar socos e tapas que raramente acertavam nele – a maioria que acertava eram os arranhões, que felizmente acertavam aquele rosto perfei... horrível!

- Qual... É o... Seu... Problema... Idiota?! – perguntei, dando pausas para os ataques que ele parava facilmente.

- Recentemente, você! – ele segurou um de meus pulsos e sorriu. Usei a outra mão para bater nele. Bem, tentei, ele segurou meu outro pulso.

- Qual é a graça de me trancar nos lugares, afinal? Acho que eu ainda não entendi! – tentei chutar. Outra vez apenas tentei, ele se esquivou e me imprensou contra a parede, pendendo minhas pernas com as dele.

- Você é sempre tão forte... Acho que gosto de te ver frágil – ele respondeu, com a voz levemente rouca.

- Pena que eu não sou e nem nunca vou ser uma pessoa frágil.

- Acha mesmo? – ele se aproximou de mim, colando sua testa na minha. – Pois não é o que parece. Frágil, presa nos meus braços... – roçou seus lábios nos meus.

- Você... Vai mesmo ficar me torturando assim? – mas que merda, porque foi que eu disse isso?! Ele riu.

- Estou achando isso bem divertido... – ele mordeu meu lábio e puxou levemente.

Cara, aquilo parecia um sonho... Pera, o que eu estou dizendo? Aquilo era para ser o pesadelo! Aquele é o retardado do Castiel, eu não deveria estar querendo aquilo, principalmente depois de ter beijado dois garotos praticamente no mesmo dia. Mas a boca dele parecia tão...


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Notas finais do capítulo

Podem me odeiar, eu sempre paro na melhor parte, mas admitam, qual seria a graça se não tivesse esse gostinho de Quero Mais? Hehe' Reviews? Please!