Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester
Notas iniciais do capítulo
Bom gente, mais um capítulo para vocês, espero que gostem...
Bem vindas: Ephynie Hyde, Marcy Salvatore, Baby Winchester e as outras meninas... Obrigada pelos comentários e por sempre acompanhar...
Dean, Abela e Tessa andavam pelos corredores em busca de respostas, talvez algo que eles deixaram passar que poderia auxiliá-los no retorno.
– Tenho que dizer: Estou impressionado.
– Com o que? - Com Você. – Dean estava na frente, conversando com Tessa e Abela seguia mais atrás. – A maioria das pessoas no seu lugar estariam apavoradas, mas você está levando numa boa. Está melhor do que eu.
– E do que eu. – falou Abela. - Não me levem a mal. Eu estava bem assustada no inicio, mas agora não sei. Talvez esteja levando numa boa. – Abela parou ao lado de Dean, de frente para Tessa. O cenho da caçadora franziu imediatamente. Nem para ela era fácil, imagina para uma civil qualquer, se é que realmente ela era uma civil.
– Tudo bem se você morrer? – Perguntou Dean.
– Não, claro que não. – começou a jovem a se explicar. – Só acho que se for para acontecer, que aconteça. Está fora do meu controle. É apenas o destino.
– Destino? Não acreditamos no destino. – falou Abela seriamente.
– Isso é besteira. – concluiu Dean. – Você sempre tem uma escolha. Você pode deitar e morrer ou continuar lutando, não importa... – Antes que o loiro pudesse concluir o pensamento, uma correria de médicos e enfermeiros se fez presente atrás dele e de Abela.
– O que é isso? – perguntou a caçadora e seguiu na direção do tumulto. Dean intencionou fazer o mesmo.
– Dean, onde está indo? – falou Tessa.
– Espere aqui. – respondeu ele e correu até onde Abela estava parada. O espírito transparente pairava sobre o corpo de uma menina, que tentava ser ressuscitada pelos médicos. A coisa tocou o rosto da garota. Dean, que até o momento estava imóvel ao lado de Abela, entrou afoito no quarto. – Afaste-se dela! – quando ele se aproximou, a coisa desapareceu.
Os médicos continuaram tentando reanimá-la, mas em vão.
– Certo, vamos anunciar. – falou o médico desistindo.
– Hora da morte: 5:11 da tarde. – falou uma enfermeira de pele negra. Dean ficou sem reação, acabara de entender o que era aquela coisa.
– Pelos menos ela parou de sofrer. – falou outra enfermeira mais ao canto da cama.
– Dean... – Abela pegou no braço do caçador que se virou para encará-la.
– Eu não pude evitar. – falou ele com voz triste.
– Não podemos salvar a todos.
– Dessa vez, eu não conseguiria nem se pudesse.
– Não entendi.
– O espírito... É a própria morte.
– Um ceifeiro? – falou ela seriamente.
– É. – Dean puxou Abela para perto e a abraçou. – E ele está nos rondando.
– Vamos morrer então. – falou ela e apertou ainda mais o loiro.
– Não, vamos caçar essa coisa e acordar. – respondeu ele e segurou na mão dela. – Vamos logo. Temos que encontrar a Tessa e protegê-la.
Eles saíram correndo pelo corredor em direção as escadas, mas quando chegaram, não viram mais a mulher.
– Tessa? – gritou Dean olhando para os lados.
– Tessa. – ajudou Abela a encontrar a mulher. Os dois andaram no andar todo e talvez em todo o hospital, mas não a encontraram. Seguiram até o quarto dela e o corpo permanecia lá, ao lado da mãe. Ainda estava viva, mas onde?
– O que faremos agora? – perguntou o loiro.
– Eu não... – Antes que ela pudesse terminar a frase, seu espírito começou a piscar, como se estivesse desaparecendo.
– Não. – falou o loiro e ia correndo na direção do quarto de Abela. Já havia visto aquilo antes e sabia o que era. O ceifador.
– Espera. – falou ela estendendo a mão para ele. Dean voltou correndo e se ajoelhou ao lado dela. – Eu não posso morrer sem te contar algo.
– Você não vai morrer. – falou ele. – Eu não vou deixar.
– Dean Campbell Winchester, me escuta. – Ela segurou o rosto dele e o seu corpo piscou outra vez. – Eu acho que... amo você
– Ama?
– Amo. – falou ela e sorriu. – Sinto muito por tudo isso. Não estaríamos aqui se nunca tivesse me conhecido. Eu tenho minha parcela de culpa nisso.
– Cala a boca. – Dean agarrou ela e a beijou. Seguiu assim por algum tempo, até que ela sumiu completamente. Dean percebendo o que ocorrera, seguiu imediatamente para o quarto de Abela.
Em pé, do lado de fora, estava Sam, Annie e John. Seus rostos eram de preocupados, mas não tristes. Um médico entrou apressado no quarto, seguido por duas enfermeiras. O loiro se aproximou e entrou respirando aliviado quando o homem tirou o respirador de Abela e ela tossiu. Havia acordado.
– A infecção está sob controle. – falou o médico. – ela vai sobreviver.
– Graças a Deus. – falou Annie e abraçou Sam. Dean entrou sorridente e ficou ao lado da cama da jovem.
– É isso ai garota, eu não esperava nada diferente de você. – Ele deu um beijo na testa dela. – Eu também te amo.
...
Dean seguiu pelo corredor e entrou em seu quarto, tentava entender o que aconteceu para Abela voltar e assim, fazer com que ele também pudesse acordar.
Ele olhava para si mesmo, até que a porta do quarto se abriu e Sam entrou por ela carregando uma sacola de papel nas mãos.
– Ei. – falou ele se aproximando. – Acho que talvez possa estar por perto, e se estiver, não venha me gozar por causa disso, mas tem um jeito de conversarmos. – Ele tirou uma caixa da sacola e seguiu até o outro lado da sala.
– Só pode estar brincando. – falou Dean de braços cruzados. Sam se sentou no chão e armou o tabuleiro ouija.
– Dean. – ele olhou para os lados. – Dean, você está aqui?
– Sinto-me como se estivesse em uma festa de pijama. – falou o loiro e se aproximou se sentando. – certo, Sam. Isso não vai funcionar. – Ele colocou as mãos no indicador e começou a arrastar. O caçula não acreditou quando o objeto começou a andar sozinho em direção ao SIM. – Puta merda.
– Que bom que você está aqui, cara. – falou ele sorrindo aliviado. – Não tem sido a mesma coisa sem você, Dean.
– Com certeza. – falou o loiro para si.
– “Abela está bem?” – perguntou ele pelo tabuleiro.
– Está, acabou de acordar.
– “Eu vi, ela estava comigo”. – respondeu o loiro. – “Olha, eu preciso te contar uma coisa”.
– Tudo bem, vamos lá. – falou Sam e esperou. O ponteiro voltou a se mexer. – Dean, o que foi? – perguntou ele impaciente. – C A... Caçando? Estamos caçando ou... você está caçando? – ponteiro seguiu novamente até o SIM. – Dean, o que você está caçando, está no hospital? Sabe o que é?
– Uma pergunta de cada vez, irmãozinho. – Dean novamente colocou o ponteiro no sim.
– O que é? – o ponteiro começou a se mover, formando uma única palavra.
– Acho que não está matando as pessoas. Acho que esta as levando. Sabe? Quando chega a hora
– O ceifeiro? – perguntou Sam apreensivo. – Ele está atrás de você? Estava atrás de Abela?
– “SIM” – respondeu o tabuleiro.
– Se isso for natural, não há como detê-lo. – falou Sam.
– É, não se pode matar a morte. – respondeu Dean para si mesmo, já que o irmão não podia vê-lo e nem ouvi-lo.
– Você...
– Eu estou ferrado, Sam.
– Não, não, não... tem que haver uma maneira. Abela voltou e você também vai voltar. Tem que ter um jeito, papai saberá o que fazer. – O jovem saiu da sala apressado e seguiu em direção ao quarto do pai.
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Beijinhos....
A.A.W.
E.W.