Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 38
All Hell Breaks Loose - Parte 9 - SEASON FINALE


Notas iniciais do capítulo

É isso genteeee!!1
Mais uma temporada concluída!!!
Obrigada por tudo o que vocês fizeram por nós nesses seis meses que estivemos desenvolvendo essa fic... Corremos demais, estudamos muito, sofremos muito, mas as coisas acabaram dando certo, não é? É a vida.
Obrigada a todos os comentários lindos que vocês deixaram... vamos respondê-los com muito amor e carinho.
Obrigada pelas cinco recomendações (não acreditei que essa fic teria tantas recomendações)... muuuuuuito obrigada mesmo, vocês são as melhores!!
Obrigada a todos que favoritaram e que acompanharam a fic. Adoramos saber que fizemos parte das suas vidas por esses meses... obrigada!!
Enfim, obrigada por nos fazerem as meninas mais felizes desse mundo!!! Sem vocês, minhas hunters lindas, não teríamos grandes momentos como esse... obrigada mesmo!
E hoje, dedicamos a fic a todos vocês!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379621/chapter/38

Os cinco caçadores e Ellen entraram no cemitério ainda em alerta. Estava tudo muito escuro e sombrio, o típico lugar onde acontece as piores coisas. Vasculharam tudo e nem sinal de Jake.

– Será que estávamos errados? – perguntou Annie.

– Não. – respondeu Sam. – Só acho que a gente chegou cedo demais.

– Ou não. – falou Dean apontando para um carro que acabara de estacionar na entrada do cemitério. – Rápido, se escondam.

Todos se abaixaram atrás das lápides ou monumentos enquanto o homem caminhava despreocupado pelo lugar. Caminhou até próximo de uma das portas.

– Olá Jake. – falou Sam e saiu de onde estava. Os outros cinco fizeram o mesmo, todos apontando as armas para o rapaz que só tinha olhos para apenas dois deles, Sam e Annie.

– Vocês? – ele olhou de um para o outro. – Estavam mortos, eu matei vocês.

– Acho que não. – respondeu Annie.

– Pois é, da próxima vez, termine o serviço. – respondeu Sam.

– Eu terminei. – concluiu Jake apreensivo. – A faca atravessou a sua medula espinhal, cara. – falou para Sam e depois olhou para Annie. – E eu cheguei a ouvir os ossos de seu pescoço sendo quebrados. - Annie e Sam se olharam de soslaio e depois olharam para os irmãos que começaram a se preocupar com o rumo daquela conversa. – Vocês não podem estar vivos, não podem estar.

– Calma, fique onde você está, rapaz. – falou Bobby quando Jake começou a dar alguns passos atrás. Abela e Dean respiraram aliviados, ao menos por hora, Bobby tinha interferido.

– E se eu não ficar?

– Espere e verá. – respondeu Sam.

– Ficou valente de repente? O que vai fazer? Me matar?

– Tentador, não? – respondeu Annie.

– É uma idéia. – concluiu Sam.

– Você já teve a sua chance, não conseguiu.

– Não vou cometer o mesmo erro. – respondeu o mais novo dos rapazes e Jake começou a rir.

– Está rindo de que, seu infeliz? – perguntou Dean.

– Ei dona! – Jake se virou para Ellen. - Me faz um favor? Aponta a arma para a sua cabeça. – os olhos dele acenderam e imediatamente a mulher obedeceu. – Você também, querida. – Ele olhou para Abela que também obedeceu. Os outros olhavam apreensivos a cena. – Viu? A Ava estava certa. Quando se entrega, aprende a manipular a mente das pessoas.

– Solte-as. – falou Sam e apontou a arma para Jake outra vez.

– Atire nele. – falou Ellen.

– Estará limpando os miolos antes que possam dar um tiro. – respondeu Jake.

– Não importa, atira. – concluiu Abela.

– Vamos, pessoal, soltem as armas. – ele olhou para os outros. – Menos vocês, doçuras. – Dean olhou para as mulheres ao seu lado e respirou fundo. Bobby foi o primeiro a soltar, seguido de Annie, Dean e por ultimo, Sam. – Isso, obrigado.

Assim que viu que não estava mais sobre a mira de nenhum revolver, Jake correu até o portão e colocou o cano da Colt no lugar onde apenas cabia aquilo.

Em fração de segundo, Bobby e Dean, correram até Ellen enquanto que Annie correu até a irmã. Conseguiram livrá-las das armas.

Sam abaixou, pegou a arma e disparou três tiros contra o rapaz que começou a sangrar pela boca. O rapaz caminhou até o outro que estava tendo dificuldade de respirar, deitado no chão e lhe apontou a arma.

– Sam, não. – falou Annie apreensiva, nesse ano que estivera com os rapazes, nunca havia visto aquela expressão no rosto do namorado.

– Por favor, não, por favor. – implorou Jake, mas Sam pareceu não ouvi-lo, porque disparou os outros três tiros que ainda lhe restava na arma. Annie abaixou o olhar para não ver aquela cena e Abela a abraçou. O moreno olhou para o grupo que se aproximou dele e para as meninas mais atrás. Dean estava sem reação, apenas observava a feição fria do irmão, até que a porta deu um estralo e o enfeite em formato de pentagrama se alinhou.

– Ah, não! – falou Bobby olhando a porta.

– Bobby, o que é isso? – perguntou Ellen.

– O inferno. – respondeu ele e todos o olharam. Dean andou até a porta e puxou a Colt. – Se protejam!

Bobby e Ellen correram para trás das lápides enquanto que Sam e Dean correram na direção das meninas, cada um pegou uma delas e se abaixaram atrás das lápides. De repente, houve uma explosão de proporções inimagináveis e todos protegeram as cabeças.

Uma massa negra concentrada saiu pelas portas e todos sabiam do que se tratava: Demônios. Muitos deles.

O vento soprava forte e trovões riscavam os seus. Dean levantou a cabeça e puxou Annie que se protegia ao seu lado. Sam abraçou Abela atrás de uma lapide tentando protegê-la e se proteger.

Houve outra explosão e todos os trilhos de ferro se contorceram, como se algo, extremamente quente, os tivesse cortado.

– O que diabo aconteceu? – gritou Dean ainda abraçado a Annie.

– É o portal do inferno, uma porta para o inferno. – respondeu Ellen. – Vamos, temos que fechar os portões.

Todos correram para o lugar, exceto Dean.

– Vamos... – chamou Abela quando percebeu que o loiro observava a colt. – O que você pensa que está fazendo?

– Se o demônio deu isto ao Jake, pode ser que... – ele parou de falar e olhou para os lados e depois para a mulher em sua frente que olhava fixamente para algo ao fundo. Virou-se imediatamente apontando a arma, sabia de quem se tratava. O demônio usou a telecinese para retirar a arma da mão do loiro.

– Não devia brincar com a arma do papai. – falou Azazel e com um aceno de cabeça, fez com que o loiro fosse arremessado contra algumas lápides e batesse a cabeça em uma delas. O corte na testa sangrou imediatamente.

– Dean! – gritou Abela e ia correr na direção do homem, mas Azazel a fez paralisar onde estava.

– Fique exatamente onde você está. – falou ele e se aproximou dela.

– Eu te odeio. – falou a mulher.

– Não é a primeira pessoa que me diz isso, querida. Embora eu fique desapontado, já que você é a minha filha.

Os outros quatro que empurravam a porta, na tentativa de fechá-la, não perceberam de imediato o que acontecia, até que Annie se virou e viu Abela, Azazel e Dean.

– Não! – gritou Annie e correu na direção da irmã, deixando Bobby sozinho com uma das portas. Sam, que ainda estava ajudando Ellen a empurrar o outro lado, quando viu a namorada correndo, voltou as vistas para o lugar e conseguiu ver Dean ao chão, Abela paralisada logo ao lado do loiro, Annie no mesmo estado que a irmã.

– Dean! – falou ele quando o demônio olhou para ele e sorriu. Correu na direção do homem, mas antes mesmo que pudesse alcançá-lo, ele o arremessou e o prendeu em uma arvore.

– Eu cuido de você depois, rapaz, mas me orgulho de você. Eu sabia que era capaz. – falou ele olhando para Sam e depois se virou para Dean e para as meninas. Dean se levantou com dificuldade, mas foi forçado para baixo. – Fique sentado.

– Deixe-os em paz, já tem o que você queria. – respondeu Annie.

– Na verdade, não tenho não. – respondeu Azazel. – Eu queria as minhas filhas ao meu lado.

– Nós vamos com você, desde que deixe os rapazes irem. – respondeu Abela.

– Eu tenho uma contra proposta e em qualquer uma das opções, vocês vêm comigo. – Ele se afastou das meninas e se abaixou na frente do loiro. – Então Dean, eu quero lhe agradecer. Veja, demônios não ressuscitam pessoas a não ser que façam um trato. É, eu sei que a burocracia é de enlouquecer, mas graças a você, Sam foi ressuscitado.

– O que? – perguntou a loira.

– Eu não esperava isso, mas estou feliz. – continuou o demônio a falar como se Annie não tivesse dito nada. – Eu gostava mais dele do que do Jake. – ele sorriu. – Me diga, você conhece a expressão: “Se um trato parece ser bom de verdade, provavelmente é?”

– Acha que foi um bom trato? – perguntou Dean com um sorriso cínico.

– O seu trato foi melhor do que o do seu pai e você nunca imaginou o por quê? – perguntou Azazel, mas foi uma pergunta retórica. – Você me surpreende! Ora, você viu o que seu irmão fez com o Jake, não é? Ele o matou a sangue frio. Você tem certeza que o que trouxe de volta é o autentico Sam? – Dean e Abela olharam para o mais novo. – Depois de tudo o que passou, logo você deveria saber bem que não se deve mexer com os mortos.

– Eu vou matar você. – falou Dean sorrindo.

– Verdade? Então você está disposto a matar as minhas meninas também? – perguntou Azazel. – Isabela, Anita e Abigail?

– O que? – perguntou Abela.

– Se eu morrer, vocês morrem. – falou Azazel.

– Está blefando. – falou o loiro.

– Está disposto a arriscar, Dean? - O loiro olhou para Abela seriamente e olhou para Annie parada, parecendo uma estatua logo mais atrás. – Enfim, sou muito grato. Eu sabia que o mantive vivo por uma razão. Até agora. – ele se levantou e ficou de frente para Dean. – Eu não teria conseguido sem esse seu desejo ridículo altamente auto-destrutivo de se sacrificar pela sua família. – Ele apontou a arma para Dean e engatilhou.

– Não. – falou Abela tentando se mexer mais não conseguia. Ela entrou em desespero até que um espírito foi tomando forma, gradativamente atrás do demônio e então, o abraçou. A sombra preta ficou presa nos braços do homem e o corpo caiu no chão.

Era o John.

Ele lutava contra aquela coisa, até que o espírito o empurrou e ele caiu no chão. Imediatamente a sombra voltou ao corpo inerte e se ergueu, parando imediatamente quando Dean apontou a arma para ele. Olhou Abela de soslaio e para Annie também. As duas confirmaram com a cabeça e então ele atirou.

O demônio dentro do homem brilhou então caiu morto no chão. Imediatamente quando Sam foi solto da arvore, Annie e Abela perderam os sentidos e se deitaram no chão.

– Bel? – falou o loiro sem acreditar. Abela estava com os olhos negros e agonizava no chão. Logo atrás estava Annie nos braços de Sam que já a aparava. – Ei, não! Você não pode morrer, não! – A mulher fixou os olhos em Dean e abriu a boca na tentativa de falar algo.

– Eu te... – antes que pudesse falar o ar lhe faltou. Ela tentou respirar, mas o ar não entrava. Até que ela resolveu desistir de respirar se entregar a morte. Não antes de sentir os lábios de Dean tocar os seus.

[...]

Abela acordou quinze horas depois. Estava em uma cama macia e vestia algumas roupas confortáveis, diferentemente da calça jeans com lycra e a blusa colada que vestia no cemitério. Ela abriu os olhos e olhou para si mesma: Vestia um short preto curto e uma blusa preta que provavelmente era de Dean, já que o cheiro dele estava impregnado ali. Olhou para o lado e reparou que estava em um quarto de alguma casa, mas não de uma casa qualquer, ela já havia estado ali antes. Pensou um pouco e então lembrou que ali era a casa de Bobby Singer.

Estava ainda atordoada até que percebeu que a mão de Dean estava segurando a dela e que o loiro dormia debruçado na cama.

Ela poderia passar horas ali somente olhando para ele. Agradecendo a Deus por ele sempre estar lá para ela, cuidando dela e a protegendo, mas ao pensar nisso, sentiu uma dor forte no peito, justamente porque lembrou que teria que partir e deixá-lo para trás.

Apertou a mão dele devagar, apenas para ele saber que ela havia acordado. Imediatamente o loiro ergueu as vistas e seus olhos verdes pousaram em Abela.

– Ei. – falou ele com voz e cara de sono. Abela sorriu.

– Ei.

– Se sente melhor? – ele bocejou e passou a mão nos olhos e nos cabelos.

– Estou sim. – respondeu ela. – Dean, o que aconteceu?

– O demônio não estava blefando. Quando atirei nele, você e Annie caíram no chão tentando respirar. Um tempo depois ficaram imóveis.

– Ou seja, morremos.

– É. – respondeu Dean e ficou sério. Não queria nem pensar se tivesse perdido aquela mulher.

– Annie?

– Ela está bem, acordou tem cerca de uma hora. Está lá embaixo com o Sammy.

– Como voltamos? – falou ela. – E não me diga que houve mais pactos.

– Se minha alma ainda fosse minha... – respondeu o loiro e sorriu. – Não, foi algo muito mais complexo.

– Como assim? – perguntou ela.

– Imediatamente depois que vocês... O cemitério inteiro ascendeu. Uma luz branca e intensa tomou conta de todo o lugar. Quando a luz desapareceu, vocês voltaram a respirar e acordaram por alguns segundos e desmaiaram outra vez.

– Uma luz?

– É, ninguém sabe explicar. O Bobby está fritando o cérebro atrás de alguma coisa que possa fazer isso.

– Mas ainda não descobriu.

– Não mesmo. – ele sorriu. - Annie diz que foram os anjos.

– Eles não existem. – respondeu a mulher.

– Pois é. – respondeu ele sorrindo ainda mais. – O importante é que o que quer que tenha aparecido por lá, trouxe vocês de volta e eu realmente estou agradecido por isso.

Abela sorriu e então ficou séria. A imagem de Dean a beijando apareceu em sua mente como se fosse um flash. Ela encarou o loiro para perguntar se realmente havia sido aquilo, mas se lembrou que ele disse que elas não conseguiam respirar, vai ver ele estava tentando reanimá-la. Respiração artificial.

– Dean, eu e Annie precisamos falar com vocês. – falou ela. – Eu vou me vestir e conversamos na sala.

– Okay, mas o que é?

– Você vai saber.

[...]

Os cinco caçadores estavam na sala, todos sentados em círculos e esperando que Annie e Abela começassem a falar. Ellen havia ido resolver alguma pendência relacionada ao bar da estrada.

– Antes de qualquer coisa, eu preciso falar. – disse Sam interrompendo o silêncio.

– Pode falar Sam. – falou Abela.

– O que você sabe sobre você, Bel?

– Eu não entendi.

– Quando eu falei com o demônio, em sonho, ele me disse que existiam duas Abelas presas e seu corpo. Uma delas é a que conhecemos, a sua parte materna e a outra, é uma mulher perversa que esta adormecida, mas que espera, para tomar o controle. A sua parte paterna.

– O que? – perguntou Dean. – Porque não contou isso antes?

– Eu estava morto Dean. – resmungou Sam.

– É, isso é outra coisa que a gente precisa conversar, dona Isabela. – falou Annie seriamente.

– Uma coisa de cada vez. – respondeu a morena ganhando tempo. – Você está dizendo, Sam, que eu tenho uma “coisa” dentro de mim?

– Exatamente. Ele disse que essa coisa vai destruir tudo o que conhecemos se não for detida.

– Meu Deus. – falou Abela.

– Não se preocupe, Bel. Vamos achar a Abbie, sabe que ela pode controlar você. – falou Bobby.

– Ele disse isso também. Ninguém sabe onde ela está.

– Então está dizendo que eu não tenho escolha a não ser pirar?

– Eu sinto muito. – respondeu Sam.

– Ai meu Deus. – falou a morena de repente.

– O que foi mulher? – perguntou Dean tomando um susto com o “de repente” da jovem. – Foi isso que Abbie falou, Annie.

– Só pode ter sido. – concluiu a loira.

– O que ela falou? – perguntou Bobby.

– Disse que eu e Annie tínhamos que partir imediatamente. Abandonar os rapazes ou caso contrário...

– O que? – Sam perguntou apreensivo.

– Causaremos as suas mortes. – concluiu Annie e os rapazes trocaram olhares.

– Eu não entendi de imediato o que ela queria dizer, mas agora tudo faz sentido. – falou Abela. – Precisamos ir embora.

– Na verdade foi para isso que a Bel convocou essa reunião. Para dizermos adeus.

– Não. – falou Sam.

– Não mesmo. – concluiu Dean.

– Não podemos ficar, ouviu o que ela falou e agora com isso que o Sam disse, não temos outra escolha.

– Se você vai pirar, que seja ao nosso lado. Assim podemos arranjar uma maneira de evitar. - falou Dean.

– Como? Vai botar uma bala na minha cabeça? – falou ela e olhou para o loiro. – Eu não vejo outra saída a não ser isso.

– Sabe que isso nunca acontecerá, não é?

– Eu não quero carregar o peso pela morte de vocês em minhas costas, Dean. – falou Abela. – E sem contar que eu estou cansada disso.

– De que? – perguntou o loiro.

– De caçar. Eu gostava a principio, mas agora não é a mesma coisa. – respondeu a morena. – Eu quero uma vida normal. Quero viver esse ano que me resta em uma casinha branca, com um cachorro em um subúrbio qualquer. Eu quero namorar sério, não ter somente sexo casual. Eu quero um emprego e ter de me preocupar com coisas bestas como “Ei, acabou o leite”. Eu quero ser normal da droga do ano que me resta. – falou ela e olhou para os três homens. – É o único jeito.

– Bel... – falou Dean.

– Se a Annie quiser ficar, eu não vou impedir, visto que a bomba relógio sou eu.

– Eu não vou te abandonar, não depois de tudo que fez por mim. – respondeu a loira.

– Não vamos deixar vocês morrerem. – falou Sam e Bobby concordou. – Vamos achar uma forma de desfazer o pacto. É uma promessa.

– Está bem, quando acharem, nos procurem. – falou Abela e se levantou. – Adeus Sam. – A mulher abriu os braços e o caçador a apertou com força. – Cuida do Dean, está certo? Não deixa ele comer muito hambúrguer.

– Está bem. – concluiu o homem e largou a morena. Olhou a namorada mais ao fundo e a agarrou, erguendo-a do chão. – Eu vou te ver sempre que você quiser. Eu pego um carro e dirijo a noite toda, se for preciso.

– Me perdoe Sam, eu não posso abandonar a Bel, é a minha irmã. – falou Annie chorando.

– Eu sei. – respondeu ele e enxugou as lágrimas da namorada. – Cuida dela e se acontecer alguma coisa, nos avise.

– Está bem. – respondeu Annie.

Abela largou Bobby e se virou para Dean que permanecia sério. Não acreditava que Abela fosse embora.

– Não me olhe assim. – falou ela com os olhos cheios de lágrimas. – Não você.

– Como você quer que eu te olhe? – perguntou ele fazendo um esforço tremendo para não chorar.

– Eu não quero que você me olhe. – falou ela e sorriu. Abriu os braços. – Eu quero que você me abrace. – Dean olhou para a mulher a sua frente e algumas lágrimas caíram de seus olhos verdes. Ele balançou a cabeça e abraçou a mulher com toda a força que tinha. Queria que o perfume dela ficasse impregnado nele e que toda a vez que sentisse saudade, o cheiro dela o ajudasse a superar. Abela se afastou e encostou a testa na dele que permaneceu de olhos fechados.

– Eu vou sentir sua falta, Bel.

– Eu também vou sentir muito a sua falta. – respondeu ela e olhou para o homem. Alisou o seu rosto e beijou sua bochecha. – Meu cabeça dura favorito. – Ela sorriu.

– Me liga se algo acontecer? – falou ele.

– Eu ligo. – respondeu Abela e respirou fundo. Seguiu até a bolsa que estava em cima da mesa e colocou nas costas, pegou a chave do mustang e ficou observando a irmã se despedir de Dean e voltar a abraçar o Sammy. Ela não queria aquilo para Anita, sofrer com a distancia, mas era assim que tinha que ser, já que ela não a queria deixar só.

A loira pegou a bolsa da mesa e também colocou nas costas e acenou para os três homens na sala.

– Se cuidem, vadias. – falou Abela e sorriu. Os rapazes sorriram.

– Vocês também. – respondeu Bobby.

Elas respiraram fundo e saíram. Prendiam um choro, mas não podiam mais pensar em voltar. Jogaram as malas no fundo do mustang e olharam para a porta onde os três homens estavam. Acenaram uma ultima vez e entraram no carro. Abela ligou o motor e o carro arrastou, seguindo até a saída do ferro velho e virando a esquina.

– Acha que elas vão ficar bem? – perguntou Dean.

– Elas são fortes e sabem se virar sozinhas. Vão ficar bem, pode ter certeza. – respondeu Sam e entrou na casa. Bobby entrou logo em seguida. O loiro foi o único que permaneceu ali do lado de fora. Sentiria falta das meninas, mas principalmente, sentiria falta da sua Isabela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Terceira temporada começa amanhã, então, fiquem de olho!!
Um mega beijo para: Natalie Winchester, Vampire Hunter, Amy Monteith, Amendoboba, Savannah De La Fey, Candy Perry, Lorelai, Ephynie Hyde, Mary Collins, Baby Winchester, Lady of Shadows, Aria Gilbert Winchester, Bloody Bunny, Manu, Gabriela Winchester, Bella Winchester, Biiah Arc, Luna Miller e Wcsdobrev.... amamoooooooooooooooooooooooo vocês!!!

A.A.W. e E.W. (Doidas para começar a terceira temporada... *.*)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Livin' on a Supernatural - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.