Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL
Notas iniciais do capítulo
Gente, foi sacrificio para postar hoje! Minha net ta com raiva de mim e não quer pegar nem sob tortura! Tô postando pelo computador da minha amiga!
Vou responder os comentários mais tarde pelo celular! Ta?
Espero que curtam.
Bem-vinda Pottergrigori.
Beijoos
PDV Lyra
-Ah Ministro, o senhor o encontrou. –Tom falou. –Vai querer alguma coisa? Um conhaque? Cerveja?
-Um chá está bom. –Fudge respondeu.
Atrás de nós o homem e o tal de Ernesto traziam as malas de Harry.
-Por que não nos disse quem era hein Neville? -O homem falou.
Harry apenas sorriu pequeno meio incomodado.
-Uma sala reservada, por favor, Tom. –Fudge pediu, enfatizando o “reservada”.
-Tchau. –Harry disse um pouco amuado.
-Tchau Neville. –O condutor disse e saiu.
Enquanto o Ministro nos empurrava para o corredor por trás do Caldeirão furado, Harry apertou minha mão, ele estava suando.
-Tom, providencie um quarto para a senhorita Anderson enquanto eu converso com o Senhor Potter sim?–o Ministro pediu.
Harry apertou mais a minha mão indicando que não queria ficar sozinho.
-Na verdade eu deixei todo o meu dinheiro em casa, só vim aqui para pegar o Harry. Vou levá-lo para passar o resto das férias comigo. –Falei.
-Bem, conversaremos sobre isso depois. –O Ministro disse ligeiramente desconfortável.
-Será que a Lyra poderia vir comigo senhor Ministro?-Harry perguntou.
O Ministro olhou de um para o outro e nossas mãos dadas, então suspirou.
-Tudo bem.
Entramos em uma sala, Tom estalou os dedos atrás de nós e um fogo se acendeu na lareira em nossa frente.
-Sentem-se. –Fudge falou para nós. –Bem Harry, como sua amiga deixou bem claro lá fora eu sou Cornélio Fudge, Ministro da Magia.
Tom voltou para a sala, ele deixou uma bandeja com chá, biscoitos e alguns pãezinhos em cima de uma mesa e saiu tão silencioso quanto entrou.
-Bem Harry, eu não me importo em confessar que você nos deixou preocupadíssimos. Fugir da casa dos seus tios daquele jeito! Eu já tinha começado a pensar... Mas você está são e salvo, isso é o que importa. – Ministro falou, então ele começou a passar manteiga em um pãozinho. –Comam vocês dois. Estão com cara de quem vão cair em pé. Você vai ficar satisfeito, Harry, em descobrir que o Departamento de Reversão de Feitiços Acidentais já foi mandado até a Rua dos Alfeneiros. A Sra. Drusley foi esvaziada a sua memória pagada. Pronto, não houve danos.
-Então foi você? Tinha que ser. –Dei uma risadinha. –Passei na sua casa com o Nate, estávamos na vassoura, sua tia estava gritando feito um porco.
Harry ficou de boca aberta, ele não conseguiu falar mais nada.
-Ah, você está preocupado com a reação dos seus tios? Eles estavam mesmo muito aborrecidos, mas se dispuseram a receber você de volta se passar em Hogwarts as férias de Páscoa e Natal.
-Eu sempre passo as férias em Hogwarts, não quero nunca mais voltar a Rua dos Alfeneiros.
-Vamos, vamos, eu tenho certeza que você vai pensar diferente quando a raiva passar. Vocês são uma família, aposto que se amam no fundo. –Fudge falou um pouco preocupado.
Dei uma risada, Harry ficou calado, de cara feia.
-Agora só falta saber onde você vai passar essas últimas duas semanas de Férias...
-Mas e o meu castigo? –Harry perguntou.
-Castigo? – O ministro pareceu confuso por um instante.
-Eu desobedeci a lei, o decreto que proibi o uso de magia aos menores!
Isso deixou o ministro desconcertado, eu não queria que Harry recebesse nenhum castigo, mas realmente era estranho, no ano passado ele recebeu uma notificação somente por Dobby ter usado magia na casa dele.
-Ah meu caro, não vamos castigá-lo por uma coisinha à toa como essa. Ninguém vai para Azkaban por transformar a tia um balão. –Fudge disse balançando o pãozinho com impaciência.
-Mas... –Bati na cabeça dele. –Ai Lyra.
-Não piora as coisas. –reclamei. Eu entendi o que o Ministro queria dizer... Com Black a solta não era bom que Harry saísse de Hogwarts.
-As circunstâncias mudam Harry... –Fudge tentou se explicar. –Você não quer ser expulso quer?
-Claro que não. –Harry disse.
-Então por que tanta agitação? –Ele riu. – Agora coma mais um pãozinho que vou ver um quarto para você.
-Ministro. –Falei antes que ele levantasse. –Não precisa arranjar um quarto, vou levar Harry para a minha casa.
-Senhorita Anderson, no clima atual... –Ele olhou sério para mim. –Acho melhor que o senhor Potter fique aqui no Caldeirão furado.
Parei um segundo para pensar, aqui havia muitos bruxos circulando o tempo inteiro, seria muito mais difícil para Black pegar o Harry.
-Tem razão. –Falei suspirando.
-Será que você não poderia ficar comigo? –Harry pediu.
-Não tenho dinheiro para isso Harry. –Eu disse triste.
O ministro não gostou disso, mas se forçou a falar.
-Será pela conta do ministério senhorita Anderson.
Fingi um sorriso agradecido.
-Muito obrigada Ministro. –Falei.
Fudge saiu me deixando sozinha com Harry.
-Você não acha estranho o próprio ministro se envolver em um caso de Magia praticado por menores? –Harry perguntou.
-Você achou estranho ele não te castigar não é? –Perguntei.
-Você não? –Ele me olhou arqueando a sobrancelha.
-Com toda certeza.
Então o Ministro voltou sorridente.
-O quarto onze e o treze estão livres. Acho que vão ficar muito bem instalados neles. E tem mais uma coisa, eu tenho certeza que vão entender. Peço que Harry não fique andando pela Londres trouxa, certo? Fique no Beco Diagonal. E tem que voltar antes de escurecer, tenho certeza de que vai compreender... Tom ficará de olho em você por mim.
-Tudo bem. –Harry falou lentamente. –Mas por quê...?
-Não queremos perdê-lo outra vez não é? –Então ele riu gostosamente. –Não, não... É melhor sabermos onde é que você anda... Quer dizer...
O Ministro pigarreou alto e eu olhei para ele com a sobrancelha arqueada.
-Bom, eu vou andando, muito que fazer, sabe...
-Já teve alguma sorte com o Black? –Harry perguntou.
Fiquei branca. O Ministro pareceu surpreso.
-Que foi que disse? –Então pensou direito. –Ah, você ouviu falar... Bem, não, ainda não, mas é só questão de tempo, os Guardas de Azkaban nunca falham.
-Eles parecem ser muito bons. –Resmunguei.
-Então vou dizendo até logo...
Fudge deixou a sala e Tom apareceu logo após.
-Se quiserem me acompanhar senhores, já levei suas coisas lá para cima senhor Potter. –Ele disse.
Nós três subimos as escadas e fomos passando por uma sucessão de portas até que chegamos a uma com uma placa de latão com o número 11. Tom destrancou a porta e deixou Harry lá, na porta da frente havia uma placa com o número 13. Ele destrancou a porta e eu entrei, havia uma cama de dossel, um armário escuro, uns móveis e uma lareira acesa. Minha vassoura estava do lado da cama.
-Obrigada. –Falei.
Ele passou deixando a chave na porta, cinco minutos depois eu peguei a vassoura e saí pelo corredor, olhei de um lado para o outro, tudo escuro, na ponta dos pés fui até a porta da frente e dei uma batidinha, Harry atendeu um instante depois. Ele sorriu.
-O que está fazendo aqui? –Ele perguntou.
-Não quero ficar sozinha, aqui é meio estranho. –Falei.
-Hoje foi uma noite estranha. –Ele disse.
-Concordo.
Nós dois sentamos na cama de dossel, Harry ficou acariciando as penas de Edwiges distraidamente e eu suspirava volta e meia, ficamos olhando a janela, o dia amanhecia preguiçoso.
-Vem, vamos dormir Harry. –Falei.
-Vai dormir aqui comigo? –Ele perguntou surpreso.
-Não durmo sozinha nem que me paguem! –Falei.
Ele ficaria envergonhado se não estivesse tão cansado, Harry se levantou e foi para o lado esquerdo da cama, eu fui para a direita, então nós dois caímos no colchão e adormecemos instantaneamente.
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PDV Rose
Levantei meio cega por causa da luz que entrava pela janela, detestava quando se esquecia de fechar a janela e o sol nascia bem na minha cara.
-Bom dia! –Nate disse, ele estava sonolento.
Ah, foi ele que abriu a janela então.
-Bom dia. –Respondi, então respirei fundo em seguida.
Ele saiu do meu quarto, fui até o banheiro e me assustei, meu cabelo parecia um ninho, deplorável! Arrumei-me e desci até a varanda, sempre tomávamos café da manhã ali, sentei na cadeira.
-Bom dia. –Falei.
-Bom dia. –Todos me cumprimentaram ao mesmo tempo.
-Onde está Lyra? –Tia Kate perguntou.
A mesa caiu num silêncio com a demora da resposta, as mulheres olharam para mim.
-Eu não sei! –Falei levantando os braços.
Então todos os olhares seguiram para Nate. Ele sorriu de modo desconfortável.
-Então... Essa é uma história engraçada. –Ele falou.
-O que houve? –Perguntei já sabendo que Lyra aprontou alguma coisa.
-Ontem à noite eu peguei a Lyra saindo de vassoura. –Ele explicou.
-E o que você fez? –Tia Andrea perguntou olhando Nate sugestivamente, como se dissesse: Eu espero que você tenha dito para ela voltar para casa mocinho!
-Eu fui com ela. –Ele disse se encolhendo.
-Nathaniel Jonathan Kepner! –A mãe dele rugiu.
-Calma mãe, foi por uma boa causa.
-Mas... –A mãe de Lyra começou. –Para onde vocês foram? E onde está a minha filha?
-Fomos para a casa do Harry. Lyra estava com um pressentimento estranho. –ele explicou.
-O que houve com ele? –Perguntei assustada.
-Ele teve uma discussão com os tios, acabou transformando a tia dele num balão e fugiu de casa. –Nate disse.
-Oh meu Deus. –Mamãe ofegou, ela estava preocupada com meu irmão.
-E a Lyra? –Tia Kate perguntou angustiada.
-Ela está bem, foi para o caldeirão furado. Disse que vai passar a noite lá esperando o Harry, aquele é o lugar mais lógico para onde ele iria já que ele não sabe onde é nossa casa e Hermione e Rony estão fora do país. –Nate explicou.
-Então ela está numa estalagem bruxa? –Tia Kate perguntou.
-Sim. –Nate disse.
A mãe da Lyra colocou a mão no coração e suspirou tranquila. Logo depois fez uma expressão irritada.
-Aquela garota ainda vai me matar do coração! –Ela exclamou.
Lá fora um latido foi ouvido, todas olharam para a direção de onde o som vinha.
-Bem... –Nate disse, todas voltaram a olhar para ele, a expressão meio receosa. –Ontem a noite também aconteceu mais uma coisa.
-O que? –Todas perguntaram juntas.
Nate levantou e deu um assobio longo e fino. De atrás da casa um pastor alemão preto e grande saiu correndo em nossa direção, ele parou sentado em nossa frente, balançando o rabo. Tinha os pelos meio despenteados e colocava a língua para fora.
-Um cachorro! – Exclamei feliz, me ajoelhei no chão e afaguei as orelhas dele.
-Rose saia de perto desse bicho, ele pode ter doenças! –Mamãe gritou.
O cachorro olhou para ela e fez um barulhinho contrariado, como se reclamasse por ela falar isso dele.
-Ele é bonzinho. –Nate disse. –Obedece sempre e é educado.
Tia Kate levantou da cadeira e se ajoelhou no chão ao meu lado, afagou o pelo dele.
-Eu gostei. –Ela sorriu. –Vamos ficar com ele?
Ela olhou para mamãe e tia Andrea com um olhar pidão.
-Kate... –Tia Andrea colocou a mão na cabeça. –Você sempre faz as coisas impulsivamente.
-Lyra é igualzinha a senhora. –Falei.
-Lyra é a filha mais incrível do mundo. Vejam só o que ela fez? Saiu voando numa vassoura com risco do ministério da magia pegá-la e ser expulsa de Hogwarts somente por sentir que o seu amigo estava precisando de ajuda, como é mesmo o nome de seu irmão Rose? –Ele me perguntou.
-Harry Potter. –Falei.
O pastor alemão levantou as orelhas e me olhou tombando a cabeça para o lado.
-Harry. –Tia Kate repetiu. –Tenho muito orgulho dela. Sei que criei bem a minha filha. Ela pode sim ser impulsiva, um pouco teimosa e ter um gênio muito forte... Mas é corajosa como poucos.
-Todo esse discurso é para convencer a gente a ficar com o cachorro? –mamãe perguntou rindo.
-Sim! –Tia Kate falou infantil.
-Ok Kate, o cachorro pode ficar. –Tia Andrea falou.
-Qual o nome dele? –Perguntei a ninguém em particular.
O pastor alemão latiu e balançou o rabo feliz, então encostou a cabeça no colo de tia Kate, ela alisou o pelo da cabeça. Ele lambeu o rosto dela e Tia Kate deu uma risadinha.
-Seu cachorro maroto. –Ela falou sorrindo.
-Isso! Maroto. –Nate respondeu. –O nome dele é maroto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo