Verdades e Mentiras escrita por marihc


Capítulo 2
verdades e mentiras




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Ele se virou para eles e disse “e então, o paciente morreu, esta sagrando por todos os orifícios, o que houve?”
- como a Cameron sabia onde você estava eu sou seu amigo e não sabia? Wilson perguntou, enquanto cruzava os braços.
- é verdade como ela sabia? Cuddy disse colocando as mãos na cintura.
Os outros também queriam saber mesmo sem terem perguntado.
- parece que eu não sou tão imprevisível quanto imagino ser. Vai entender né!
Eles olharam desconfiados.
- agora aqueles interessados no paciente sigam-me, os que não fazem parte da minha equipe. Vão arrumar o que fazer! Ele disse entrando no elevador novamente, seguido de seus pupilos e Foreman.
Algumas horas depois com o caso resolvido. House estava no escritório seu som ligado passando Led Zeppelin, mas a única coisa que ele ouvia era a voz dela repetindo aquela palavra “frouxo” Ele riu “pelo menos ela respondeu a altura... coisa que tem acontecido com mais freqüência. “axo que o cabelo loiro deixou ela mais desinibida, só sei que mais linda ela ficou” house pegou o telefone sem pensar e discou o numero, chamou apenas uma vez e ela atendeu “alô..alô” ele desligou. house balançou a cabeça com força, como pra espantar os pensamentos que estavam se formando. “eu preciso beber” foi ate o pequeno armário na sua sala e pegou uma garrafa de whisky estava vazia...”droga” ele pega a jaqueta e o capacete e sai.
Em casa Cameron tentava dormir...rolava de um lado pro outro “porque aquele idiota não deu logo a resposta...não Cameron eu só sinto sua falta como medica...não tenha esperanças...sua burra idiota...e o que foi aquilo de só se for pra você...como assim...para de pensar nela Cameron, pára!” Cameron pensava nisso enquanto vasculhava os armários da cozinha, sem encontrar o que procurava...”mas que droga...preciso comprar vinho” foi até a geladeira e anotou num papel preso por um imã.

Ela sentou no sofá perto do telefone e colocou as mãos no rosto...quando o telefone tocou, instintivamente ela atendeu o telefone sem olhar o número. Ela disse alô duas vezes e desligaram sem falar nada. Ela olhou para o telefone e foi checar o numero teve que olhar duas vezes para ter certeza se não estava sonhando...era o PPTH, mais precisamente era da sala do House. Ela ligou de volta, o telefone chamou uma duas três vezes ai ela desligou. Ficou três segundos parada “será que era ele?”levantou de um pulo “eu vou até lá...foi ate o quarto vestiu começou a trocar de roupa...”não, não vou não” começou a trocar de roupa novamente, “não eu vou” mais um inicio de troca “não vou não” “ahhhh” ela gritou “ eu vou, não pintei o cabelo, namorei, e começei a tomar atitude, pra nada” dessa vez ela trocou de roupa, e foi embora. Entrou no carro e começou a dirigir para o hospital faltando mais ou menos dois km pra chegar lá, ela estacionou no acostamento. “não seja idiota...seja racional” ela olhou para o lado e viu um bar muito movimentado “eu preciso esquecer” pegou a bolsa e foi ate o bar, mas duas coisas ela deixou de notar que tinha tomado um caminho diferente do de costume...e a moto laranja atrás do carro dela.

Fazia três minutos que House havia chagado no bar... O lugar estava bastante movimentado... Apesar de terem mesas vagas no fundo do lugar ele preferiu ficar no balcão (que também estava cheio) tomando sua cerveja... Estava no canto direito, quando ela entrou, aquela mulher loira, linda, vestindo calça jeans e camiseta branca por cima de um, sobretudo preto... Ele nem teria olhado se vários homens não tivessem olhado quando ela entrou... Ele se abaixou um pouco para que ela não o visse. Quando o barman comentou “cara... que mulher é essa?” House olhou para ele e uma onda de ciúmes passou por ele... “do tipo que faz você chorar sobre sua bebida” o barman olhou para ele “você conhece?” “nunca vi mais loira” ele disse pegando a bebida e levantando-se.
Cameron havia sentado no fundo do bar e pedido uma cerveja... Ela estava olhando sua cerveja quando ele chegou.
‘você não devia estar em casa?’
‘House, o que você ta fazendo aqui?’
‘eu é que pergunto: “tô cansada, quero ir pra casa” ’ ele disse imitando ela
‘eu fui, mas me acordaram e não consegui dormir mais’ ela disse com o propósito de tentar descobrir se havia sido ele que tinha ligado.
O telefonema dele...mas ela estava mentido, não teria atendido tão rápido se tivesse dormindo.
‘então você resolve vir beber...nossa...isso soa tão eu. As pessoas não deveriam saber que telefonar para a casa dos outros depois das 10 é falta de educação...a não ser em emergência’
‘talvez fosse uma emergência...era do PPTH’
House ficou serio de repente...será q ela sabia q tinha sido ele?
‘e porque você não foi lá?’
‘notei q não me biparam então não era importante... ao menos não mais’
Ele ficou parado por um curto tempo tentando decifrar se ela sabia ou não q tinha sido ele
E ela tinha certeza,após a reação dele, que havia sido ele q tinha telefonado pra ela, mas porque ela não sabia.
‘ai decidiu vim beber...de novo..tão eu’
‘eu não ia conseguir dormir, de qualquer forma, to sem bebida em casa, então’ Ela mostrou a bebida em sua mão.

‘eu não achei que você bebesse cerveja’
‘às vezes...pelos motivos certo. E você ta fazendo o q aqui’
‘e eu preciso de razão para beber’
‘porque você veio pra um bar...você não detesta pessoas...não era melhor de ido pra casa’
‘talvez hoje eu não queira ficar sozinho’

Cameron olhou pra ele surpresa com aquela afirmação, era um convite ou mais umas das brincadeiras dele?
House continuou olhando para ela
‘o que você ta querendo?’
‘por que a pergunta’
‘a quanto tempo, você ta aqui’
‘algum tempo’
‘você me viu chegando?’
‘vi’
‘e por que você veio sentar aqui’
‘lá na frente tava muito movimentado’
‘cuidado dr. Mentiras levam vitimas’
‘só porque eu não estava lá’
‘metido’ ela disse enquanto bebia mais um pouco, ainda desconfiada pela as razoes dele de ter ido sentar com ela.
‘eu não recebo mais elogios seus? Primeiro eu sou frouxo, agora metido. Você era tão gentil quando trabalhava pra mim’
‘eu tô certa’
‘você gostava de mim, pelo menos isso’
‘eu ainda gosto de você’
‘não parece’
Cameron riu.
No bar se ouvia a guitarra de Stevie Ray Vaughan.
‘então, e seu paciente?’ ela resolveu mudar de assunto, deixaria seu coração calmo como estava.
‘tá bem, com um médico como eu quem não ficar?’
‘vejo que seu ego continua o mesmo’
‘por que você veio ta longe pra beber?’
‘já disse tava indo pro PPTH’
‘por esse caminho?’
‘não entendi?’
‘nos estamos perto da minha casa’
‘estamos?’
‘hum hum’
‘sério’ Cameron disse surpresa, como ela não notou
‘juro que não notei’
‘vou fingir que acredito’
‘não é serio’
‘já disse que acredito’
‘mas... sabe não vou discutir com você’
Cameron bebeu metade da segunda cerveja agora enquanto House não tinha saído do primeiro copo de uísque.
‘você vai ficar bêbada desse jeito’
‘calma, eu não vou te atacar’
‘você já vez isso uma vez’
‘o quê?’
‘quando você me beijou, pra tentar tirar uma amostra de sangue’
‘eu já disse você beijou de volta, o que mostrou q você já sentiu algo por mim, por que você sabia q não tava doente de verdade e mesmo assim beijou’
‘admito tirei uma casquinha da situação’
‘você ficou chateado por que eu te beijei ou por que eu tentei tirar a amostra de sangue’

‘os dois, eu achei q você estava com medo de eu morrer’
‘e eu estava senão não teria beijado’
‘não pareceu quando você entrou naquele armário com o Chase’
‘ah, eu sabia que você tinha entrado de propósito’
House sorriu.
‘fiquei feliz por você ter desencanado de mim, afinal de contas você não ficaria com ele se não gostasse dele certo?’ House disse com o fim propósito de descobrir se ela realmente o tinha esquecido.
‘eu não podia ficar esperando as pessoas finalmente me notarem’
‘eu notei’

Cameron olhou pra ele e o encarou, afinal de contas o que era aquilo, o que ele queria com toda aquela conversa. Ela tomou, mas um gole da bebida e desviou os olhos dele, tentando evitar o que poderia acontecer.
‘afinal de contas por que você veio aqui’
House franziu o cenho
‘pra beber eu já disse’
‘não por que você resolveu sentar comigo, você podia ter muito bem ido embora e eu não teria te visto’
‘eu não queria ficar sozinho, já disse isso também, você tá com lapso de memória?’
‘então você resolve vir aqui, encher meu saco e discutir comigo’
‘por que não, eu gosto de discutir com você, eu não discuto desse jeito com ninguém’
‘desse jeito como?’
‘com desejo’
Cameron se surpreendeu com a resposta se ajeitou na cadeira e tomou o resto da cerveja de uma vez
House sorriu, adorava deixá-la desconfortável.
‘não devia beber mais se vai dirigir’ ele disse quando Cameron pedia outra cerveja
‘eu chamo um taxi, você não tá bebendo, vamos House, vamos beber esse é o propósito de se vir a um bar, vamos pedir outra dose pra você’
Cameron chamou o garçom e quando o mesmo se aproximou House não deixou ela falar e disse ‘traga a conta’
‘não! Tá vendo é por isso que eu te chamo de frouxo’
‘não estou sendo frouxo e sim racional, já chega por hoje’
Quando o garçom voltou com a conta, Cameron levantou pegou a bolsa e saiu do bar. House pagou ao homem rapidamente e sem esperar pelo troco foi atrás dela.

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Notas finais do capítulo

gente deixem rewiens!!!



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